Comunicamos com pesar, a morte do Professor Gilmar do Carmo Carvalho, 52 anos de idade, da cidade de Apodi. Gilmar, foi mais uma vítima da Covid-19, causada pelo coronavírus. Aqui chamamos a atenção sempre, para os devidos cuidados que temos que adotar com urgência, obedecendo as orientações dos órgãos de saúde: Ao sairmos de casa para algo necessário, usemos máscaras, do contrario nem saiamos de casa. Expressamos aqui, votos de solidariedade aos familiares e amigos do Professor Gilmar. Que Deus, em sua plenitude amorosa, conforte os corações aflitos e proteja aos que ficam.
Homem diagnosticado com coronavírus é preso em fila de banco por descumprir quarentena no interior do RN
Paciente com coronavírus foi detido por descumprir
quarentena e ir a fila de banco no interior do RN — Foto:
PM/Divulgação
08 de MAIO 2020 - Um homem de 52 anos que testou positivo para o novo coronavírus foi detido pela Polícia Militar ao descumprir a quarentena determinada pela equipe de saúde e ir à agência da Caixa Econômica de Assú, no Oeste potiguar. O caso aconteceu na manhã desta sexta-feira (8).
De acordo com a polícia, ele foi reconhecido por servidores da Vigilância Sanitária, que faziam uma ação de orientação sobre prevenção à doença na fila. Às autoridades, ele afirmou que quebrou a quarentena e foi ao banco porque precisava sacar o auxílio emergencial de R$ 600.
O caso aconteceu por volta das 10h. Ao reconhecer o paciente, a equipe da Vigilância Sanitária acionou os policiais, que abordaram o homem e confirmaram a identidade dele.
. MAPA DO CORONAVÍRUS: as cidades com infectados e o avanço dos casos
. Veja mudanças no funcionamento de órgãos públicos e outros serviços no RN
Ele foi levado à delegacia do município, assinou um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) e deverá responder em liberdade por crime contra a saúde pública.
Teste positivo
Ainda de acordo com a polícia, o homem procurou o serviço de saúde pública no município no dia 27 de abril e o resultado positivo para a doença saiu no dia seguinte. A orientação era de que ele passasse pelo menos 14 dias em casa.
Nesta sexta-feira (8), após assinar o TCO, ele foi levado de volta para casa e orientado a permanecer no isolamento. Um irmão dele também assinou um termo de responsabilidade.
Nesta sexta-feira (8), a Secretaria Estadual de Saúde confirmou o terceiro óbito por Covid-19 no município de Assú, que tem 58 mil habitantes, segundo o IBGE. Até o último boletim epidemiológico estadual, divulgado na quinta-feira (7), a cidade registrava 49 casos confirmados e 46 suspeitos para a doença.
Professora do ES descobre ocupar cargo de 'presidente da República' ao tentar auxílio emergencial
Professora descobre que está registrada como 'presidente da
República' ao tentar auxílio — Foto: Reprodução/TV Gazeta
08 de MAIO 2020 - Uma professora de Biologia de Vitória que está desempregada desde fevereiro foi surpreendida ao pedir o auxílio emergencial de R$ 600 do Governo Federal e descobrir que na Carteira de Trabalho Digital dela constava um contrato com o cargo de "presidente da República". Este é o segundo caso semelhante no estado.
. Auxílio Emergencial: não consigo o benefício porque descobri que sou considerado CLT, mas estou desempregado. O que eu faço?
A bióloga Amanda Lourenço tem 25 anos e mora com a família no bairro Santa Teresa, em Vitória. Antes de ficar desempregada, Amanda trabalhou dando aulas de Biologia como professora temporária em escolas da rede pública do Espírito Santo. Ela voltaria a dar aulas no fim de março, mas por causa da pandemia o contrato foi suspenso.
Sem trabalhar, ela entrou com o pedido de auxílio emergencial, mas a resposta no aplicativo da Caixa Econômica Federal veio como "inconclusivo".
“Eu pensei que eu precisava resolver esse problema, porque eu acho que não estava conseguindo auxílio por causa disso. Eu fiz a inscrição no dia 7 de abril. Ficou em análise e no dia 22 de abril deu o resultado 'inconclusivo' e eu tive que refazer o cadastro", relatou.
No cadastro da Carteira de Trabalho Virtual, além de constar que ocupava o cargo de "presidente da República" pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu) do ES, a professora também encontrou outros erros.
O documento diz que ela já trabalhou como carregadora de aeronaves, no Rio de Janeiro, e demolidora de edificações, em Recife.
“Quando eu vi esses erros, eu pensei que estava com muito problema. Porque primeiro estava como presidente da República e depois aparecem dois empregos que eu nunca trabalhei”, revelou Amanda.
Além dela, a mãe também está desempregada. Angelita tomou um susto ao saber do cargo em que a filha estava registrada.
“Eu achei um absurdo. É um erro grosseiro. Da mesma forma que aconteceu com ela, pode ter acontecido com outras pessoas”, relatou a mãe.
Outra 'presidente'
O mesmo erro aconteceu com a estudante Adeyula Barbosa, de 31 anos, moradora de Vila Velha. Ela teve o pedido de auxílio emergencial negado após a Carteira de Trabalho Digital apontar que ela tem dois empregos em aberto.
Em um deles, a capixaba está registrada com o cargo de "presidente da República" pela Sedu.
Respostas
O superintendente de Trabalho e Emprego no Espírito Santo, Alcimar Candeias, disse que o erro é do contratante, neste caso, a Sedu.
Para o superintendente, houve um erro quando a secretaria não informou a demissão da funcionária e outro ao inserir, equivocadamente, o código do cargo de presidente da República na ocupação da trabalhadora.
A orientação é que as duas procurem o setor de Recursos Humanos da Sedu para resolver. Candeias disse que a Superintendência do Trabalho está à disposição para ajudar a consertar o erro.
A Secretaria da Educação, por sua vez, informou que os servidores são cadastrados em um sistema própria da secretaria e que, nesse sistema, o cargo de Adeyula está como cuidadora. Sobre Amanda, a Sedu foi procurada, mas ainda não informou sobre o caso.
Adeyula ainda tinha um cargo em aberto na Prefeitura de Vila Velha. A administração municipal explicou que os desligamentos dos servidores em 2020 ainda serão informados ao Ministério da Economia.
