Fonte: Blog do Robson Pires.
Vídeo: PM invade governadoria em Natal e diz que só sai de lá com salários pagos
Governo do RN anuncia venda de ativos e demissões.
Governador se reuniu com a bancada federal do Rio Grande
do Norte para expor a situação financeira do Estado
(Foto: Demis Roussos/Secom)
05 de JANEIRO 2018 - O Governo do Rio Grande do Norte quer vender o Centro de Convenções, o Departamento de Estradas e Rodagens (DER), o Centro de Turismo e a Central de Abastecimento (Ceasa). Com as medidas anunciadas nesta quinta-feira (4) o governo pretende equilibrar as finanças do estado.
O Executivo informou ainda que pretende vender ações da Companhia Potiguar de Gás (Potigás) e demitir comissionados. Todas as ações foram anunciadas após uma reunião entre os representantes do Governo e da bancada federal do Rio Grande do Norte, realizada durante a tarde. As proposições dependem de aprovação na Assembleia Legislativa.
Na ocasião, os secretários expuseram a situação financeira do Estado para os parlamentares e debateram proposições de soluções para se recuperar da crise.
O secretário Planejamento e Finanças, Gustavo Nogueira, disse que as receitas de 2017 foram 1,57% menores do que em 2016. Segundo ele, em relação a 2014, as receitas diminuíram 5,25%. Ainda de acordo com Nogueira, a folha de pessoal do Estado, em contrapartida, cresceu 23,45% de janeiro de 2015 para cá.
Sendo que, no mesmo período, a folha de inativos cresceu 78,6% enquanto que a folha de ativos diminuiu - 6,75%. O secretário afirma que hoje o valor da folha de inativos e pensionistas é maior do que a de ativos, o que causa um desequilíbrio na previdência. O Estado do RN tem 1,05 servidor ativo para cada inativo. Entre os inativos e pensionistas, 17,14% contribuem para a previdência.
Outras medidas
Além das vendas de ativos, o Governo anunciou a demissão de servidores com acúmulo de cargos, redução de cargos comissionados, demissão de celetistas aposentados e demissão de servidores não-concursados.
O Poder Executivo também disse que vai publicar decreto para suspender a concessão de licenças-prêmio, e atualizar a avaliação de imóveis do Fundo Garantidor das PPP’s do Estado para posterior avaliação e a extinção de celulares funcionais e redução de carros oficiais.
De acordo com a assessoria de imprensa do Governo do Estado, o governador Robinson Faria vai convidar a bancada de deputados estaduais, na próxima semana, para que eles acompanhem a mesma exposição e conheçam os projetos que serão encaminhados à Assembleia Legislativa.
Crise na Segurança
O estado enfrenta paralisação de policiais e bombeiros militares desde o dia 19 de dezembro e de policiais civis desde 20 de dezembro. Nesta quinta (4), policiais militares entregaram um documento ao comando da PM e à Secretaria de Segurança com várias reivindicações.
No dia 31 de dezembro, o desembargador Cláudio Santos determinou que os comandantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e o delegado-geral da Polícia Civil prendam os policiais responsáveis por incitar, defender ou provocar a paralisação. Até esta quarta-feira (3) ninguém havia sido preso, apesar da continuidade da greve.
Nem a delegada-geral, Adriana Shirley, nem o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Osmar Azevedo, nem a secretária de Segurança Pública, Sheila Freitas, quiseram comentar o descumprimento da decisão judicial que ordenou a prisão dos grevistas.
Policiais civis do Rio Grande do Norte se
TJ julga ilegal
Uma decisão do TJRN, do dia 24 de dezembro, já havia considerado a paralisação ilegal. Em abril de 2017, o Supremo Tribunal Federal decidiu que greve de polícia e de agente penitenciário é sempre ilegal.
Após a decisão de mandar prender quem defendesse a greve, alguns policiais militares começaram a voltar ao trabalho. Porém, de acordo com as associações representativas da categoria, nesta quarta (3), 80% dos PMs que atuam na Grande Natal permanecem sem trabalhar. Na região Oeste do estado, 70% do efetivo está parado.
Também nesta quarta, policiais civis se apresentaram na Delegacia Geral de Polícia (Degepol), com algemas em punho, para serem presos, mas nenhum deles foi efetivamente detido.
Sem policiamento, houve aumento de roubos e arrombamentos no RN. O governo federal enviou 2,8 mil homens e mulheres das Forças Armadas, no último final de semana, para reforçar a segurança no estado.
Ao longo dos 15 dias de paralisação, foram registradas 101 mortes violentas no Rio Grande do Norte. A média é de 6,7 pessoas mortas por dia. É praticamente a mesma média do ano todo, que teve 2.405 assassinatos.
Ajuda financeira
O governo não conseguiu cumprir um calendário que havia divulgado no dia 21 de dezembro de pagamento dos salários. O próprio governador Robinson Faria chegou anunciar que o Estado receberia uma ajuda financeira de R$ 600 milhões do governo federal para pagamento da folha. Mas o Ministério da Fazenda negou o repasse após recomendação do Ministério Público de Contas.
No dia 26 de dezembro, a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que está em estudo no Ministério da Fazenda e no Banco Mundial um plano para ajudar o Rio Grande do Norte. Até o momento nenhum acordo foi divulgado.
No dia 30 de dezembro a Justiça Estadual autorizou o uso de uma verba de R$ 225,7 milhões da Saúde para pagamento de servidoresestaduais, mas a Advocacia Geral da União entrou com uma ação para impedir o remanejamento dos recursos e a Justiça Federal acatou.
