Policial do RJ admite ter disparado contra mulher após descobrir traição do marido; baleada morreu

Isadora Calheiros, de 25 anos, foi morta em Queimados — Foto: 
Reprodução Redes Sociais

30 de NOVEMBRO 2021 - Em depoimento na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, a policial civil suspeita de assassinar Isadora Calheiros, de 25 anos, confirmou ter atirado na jovem na sexta-feira (26). Uma fonte na polícia disse ao g1 que a agente é formalmente investigada por homicídio doloso.

A policial, que não teve a identidade revelada e está solta, também declarou na delegacia ter descoberto uma suposta traição do marido com Isadora. Segundo a agente, o marido – com quem tinha reatado recentemente – e a vítima trocaram mensagens (o conteúdo ainda é desconhecido).

Por Henrique Coelho, g1 Rio

Ministério Público de Minas Gerais denuncia Eduardo Costa por estelionato

Eduardo Costa — Foto: Reprodução/Instagram

30 de NOVEMBRO 2021 - O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou o cantor sertanejo Eduardo Costa por estelionato. A denúncia foi distribuída nesta segunda-feira (29) à 11ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte e ainda não foi analisada pela Justiça.

As investigações começaram em 2017. Segundo a Polícia Civil, Eduardo Costa negociou um imóvel em Capitólio, no Sul de Minas, avaliado entre R$ 6,5 milhões e R$ 7 milhões, em troca de uma casa, de propriedade de um casal, na Região da Pampulha, na capital mineira, avaliada em R$ 9 milhões.

A diferença de valores seria paga pelo cantor com uma lancha, um carro de luxo e uma moto aquática.

No entanto, ao tentar registrar o imóvel de Capitólio, de cerca de 4 mil metros quadrados, o casal soube que ele era alvo de uma ação civil pública. O Ministério Público Federal (MPF) pedia a demolição parcial do terreno, que estaria em uma área de preservação permanente.

Em 2018, ao prestar depoimento no Departamento Estadual de Investigação de Fraudes, em Belo Horizonte, o sertanejo afirmou que não agiu com má-fé e que o casal sabia que o terreno estava em uma área de preservação permanente.

Já o advogado dos compradores, Arnaldo Soares Alves, negou que os clientes soubessem que o imóvel era alvo de ações judiciais.

O que dizem os citados

O g1 pediu ao Ministério Público de Minas Gerais e à Justiça acesso ao teor da denúncia, mas não obteve retorno. O MPMG disse que não iria se manifestar.

A assessoria de imprensa do cantor Eduardo Costa falou que não vai se pronunciar sobre o assunto.

Por Rafaela Mansur e Thaís Leocádio, g1 Minas e TV Globo — Belo Horizonte

Governadora diz que aguarda parecer de comitê científico para decidir sobre obrigatoriedade do uso de máscaras no RN

Fátima Bezerra (PT), governadora do RN, diz que aguarda
parecer do comitê científico para decidir sobre obrigatoriedade
de máscaras — Foto: Reprodução


30 de NOVEMBRO 2021 - A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), afirmou nesta segunda-feira (29) que vai decidir sobre a liberação ou não do uso de máscaras, por causa da pandemia da Covid-19, de acordo com o parecer do comitê de especialistas do governo.

"Seguiremos fielmente as recomendações do nosso comitê científico", declarou.

A fala foi em resposta ao último relatório publicado pelo Laboratório de Inovação em Saúde da UFRN (Lais), que recomendou que o estado desobrigue o uso da proteção em locais abertos quando alcançar 80% da população vacinada.

Em entrevista à Inter TV Cabugi, Fátima Bezerra (PT) afirmou que tem um posicionamento pessoal sobre o assunto, mas aguarda a posição do grupo presidido pelo secretário de Saúde, Cipriano Maia, principalmente após o surgimento da nova variante ômicron.

"Eu vou aguardar a posição do comitê de especialistas. Respeito profundamente o Lais, que tem dado uma contribuição inestimável, basta ver as plataformas RN Mais Vacina e Regula RN. 

Eu, particularmente, acho que a gente deve ter mais cautela, considerando agora essa nova cepa, ômicron, mas aqui é uma palavra de uma professora. Nesse campo, quem me dá a linha é o comitê local de especialistas", disse em entrevista ao Bom dia RN, da Inter TV Cabugi.