O Ministério da Economia informou que o auxílio emergencial está sendo executado pelo Ministério da Cidadania e, para concessão do benefício, o sistema realiza conferência com um conjunto de bases de dados governamentais que possuem características e finalidades diferentes e que estão sob gestão de diversos órgãos.
Um desses dados é a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), registro no qual constam as informações de trabalhadores e empresas. Esses dados da Rais são informados anualmente pelos empregadores, que são os responsáveis pelas informações, como o cadastro de ocupação, data de contratação e demissão, entre outras.
O prazo legal de entrega da declaração Rais ano base 2019 encerrou em 17 de abril de 2020. Essas informações ainda estão sendo processadas e ainda não foram disponibilizadas.
Caso o cidadão necessite de comprovação dos vínculos declarado na Rais ou no Caged, deverá solicitar extrato de vínculos pelo portal gov.br. No caso de informações incorretas declaradas, ele deverá procurar a empresa ou órgão responsável e solicitar a retificação do sistema.
O trabalhador pode solicitar inclusão, alteração ou exclusão de vínculos dos trabalhadores e empresas ou alterações nos dados cadastrais do trabalhador ou das empresas no Caged ou na Rais.
A alteração no banco de dados só é realizada caso o estabelecimento esteja inativo e o trabalhador apresente ao menos dois comprovantes contendo a data do desligamento ou, ainda, em caso de determinação judicial.
O superintendente da Caixa no Espírito Santo, Denis Matias, explicou que a ação do Governo Federal é em conjunto com o Ministério da Cidadania, Dataprev e Caixa.
Matias disse que cabe ao banco apenas coletar os dados e pagar os beneficiários. A apuração de quem deve receber ou não o auxílio é feito pela Dataprev.
"Não é de competência da Caixa fazer a checagem dos dados informados, só o pagamento do auxílio. Nos casos que a pessoa recebeu a resposta como 'não aprovado' ou 'inconclusivo' e ela tem direito ao auxílio, elas podem ir no site da Caixa e retornar as informações e corrigir os dados que estejam equivocados", informou o superintendente.
O G1 aguarda um posicionamento da Dataprev.
Por G1 ES
08 de MAIO 2020 - Uma professora de Biologia de Vitória que está desempregada desde fevereiro foi surpreendida ao pedir o auxílio emergencial de R$ 600 do Governo Federal e descobrir que na Carteira de Trabalho Digital dela constava um contrato com o cargo de "presidente da República". Este é o segundo caso semelhante no estado.
. Auxílio Emergencial: não consigo o benefício porque descobri que sou considerado CLT, mas estou desempregado. O que eu faço?
A bióloga Amanda Lourenço tem 25 anos e mora com a família no bairro Santa Teresa, em Vitória. Antes de ficar desempregada, Amanda trabalhou dando aulas de Biologia como professora temporária em escolas da rede pública do Espírito Santo. Ela voltaria a dar aulas no fim de março, mas por causa da pandemia o contrato foi suspenso.
Sem trabalhar, ela entrou com o pedido de auxílio emergencial, mas a resposta no aplicativo da Caixa Econômica Federal veio como "inconclusivo".
“Eu pensei que eu precisava resolver esse problema, porque eu acho que não estava conseguindo auxílio por causa disso. Eu fiz a inscrição no dia 7 de abril. Ficou em análise e no dia 22 de abril deu o resultado 'inconclusivo' e eu tive que refazer o cadastro", relatou.
No cadastro da Carteira de Trabalho Virtual, além de constar que ocupava o cargo de "presidente da República" pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu) do ES, a professora também encontrou outros erros.
O documento diz que ela já trabalhou como carregadora de aeronaves, no Rio de Janeiro, e demolidora de edificações, em Recife.
“Quando eu vi esses erros, eu pensei que estava com muito problema. Porque primeiro estava como presidente da República e depois aparecem dois empregos que eu nunca trabalhei”, revelou Amanda.
Professora está cadastrada como 'presidente da República' em
Carteira de Trabalho — Foto: Reprodução/TV Gazeta
“Eu achei um absurdo. É um erro grosseiro. Da mesma forma que aconteceu com ela, pode ter acontecido com outras pessoas”, relatou a mãe.
Outra 'presidente'
O mesmo erro aconteceu com a estudante Adeyula Barbosa, de 31 anos, moradora de Vila Velha. Ela teve o pedido de auxílio emergencial negado após a Carteira de Trabalho Digital apontar que ela tem dois empregos em aberto.
Em um deles, a capixaba está registrada com o cargo de "presidente da República" pela Sedu.
Capixaba está registrada com o cargo de 'presidente da
República' — Foto: Reprodução/TV Gazeta
O superintendente de Trabalho e Emprego no Espírito Santo, Alcimar Candeias, disse que o erro é do contratante, neste caso, a Sedu.
Para o superintendente, houve um erro quando a secretaria não informou a demissão da funcionária e outro ao inserir, equivocadamente, o código do cargo de presidente da República na ocupação da trabalhadora.
A orientação é que as duas procurem o setor de Recursos Humanos da Sedu para resolver. Candeias disse que a Superintendência do Trabalho está à disposição para ajudar a consertar o erro.
A Secretaria da Educação, por sua vez, informou que os servidores são cadastrados em um sistema própria da secretaria e que, nesse sistema, o cargo de Adeyula está como cuidadora. Sobre Amanda, a Sedu foi procurada, mas ainda não informou sobre o caso.
Adeyula ainda tinha um cargo em aberto na Prefeitura de Vila Velha. A administração municipal explicou que os desligamentos dos servidores em 2020 ainda serão informados ao Ministério da Economia.
O Ministério da Economia informou que o auxílio emergencial está sendo executado pelo Ministério da Cidadania e, para concessão do benefício, o sistema realiza conferência com um conjunto de bases de dados governamentais que possuem características e finalidades diferentes e que estão sob gestão de diversos órgãos.
Um desses dados é a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), registro no qual constam as informações de trabalhadores e empresas. Esses dados da Rais são informados anualmente pelos empregadores, que são os responsáveis pelas informações, como o cadastro de ocupação, data de contratação e demissão, entre outras.
O prazo legal de entrega da declaração Rais ano base 2019 encerrou em 17 de abril de 2020. Essas informações ainda estão sendo processadas e ainda não foram disponibilizadas.
Caso o cidadão necessite de comprovação dos vínculos declarado na Rais ou no Caged, deverá solicitar extrato de vínculos pelo portal gov.br. No caso de informações incorretas declaradas, ele deverá procurar a empresa ou órgão responsável e solicitar a retificação do sistema.