Policiais militares reunidos no 9º Batalhão da PM
Por G1 RN
O Executivo informou ainda que pretende vender ações da Companhia Potiguar de Gás (Potigás) e demitir comissionados. Todas as ações foram anunciadas após uma reunião entre os representantes do Governo e da bancada federal do Rio Grande do Norte, realizada durante a tarde. As proposições dependem de aprovação na Assembleia Legislativa.
Na ocasião, os secretários expuseram a situação financeira do Estado para os parlamentares e debateram proposições de soluções para se recuperar da crise.
O secretário Planejamento e Finanças, Gustavo Nogueira, disse que as receitas de 2017 foram 1,57% menores do que em 2016. Segundo ele, em relação a 2014, as receitas diminuíram 5,25%. Ainda de acordo com Nogueira, a folha de pessoal do Estado, em contrapartida, cresceu 23,45% de janeiro de 2015 para cá.
Sendo que, no mesmo período, a folha de inativos cresceu 78,6% enquanto que a folha de ativos diminuiu - 6,75%. O secretário afirma que hoje o valor da folha de inativos e pensionistas é maior do que a de ativos, o que causa um desequilíbrio na previdência. O Estado do RN tem 1,05 servidor ativo para cada inativo. Entre os inativos e pensionistas, 17,14% contribuem para a previdência.
Outras medidas
Além das vendas de ativos, o Governo anunciou a demissão de servidores com acúmulo de cargos, redução de cargos comissionados, demissão de celetistas aposentados e demissão de servidores não-concursados.
O Poder Executivo também disse que vai publicar decreto para suspender a concessão de licenças-prêmio, e atualizar a avaliação de imóveis do Fundo Garantidor das PPP’s do Estado para posterior avaliação e a extinção de celulares funcionais e redução de carros oficiais.
De acordo com a assessoria de imprensa do Governo do Estado, o governador Robinson Faria vai convidar a bancada de deputados estaduais, na próxima semana, para que eles acompanhem a mesma exposição e conheçam os projetos que serão encaminhados à Assembleia Legislativa.
Crise na Segurança
O estado enfrenta paralisação de policiais e bombeiros militares desde o dia 19 de dezembro e de policiais civis desde 20 de dezembro. Nesta quinta (4), policiais militares entregaram um documento ao comando da PM e à Secretaria de Segurança com várias reivindicações.
No dia 31 de dezembro, o desembargador Cláudio Santos determinou que os comandantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e o delegado-geral da Polícia Civil prendam os policiais responsáveis por incitar, defender ou provocar a paralisação. Até esta quarta-feira (3) ninguém havia sido preso, apesar da continuidade da greve.
Nem a delegada-geral, Adriana Shirley, nem o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Osmar Azevedo, nem a secretária de Segurança Pública, Sheila Freitas, quiseram comentar o descumprimento da decisão judicial que ordenou a prisão dos grevistas.
Policiais civis do Rio Grande do Norte se
apresentam algemados na Delegacia Geral
de Polícia (DEGEPOL), em Natal, para serem
presos
(Foto: Vitorino Junior/Photopress/Estadão COnteúdo)
Uma decisão do TJRN, do dia 24 de dezembro, já havia considerado a paralisação ilegal. Em abril de 2017, o Supremo Tribunal Federal decidiu que greve de polícia e de agente penitenciário é sempre ilegal.
Após a decisão de mandar prender quem defendesse a greve, alguns policiais militares começaram a voltar ao trabalho. Porém, de acordo com as associações representativas da categoria, nesta quarta (3), 80% dos PMs que atuam na Grande Natal permanecem sem trabalhar. Na região Oeste do estado, 70% do efetivo está parado.
Também nesta quarta, policiais civis se apresentaram na Delegacia Geral de Polícia (Degepol), com algemas em punho, para serem presos, mas nenhum deles foi efetivamente detido.
Sem policiamento, houve aumento de roubos e arrombamentos no RN. O governo federal enviou 2,8 mil homens e mulheres das Forças Armadas, no último final de semana, para reforçar a segurança no estado.
Ao longo dos 15 dias de paralisação, foram registradas 101 mortes violentas no Rio Grande do Norte. A média é de 6,7 pessoas mortas por dia. É praticamente a mesma média do ano todo, que teve 2.405 assassinatos.
Ajuda financeira
O governo não conseguiu cumprir um calendário que havia divulgado no dia 21 de dezembro de pagamento dos salários. O próprio governador Robinson Faria chegou anunciar que o Estado receberia uma ajuda financeira de R$ 600 milhões do governo federal para pagamento da folha. Mas o Ministério da Fazenda negou o repasse após recomendação do Ministério Público de Contas.
No dia 26 de dezembro, a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que está em estudo no Ministério da Fazenda e no Banco Mundial um plano para ajudar o Rio Grande do Norte. Até o momento nenhum acordo foi divulgado.
No dia 30 de dezembro a Justiça Estadual autorizou o uso de uma verba de R$ 225,7 milhões da Saúde para pagamento de servidoresestaduais, mas a Advocacia Geral da União entrou com uma ação para impedir o remanejamento dos recursos e a Justiça Federal acatou.
Policiais militares reunidos no 9º Batalhão da PM
do Rio Grande do Norte nesta terça-feira (2).
(Foto: Kleber Teixeira/Inter TV Cabugi)
Inchaço da folha de inativos é principal razão da crise no RN
Imagem ilustrativa-Ideias & Fatos.
04 de JANEIRO 2018 - Durante a reunião com a bancada federal, nesta quinta-feira (4), a equipe do governador Robinson Faria (PSD) apresentou as razões que fizeram o RN chegar à crise em que se encontra. O principal motivo é a folha de inativos ser maior do que a de ativos. O governo precisa colocar R$ 130 milhões por mês para pagar aposentados e pensionistas. Sem uma Reforma da Previdência, a situação das Finanças do Estado é insustentável.
