Dinamarca: Na Dinamarca, os estudantes dinamarqueses e da União Europeia (UE) ou da Área Econômica Europeia (AEE) não precisam pagar para estudar. O mesmo não vale para estudantes de fora da região, com exceção dos intercambistas em universidades dinamarquesas.
Eslováquia: Na República da Eslováquia, os estudantes em tempo integral não pagam pelos cursos de ensino superior. A exceção fica com estudantes matriculados em dois cursos simultaneamente: neste caso, eles pagam apenas pela anuidade do segundo curso.
Eslovênia: Alunos das universidades públicas estudam em tempo integral e não têm cobrança por parte das instituições em nenhum dos níveis de ensino superior.
Estados Unidos: As principais universidades nos Estados Unidos são particulares e, por isso, as anuidades estão entre as mais caras do mundo mesmo entre as universidades públicas. Segundo a OCDE, cursos de especialização e curta duração custam em média R$ 7 mil por ano, a anuidade na graduação sai por R$ 25.400, em média, e o mestrado custa aos estudantes cerca de R$ 33.500 por ano, nas instituições públicas, diz a OCDE.
Estônia: Na Estônia, desde meados de 2013, todos os programas de ensino superior são gratuitos para estudantes em tempo integral. Algumas taxas podem ser cobradas dos alunos que não estudam em tempo integral ou excedem o tempo esperado para se formar.
Finlândia: Na Finlândia, as únicas taxas que os estudantes universitários pagam é para as entidades estudantis.
França: Nas universidades francesas, há dois percursos diferentes de ensino superior: a "formação inicial" e a "formação continuada". Na inicial, que em geral dura cinco anos, estão a licence (graduação), com três anos, e o master (mestrado acadêmico ou profissional), com dois anos, que pode seguir para o doutorado acadêmico, com duração de mais três anos. Nesse caso, não há custos de anuidade ou mensalidade, e os estudantes pagam uma "taxa simbólica" anual de cerca de R$ 570 para a graduação, R$ 790 para o mestrado e R$ 1.290 para o doutorado. Já a "formação continuada" é um percurso que engloba cursos como MBAs, especializações ou de extensão, e em geral é uma opção de pessoas que já estão no mercado de trabalho e querem uma formação específica, ou estão desempregadas e precisam de requalificação. Nesse caso, o valor pode variar de acordo com o curso e com a instituição.
Itália: Segundo o relatório da OCDE, cada universidade na Itália pode fixar o valor da anuidade, dependendo de diversos fatores, como a situação econômica da família do estudante, seguindo critérios de equidade e solidariedade definidos em nível nacional. Em alguns casos, o estudante pode ser isento de qualquer cobrança. A anuidade média paga pelos estudantes na Itália é de cerca de R$ 4.900 tanto no bacharelado quanto no mestrado.
Japão: No Japão, onde há dezenas de universidades públicas nacionais e regionais, o custo médio anual para os estudantes é de R$ 16 mil no bacharelado e no mestrado, e cerca de R$ 11.500 em cursos de especialização.
Noruega: O ensino superior nas universidades públicas norueguesas é gratuito no bacharelado, mestrado e especialização.
Nova Zelândia: O custo anual médio para os estudantes no ensino superior neozelandês é de cerca de R$ 12.700.
Países Baixos: Todos os estudantes da Área Econômica Europeia (AEE) pagam uma taxa anual fixa de cerca de R$ 7.100.
Portugal: Em Portugal, não existe mensalidade ou anuidade para os cursos em nível superior público. Porém, as universidades cobram dos estudantes uma taxa anual, chamada de "propina". No ano letivo 2015/2016, essa taxa nas principais universidades variou entre cerca de R$ 3.300, como na Universidade do Porto, e R$ 3.500, como nas universidades de Coimbra e de Lisboa. Antes da crise financeira internacional de 2008, porém, o valor das taxas era de cerca de metade do custo atual.
Reino Unido: No Reino Unido, as universidades públicas têm liberdade para cobrar anuidades dos estudantes, mas dentro de um teto definido pelo governo. Esse teto varia de acordo com o país em que ele pretende estudar. No ano letivo 2017-2018, estudantes que queiram estudar na Inglaterra poderão ser cobrados até R$ 35.600 por ano. Já na Escócia, o custo da anuidade é de até R$ 7 mil.
Suécia: O sistema sueco de ensino superior é semelhante ao Brasil. Nas universidades públicas, ele é gratuito.
Turquia: O sistema turco também segue a mesma linha da Suécia e do Brasil, e não cobra taxas, mensalidades ou anuidades de seus estudantes nas universidades públicas, segundo os dados da OCDE.