O trabalhador pode solicitar inclusão, alteração ou exclusão de vínculos dos trabalhadores e empresas ou alterações nos dados cadastrais do trabalhador ou das empresas no Caged ou na Rais.
A alteração no banco de dados só é realizada caso o estabelecimento esteja inativo e o trabalhador apresente ao menos dois comprovantes contendo a data do desligamento ou, ainda, em caso de determinação judicial.
O superintendente da Caixa no Espírito Santo, Denis Matias, explicou que a ação do Governo Federal é em conjunto com o Ministério da Cidadania, Dataprev e Caixa.
Matias disse que cabe ao banco apenas coletar os dados e pagar os beneficiários. A apuração de quem deve receber ou não o auxílio é feito pela Dataprev.
"Não é de competência da Caixa fazer a checagem dos dados informados, só o pagamento do auxílio. Nos casos que a pessoa recebeu a resposta como 'não aprovado' ou 'inconclusivo' e ela tem direito ao auxílio, elas podem ir no site da Caixa e retornar as informações e corrigir os dados que estejam equivocados", informou o superintendente.
O G1 aguarda um posicionamento da Dataprev.
Menina de 3 anos sobrevive à 3ª cirurgia cardíaca, pega Covid-19 na sequência e se cura 21 dias depois
Ester, cardiopata, de 3 anos, comemora a alta hospitalar após
ser infectada por coronavírus. — Foto: Arquivo pessoal
08 de MAIO 2020 - A família de Ester Trancoso Barreto sabia, antes mesmo de ela nascer, que se sobrevivesse até os 3 anos teria que passar por três grandes cirurgias no coração.
“Descobrimos ainda na gravidez que ela tem síndrome do ventrículo esquerdo”, explica a mãe, Elaine Trancoso. “Alguns médicos chegaram a nos dizer que a Ester não sobreviveria.”
A síndrome do ventrículo esquerdo é uma doença congênita em que o funcionamento do lado esquerdo do coração fica comprometido. “É como se ela tivesse somente um lado do coração”, explica o pai, Marcos Barreto.
Ester sobreviveu às duas primeiras cirurgias (a primeira foi quando ela tinha apenas 48 horas de vida e a segunda no terceiro mês) apesar de ter sofrido alguns AVCs (acidente vascular cerebral) em decorrência dos procedimentos cardíacos.
A última das cirurgias estava prevista para acontecer quando Ester tivesse entre três e quatro anos. Mas, em janeiro, quando a menina tinha ainda dois anos, exames mostraram que o coração dela estava inchado. Médicos disseram que era necessário marcar a cirurgia para março próximo.
“Mas aí nos esbarramos com a questão do coronavírus”, conta Marcos.
A equipe médica alertou que a criança, pelos problemas cardíacos, fazia parte do grupo de risco da Covid-19. Os pais tinham que tomar a decisão final de prosseguir com a cirurgia no coração de Ester.
“Os médicos tinham medo de a Ester fazer a cirurgia e ser infectada. Além disso, por causa do coronavírus, o hospital estava com pouco sangue e a Ester precisaria de doações para conseguir ser operada”, lembra o pai. “Não tinha o que fazer, o coraçãozinho dela precisava da cirurgia."
No dia 12 de março, a família, que é de Cariacica, no Espírito Santo, viajou para São Paulo e Ester foi internada no Hospital Beneficência Portuguesa para passar pelos procedimentos.
A cirurgia foi bem-sucedida, mas, no pós-operatório, a menina apresentou várias complicações respiratórias e tosse. “Achávamos que era consequência de ela ter ficado muitas horas entubada durante a cirurgia”, diz a mãe.
08 de MAIO 2020 - A família de Ester Trancoso Barreto sabia, antes mesmo de ela nascer, que se sobrevivesse até os 3 anos teria que passar por três grandes cirurgias no coração.
“Descobrimos ainda na gravidez que ela tem síndrome do ventrículo esquerdo”, explica a mãe, Elaine Trancoso. “Alguns médicos chegaram a nos dizer que a Ester não sobreviveria.”
A síndrome do ventrículo esquerdo é uma doença congênita em que o funcionamento do lado esquerdo do coração fica comprometido. “É como se ela tivesse somente um lado do coração”, explica o pai, Marcos Barreto.
Ester sobreviveu às duas primeiras cirurgias (a primeira foi quando ela tinha apenas 48 horas de vida e a segunda no terceiro mês) apesar de ter sofrido alguns AVCs (acidente vascular cerebral) em decorrência dos procedimentos cardíacos.
A última das cirurgias estava prevista para acontecer quando Ester tivesse entre três e quatro anos. Mas, em janeiro, quando a menina tinha ainda dois anos, exames mostraram que o coração dela estava inchado. Médicos disseram que era necessário marcar a cirurgia para março próximo.
“Mas aí nos esbarramos com a questão do coronavírus”, conta Marcos.
A equipe médica alertou que a criança, pelos problemas cardíacos, fazia parte do grupo de risco da Covid-19. Os pais tinham que tomar a decisão final de prosseguir com a cirurgia no coração de Ester.
“Os médicos tinham medo de a Ester fazer a cirurgia e ser infectada. Além disso, por causa do coronavírus, o hospital estava com pouco sangue e a Ester precisaria de doações para conseguir ser operada”, lembra o pai. “Não tinha o que fazer, o coraçãozinho dela precisava da cirurgia."
No dia 12 de março, a família, que é de Cariacica, no Espírito Santo, viajou para São Paulo e Ester foi internada no Hospital Beneficência Portuguesa para passar pelos procedimentos.
A cirurgia foi bem-sucedida, mas, no pós-operatório, a menina apresentou várias complicações respiratórias e tosse. “Achávamos que era consequência de ela ter ficado muitas horas entubada durante a cirurgia”, diz a mãe.
A pequena Ester, de 3 anos, durante o isolamento na UTI. Ela
apresentou os sintomas de coronavírus enquanto se recuperava
de uma cirurgia no coração. — Foto: Arquivo pessoal
O quadro de Ester foi piorando até que, no quinto dia após a cirurgia, “o coração dela parou por várias vezes durante o dia”, conta Marcos, que estava com a filha no momento das paradas cardíacas.
Dois dias depois, a menina passou por um novo procedimento no coração, dessa vez para colocar um marcapasso.