Fonte: Blog do Robson Pires.
Do Blog IDEIAS e FATOS: O governo do Rio Grande do Norte agoniza, tudo isso por falta de competência gerencial. Infelizmente chegamos ao patamar de uma crise sem esperança de melhoras. A gestão estadual em sua agonia administrativa, busca desesperadamente um bode expiatório para justificar o descalabro econômico no qual se encontra o nosso RN.
Chico Filho.
Balanço no Bolsa Família identifica R$ 1,3 bilhão pago indevidamente.
De acordo com o Ministério da Transparência,
quase 346 mil cadastros apresentaram fortes
indícios de fraudes.
04 de JANEIRO 2018 - Uma auditoria realizada pelo Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU) identificou fraude em quase 346 mil cadastros do programa Bolsa Família. De acordo com a pasta, cerca de R$ 1,3 bilhão foi pago em benefícios indevidos.
“Os testes apontaram quase 346 mil famílias com fortes indícios de terem falseado a declaração da informação de renda no momento do cadastro – o que representa pagamentos indevidos de até R$ 1,3 bilhão para um período de dois anos”, conclui o relatório, divulgado nesta quinta-feira (4).
De outubro do ano passado até agora, foram cancelados 4,7 milhões de pagamentos sob suspeita de irregularidades. Caso comprovada a fraude, os valores terão de ser devolvidos e a família ficará impedida de retornar ao programa pelo período de um ano.
Criado em 2003, o Bolsa Família tem como propósito auxiliar famílias com condições de extrema pobreza. Tem direito ao benefício a família com renda mensal entre R$ 85,01 e R$ 170, desde que tenham em sua composição crianças ou adolescentes até 17 anos.
Laise Lira - Jornal O Mossoroense.
04 de JANEIRO 2018 - Uma auditoria realizada pelo Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União (CGU) identificou fraude em quase 346 mil cadastros do programa Bolsa Família. De acordo com a pasta, cerca de R$ 1,3 bilhão foi pago em benefícios indevidos.
“Os testes apontaram quase 346 mil famílias com fortes indícios de terem falseado a declaração da informação de renda no momento do cadastro – o que representa pagamentos indevidos de até R$ 1,3 bilhão para um período de dois anos”, conclui o relatório, divulgado nesta quinta-feira (4).
De outubro do ano passado até agora, foram cancelados 4,7 milhões de pagamentos sob suspeita de irregularidades. Caso comprovada a fraude, os valores terão de ser devolvidos e a família ficará impedida de retornar ao programa pelo período de um ano.
Criado em 2003, o Bolsa Família tem como propósito auxiliar famílias com condições de extrema pobreza. Tem direito ao benefício a família com renda mensal entre R$ 85,01 e R$ 170, desde que tenham em sua composição crianças ou adolescentes até 17 anos.
Laise Lira - Jornal O Mossoroense.
Policiais em greve entregam reivindicações ao governo do RN
Docuemnto foi entregue ao Comando da PM e ao
governo
(Foto: Heloísa Guimarães/Inter TV Cabugi)
04 de JANEIRO 2018 - Associações que representam policiais militares e bombeiros, em greve no Rio Grande do Norte desde o dia 19 de dezembro, entregaram um documento com 18 reivindicações ao comando da Polícia Militar e ao governo do estado, na manhã desta quinta-feira (4). Uma reunião entre representantes das associações e a administração estadual está marcada para as 18h (hora local). A greve foi considerada ilegal pela Justiça, que determinou prisão de policiais que incentivem o movimento.
Entre os pontos, os servidores querem o pagamento dos salários de novembro, dezembro e o 13º de 2017, e que o governo não reconheça o movimento como greve, de modo que não haja procedimentos disciplinares contra os militares. Segundo Eliabe Marques, presidente da Associação de Praças da PM e do Corpo de Bombeiros, a perspectiva da categoria é que o governador Robinson Faria (PSD) apresente resposta às demandas na reunião marcada para o início da noite. O governo, porém, não confirmou a participação de Robinson no encontro.
04 de JANEIRO 2018 - Associações que representam policiais militares e bombeiros, em greve no Rio Grande do Norte desde o dia 19 de dezembro, entregaram um documento com 18 reivindicações ao comando da Polícia Militar e ao governo do estado, na manhã desta quinta-feira (4). Uma reunião entre representantes das associações e a administração estadual está marcada para as 18h (hora local). A greve foi considerada ilegal pela Justiça, que determinou prisão de policiais que incentivem o movimento.
Entre os pontos, os servidores querem o pagamento dos salários de novembro, dezembro e o 13º de 2017, e que o governo não reconheça o movimento como greve, de modo que não haja procedimentos disciplinares contra os militares. Segundo Eliabe Marques, presidente da Associação de Praças da PM e do Corpo de Bombeiros, a perspectiva da categoria é que o governador Robinson Faria (PSD) apresente resposta às demandas na reunião marcada para o início da noite. O governo, porém, não confirmou a participação de Robinson no encontro.
Sem policiamento, o estado enfrentou aumento da violência ao longo de duas semanas. Foram registradas 101 mortes no período. No último final de semana, o governo federal enviou 2,8 mil homens e mulheres das Forças Armadas para atuarem na segurança da região metropolitana de Natal e de Mossoró, segunda maior cidade do RN.
No dia 31 de dezembro, o desembargador Cláudio Santos determinou que os comandantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e o delegado-geral da Polícia Civil prendam os policiais responsáveis por incitar, defender ou provocar a paralisação. Até esta quarta-feira (3) ninguém havia sido preso, apesar da continuidade da greve.
