Suspeitos de torturar e divulgar vídeos em redes sociais foram presos em Rondonópolis (Foto: Polícia Civil de MT/Assessoria)
22 de JULHO 2017 - Três homens que teriam torturado pessoas e divulgado vídeos em redes sociais foram presos nesta sexta-feira (21) em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. A Polícia Civil investigava cinco vídeos publicados no começo de junho, onde pessoas são levam chutes, socos, pontapés e pauladas. Os suspeitos, que fazem parte de uma organização criminosa, faziam punições para pessoas que cometiam crimes na área onde o grupo atuava.
A operação ‘Falso poder’ prendeu Júnior de Oliveira Ribeiro, de 18 anos, Giácomo da Cruz, de 24, e Sebastião Rodrigo de Souza Silva, de 26.
Os três tiveram mandados de prisão temporária (30 dias) cumpridos por crimes de tortura e associação criminosa. Segundo a Polícia Civil, Junior tem passagens criminais – quando era menor de idade, por roubos, tentativa e homicídio e tráfico de drogas. Giácomo tem condenação por posse ilegal de arma de fogo. Sebastião, que já está preso por adulteração de veículo roubado, teve a ordem de prisão cumprida dentro de uma unidade prisional.
Nos vídeos, algumas pessoas são mostradas apanhando com chutes, socos, pontapés e pauladas. Uma das vítimas é obrigada a ler uma placa afirmando que, no bairro Parque São Jorge, não se pode roubar em razão de ter ser território de uma facção criminosa. Em seguida recebe diversas pauladas pelo corpo, sendo encurralado no canto de parede do cômodo de uma casa.
Em outro vídeo, uma mulher aparece com um cartaz em mãos repetindo a fala de um dos agressores, dizendo que está apanhando porque roubou um celular no Bairro Cidade de Deus e que lá tem ‘comando’. Na sequência, ela aparece levando várias palmadas nas mãos e também nos braços e costas.
No terceiro vídeo, um jovem explica que está tomando um ‘salve’ por ter furtado uma igreja evangélica, no bairro Jardim Atlântico. Os agressores aparecem nas imagens com camisetas cobrindo as cabeças. No entanto, na investigação, os policiais chegaram a duas das vítimas, que reconheceram os suspeitos e também identificaram tatuagens e outros detalhes que correspondem aos presos.
RONDONÓPOLIS
Por G1 MT
22 de JULHO 2017 - Três homens que teriam torturado pessoas e divulgado vídeos em redes sociais foram presos nesta sexta-feira (21) em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. A Polícia Civil investigava cinco vídeos publicados no começo de junho, onde pessoas são levam chutes, socos, pontapés e pauladas. Os suspeitos, que fazem parte de uma organização criminosa, faziam punições para pessoas que cometiam crimes na área onde o grupo atuava.
A operação ‘Falso poder’ prendeu Júnior de Oliveira Ribeiro, de 18 anos, Giácomo da Cruz, de 24, e Sebastião Rodrigo de Souza Silva, de 26.
Os três tiveram mandados de prisão temporária (30 dias) cumpridos por crimes de tortura e associação criminosa. Segundo a Polícia Civil, Junior tem passagens criminais – quando era menor de idade, por roubos, tentativa e homicídio e tráfico de drogas. Giácomo tem condenação por posse ilegal de arma de fogo. Sebastião, que já está preso por adulteração de veículo roubado, teve a ordem de prisão cumprida dentro de uma unidade prisional.
Nos vídeos, algumas pessoas são mostradas apanhando com chutes, socos, pontapés e pauladas. Uma das vítimas é obrigada a ler uma placa afirmando que, no bairro Parque São Jorge, não se pode roubar em razão de ter ser território de uma facção criminosa. Em seguida recebe diversas pauladas pelo corpo, sendo encurralado no canto de parede do cômodo de uma casa.
Em outro vídeo, uma mulher aparece com um cartaz em mãos repetindo a fala de um dos agressores, dizendo que está apanhando porque roubou um celular no Bairro Cidade de Deus e que lá tem ‘comando’. Na sequência, ela aparece levando várias palmadas nas mãos e também nos braços e costas.
No terceiro vídeo, um jovem explica que está tomando um ‘salve’ por ter furtado uma igreja evangélica, no bairro Jardim Atlântico. Os agressores aparecem nas imagens com camisetas cobrindo as cabeças. No entanto, na investigação, os policiais chegaram a duas das vítimas, que reconheceram os suspeitos e também identificaram tatuagens e outros detalhes que correspondem aos presos.
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