O teste positivo
Elaine permaneceu no hospital para ficar ao lado da filha. No mesmo dia da cirurgia do marcapasso, percebeu que tinha perdido o olfato. “Mal sabíamos que era um sintoma de coronavírus. Mas, quando contei para a chefe da UTI que cuidava da Ester que eu estava sem olfato, ela imediatamente nos isolou e pediu testes de Covid-19.”
Tanto Ester quanto Elaine testaram positivo e ficaram isoladas na UTI por 10 dias, além de mais outros 11 dias isoladas no quarto de uma ala do hospital destinada somente a crianças que contraíram a doença.
“A Ester só via as pessoas de máscara, óculos, ela ficava em pânico, chorava muito. Eu comecei a chorar junto depois do quinto, sexto dia no isolamento”, lembra Elaine.
“Apesar de tudo, eu agradecia a Deus pela vida da minha filha e por estar isolada junto dela. Se eu não tivesse me contaminado junto, ela teria ficado sozinha.”
Os médicos, segundo a família, não sabem explicar se a contaminação ocorreu antes ou após a cirurgia.
Curada
Após 21 dias de isolamento e mais de um mês de internação, Ester refez o teste de coronavírus e veio a confirmação de que havia se curado.
Em 24 de abril, dia do seu aniversário de três anos, Ester e a mãe receberam alta hospitalar e puderam voltar para o Espírito Santo.
Antes de se despedir do hospital em São Paulo, o mesmo em que ela nasceu três anos antes, a menina ganhou um bolo para celebrar a cura.
“É sobrenatural a força dessas crianças, são anjos”, diz a mãe, falando que a história de vida da pequena Ester “daria um livro.”
Crianças e adolescentes infectados por coronavírus
Dados fornecidos pelo Ministério da Saúde ao G1 mostram que 304 crianças e adolescentes de 0 a 19 anos foram infectados por coronavírus até o dia 30 de abril. Destes, 30 morreram pela infecção.
Mortes por coronavírus em menores de 19 anos até o dia 30 de abril no Brasil:
. 1 e 4 anos: 2 mortes
. 5 a 9 anos: 1 morte
apresentou os sintomas de coronavírus enquanto se recuperava
de uma cirurgia no coração. — Foto: Arquivo pessoal
Dois dias depois, a menina passou por um novo procedimento no coração, dessa vez para colocar um marcapasso.
O teste positivo
Elaine permaneceu no hospital para ficar ao lado da filha. No mesmo dia da cirurgia do marcapasso, percebeu que tinha perdido o olfato. “Mal sabíamos que era um sintoma de coronavírus. Mas, quando contei para a chefe da UTI que cuidava da Ester que eu estava sem olfato, ela imediatamente nos isolou e pediu testes de Covid-19.”
Tanto Ester quanto Elaine testaram positivo e ficaram isoladas na UTI por 10 dias, além de mais outros 11 dias isoladas no quarto de uma ala do hospital destinada somente a crianças que contraíram a doença.
Ester, cardiopata, e a mãe, no isolamento. As duas foram
contaminadas por coronavírus e se curaram. — Foto: Arquivo
pessoal.
“Apesar de tudo, eu agradecia a Deus pela vida da minha filha e por estar isolada junto dela. Se eu não tivesse me contaminado junto, ela teria ficado sozinha.”
Os médicos, segundo a família, não sabem explicar se a contaminação ocorreu antes ou após a cirurgia.
Curada
Após 21 dias de isolamento e mais de um mês de internação, Ester refez o teste de coronavírus e veio a confirmação de que havia se curado.
Em 24 de abril, dia do seu aniversário de três anos, Ester e a mãe receberam alta hospitalar e puderam voltar para o Espírito Santo.
Antes de se despedir do hospital em São Paulo, o mesmo em que ela nasceu três anos antes, a menina ganhou um bolo para celebrar a cura.
“É sobrenatural a força dessas crianças, são anjos”, diz a mãe, falando que a história de vida da pequena Ester “daria um livro.”
Crianças e adolescentes infectados por coronavírus
Dados fornecidos pelo Ministério da Saúde ao G1 mostram que 304 crianças e adolescentes de 0 a 19 anos foram infectados por coronavírus até o dia 30 de abril. Destes, 30 morreram pela infecção.
Mortes por coronavírus em menores de 19 anos até o dia 30 de abril no Brasil:
. 1 e 4 anos: 2 mortes
. 5 a 9 anos: 1 morte
. 10 a 14: 6 mortes
. 15 a 19 anos: 12 mortes
. Total: 30 mortes
Professora da UERN se recupera do coronavírus após 23 dias internada: 'Sensação de alívio'
Professora deixou o hospital em abril — Foto: Divulgação
08 de MAIO 2020 - A professora da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) Lúcia Helena Medeiros, de 50 anos, conseguiu se recuperar do novo coronavírus após ficar 23 dias internada - 10 deles na UTI - em um hospital particular na cidade de Mossoró, região Oeste potiguar. Liberada no dia 11 de abril da unidade de saúde, há quase um mês, ela ainda tem efeitos da doença, apesar de não ter mais o risco de transmitir para outras pessoas.
. MAPA DO CORONAVÍRUS: as cidades com infectados e o avanço dos casos
. Veja mudanças no funcionamento de órgãos públicos e outros serviços no RN
"Eu ainda não estou livre (dos sintomas). Eu estou com dificuldades na respiração, canso um pouco. É uma coisa que ainda está em processo. Sabemos que a doença atinge cada um de uma forma", contou.
Os primeiros sintomas da professora do Departamento de Letras e Artes da UERN apareceram cinco dias antes dela ser internada - ela teve primeiro uma irritação na garganta, depois a tosse e aí surgiu a febre. "Nesse tempo todo minha pressão estava muito alta", relatou ela, que é hipertensa, um dos grupos de risco do coronavírus.
"Quando eu fui internada, eu já estava com muita falta de ar. O pulmão já estava muito prejudicado, segundo me disseram os médicos depois dos exames iniciais".
Ela relata que dois sentimentos a marcaram no tempo em que ficou internada, principalmente no período da UTI: solidão e incerteza. "A UTI é um espaço muito isolado. É um sentimento de solidão ali. Não tem visita, nada, só os profissionais da saúde com os equipamentos de proteção para nos dar medicamentos, assistência", falou.