Nesta quarta-feira (4), a Polícia Militar e a Polícia Civil decidiram que permanecem em greve, mesmo diante do anúncio da conclusão do pagamento dos salários do mês de novembro feito pelo governo do estado, no próximo sábado (6). Os PMs decidiram continuar parados durante a tarde, na reunião em que deliberaram a criação do documento apresentado ao governo. Policiais civis, em greve desde o dia 20, se reuniram com a secretária de Segurança, Sheila Freitas, e também decidiram manter a paralisação.
Confira as reivindicações
1. Compromisso formal do Governo do Estado, bem como Comandos da PMRN e CBMRN, de reconhecimento de que as presentes reivindicações não configuram greve de modo que não se instaurem procedimentos administrativos disciplinares em desfavor de qualquer Policial Militar ou Bombeiro Militar;
2. Pagamento imediato dos salários de novembro, dezembro e 13º dos servidores ativos, da reserva e pensionistas, bem como a definição do calendário para o ano de 2018;
3. Estabelecimento de plano para em curto, médio e longo prazo para a realização de manutenção preventiva das VTRs e equipamentos;
4. Fornecimento dos materiais necessários ao desenvolvimento das atividades. Coldre, munição, cinto tátivo, armamento e coletes balísticos, capas para os coletes balísticos, cintos táticos, porta algemas, porta carregador, fiel, porta tonfa, lanternas, bandoleiras, capas de aproximação botas de combate a incêndio, material de salvamento em altura, mateiral de mergulho, de salvamento aquático, capacetes (embarcação, salvamento em altura, combate a incêncio), todos em condições e dentro dos prazos de validade e rádios de comunicação;
5. Fornecimento de fardamento;
6. Revisão e autuação dos contratos de locação para a segurança pública;
7. Cumprimento da Lei Complementar 463/2012 com a devida adequação dos níveis remuneratórios;
8. Implantação imediata dos salários correspondentes às novas graduações deccorentes das últimas promoções;
9. Pagamento dos retroativos dos promovidos desde dezembro de 2015 até o presente;
10. Majoração do valor dos vales alimentação e extensão para o interior do estado;
11. Cumprimento da Lei 515/2014 com o cumprimento das datas legalmente estabelecidas.
12. Encaminhamento dos Projetos de Lei que versam sobre a Lei de Organização Báscia, Código de Ética e Estatuto dos Militares do Rio Grande do Norte;
13. Abertura de negociação acerca da reposição das perdas salariais de 2016 até o presente momento. Importante consignar acerca da necessidade de o Governador sancionar sem vetos, as legislações aprovadas na Assembleia Legislativa no fim de 2017.
14. Ampliação da atuação do CIASP com aumento da estrutura destinada ao apoio psicossocial, contemplando a extensão dos seus serviços ao interior do Estado.
15. Plano de adequação das estruturas utilizadas pela PMRN, com a adequação dos prédis às necessidades da atividade policial e construção de unidades apropriadas para a atividade, obedecendo padrão construtivo e arquitetônico.
16. Estruturação do CFAPPMRN e do CSFACBMRN de modo a proporcionar a formação e qualificação continuada do prossional Policial Militar e Bombeiro Militar;
17. Adequação dos veículos institucionais ao estabelecido pelo Código de Trânsito Brasileiro, no que se refere aos equipamentos obrigatórios de segurança e documentação;
18. Retirada dos policiais militares das atividades de guarda das unidades prisionais (guaritas e muralhas), conforme ficou pactuado entre governo e categoria em 14 de fevereiro de 2017.
SOROCABA
Força Nacional passa a atuar em quatro cidades do RN
Tropa da Força Nacional amplia atuação na
Grande Natal
(Foto: Ivanízio Ramos/Assecom Governo do RN)
04 de JANEIRO 2018 - A Força Nacional de Segurança Pública iniciou o reforço do policiamento em municípios na região metropolitana de Natal (RN). As equipes passaram a atuar em Parnamirim, Macaíba, Vera Cruz e Ielmo Marinho. De acordo com a FN, a mudança ocorre para melhor distribuir o patrulhamento no Rio Grande do Norte.
A medida foi adotada depois que as Forças Armadas, subordinadas ao Ministério da Defesa, assumiram o controle das operações de segurança pública no estado. O Exército está coordenando o patrulhamento e tem guarnições, especialmente, na capital e em Mossoró, na região Oeste potiguar. São as maiores cidades do RN.
Desde fevereiro de 2017, a Força Nacional atua contra o crime e a violência em Natal, dentro das ações do Plano Nacional de Segurança Pública. A operação foi prorrogada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública na semana passada, por mais seis meses, atendendo a pedido do governo estadual. O efetivo também foi reforçado com 100 homens.
O reforço se deu por causa da greve dos policiais militares e civis do Rio Grande do Norte. As categorias pedem, além do pagamento dos salários, melhores condições de trabalho. O governo do estado anunciou para o sábado (6) o pagamento da folha de novembro dos servidores, porém não tem prazo para pagar dezembro de o 13º salário.
Justiça considera ilegal
No dia 24 de dezembro, a Justiça considerou a paralisação dos policiais ilegal, mas a PM decidiu manter a greve. Em abril de 2017, o Supremo Tribunal Federal decidiu que greve de polícia e de agente penitenciário é sempre ilegal.
Sem policiamento, houve aumento de roubos e arrombamentos no RN. O governo federal enviou, no último fim de semana, 2,8 mil homens e mulheres das Forças Armadas para reforçar a segurança.
Desde o início da paralisação foram registradas 101 mortes violentas no Rio Grande do Norte. A média é de 6,7 pessoas mortas por dia - praticamente a mesma de todo o ano de 2017, que teve 2.405 assassinatos.