No fim de setembro, a governadora chegou a afirmar que o estado poderia desobrigar o uso de máscaras em locais abertos a partir de dezembro.

O uso de máscara em locais públicos e privados é obrigatório desde maio de 2020, no Rio Grande do
Norte, por causa da pandemia. Desde então, a medida está contida em todos os protocolos publicados pelo governo para retomada das atividades sociais e econômicas.

Apesar do novo cenário e de voltar atrás quanto à liberação das máscaras, o governo deverá manter a liberação dos eventos, como o Carnatal, previsto para dezembro.

"Para acontecerem esses eventos, eles têm que cumprir rigorosamente os protocolos sanitários. A vigilância sanitária vai agir junto com os municípios e com apoio das forças de segurança", afirmou a governadora.

Fátima ainda afirmou que o estado chegou a 90% da população adulta com pelo menos uma dose de vacina e espera alcançar em breve 80% da população completamente imunizada.

Por g1 RN

Pai é inocentado após passar dois anos preso acusado de matar o filho de oito meses

Dorgival José da Silva Junior e a mãe, Maria Luzinete. Ela 
lutou para provar a inocência do filho — Foto: Emerson Rocha / 
g1 Petrolina

30 de NOVEMBRO 2021 - Durante dois anos e 14 dias, o ajudante de obras Dorgival José da Silva Junior, de 24 anos, ficou preso acusado de matar o filho, um bebê de apenas oito meses. A criança morreu em outubro de 2019, na casa onde morava com os pais e o irmão gêmeo, no bairro Nova Vida 1, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Na última quinta-feira (25), depois de 12 horas de julgamento no fórum da cidade, a defesa de Dorgival conseguiu provar a inocência dele. Um alívio para o coração da professora Maria Luzinete Gomes.

No dia seguinte ao veredito, a mãe, que sempre acreditou na inocência do filho, estava na porta do presídio Doutor Edvaldo Gomes. 744 dias depois, Dona Luzinete e Dorgival se abraçam, sem grades ao redor e o sentimento de que a justiça tinha sido feita.

A retomada da liberdade começou com o pagamento de uma promessa feita por eles. Mãe e filho caminharam por 25 km, durante quase 7 horas, do presídio até a casa de Dona Luzinete, que fica no N1, zona rural de Petrolina.

“As pessoas diziam: ‘você com essa idade, vai a pé, 25 km?’. Eu dizia que isso era pouco. Ruim foi dois anos de espera. Seis horas, sete horas a pé, 25 km, não é nada”, diz Maria Luzinete.

Para chegar até o final dos 25 km de caminhada, é preciso voltar até a madrugada do dia 20 de outubro de 2019, quando a história da família mudou. “Quando a gente acordou e fomos fazer o leite dos meninos, percebemos que um dos nossos filhos não estava respirando. Ligamos para o Samu, para saber o que tinha acontecido. O Samu chegou, viu a criança e, infelizmente, não tinha mais o que ser feito”, recorda Dorgival.

Na noite da morte do pequeno Douglas Ravi, na casa da família estavam Dorgival, a mãe da criança, o irmão gêmeo de Douglas e a babá. Todos dormindo, após retornar de uma festa de aniversário. Depois que o Samu constatou a morte do bebê, a polícia foi chamada. “Foi feita a perícia e depois fomos encaminhados para a delegacia para prestar depoimento”, diz o pai.

Não demorou para que Dorgival fosse considerado suspeito do crime. De acordo com o advogado de defesa, Marcílio Rubens, a perícia técnica, que esteve na casa da família, detectou que Douglas sofreu uma asfixia direta, o que causou a morte.

“Os indícios iniciais traziam a presença de sangue humano em uma camisa utilizada por Dorgival, no dia anterior à morte do bebê. Essa camisa foi localizada pela perícia e, constatado que o sangue seria do bebê, houve a suposição de que o pai teria praticado o crime. Em razão disso, foi determinada a prisão dele”, explica o advogado.