"A doença é uma coisa incerta. A gente tem consciência de que o que o médico está fazendo ali pode dar certo ou não".
Por isso, deixar o hospital recuperada, para ela, trouxe uma sensação de alívio. "Sair do hospital recuperada é um alívio muito grande. É uma gratidão que a gente sente. Essa doença é uma coisa que a gente não conhece direito. Não temos um conhecimento pleno ainda do que pode causar".
A professora Lúcia Helena acredita que pode ter adquirido a doença em uma reunião na UERN, ainda em março, quando despontavam os primeiros casos da Covid-19 em todo o estado. Naquele período, o Governo do RN ainda não havia decretado a paralisação parcial das atividades comerciais e as medidas de isolamento social.
Atualmente em isolamento dentro de casa, ela se mostra preocupada com as pessoas que não estão levando à sério a gravidade da situação. "Quando eu vejo essas aglomerações, eu fico muito preocupada. As pessoas que estão lá fora não tem a noção do que é essa doença. Só quem passou sabe a força dela e também os profissionais de saúde que estão se dedicando diariamente, ajudando a salvar vidas".
Por Leonardo Erys, G1 RN
08 de MAIO 2020 - A professora da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) Lúcia Helena Medeiros, de 50 anos, conseguiu se recuperar do novo coronavírus após ficar 23 dias internada - 10 deles na UTI - em um hospital particular na cidade de Mossoró, região Oeste potiguar. Liberada no dia 11 de abril da unidade de saúde, há quase um mês, ela ainda tem efeitos da doença, apesar de não ter mais o risco de transmitir para outras pessoas.
. MAPA DO CORONAVÍRUS: as cidades com infectados e o avanço dos casos
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"Eu ainda não estou livre (dos sintomas). Eu estou com dificuldades na respiração, canso um pouco. É uma coisa que ainda está em processo. Sabemos que a doença atinge cada um de uma forma", contou.
Os primeiros sintomas da professora do Departamento de Letras e Artes da UERN apareceram cinco dias antes dela ser internada - ela teve primeiro uma irritação na garganta, depois a tosse e aí surgiu a febre. "Nesse tempo todo minha pressão estava muito alta", relatou ela, que é hipertensa, um dos grupos de risco do coronavírus.
"Quando eu fui internada, eu já estava com muita falta de ar. O pulmão já estava muito prejudicado, segundo me disseram os médicos depois dos exames iniciais".
Ela relata que dois sentimentos a marcaram no tempo em que ficou internada, principalmente no período da UTI: solidão e incerteza. "A UTI é um espaço muito isolado. É um sentimento de solidão ali. Não tem visita, nada, só os profissionais da saúde com os equipamentos de proteção para nos dar medicamentos, assistência", falou.
"A doença é uma coisa incerta. A gente tem consciência de que o que o médico está fazendo ali pode dar certo ou não".
Por isso, deixar o hospital recuperada, para ela, trouxe uma sensação de alívio. "Sair do hospital recuperada é um alívio muito grande. É uma gratidão que a gente sente. Essa doença é uma coisa que a gente não conhece direito. Não temos um conhecimento pleno ainda do que pode causar".
A professora Lúcia Helena acredita que pode ter adquirido a doença em uma reunião na UERN, ainda em março, quando despontavam os primeiros casos da Covid-19 em todo o estado. Naquele período, o Governo do RN ainda não havia decretado a paralisação parcial das atividades comerciais e as medidas de isolamento social.
Atualmente em isolamento dentro de casa, ela se mostra preocupada com as pessoas que não estão levando à sério a gravidade da situação. "Quando eu vejo essas aglomerações, eu fico muito preocupada. As pessoas que estão lá fora não tem a noção do que é essa doença. Só quem passou sabe a força dela e também os profissionais de saúde que estão se dedicando diariamente, ajudando a salvar vidas".
Lúcia Helena é professora da UERN — Foto: Cedida
TRAGÉDIA - Criança de 2 Anos Morre Vítima de Afogamento no Quintal de Casa em Jucurutu, no Interior do Rio Grande do Norte
07 de MAIO 2020 - A cidade de Jucurutu, na região Seridó do Estado do Rio Grande do Norte, registrou uma fatalidade na tarde desta quinta-feira, 07, no bairro Freitas, na rua Júlio Chaprão, onde teve como vítima de afogamento uma criança de 2 anos de idade por nome de Maria Vitória Cosme Freitas.
A criança estava em casa com seus pais quando por um descuido teria saído para o quintal e ao subir em um batente caiu em um balde de água de 100 litros. Ao sentir falta, os pais de imediato foram verificar e ao ver a criança se afogando chamaram a polícia militar a polícia chegou rápido no local e a conduziu para o Hospital Terezinha Lula de Queiroz Santos.
Os Profissionais de Saúde tentaram por 30 minutos reanimar a criança, mas infelizmente não resistiu. Uma funerária foi acionada e fez o translado da criança para o ITEP de Caicó.
A polícia civil passou a ouvir os pais da criança para saber de tais como tudo aconteceu. Em conversa com a vó da criança, que não quis gravar entrevista, disse ao radialista Rivanildo Júnior que não sabe como tudo aconteceu: “Infelizmente estou abalada com tudo isso disse a mesma”, disse.
Que o amor consolador de Deus, acalme os corações dos familiares da Maria Vitória, nessa hora tão triste. Do Blog Ideias e Fatos.
DOAÇÃO DO CANTOR RAÍ SAIA RODADA, PARA À UNIDADE MISTA DE SAÚDE DE MARTINS.
07 de MAIO 2020 - A Prefeitura de Martins, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, agradece ao cantor @raisaiarodada, pela doação de álcool em gel e máscaras de proteção para a Unidade Mista de Saúde do Município.
Agradecemos também a @patriciavaleria18, por viabilizar este contato.
Os produtos serão extremamente úteis às ações de combate à COVID-19, aqui em Martins.
Fonte: Blog do Egilson Fernandes.
Idoso de 106 anos se recupera da Covid-19, na Paraíba: 'meu avô é um guerreiro', diz neta
Idoso de 106 anos que se recuperou da Covid-19, na Paraíba, e
sua neta — Foto: Divulgação/Ascom Metropolitano
07 de MAIO 2020 - Um idoso de 106 anos se recuperou da Covid-19, na Paraíba. Na última segunda-feira (4) ele recebeu alta do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires depois de tratar a doença, em Santa Rita, na Grande João Pessoa. João Emiliano começou o seu tratamento no dia 21 de abril, no Hospital Clementino Fraga, onde testou positivo para doença e chegou a ser liberado, mas, devido a complicações, precisou retornar a um hospital.