No dia 31 de dezembro, o desembargador Cláudio Santos determinou que os comandantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e o delegado-geral da Polícia Civil prendam os policiais responsáveis por incitar, defender ou provocar a paralisação. A decisão foi favorável a um pedido do governo do RN, que argumentou que os servidores da segurança desobedeceram à primeira decisão da Justiça, no dia 24 de dezembro, que considerou o movimento ilegal.
Após a decisão, o efetivo da PM voltou parcialmente às ruas nesta terça-feira (2). Já a Polícia Civil segue em regime de plantão. Nesta quarta (3), policiais civis se apresentaram na Delegacia Geral de Polícia com algemas em punho, para serem presos. Porém ninguém foi detido.
Também nesta quarta-feira, o número de PMs rodando, de acordo com as associações que representam a categoria, é de 20% do total em dias normais na Grande Natal e 30% em Mossoró, na região Oeste.
Por G1 RN
04 de JANEIRO 2018 - A Força Nacional de Segurança Pública iniciou o reforço do policiamento em municípios na região metropolitana de Natal (RN). As equipes passaram a atuar em Parnamirim, Macaíba, Vera Cruz e Ielmo Marinho. De acordo com a FN, a mudança ocorre para melhor distribuir o patrulhamento no Rio Grande do Norte.
A medida foi adotada depois que as Forças Armadas, subordinadas ao Ministério da Defesa, assumiram o controle das operações de segurança pública no estado. O Exército está coordenando o patrulhamento e tem guarnições, especialmente, na capital e em Mossoró, na região Oeste potiguar. São as maiores cidades do RN.
Desde fevereiro de 2017, a Força Nacional atua contra o crime e a violência em Natal, dentro das ações do Plano Nacional de Segurança Pública. A operação foi prorrogada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública na semana passada, por mais seis meses, atendendo a pedido do governo estadual. O efetivo também foi reforçado com 100 homens.
O reforço se deu por causa da greve dos policiais militares e civis do Rio Grande do Norte. As categorias pedem, além do pagamento dos salários, melhores condições de trabalho. O governo do estado anunciou para o sábado (6) o pagamento da folha de novembro dos servidores, porém não tem prazo para pagar dezembro de o 13º salário.
Justiça considera ilegal
No dia 24 de dezembro, a Justiça considerou a paralisação dos policiais ilegal, mas a PM decidiu manter a greve. Em abril de 2017, o Supremo Tribunal Federal decidiu que greve de polícia e de agente penitenciário é sempre ilegal.
Sem policiamento, houve aumento de roubos e arrombamentos no RN. O governo federal enviou, no último fim de semana, 2,8 mil homens e mulheres das Forças Armadas para reforçar a segurança.
Desde o início da paralisação foram registradas 101 mortes violentas no Rio Grande do Norte. A média é de 6,7 pessoas mortas por dia - praticamente a mesma de todo o ano de 2017, que teve 2.405 assassinatos.
No dia 31 de dezembro, o desembargador Cláudio Santos determinou que os comandantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros e o delegado-geral da Polícia Civil prendam os policiais responsáveis por incitar, defender ou provocar a paralisação. A decisão foi favorável a um pedido do governo do RN, que argumentou que os servidores da segurança desobedeceram à primeira decisão da Justiça, no dia 24 de dezembro, que considerou o movimento ilegal.
Após a decisão, o efetivo da PM voltou parcialmente às ruas nesta terça-feira (2). Já a Polícia Civil segue em regime de plantão. Nesta quarta (3), policiais civis se apresentaram na Delegacia Geral de Polícia com algemas em punho, para serem presos. Porém ninguém foi detido.
Também nesta quarta-feira, o número de PMs rodando, de acordo com as associações que representam a categoria, é de 20% do total em dias normais na Grande Natal e 30% em Mossoró, na região Oeste.
Por G1 RN
Nova droga em testes para diabetes controlou Alzheimer de ratos, diz estudo.
Cobaias que tomaram o composto apresentaram
melhor desempenho de memória
(Foto: Pixabay/CC0 Creative Commons)
03 de JANEIRO 2018 - Um medicamento de última geração em estudo para o tratamento da diabetes tipo 2 também mostrou resultados promissores em cobaias de idade avançada com Alzheimer.
Estudos com a droga, que ainda não está disponível comercialmente para nenhuma das condições, já estão avançados para a diabetes: o composto conseguiu reverter com sucesso sintomas da doença em níveis similares ao da cirurgia bariátrica.
Já em testes prelimimares com cobaias portadoras de Alzheimer, o composto conseguiu reverter "significativamente" falhas de memória em camundongos. O estudo, feito por pesquisadores da Universidade de Lancaster (Reino Unido), foi publicado na revista científica "Brain Research".
O novo composto é uma espécie de um "coquetel": a droga utiliza a ação combinada de três substâncias (GLP-1, GIP e Glucagon) para tentar reverter com sucesso níveis tóxicos de glicose no sangue.
Embora a pesquisa não tenha detalhado exatamente como o controle da glicose também melhora a doença neurogenerativa, pesquisas anti-Alzheimer com drogas 'emprestadas' da diabetes não são novas: a ciência já sabe que pessoas com diabetes têm maior risco para a demência.
Ainda, cientistas também conhecem que células de pessoas com Alzheimer não aproveitam a glicose da mesma maneira que pessoas sem a doença.
A relação, assim, sugere que disfunções na glicose podem estar envolvidas no mecanismo da doença.
Cobaias conseguiram sair de labirinto mais facilmente
Para os testes com o Alzheimer, cientistas utilizaram um grupo de cobaias em idade avançada que apresentavam a doença degenerativa.