Dorgival foi preso no dia 4 de novembro, 14 dias a pós a morte do filho. Uma situação pela qual ele nunca imaginou passar. “Nunca pensei que além da dor de perder meu filho, ia ser preso por conta disso. Fiquei realmente surpreso”.

Enquanto ele passava os dias presos, do lado de fora a família lutava para provar a sua inocência. Para o advogado, a ação dos familiares foi crucial para o desfecho do caso.

“O que contribuiu sobremaneira, decorrente do próprio esforço, sacrifício financeiro feito pela família, que é uma família simples, mas que se desincumbiu de custear uma perícia particular, de ir em busca de outras provas, sob pena de um sacrifício feito por eles, mas que possibilitou uma contraprova em relação às provas inicialmente produzidas e o questionamento acerca dessas provas, demonstrando que havia falhas investigativas”.

Durante o julgamento, o Ministério Público também pediu a absolvição de Dorgival, por entender que as provas seriam insuficientes para sustentar o pedido de condenação. A defesa alegou que a causa da morte não foi uma esganadura, assim como, que o pai não poderia ser o autor de qualquer violência contra a criança. Por meio de perícia particular paga pela família de Dorgival, ficou provado que Douglas Ravi morreu após se asfixiar no próprio vômito.

Por Emerson Rocha, g1 Petrolina

Reforma Trabalhista de Rogério Marinho aumentou desemprego no Brasil


29 de NOVEMBRO 2021 - A chamada Reforma Trabalhista, promulgada há quatro anos (Lei n.º 13.467/2017) que teve como relator o atual Ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho prometia multiplicar os empregos no Brasil até aqui não passou de ‘falácia’. A aposta na flexibilização da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) tinha o objetivo de criar um ambiente mais seguro judicialmente e atrativo para as empresas.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entretanto, mostra o contrário: depois de quatro anos, o total de desempregados subiu de 12,6 milhões, no fim daquele ano, para 13,2 milhões no terceiro trimestre de 2021.

Fonte: Blog Robson Pires.

Covid-19: dois óbitos foram registrado nas últimas 24 horas no RN


29 de NOVEMBRO 2021 - A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do Coronavírus nesta segunda-feira (29). São 381.408 casos totalizados. No domingo (28) eram contabilizados 381.317, ou seja, 91 novos casos em comparação com o dia anterior, destes, 16 confirmados nas últimas 24 horas.

Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte (RN), são 7.492 no total. Dois (02) óbitos foram registrado nas últimas 24 horas (Caicó (RN) e São José de Mipibú (RN)). No domingo (28) eram 7.488 mortes. A Sesap não registrou óbitos após resultados de exames laboratoriais de dias ou semanas anteriores. Óbitos em investigação são 1.363.

Recuperados são 260.484. Casos suspeitos somam 187.263 e descartados são 787.747. Em acompanhamento, são 113.432.

Fonte: Blog Robson Pires.

Idoso de 70 anos faz Enem pela 4ª vez para tentar cursar graduação em Natal: 'Um sonho que tenho para realizar'

Francisco Rodrigues, de 70 anos, faz o Enem pela 4ª vez. — 
Foto: Geraldo Jerônimo/Inter TV Cabugi

29 de NOVEMBRO 2021 - Aos 70 anos, Francisco Rodrigues chegou cedo ao prédio da UnP em Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, para não perder o segundo dia de provas do Enem 2021, neste domingo (28).

O corretor de imóveis faz a prova pela quarta vez para realizar o sonho de cursar uma graduação.

"Eu espero me sair bem, fazer melhor que a primeira prova (do domingo passado), para obter a nota desejada. De todos que fiz, acho que esse Enem é o que eu vou ter a melhor nota. É um sonho que eu tenho para realizar. Minha oportunidade vai ser essa", afirmou.

Ele pretende cursar Gestão Ambiental, mas não descarta analisar outras oportunidades, de acordo com a nota que conseguir.

Em 2021, no Rio Grande do Norte, o Enem impresso é realizado em 40 cidades potiguares. Ao todo, os candidatos são distribuídos em 3.286 salas espalhadas em mais de 240 locais de prova. No caso do Enem Digital, são usadas 75 salas distribuídas em 26 locais.

Do total de 71.641 inscritos aguardados, cerca de 15,5 mil faltaram ao primeiro dia de provas, no último domingo (21).