O idoso recebeu alta do Clementino no dia 27 de abril e, conforme relata a neta dele, Carolinny Lima, poucas horas após chegar em casa voltou a apresentar os sintomas. Apresentou uma piora e, em uma ambulância, foi levado até a UPA de Tibiri.
Na UPA foi constatada uma infecção urinária forte e, no dia seguinte, a família conseguiu um leito de enfermaria para internar José Emiliano no Hospital Metropolitano, onde chegou ainda com tosse, febre e tremores.
"Meu avô é um guerreiro de verdade, vem lutando e, quem realmente puder, fique em casa. A gente já vem sofrendo um pouquinho, com algumas dificuldades, por causa da Covid", disse a neta Carolinny.
No momento da alta, a coordenadora do Serviço Social da unidade de saúde, Carmem Meireles, expressou que "a cada plantão um desafio, uma batalha a enfrentar, mas hoje meu coração exalta de alegria pela oportunidade de acompanhar a alta. Venceremos", enfatizou.
Após a alta médica, João Emiliano foi encaminhado ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Ele usa sonda e precisou passar por um procedimento cirúrgico devido à obstrução do canal da uretra. De acordo com a neta, ele está bem e, dependendo da evolução, ele deve receber alta até esta sexta-feira (8).
"Graças a Deus, à resistência desse velho guerreiro, à luta da nossa família, de pessoas amigas e também de alguns desconhecidos, meu avô segue lutando para viver", afirmou a neta.
Apesar da felicidade de ver o avô recuperado, Carolinny afirmou que a família está desgastada e relatou demora para a internação de João Emiliano.
"Meu avô, um senhor com 106 anos de idade, classificado como paciente de risco, ter que enfrentar uma batalha de estar de hospital em hospital, esperando uma regulação que chega a levar quase 24 horas para liberar uma internação, para ele é realmente lamentável e chega a ser revoltante", disse.
A Secretaria de Estado da Saúde não vai se pronunciar sobre a crítica à regulação do estado.
JOÃO PESSOA
Por Dani Fechine, G1 PB
07 de MAIO 2020 - Um idoso de 106 anos se recuperou da Covid-19, na Paraíba. Na última segunda-feira (4) ele recebeu alta do Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires depois de tratar a doença, em Santa Rita, na Grande João Pessoa. João Emiliano começou o seu tratamento no dia 21 de abril, no Hospital Clementino Fraga, onde testou positivo para doença e chegou a ser liberado, mas, devido a complicações, precisou retornar a um hospital.
O idoso recebeu alta do Clementino no dia 27 de abril e, conforme relata a neta dele, Carolinny Lima, poucas horas após chegar em casa voltou a apresentar os sintomas. Apresentou uma piora e, em uma ambulância, foi levado até a UPA de Tibiri.
Na UPA foi constatada uma infecção urinária forte e, no dia seguinte, a família conseguiu um leito de enfermaria para internar José Emiliano no Hospital Metropolitano, onde chegou ainda com tosse, febre e tremores.
"Meu avô é um guerreiro de verdade, vem lutando e, quem realmente puder, fique em casa. A gente já vem sofrendo um pouquinho, com algumas dificuldades, por causa da Covid", disse a neta Carolinny.
No momento da alta, a coordenadora do Serviço Social da unidade de saúde, Carmem Meireles, expressou que "a cada plantão um desafio, uma batalha a enfrentar, mas hoje meu coração exalta de alegria pela oportunidade de acompanhar a alta. Venceremos", enfatizou.
Após a alta médica, João Emiliano foi encaminhado ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Ele usa sonda e precisou passar por um procedimento cirúrgico devido à obstrução do canal da uretra. De acordo com a neta, ele está bem e, dependendo da evolução, ele deve receber alta até esta sexta-feira (8).
"Graças a Deus, à resistência desse velho guerreiro, à luta da nossa família, de pessoas amigas e também de alguns desconhecidos, meu avô segue lutando para viver", afirmou a neta.
Idoso de 106 anos que se recuperou da Covid-19 junto da
equipe médica do Hospital Metropolitano de Santa Rita, na
Paraíba — Foto: Divulgação/Ascom Metropolitano
"Meu avô, um senhor com 106 anos de idade, classificado como paciente de risco, ter que enfrentar uma batalha de estar de hospital em hospital, esperando uma regulação que chega a levar quase 24 horas para liberar uma internação, para ele é realmente lamentável e chega a ser revoltante", disse.
A Secretaria de Estado da Saúde não vai se pronunciar sobre a crítica à regulação do estado.
JOÃO PESSOA
Mulher que defendia abertura do comércio lamenta morte do marido por Covid-19: 'não fiquei em casa'
Silvana e o marido Marco, sargento militar reformado que
faleceu por Covid-19, na PB — Foto: Silvana Cunha/Arquivo
Pessoal
07 de MAIO 2020 - Uma comerciante de Santa Rita, na Grande João Pessoa, que defendia o funcionamento do comércio e chegou a zombar do "fique em casa", gravou um vídeo para incentivar o isolamento social diante da pandemia do novo coronavírus. O marido dela, Marco Cirino da Cunha, de 57 anos, sargento reformado da Polícia Militar, morreu na última quinta-feira (30), por Covid-19.
Antes defensora do funcionamento do comércio e crítica do isolamento social, Silvana Cunha é dona de uma vidraçaria, mas hoje faz um alerta à população e implora que todos fiquem em casa.
"Há 15 dias, eu escutava essas palavras ‘fique em casa’ e até cheguei a zombar. Cheguei na loja e fiz um vídeo dizendo ‘fique em casa, mas quem vai pagar nossas contas no final do mês?’. Hoje eu digo, 'fique em casa'", relatou.
Após a morte do marido, Silvana fechou sua loja e foi para uma granja da família junto com o filho do casal, de 10 anos. Ela conta que a criança sente falta do pai.
"Essas palavras 'fique em casa' são muito pesadas pra mim hoje, porque eu não fiquei em casa, meu marido não ficou e infelizmente faleceu. Ontem eu senti o peso delas mais ainda, quando cheguei e meu filho olhou pra mim: 'mãe, você salvou meu pai?' e eu apenas disse que não".