Antes de serem colocados em um labirinto, parte dos ratos recebeu a droga e a outra parte não recebeu o composto.
Após os testes, cientistas observaram que aqueles que haviam recebido a substância tiveram resultados significativamente melhores e conseguiram sair do labirinto com mais facilidade.
Pesquisadores também demonstraram que o composto melhorou níveis de um fator de crescimento que melhora a função de células neuronais.
Fonte: Bem Estar - G1
Após ver WhatsApp da esposa, marido atira contra ela e destrói casa com caminhão
02 de JANEIRO 2018 - Um homem de 34 anos está foragido após cometer uma série de crimes contra a própria família no último domingo (31/12) em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba (PR).
O acusado teria visto mensagens que a esposa havia recebido pelo aplicativo WhatsApp. Com ciúmes, ele invadiu a própria casa e de dois vizinhos com um caminhão, atirou contra a mulher e ainda atropelou uma parente de 67 anos, causando uma fratura em uma das pernas. Informações dão conta que o suspeito não permitia que a vítima saísse de casa e, por ela ter ido a funeral, a confusão teria começado.
Segundo o portal Banda B, o homem, que é caminhoneiro, usou um revólver calibre .38 para disparar contra a companheira. “Ele teria atirado cinco vezes, mas apenas um desses disparos a atingiu na perna, na coxa. Ele tentou levar a esposa como refém, dizendo que ia matá-la. Mas no momento em que eles entraram no caminhão, o irmão dele chegou e pediu para ele a deixasse, tentando salvar a cunhada ”, detalhou o guarda municipal Jacomel.
Familiares afirmaram que o motorista começou a dormir com a arma de fogo debaixo do travesseiro para intimidar a esposa. O casal têm dois filhos, de 12 e 3 anos. “Sempre anda armado, é uma com numeração raspada que ele comprou, tem passagem pela polícia, só dá dor de cabeça para todos. Isso tudo, na verdade, começou quando ele proibiu ela de ir a funeral por ciúmes. Ela foi porque era uma pessoa próxima e quando ele descobriu fez tudo isso”, afirmou um parente.
As vítimas foram socorridas por uma ambulância do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) e encaminhadas ao Hospital São José.
Fonte: Focoelho - Blog do João Moacir.
O acusado teria visto mensagens que a esposa havia recebido pelo aplicativo WhatsApp. Com ciúmes, ele invadiu a própria casa e de dois vizinhos com um caminhão, atirou contra a mulher e ainda atropelou uma parente de 67 anos, causando uma fratura em uma das pernas. Informações dão conta que o suspeito não permitia que a vítima saísse de casa e, por ela ter ido a funeral, a confusão teria começado.
Segundo o portal Banda B, o homem, que é caminhoneiro, usou um revólver calibre .38 para disparar contra a companheira. “Ele teria atirado cinco vezes, mas apenas um desses disparos a atingiu na perna, na coxa. Ele tentou levar a esposa como refém, dizendo que ia matá-la. Mas no momento em que eles entraram no caminhão, o irmão dele chegou e pediu para ele a deixasse, tentando salvar a cunhada ”, detalhou o guarda municipal Jacomel.
Familiares afirmaram que o motorista começou a dormir com a arma de fogo debaixo do travesseiro para intimidar a esposa. O casal têm dois filhos, de 12 e 3 anos. “Sempre anda armado, é uma com numeração raspada que ele comprou, tem passagem pela polícia, só dá dor de cabeça para todos. Isso tudo, na verdade, começou quando ele proibiu ela de ir a funeral por ciúmes. Ela foi porque era uma pessoa próxima e quando ele descobriu fez tudo isso”, afirmou um parente.
As vítimas foram socorridas por uma ambulância do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) e encaminhadas ao Hospital São José.
Fonte: Focoelho - Blog do João Moacir.
Governo do RN diz que vai prender policiais que colaboram com greve.
02 de JANEIRO 2018 - Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (1), a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte (Sesed) e o Comando Geral da PM informaram que a partir desta terça-feira (2) irão cumprir a decisão judicial decretada pelo desembargador Cláudio Santos, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), que determina a prisão de policiais que incitem e defendam a paralisação no estado, que foi iniciada no dia 19 de dezembro.
A secretária da Sesed, Sheila Freitas, entende que é crucial o fim da paralisação dos policiais civis e militares. Como justificativa, ela cita as duas ordens judiciais que determinam a volta imediata dos servidores aos postos de trabalho. A primeira foi decretada pela desembargadora Judite Nunes no dia 24 de dezembro, que considerou o movimento ilegal e, a mais recente, estabelecida pelo desembargador Cláudio Santos, neste domingo (31), que determina punições para os servidores que colaborarem com a paralisação.
Fonte: Blog do Robson Pires.
Família morre após carro capotar e sair da pista em curva da BR-153, em Bagé, na Campanha.
Carro capotado foi encontrado fora da pista na BR-153,
caído em um barranco após uma curva em "S", na
ponte do Rio Camaquã
(Foto: Bárbara Lignon/RBS TV)
01 de JANEIRO 2018 - Um casal e dois filhos pequenos morreram após o carro em que estavam capotar, no km 572 da BR-153, na Região da Campanha do Rio Grande do Sul. O veículo saiu da pista e caiu em um barranco junto à rodovia. Uma equipe de perícia é aguardada no local para análise e identificação.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o veículo, um Corolla com placas de Montenegro, estava desaparecido desde domingo (31). O carro saiu da pista no segundo "S" da Ponte do Rio Camaquã, em direção a Bagé.