Os portões dos locais de prova fecharam às 13h. Até este horário, a única ocorrência registrada pela Secretaria Estadual de Segurança foi a falta de energia em um dos locais de prova em Mossoró, porém um gerador de energia estava sendo abastecido para ser ligado.

Por Geraldo Jerônimo e Igor Jácome, Inter TV Cabugi g1 RN

Provocação entre torcedores de Flamengo e Palmeiras acaba em briga na Grande Natal; vídeo mostra confusão

Vídeo mostra briga entre torcedores do Flamengo e do 
Palmeiras na Grande Natal. — Foto: Reprodução

29 de NOVEMBRO 2021 - Provocações entre torcedores do Flamengo e do Palmeiras foi o motivo de uma briga registrada na noite de sábado (27) em São Gonçalo do Amarante, segundo a Polícia Militar. A confusão foi registrada em vídeos que circulam nas redes sociais.

O comandante do 16º Batalhão da PM, major Ivson Lima de araujo, confirmou que o caso ocorreu em uma galeria que fica localizada no bairro Jardins. Nas imagens, é possível ver que havia várias famílias no local.

"Soubemos do ocorrido e uma viatura foi enviada ao local, mas os envolvidos já tinham ido embora e ninguém quis passar informações sobre quem eram", afirmou o comandante.

Ainda de acordo com o comandante, não se sabe se algum dos envolvidos teve ferimentos graves.

Nas imagens registradas por câmeras de celular, é possível ver pessoas se afastando do local da briga. Um homem vestido com uma camisa do Palmeiras desfere vários socos em outro homem, já caído no chão, que está vestido com uma camiseta do Flamengo. Outras pessoas também chutam ele, enquanto outras tentam apartar a briga.

Após ser afastado, o torcedor do Palmeiras ainda joga uma cadeira de madeira. Nenhum suspeito pelas agressões foi preso.

O Palmeiras venceu o Flamengo por 2 x 1 e conquistou seu terceiro título da Libertadores, na noite deste sábado (28). Embora os times sejam de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, contam com grandes torcidas no Rio Grande do Norte.

Por g1 RN

Governadora diz que aguarda parecer de comitê científico para decidir sobre obrigatoriedade do uso de máscaras no RN

Fátima Bezerra (PT), governadora do RN, diz que aguarda 
parecer do comitê científico para decidir sobre obrigatoriedade 
de máscaras — Foto: Reprodução

29 de NOVEMBRO 2021 - A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), afirmou nesta segunda-feira (29) que vai decidir sobre a liberação ou não do uso de máscaras, por causa da pandemia da Covid-19, de acordo com o parecer do comitê de especialistas do governo.

"Seguiremos fielmente as recomendações do nosso comitê científico", declarou.

A fala foi em resposta ao último relatório publicado pelo Laboratório de Inovação em Saúde da UFRN (Lais), que recomendou que o estado desobrigue o uso da proteção em locais abertos quando alcançar 80% da população vacinada.

Em entrevista à Inter TV Cabugi, Fátima Bezerra (PT) afirmou que tem um posicionamento pessoal sobre o assunto, mas aguarda a posição do grupo presidido pelo secretário de Saúde, Cipriano Maia, principalmente após o surgimento da nova variante ômicron.

"Eu vou aguardar a posição do comitê de especialistas. Respeito profundamente o Lais, que tem dado uma contribuição inestimável, basta ver as plataformas RN Mais Vacina e Regula RN. Eu, particularmente, acho que a gente deve ter mais cautela, considerando agora essa nova cepa, ômicron, mas aqui é uma palavra de uma professora. Nesse campo, quem me dá a linha é o comitê local de especialistas", disse em entrevista ao Bom dia RN, da Inter TV Cabugi.

No fim de setembro, a governadora chegou a afirmar que o estado poderia desobrigar o uso de máscaras em locais abertos a partir de dezembro.

O uso de máscara em locais públicos e privados é obrigatório desde maio de 2020, no Rio Grande do Norte, por causa da pandemia. Desde então, a medida está contida em todas os protocolos publicados pelo governo para retomada das atividades sociais e econômicas.