Segundo relata Silvana, Marco começou a apresentar os sintomas de coronavírus, como tosse seca e falta de ar, no dia 15 de abril. No dia 17, Silvana levou o marido até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Tibiri 2, onde foi diagnosticado com pneumonia.
"Implorei pelo exame de Covid porém o médico de plantão falou que não era sintomas de Covid. Ele fez alguns exames e diagnosticou pneumonia, passou um antibiótico e voltamos pra casa", diz Silvana.
No dia 22, Silvana conta que Marco sofreu uma grande falta de ar e desmaiou. Ele foi levado novamente para UPA onde foi transferido para o Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho, em João Pessoa.
Ainda na UPA, Silvana chamou uma clínica particular para realizar o teste de coronavírus, e o resultado deu falso negativo.
No Edson Ramalho, foi feito um outro teste, que deu positivo para Covid-19. Marco foi entubado, transferido para o Hospital Metropolitano de Santa Rita e morreu no dia 30 de abril. Ele tinha diabetes e doença cardiovascular.
"Esse vírus humilha os seres humanos, porque ele nos faz sentir inválidos diante da situação. Nem um 'Pai Nosso' deixaram eu fazer para ele", lamentou Silvana.
Silvana e o filho fizeram o teste para Covid-19 duas vezes, e todos os resultados foram negativos. Dona de uma vidraçaria em Santa Rita, Silvana fechou a loja e conta que tem sofrido preconceito na cidade devido à doença.
Agora Silvana alerta nas redes sociais para que a população de Santa Rita, com 162 casos confirmados até 6 de maio, fique em casa e se proteja.
Por G1 PB
07 de MAIO 2020 - Uma comerciante de Santa Rita, na Grande João Pessoa, que defendia o funcionamento do comércio e chegou a zombar do "fique em casa", gravou um vídeo para incentivar o isolamento social diante da pandemia do novo coronavírus. O marido dela, Marco Cirino da Cunha, de 57 anos, sargento reformado da Polícia Militar, morreu na última quinta-feira (30), por Covid-19.
Antes defensora do funcionamento do comércio e crítica do isolamento social, Silvana Cunha é dona de uma vidraçaria, mas hoje faz um alerta à população e implora que todos fiquem em casa.
"Há 15 dias, eu escutava essas palavras ‘fique em casa’ e até cheguei a zombar. Cheguei na loja e fiz um vídeo dizendo ‘fique em casa, mas quem vai pagar nossas contas no final do mês?’. Hoje eu digo, 'fique em casa'", relatou.
Após a morte do marido, Silvana fechou sua loja e foi para uma granja da família junto com o filho do casal, de 10 anos. Ela conta que a criança sente falta do pai.
"Essas palavras 'fique em casa' são muito pesadas pra mim hoje, porque eu não fiquei em casa, meu marido não ficou e infelizmente faleceu. Ontem eu senti o peso delas mais ainda, quando cheguei e meu filho olhou pra mim: 'mãe, você salvou meu pai?' e eu apenas disse que não".
"Implorei pelo exame de Covid porém o médico de plantão falou que não era sintomas de Covid. Ele fez alguns exames e diagnosticou pneumonia, passou um antibiótico e voltamos pra casa", diz Silvana.
No dia 22, Silvana conta que Marco sofreu uma grande falta de ar e desmaiou. Ele foi levado novamente para UPA onde foi transferido para o Hospital da Polícia Militar General Edson Ramalho, em João Pessoa.
Ainda na UPA, Silvana chamou uma clínica particular para realizar o teste de coronavírus, e o resultado deu falso negativo.
No Edson Ramalho, foi feito um outro teste, que deu positivo para Covid-19. Marco foi entubado, transferido para o Hospital Metropolitano de Santa Rita e morreu no dia 30 de abril. Ele tinha diabetes e doença cardiovascular.
"Esse vírus humilha os seres humanos, porque ele nos faz sentir inválidos diante da situação. Nem um 'Pai Nosso' deixaram eu fazer para ele", lamentou Silvana.
Marco, de 57 anos, morreu por Covid-19, na Paraíba — Foto:
Silvana Cunha/Arquivo Pessoal
Agora Silvana alerta nas redes sociais para que a população de Santa Rita, com 162 casos confirmados até 6 de maio, fique em casa e se proteja.
Atriz e radialista Daisy Lúcidi morre de Covid-19 no Rio
Daisy Lúcidi — Foto: Márcio de Souza/TV Globo
07 de MAIO 2020 - A atriz e radialista Daisy Lúcidi, de 90 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (7). Ela estava internada com Covid-19 no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio, desde o dia 25 de abril.
Lúcidi integrou o primeiro elenco de atores da Rádio Globo e fez sua estreia na TV em 1960. Como radialista, comandou, durante 46 anos, o programa “Alô Daisy”, na Rádio Nacional. Foi ainda vereadora e deputada estadual no Rio. Sua última participação em novelas da Globo foi em “Geração Brasil”, em 2014.
. FOTOS relembram a carreira da atriz; veja
O neto da atriz, Luiz Claudio Mendes, publicou uma mensagem em uma rede social relembrando a festa de aniversário de 90 anos da artista no ano passado e agradece a todos pelas mensagens recebidas pela família.
"Nesse momento de dor para tanta gente no mundo e tão triste também para nossa família, nos confortamos em saber que ela teve uma vida plena e feliz, cheia de amor, vitórias e realizações, e que seu legado sempre estará presente entre nós!", diz um trecho da mensagem.
Por Elza Gimenez, Rogério Coutinho e Cláudia Loureiro, TV Globo e G1 Rio
07 de MAIO 2020 - A atriz e radialista Daisy Lúcidi, de 90 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (7). Ela estava internada com Covid-19 no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio, desde o dia 25 de abril.
Lúcidi integrou o primeiro elenco de atores da Rádio Globo e fez sua estreia na TV em 1960. Como radialista, comandou, durante 46 anos, o programa “Alô Daisy”, na Rádio Nacional. Foi ainda vereadora e deputada estadual no Rio. Sua última participação em novelas da Globo foi em “Geração Brasil”, em 2014.
. FOTOS relembram a carreira da atriz; veja
O neto da atriz, Luiz Claudio Mendes, publicou uma mensagem em uma rede social relembrando a festa de aniversário de 90 anos da artista no ano passado e agradece a todos pelas mensagens recebidas pela família.
