Papa Francisco, em imagem de arquivo — Foto: Andreas Solaro/Pool via REUTERS
29 de JULHO 2019 - A prostituição é uma "doença da humanidade", estimou o Papa Francisco no prefácio de um livro, no qual se refere a "um vício repugnante" que reduz as mulheres a escravas, segundo um texto publicado nesta segunda-feira (29) no jornal italiano "La Repubblica"
"Qualquer forma de prostituição é uma redução à escravidão, um ato criminoso, um vício repugnante que confunde fazer amor com os instintos de alguém torturando uma mulher sem defesa", denuncia no prólogo de um livro do padre Aldo Buonaiuto, sacerdote da Comunidade Papa João XXIII, uma associação de caridade católica que acolhe pobres, prostitutas e adolescentes.
"Ninguém pode ser colocado à venda", afirma o pontífice.
"[A prostituição] É uma doença da humanidade, um modo equivocado de pensar a sociedade. Libertar esses pobres escravos é um gesto de misericórdia e um dever para todos os homens de boa vontade. O seu grito de dor não pode deixar indiferentes os indivíduos e instituições", adverte Francisco.
"Ninguém deve olhar para o outro lado ou lavar as mãos do sangue inocente derramado nas ruas do mundo", conclui o soberano pontífice.
O papa também relata que visitou um abrigo da Comunidade do Papa João XXIII para encontrar mulheres "crucificadas". Ele explica que pediu desculpas "pela tortura que tiveram que suportar por causa de clientes, muitos dos quais se definem como cristãos".
PAPA FRANCISCO
29 de JULHO 2019 - A prostituição é uma "doença da humanidade", estimou o Papa Francisco no prefácio de um livro, no qual se refere a "um vício repugnante" que reduz as mulheres a escravas, segundo um texto publicado nesta segunda-feira (29) no jornal italiano "La Repubblica"
"Qualquer forma de prostituição é uma redução à escravidão, um ato criminoso, um vício repugnante que confunde fazer amor com os instintos de alguém torturando uma mulher sem defesa", denuncia no prólogo de um livro do padre Aldo Buonaiuto, sacerdote da Comunidade Papa João XXIII, uma associação de caridade católica que acolhe pobres, prostitutas e adolescentes.
"Ninguém pode ser colocado à venda", afirma o pontífice.
"[A prostituição] É uma doença da humanidade, um modo equivocado de pensar a sociedade. Libertar esses pobres escravos é um gesto de misericórdia e um dever para todos os homens de boa vontade. O seu grito de dor não pode deixar indiferentes os indivíduos e instituições", adverte Francisco.
"Ninguém deve olhar para o outro lado ou lavar as mãos do sangue inocente derramado nas ruas do mundo", conclui o soberano pontífice.
O papa também relata que visitou um abrigo da Comunidade do Papa João XXIII para encontrar mulheres "crucificadas". Ele explica que pediu desculpas "pela tortura que tiveram que suportar por causa de clientes, muitos dos quais se definem como cristãos".
PAPA FRANCISCO
Por France Presse