Apesar do novo cenário e de voltar atrás quanto à liberação das máscaras, o governo deverá manter a liberação dos eventos, como o Carnatal, previsto para dezembro.

"Para acontecerem esses eventos, eles têm que cumprir rigorosamente os protocolos sanitários. A vigilância sanitária vai agir junto com os municípios e com apoio das forças de segurança", afirmou a governadora.

Fátima ainda afirmou que o estado chegou a 90% da população adulta com pelo menos uma dose de vacina e espera alcançar em breve 80% da população completamente imunizada.

Por g1 RN

Pix Saque está disponível a partir de hoje

Imagem: Marcello Casal Jr.

29 de NOVEMBRO 2021 - A partir desta segunda-feira (29) passa a valer a nova modalidade do Pix: o Pix Saque. Os usuários poderão fazer saques em locais como padarias, lojas de departamento e supermercados, não apenas em caixas eletrônicos.

Segundo o Banco Central (BC), a ferramenta é opcional aos usuários, cabendo a decisão final aos estabelecimentos comerciais, às empresas proprietárias de redes de autoatendimento e às instituições financeiras.

O Pix Saque permitirá que os clientes de qualquer instituição participante do sistema realizem saque em um dos pontos que ofertar o serviço.

Estabelecimentos comerciais, redes de caixas eletrônicos compartilhados e participantes do Pix, por meio de seus serviços de autoatendimento próprios, poderão ofertar o serviço. Para ter acesso aos recursos em espécie, o cliente fará um Pix para o agente de saque, em dinâmica similar à de um Pix normal, a partir da leitura de um QR Code ou do aplicativo do prestador do serviço.

O limite máximo das transações do Pix Saque será de R$ 500,00 durante o dia, e de R$ 100,00 no período noturno (das 20h às 6h). De acordo com o BC, haverá, no entanto, liberdade para que os ofertantes dos novos produtos do Pix trabalhem com limites inferiores a esses valores, caso considerem mais adequado aos seus fins.

Fonte: Diário de Mossoró.

Os 6 pré-candidatos a governador do RN neste momento

29 de NOVEMBRO 2021 - Neste momento seis pré-candidatos disputam a atenção dos eleitores do Rio Grande do Norte na expectativa de se elegerem em 2022.

Fátima Bezerra é professora e Governadora, nasceu na Paraíba

Carlos Eduardo é ex-prefeito de Natal e nasceu no Rio de Janeiro

Benes Leocádio é ex-prefeito de Lajes (RN) e deputado federal, nasceu em Santana do Matos (RN)

Brenno Queiroga é engenheiro e ex-prefeito, nasceu em Olho D’água do Borges (RN)

Haroldo Azevedo é empresário e nasceu em Natal

Clorisa Linhares é servidora pública, nasceu em Recife, mas é radicada em Grossos (RN) onde foi vereadora.

Blog do Washington. 

Mãe de adolescente picado por escorpião na hora da prova do Enem relata frustração com episódio: 'Estudou 14 horas por dia'

Estudante de 17 anos é picado por escorpião dentro da sala da 
PUC e deixa prova do Enem — Foto: Vanessa Martins/g1 Goiás

29 de NOVEMBRO 2021 - O estudante Lucas Dias, de 17 anos, não pôde fazer o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) porque foi picado por um escorpião pouco antes de começar o teste, em Goiânia. Mãe dele, a delegada Alessandra Dias falou sobre a frustração com o episódio depois de ver o filho se preparar tanto e por tanto tempo.

“Além do susto, a gente ficou muito triste com tudo o que aconteceu. O Lucas estudou desde o primeiro ano em que ele decidiu ser medico, ele não teve adolescência. Ele estudou 12, 13, 14 horas por dia todos os dias”, desabafou.

Lucas foi picado já na sala em que faria a prova, sentado à carteira enquanto esperava o momento de os cadernos de provas serem entregues. Ele sentiu uma dor da picada na perna, notou o bicho no chão e chamou o fiscal de sala.

O Corpo de Bombeiros foi chamado, avaliou o rapaz e o encaminhou para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), onde ele foi medicado, ficou em observação e depois foi liberado para ir para casa.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) explicou, por nota, que o estudante pode participar da reaplicação do Enem, que será realizada em 9 e 16 de janeiro de 2022, desde que siga os procedimentos previstos no edital.

