Alexandro Lima aguarda por cirurgia para retirada
de tumor no cérebro
(Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
07 de OUTUBRO 2017 - Um homem portador de uma doença grave aguarda há quase dois meses por uma cirurgia, que já foi cancelada duas vezes, na rede pública de saúde em Natal. Alexandro Lima, de 29 anos, está desempregado e descobriu em agosto que tem um tumor no cérebro. “Não é brincadeira, é grave”, reclama.
Ele conta que há oito meses sente os sintomas da doença, dores fortes na cabeça, desmaios, tonturas e perda parcial da visão. Somente em agosto passado teve o diagnóstico, após a realização de exames.
No início desta semana ele saiu do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, onde estava internado aguardando pela autorização do procedimento cirúrgico, a ser realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol). Alexandro também sofre de depressão e diz ter ficado angustiado com a demora. Estava lá desde que foi diagnosticado com o tumor.
Alexandro Lima conta que assinou um termo de responsabilidade, por sair da unidade hospitalar mesmo sem a alta médica, e voltou para casa. A cirurgia ainda não tem data para acontecer.
De acordo com o superintendente do Huol, Stenio Gomes, na primeira vez que o procedimento foi cancelado o motivo foi a falta de leitos de retaguarda. “Por se tratar de uma cirurgia complexa, precisa de um leito de retaguarda para o paciente. Como a demanda de cirurgias complexas no hospital é alta, estávamos sem esses leitos”, explica.
Ainda segundo Gomes, o procedimento foi desmarcado na segunda data por força de uma ordem judicial. Um outro paciente que estava na fila aguardando por cirurgia ganhou na Justiça o direito de ser operado antes de Alexandro.
Agora, Stenio Gomes diz que Alexandro Lima precisa ir novamente ao Huol, para agendar uma data. Na rede privada a cirurgia custa R$ 50 mil, e ele não tem condições financeiras para arcar com os valores.
Por Marksuel Figueredo, Inter TV Cabugi
07 de OUTUBRO 2017 - Um homem portador de uma doença grave aguarda há quase dois meses por uma cirurgia, que já foi cancelada duas vezes, na rede pública de saúde em Natal. Alexandro Lima, de 29 anos, está desempregado e descobriu em agosto que tem um tumor no cérebro. “Não é brincadeira, é grave”, reclama.
Ele conta que há oito meses sente os sintomas da doença, dores fortes na cabeça, desmaios, tonturas e perda parcial da visão. Somente em agosto passado teve o diagnóstico, após a realização de exames.
No início desta semana ele saiu do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, onde estava internado aguardando pela autorização do procedimento cirúrgico, a ser realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol). Alexandro também sofre de depressão e diz ter ficado angustiado com a demora. Estava lá desde que foi diagnosticado com o tumor.
Alexandro Lima conta que assinou um termo de responsabilidade, por sair da unidade hospitalar mesmo sem a alta médica, e voltou para casa. A cirurgia ainda não tem data para acontecer.
De acordo com o superintendente do Huol, Stenio Gomes, na primeira vez que o procedimento foi cancelado o motivo foi a falta de leitos de retaguarda. “Por se tratar de uma cirurgia complexa, precisa de um leito de retaguarda para o paciente. Como a demanda de cirurgias complexas no hospital é alta, estávamos sem esses leitos”, explica.
Ainda segundo Gomes, o procedimento foi desmarcado na segunda data por força de uma ordem judicial. Um outro paciente que estava na fila aguardando por cirurgia ganhou na Justiça o direito de ser operado antes de Alexandro.
Agora, Stenio Gomes diz que Alexandro Lima precisa ir novamente ao Huol, para agendar uma data. Na rede privada a cirurgia custa R$ 50 mil, e ele não tem condições financeiras para arcar com os valores.