Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Durante verão, radiação solar tem mais intensidade na terra, o que pode aumentar os riscos de desenvolver problemas para a
pele
Entre janeiro e outubro de 2022, a Liga Contra o Câncer do Rio Grande do Norte registrou 2.360 casos do tipo não-melanoma e 78 do tipo melanoma, o mais grave. Para 2023, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 3.460 novos casos de câncer de pele não melanoma e 110 de câncer de pele melanoma no Rio Grande do Norte.
Para diminuir as possibilidades de complicações, a orientação do Joseli Batista, médico dermatologista da Liga, é usar filtro solar (proteção 30, no mínimo), roupas e acessórios, além de evitar exposição ao Sol entre as 9 e 15 horas, por ser o período mais crítico do dia.
Durante o verão, a radiação solar tem mais intensidade na Terra, o que pode aumentar os riscos de desenvolver problemas para a pele, como queimaduras, melasma e dermatite. Pessoas de pele clara são as mais afetadas quando expostas ao Sol.
Neste início de janeiro, o Sistema de Monitoramento da Empresa de Pesquisa do Rio Grande do Norte (Emparn) notificou registros de chuva em todas as regiões do estado. Para a primeira semana do mês, ainda existem possibilidades de chuva para qualquer momento do dia, mas para muitos isso não é motivo de evitar ir ao litoral.
Com isso, Joseli Batista informa que mesmo com o céu nublado, a população não pode dispensar o uso do protetor solar. “As nuvens amenizam apenas parcialmente a incidência da radiação solar, de modo que a proteção continua sendo necessária”, alerta o médico.
Fonte: Tribuna do Norte.