A solicitação deve ser registrada na Página do Participante entre 29 de novembro e 3 de dezembro.

Por Vanessa Martins e Henrique Ramos, g1 Goiás e TV Anhanguera

Os brasileiros que sobrevivem com comida de porco e água suja: 'Um balde para seis tomarem banho'

Comunidade da Muvuca, em Maceió, convive ao mesmo tempo 
com a escassez de alimentos e com a quase total falta d'água — 
Foto: Josué Seixas

29 de NOVEMBRO 2021 - Williams Tavares, de 19 anos, interrompe o telefonema com a reportagem para ajudar uma mulher e uma criança a transportar água para dentro da comunidade Muvuca, no Vergel do Lago, uma das regiões mais pobres de Maceió, capital de Alagoas. Ele retorna à ligação ofegante.

"Aqui, tudo é precário. Se em alguns dias falta o dinheiro até mesmo para comprar o pão ou a mistura, o que dá para fazer quando falta a água de beber ou de tomar banho?", diz Páscoa, como o morador da comunidade é conhecido.

Há 3,6 mil barracos na Muvuca, diz ele. Em alguns, vivem sete pessoas "espremidas". A BBC News Brasil esteve ali em visita intermediada pelo projeto Consultório na Rua, de acolhimento a pessoas vulneráveis, promovido pela Prefeitura de Maceió.

Era uma tarde, e a comunidade estava em silêncio, com muitos animais e moscas por entre as casas, bicicletas e motos paradas.

Só as mulheres estavam presentes. Os homens saem de casa antes das 7h da manhã para trabalhar. Eles são, em sua maioria, carroceiros e marisqueiros. A maioria volta no fim da tarde.

Não há saneamento básico, e apenas duas torneiras abastecem todas as famílias. Uma das moradoras contou que faz as necessidades fisiológicas em uma sacola, que é descartada na lagoa ou num descampado, hábito comum na região.

Com os alimentos mais escassos e a fome crescendo, os trabalhadores precisam pegar restos de comida em hotéis na parte nobre da cidade e levá-los para casa. É a chamada "lavagem".

"Essa comida antes era destinada aos porcos, mas agora as pessoas selecionam e trazem para dentro de casa", conta Páscoa.

Apesar da pobreza extrema e da falta de infraestrutura, o preço dos barracos foi inflacionado pela pandemia. Há 12 anos, Alexsandra* pagou R$ 5 mil no dela. Agora, alguns já valem mais de R$ 30 mil.

"As coisas apertaram quando essa pandemia chegou. Meu marido é carroceiro, eu sou dona de casa. Ele vive trabalhando, eu fico aqui ajeitando uma coisa, ajeitando outra", conta ela.

Água suja

Na casa de Alexsandra, a água chega bem fraquinha. Seu marido, Marivaldo, foi um dos moradores que ajudaram a cavar um buraco a 200 metros da Muvuca, onde fica o "cano-mestre" de água da região.

Graças a doações, os moradores conseguiram interligá-lo a cinco barracos, que daí distribuem a água para os vizinhos.

"Passamos semanas, até um mês, sem água, que não é limpa. É suja. Nós ficamos com dor de barriga, e muita gente fica doente. (Mas) serve para a gente beber, cozinhar e tomar banho. Usamos baldes. Tem dia que um balde serve para cinco, seis pessoas tomarem banho."

Na Muvuca, a distribuição de água é responsabilidade da BRK Ambiental, empresa privada que assumiu os serviços de saneamento na região metropolitana de Maceió em julho deste ano.

A companhia reconhece a falta de uma rede local e explica que "os ramais existentes na localidade e utilizados pela população não fazem parte da rede pública, foram construídos no passado como uma solução informal, não regularizada no município".

A concessionária diz que ainda avalia, junto aos órgãos competentes, como atuará em áreas não regularizadas pelo poder público, mas estima que, até 2027, deve universalizar o acesso à água em toda a Região Metropolitana de Maceió, com investimento de R$ 2,6 bilhões.