"Nesse momento de dor para tanta gente no mundo e tão triste também para nossa família, nos confortamos em saber que ela teve uma vida plena e feliz, cheia de amor, vitórias e realizações, e que seu legado sempre estará presente entre nós!", diz um trecho da mensagem.
Idoso distribui água, chá e pão na fila da Caixa por auxílio emergencial em SP: 'Ato de amor'
Idoso distribui alimentos e bebidas a pessoas na fila de agência
bancária em Praia Grande (SP) — Foto: Reprodução/Praia
Grande Mil Grau
06 de MAIO 2020 - Um idoso de 65 anos decidiu ajudar as pessoas que ficam esperando horas nas filas para receber o auxílio emergencial do Governo na Caixa Econômica Federal em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Todos os dias, Gernivaldo Siqueira pega sua bicicleta e segue para as unidades dos bairros Boqueirão e Aviação para distribuir gratuitamente chá, água, leite com chocolate, bolachas e até pão com manteiga.
Para o G1, o aposentado contou que, há alguns dias, enquanto passava por uma das agências, notou que havia muitas pessoas aguardando atendimento do lado de fora. “Eles ficam ali por horas, esperando sem comer e com sede. Tem muitos idosos também. Eles podem até passar mal embaixo do sol”, afirma.
Ele decidiu, então, que ajudaria esses moradores, e passou a distribuir os alimentos e bebidas na fila. Pela manhã, o idoso prepara o chá, o leite e o pão, abastece a caixa que fica sobre a bicicleta, coloca a máscara de proteção e vai para a rua.
Os itens são custeados por ele e pela esposa, mas com a repercussão nas redes sociais, algumas pessoas se solidarizaram com a ação e ele começou a receber doações e mantimentos para fazer os lanchinhos.
“Eu saio de casa por volta das 7h30 e vou até a primeira agência. Lá, eu fico cerca de 1h30 para conseguir atender todo mundo que está na fila. Bem no início do dia, eu já distribuo o chá ou o leite com chocolate. Quando começa a esquentar, também entrego água. Com isso, eu tenho suprido a necessidade de muita gente”, explica.
Para Gernivaldo, a ação é um "ato de amor" que reverbera na vida de muitas pessoas. “Acho que acabo inspirando mais pessoas a fazerem isso. E isso só traz benefícios, tanto para quem entrega quanto para quem recebe. Com isso, eu também me renovo e utilizo o amor como combustível”, finaliza.
PRAIA GRANDE
Por Vanessa Ortiz, G1 Santos
06 de MAIO 2020 - Um idoso de 65 anos decidiu ajudar as pessoas que ficam esperando horas nas filas para receber o auxílio emergencial do Governo na Caixa Econômica Federal em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Todos os dias, Gernivaldo Siqueira pega sua bicicleta e segue para as unidades dos bairros Boqueirão e Aviação para distribuir gratuitamente chá, água, leite com chocolate, bolachas e até pão com manteiga.
Para o G1, o aposentado contou que, há alguns dias, enquanto passava por uma das agências, notou que havia muitas pessoas aguardando atendimento do lado de fora. “Eles ficam ali por horas, esperando sem comer e com sede. Tem muitos idosos também. Eles podem até passar mal embaixo do sol”, afirma.
Ele decidiu, então, que ajudaria esses moradores, e passou a distribuir os alimentos e bebidas na fila. Pela manhã, o idoso prepara o chá, o leite e o pão, abastece a caixa que fica sobre a bicicleta, coloca a máscara de proteção e vai para a rua.
Os itens são custeados por ele e pela esposa, mas com a repercussão nas redes sociais, algumas pessoas se solidarizaram com a ação e ele começou a receber doações e mantimentos para fazer os lanchinhos.
Aposentado usa máscara de proteção para fazer a entrega —
Foto: Reprodução/Praia Grande Mil Grau
Para Gernivaldo, a ação é um "ato de amor" que reverbera na vida de muitas pessoas. “Acho que acabo inspirando mais pessoas a fazerem isso. E isso só traz benefícios, tanto para quem entrega quanto para quem recebe. Com isso, eu também me renovo e utilizo o amor como combustível”, finaliza.
PRAIA GRANDE
PEDIDO DE AJUDA - SEJAMOS SOLIDÁRIOS
Vítima de um acidente de moto, o jovem Filho Aquino, residente em Serrinha dos Pintos, encontra-se internado no Hospital Regional Tarcísio Maia em Mossoró, e está precisando fazer com urgência, uma cirurgia facial que o SUS não cobre; por este motivo, pedimos encarecidamente a ajuda solidária de cada amigo e amiga. Lembremos: Todos nós precisamos uns dos outros. Que Deus dê a recuperação do amigo Filho Aquino e abençoes os corações de vocês para que colaborem com essa campanha. Agradecemos imensamente.
Conta para depósito: Agência: Banco do Brasil: 2284-5 Conta Poupança: 13012-5 Variação 51. Titular da conta: Zuila Lima Queiroz de Aquino.
ANTES QUE ME CHEGUE A AMNESIA, ESCREVO.
05 de MAIO 2020 - Se o poder emana do povo, como acredito que seja mesmo; porém com intervenção militar, esse poder será castrado, e passará a emanar do militarismo e não mais do povo. Definitivamente, quem pede intervenção militar, a volta da ditadura, do AI-5 e afins, são pessoas inaptas de pensar ou sem escrúpulos. E mais: Quando o assunto é ditadura, por exemplo, sempre vem alguém dizer: Na ditadura só eram torturados e mortos, bandidos; eu considero essas falas como sendo de uma gritante falta de "QI", de inteligência; pois graças aos que eram caçados e mortos no regime ditador, que hoje temos a liberdade de falar o que queremos, nas praças e esquinas; temos a liberdade de imprensa, televisão aberta, internet e outrem. Toda essa liberdade que nos dias atuais desfrutamos, foi conquistada a custo de muita dor e sangue, daqueles que se colocavam contrários ao sistema opressor; os mesmos, que alguns chamam de bandidos. Portanto, não caguem no prato que comem; do contrário, se alimentarão com merda. Tenhamos a grandeza de espírito para agradecer a liberdade que gozamos, dada por Deus e que um dia foi roubada; e não saiam por aí, com seus espíritos de porcos, pedindo a volta de políticas mesquinhas e opressoras, e fazendo apologia ao ódio. Sejamos humanos inteligentes e não vermes.
Chico Filho.
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