O automóvel foi localizado por amigos de uma família egípcia, que mora em Porto Alegre e iria para Bagé para as festas de fim de ano. Como não chegaram no domingo (31), foram em busca da família, e encontraram o carro fora da pista. Foram estas pessoas que avisaram a Polícia Rodoviária Federal. As identidades das vítimas, porém, serão confirmadas após perícia.
Não se sabe o horário em que o acidente aconteceu, nem suas causas.
Um casal com os dois filhos pequenos estavam no
Por RBS TV e G1 RS
01 de JANEIRO 2018 - Um casal e dois filhos pequenos morreram após o carro em que estavam capotar, no km 572 da BR-153, na Região da Campanha do Rio Grande do Sul. O veículo saiu da pista e caiu em um barranco junto à rodovia. Uma equipe de perícia é aguardada no local para análise e identificação.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o veículo, um Corolla com placas de Montenegro, estava desaparecido desde domingo (31). O carro saiu da pista no segundo "S" da Ponte do Rio Camaquã, em direção a Bagé.
O automóvel foi localizado por amigos de uma família egípcia, que mora em Porto Alegre e iria para Bagé para as festas de fim de ano. Como não chegaram no domingo (31), foram em busca da família, e encontraram o carro fora da pista. Foram estas pessoas que avisaram a Polícia Rodoviária Federal. As identidades das vítimas, porém, serão confirmadas após perícia.
Não se sabe o horário em que o acidente aconteceu, nem suas causas.
Um casal com os dois filhos pequenos estavam no
carro, segundo a Polícia Rodoviária Federal.
Amigos procuravam pela família
(Foto: Divulgação/PRF)
COMO FAZER UM ANO VERDADEIRAMENTE "NOVO"?
O Ano Novo chegou, e como de costume, as mensagens de feliz ano novo, de amor, paz, saúde e felicidade, enfestam as redes sociais, os meios de comunicação e os nossos ouvidos; isso é ruim? Não, só que não devemos esquecer um detalhe muito importante: Para termos um ano bom, diferente do ano que terminou, desejar só não basta; se faz necessário que cada um de nós façamos a nossa parte. Como? Queremos um ano de Paz? "Promovamos a PAZ", sepultando as intrigas, as fofocas e tudo o que transforma a vida do outro num inferno. Queremos SAÚDE? Façamos o que pudermos para evitar a doença; e no terreno da política, estamos insatisfeitos com o que anda acontecendo? Tenhamos mais respeito por nós mesmos, não permitamos nos levar pelo dinheiro e nem por discursos marqueteiros; exerçamos a nossa cidadania com discernimento; coloquemos DEUS no centro das atenções. Amemos como se fossemos um só. Ansiamos por um ANO NOVO DE VERDADE? Então sejamos novos nas ações; do contrário, será tudo do mesmo jeito, ou pior.
Chico Filho.
Militar é encontrado morto dentro de alojamento durante operação das Forças Armadas no RN
Caminhão do Exército chega ao ginásio Pedro Ciarlini, base
da Operação Potiguar III em Mossoró
(Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
01 de JANEIRO 2018 - Um militar das Forças Armadas brasileiras foi encontrado morto dentro do alojamento montado pela Operação Potiguar III em um ginásio de Mossoró, na região Oeste potiguar. O caso aconteceu na madrugada desta segunda-feira (1º) e foi confirmado pela comunicação do Exército. Cerca de 2,8 mil homens foram enviados ao Rio Grande do Norte neste final de semana para reforçar a segurança do estado, que enfrenta uma paralisação de policiais e bombeiros desde o dia 19.
Em entrevista coletiva no final da manhã desta segunda (1º), em Natal, o ministro da Defesa, Raul Jungmann afirmou que o caso ainda está sendo investigado. "Ainda não temos informações concretas. Mas o que já podemos informar é que não houve um crime", pontuou.
Informações como o nome, a idade e a patente do militar não foram divulgadas. A motivação da morte também não foi informada pela corporação. Uma equipe da Delegacia de Plantão de Mossoró foi até o ginásio Pedro Ciarlini, no bairro Bom Jardim, por volta das 7h desta segunda, mas foi impedida de entrar no local.
O delegado de plantão foi informado pelos militares que eles aguardavam a perícia da Polícia Federal e de um perito militar, que viria de Recife.
A assessoria da Operação Potiguar III confirmou a morte de um militar e que o fato ainda está sendo apurado. De acordo com a corporação, quando houver mais informações, elas serão divulgadas em nota. O Exército também afirmou que está dando apoio aos familiares do militar.
Paralisações
Os militares começaram a atuar no Rio Grande do Norte na última sexta-feira (29), após o governo federal atender a um pedido do Estado. O objetivo da operação é garantir a lei e a ordem durante uma paralisação das polícias Militar, Civil e do Corpo de Bombeiros, que começou no dia 19 de dezembro. Sem policiamento nas ruas houve aumento da violência na região metropolitana de Natal, Mossoró e outros municípios do interior.
Pelo menos 720 militares já estavam na capital no primeiro dia de operações. Até o final do sábado, 2,8 mil estavam no estado (inicialmente o Ministério da Defesa havia anunciado 2 mil homens). Eles foram divididos entre a Grande Natal e Mossoró.
Policiais e bombeiros cobram pagamento de salários e anunciaram uma operação padrão denominada "Segurança com Segurança". Com isso, alegam que só deixarão os batalhões com viaturas e equipamentos em condição de uso.
Neste domingo (31), o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte determinou que os comandantes prendam e abram procedimento de expulsão dos militares que estejam incitando ou defendendo o movimento. Em outra decisão, do sábado (30), a Justiça autorizou o estado a remanejar R$ 225,7 milhões recebidos do Fundo Nacional da Saúde, entre outros recursos, para pagar salários de novembro, dezembro e o décimo terceiro aos servidores estaduais.
