Covid-19 tem sido a principal causa da morte de grávidas e
puérperas no Ceará, diz Sesa — Foto: SAULO
ANGELO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
08 de JULHO 2021 - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, em coletiva nesta quinta-feira (8), que grávidas sem comorbidades poderão se vacinar contra a Covid-19, desde que isso seja feito com a vacina da Pfizer ou a CoronaVac. As vacinas de vetor viral – a da AstraZeneca e da Johnson – não deverão ser utilizadas.
O ministro também disse que a "mistura" de vacinas – receber a primeira dose de uma vacina seguida da segunda dose de outra – não está autorizada em nenhum público, e que os municípios não devem fazer a combinação por conta própria.
"Os municípios têm autonomia, mas não para mudar o cerne do que foi discutido na política tripartite. Não pode ficar criando esquemas vacinais diferentes de maneira discricionária sem ouvir o Programa Nacional de Imunizações", disse Queiroga.
As grávidas que já receberam a vacina da AstraZeneca vão completar a imunização com a mesma vacina após o puerpério (período de 45 dias após o parto), segundo o ministro.
A combinação da primeira dose da AstraZeneca com a segunda dose da Pfizer em grávidas já foi autorizada em pelo menos dois estados: no Rio de Janeiro e no Ceará. No caso do Ceará, a autorização também foi estendida a puérperas.
Mesmo antes da nova orientação do Ministério da Saúde, vários municípios já vacinavam grávidas sem comorbidades. Na terça-feira (6), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia recomendado que grávidas não recebessem as vacinas de vetor viral.
Por G1
08 de JULHO 2021 - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, em coletiva nesta quinta-feira (8), que grávidas sem comorbidades poderão se vacinar contra a Covid-19, desde que isso seja feito com a vacina da Pfizer ou a CoronaVac. As vacinas de vetor viral – a da AstraZeneca e da Johnson – não deverão ser utilizadas.
O ministro também disse que a "mistura" de vacinas – receber a primeira dose de uma vacina seguida da segunda dose de outra – não está autorizada em nenhum público, e que os municípios não devem fazer a combinação por conta própria.
"Os municípios têm autonomia, mas não para mudar o cerne do que foi discutido na política tripartite. Não pode ficar criando esquemas vacinais diferentes de maneira discricionária sem ouvir o Programa Nacional de Imunizações", disse Queiroga.
As grávidas que já receberam a vacina da AstraZeneca vão completar a imunização com a mesma vacina após o puerpério (período de 45 dias após o parto), segundo o ministro.
A combinação da primeira dose da AstraZeneca com a segunda dose da Pfizer em grávidas já foi autorizada em pelo menos dois estados: no Rio de Janeiro e no Ceará. No caso do Ceará, a autorização também foi estendida a puérperas.
Mesmo antes da nova orientação do Ministério da Saúde, vários municípios já vacinavam grávidas sem comorbidades. Na terça-feira (6), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia recomendado que grávidas não recebessem as vacinas de vetor viral.