Outra moradora, Marleide, de 44 anos, conta que uma forma de contornar a falta de água é pagar a alguém para buscar no Rio do Remédio, que se encontra com a lagoa ali perto. "E nem sempre está boa para beber, viu?"

Marleide ajuda a cuidar da sogra, a ex-marisqueira Maria, de 56 anos, conhecida como Vaninha, que ficou cega por conta da diabetes e passa a maior parte do tempo deitada na cama.

Ela depende da família para ter água para o banho e se sustentar, porque o dinheiro da aposentadoria não tem sido suficiente para comprar comida e remédios.

'Somos esquecidos'

Páscoa vive em um barraco com a avó e a irmã mais nova. Por não serem marisqueiros ou carroceiros e trabalharem com outras coisas, estão em condições um pouco melhores que a maioria dos moradores da Muvuca.

Antes, quando a família dividia o mesmo espaço entre sete pessoas, ele pedia dinheiro nos sinais de trânsito. Atrasou os estudos por conta disso — hoje, está no segundo ano do ensino médio, e quer cursar Direito.

"Eu fiz um curso de almoxarife, tento fazer bicos, faço um curso técnico de assistente administrativo e quero passar numa faculdade. Dá pra contar numa mão quem tem carteira fichada [emprego CLT] aqui na Muvuca", diz.

"Aqui é a gente pela gente. A Muvuca fica mais afastada de tudo. Não tem médico, remédio, exame, nada. Eu mesmo já fui para uma UPA [Unidade de Pronto-Atendimento] em cima de uma carroça", conta.

Alexsandra, que estava por perto, completa: "Nós somos esquecidos''.

Cícero Péricles Carvalho, professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e doutor em economia regional, diz que, em comunidades como a Muvuca, a pobreza estrutural se soma à dependência de políticas públicas.

"O fenômeno da pobreza não é recente. Podemos dizer que houve uma queda até 2015, mas o processo [de empobrecimento] vem se acentuando desde então."

De acordo com o Ministério da Cidadania, Alagoas tem 689 mil famílias inscritas no CadÚnico de programas sociais federais, das quais 425 mil recebiam o Bolsa Família.

No ano passado, o Auxílio Emergencial cobriu 1,2 milhão de pessoas no estado, com um valor que variava entre R$ 600 e R$ 1,2 mil. No segundo semestre, caiu pela metade e, na parcela mais recente, foi fornecido a 717 mil pessoas no Estado, com valores entre R$ 150 e R$ 370.

Durante a pandemia, de acordo com dados do Ministério da Cidadania, Alagoas teve mais 38,6 mil pessoas empurradas à pobreza extrema, sobrevivendo com até R$ 89 por mês. O número total chega a quase 1,2 milhão de pessoas, o que corresponde a 35% da população do Estado.

A crise que o país atravessa se revela ainda pior em Alagoas, que tem a quarta maior taxa de desemprego do Brasil (18,8%), acima da média nacional (13,7%), conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de agosto.

"Qualquer aumento de desemprego e inflação dificulta muita coisa para essas pessoas. Quando a renda média cai, as pessoas passam necessidade", explica Carvalho.

Amanda, de 25 anos, está grávida e, enquanto segura uma filha, observa outro filho ao seu lado. Na geladeira, tinha só um refrigerante, um saco de banana, um pouco de água e mais dois pacotes de leite em pó.

Eram 15h, e ela ainda esperaria mais três no mínimo até que o marido chegar do trabalho com o pão e uma mistura — ou nada. Ela conta que se pegou chorando ao encarar a geladeira que anos atrás já esteve cheia.

A pandemia foi uma época diferente para Amanda, de 25 anos, e sua família. No começo, por ter dois filhos, recebia o Auxílio Emergencial no valor de R$ 1,2 mil e conseguia assim pagar as contas. Beneficiada pelo Bolsa Família por conta dos filhos, Amanda também disse não saber o que seria dela com o fim do benefício.

"Todo dia é assim a luta da gente. Tem dia que Deus manda [comida], tem dia que não manda. Aumentou o preço de tudo, e já estão falando que o gás vai aumentar de novo. Meu Deus do céu, onde a gente vai parar?", diz.

*Os sobrenomes da maioria dos entrevistados foram omitidos para evitar sua exposição.

Por BBC