Salários
O governo não conseguiu cumprir um calendário que havia divulgado no dia 21 de dezembro de pagamento dos salários. O próprio governador Robinson Faria anunciou que o RN receberia R$ 600 milhões do governo federal, mas o Ministério da Fazenda negou o repasse após recomendação do Ministério Público de Contas.
Nesta sexta-feira, a administração estadual pagou apenas o salário de novembro dos servidores que recebem até R$ 4 mil. Mais de 80% da polícia foi contemplada, porém a paralisação continou. O pagamento do restante dos servidores será feito na primeira semana de janeiro, segundo informou o governo em nota, sem especificar o dia.
Na terça (26), a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que está em estudo no Ministério da Fazenda e no Banco Mundial um plano para ajudar o Rio Grande do Norte. Segundo ela, a ajuda não envolverá recursos da União, mas um empréstimo do Banco Mundial ao estado.
Apesar disso, o governo do RN pediu ao ministro da Fazenda Henrique Meirelles que reconsidere a decisão de não enviar ajuda financeira no valor de R$ 600 milhões ao estado e ainda entrou com um recurso de embargo de declaração no Tribunal de Contas da União.
O objetivo, segundo a administração, é esclarecer a decisão do TCU que tinha sido favorável à transferência de auxílio do governo federal aos estados em crise fiscal, entre eles o RN.
Por Igor Jácome, G1 RN
01 de JANEIRO 2018 - Um militar das Forças Armadas brasileiras foi encontrado morto dentro do alojamento montado pela Operação Potiguar III em um ginásio de Mossoró, na região Oeste potiguar. O caso aconteceu na madrugada desta segunda-feira (1º) e foi confirmado pela comunicação do Exército. Cerca de 2,8 mil homens foram enviados ao Rio Grande do Norte neste final de semana para reforçar a segurança do estado, que enfrenta uma paralisação de policiais e bombeiros desde o dia 19.
Em entrevista coletiva no final da manhã desta segunda (1º), em Natal, o ministro da Defesa, Raul Jungmann afirmou que o caso ainda está sendo investigado. "Ainda não temos informações concretas. Mas o que já podemos informar é que não houve um crime", pontuou.
Informações como o nome, a idade e a patente do militar não foram divulgadas. A motivação da morte também não foi informada pela corporação. Uma equipe da Delegacia de Plantão de Mossoró foi até o ginásio Pedro Ciarlini, no bairro Bom Jardim, por volta das 7h desta segunda, mas foi impedida de entrar no local.
O delegado de plantão foi informado pelos militares que eles aguardavam a perícia da Polícia Federal e de um perito militar, que viria de Recife.
A assessoria da Operação Potiguar III confirmou a morte de um militar e que o fato ainda está sendo apurado. De acordo com a corporação, quando houver mais informações, elas serão divulgadas em nota. O Exército também afirmou que está dando apoio aos familiares do militar.
Helicóptero do Exército chegou a Mossoró no meio da
manhã desta segunda-feira (1º)
(Foto: Oscar Xavier/Inter TV Cabugi)
Os militares começaram a atuar no Rio Grande do Norte na última sexta-feira (29), após o governo federal atender a um pedido do Estado. O objetivo da operação é garantir a lei e a ordem durante uma paralisação das polícias Militar, Civil e do Corpo de Bombeiros, que começou no dia 19 de dezembro. Sem policiamento nas ruas houve aumento da violência na região metropolitana de Natal, Mossoró e outros municípios do interior.
Pelo menos 720 militares já estavam na capital no primeiro dia de operações. Até o final do sábado, 2,8 mil estavam no estado (inicialmente o Ministério da Defesa havia anunciado 2 mil homens). Eles foram divididos entre a Grande Natal e Mossoró.
Policiais e bombeiros cobram pagamento de salários e anunciaram uma operação padrão denominada "Segurança com Segurança". Com isso, alegam que só deixarão os batalhões com viaturas e equipamentos em condição de uso.
Neste domingo (31), o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte determinou que os comandantes prendam e abram procedimento de expulsão dos militares que estejam incitando ou defendendo o movimento. Em outra decisão, do sábado (30), a Justiça autorizou o estado a remanejar R$ 225,7 milhões recebidos do Fundo Nacional da Saúde, entre outros recursos, para pagar salários de novembro, dezembro e o décimo terceiro aos servidores estaduais.
Salários
O governo não conseguiu cumprir um calendário que havia divulgado no dia 21 de dezembro de pagamento dos salários. O próprio governador Robinson Faria anunciou que o RN receberia R$ 600 milhões do governo federal, mas o Ministério da Fazenda negou o repasse após recomendação do Ministério Público de Contas.
Nesta sexta-feira, a administração estadual pagou apenas o salário de novembro dos servidores que recebem até R$ 4 mil. Mais de 80% da polícia foi contemplada, porém a paralisação continou. O pagamento do restante dos servidores será feito na primeira semana de janeiro, segundo informou o governo em nota, sem especificar o dia.
Na terça (26), a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que está em estudo no Ministério da Fazenda e no Banco Mundial um plano para ajudar o Rio Grande do Norte. Segundo ela, a ajuda não envolverá recursos da União, mas um empréstimo do Banco Mundial ao estado.
Apesar disso, o governo do RN pediu ao ministro da Fazenda Henrique Meirelles que reconsidere a decisão de não enviar ajuda financeira no valor de R$ 600 milhões ao estado e ainda entrou com um recurso de embargo de declaração no Tribunal de Contas da União.
O objetivo, segundo a administração, é esclarecer a decisão do TCU que tinha sido favorável à transferência de auxílio do governo federal aos estados em crise fiscal, entre eles o RN.
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