Justiça do Chile abre 148 investigações de casos de abuso sexual na Igreja


Manifestante protesta contra a visita do Papa Francisco 
ao Chile nos arredores do Parque O'Higgins, em Santiago, 
na terça-feira (16) — Foto: Eitan Abramovich/AFP

08 de JANEIRO 2019 - A Justiça do
Chile contabilizou 148 investigações por abusos sexuais perpetrados por membros da Igreja Católica contra 255 pessoas. A atualização nos números foi divulgada nesta terça-feira (8) pelo Ministério Público.

No olho do furacão, a Igreja local enfrentou, desde o começo de 2018, uma onda de denúncias por abusos sexuais perpetrados por religiosos ao longo de décadas. O papa Francisco respondeu expulsando padres pedófilos e aceitando as renúncias de vários bispos investigados por acobertar os criminosos.

"Efetivamente, a nível nacional, temos formalizadas 148 investigações com 255 vítimas (...) e quatro clérigos", disse o procurador nacional, Jorge Abbott, em coletiva de imprensa.


Ele destacou o "trabalho significativo" que a Justiça empreendeu para que "as pessoas que foram historicamente vítimas tivessem a oportunidade de denunciar os fatos dos quais foram alvo (...) e isso abriu a possibilidade de assumir a reparação".

Investigação ampla


O MP pretende continuar todas as investigações para determinar os casos que ainda não prescreveram, nos quais a Justiça ainda pode condenar os autores.

Em relatório anterior, a Justiça indicou que entre os acusados há padres, religiosos não sacerdotes, diáconos e uma dezena de laicos.

As denúncias de abuso vêm de todo o país e, na maioria das congregações. A maior parte das ascusações refere a estupros perpetrados por padres ao longo de décadas em colégios administrados pela Congregação Marista.

Operações de busca e apreensão em escritórios de bispos e prédios da Conferência Episcopal local fazem parte dos movimentos do MP para coletar provas.


CHILE  PAPA FRANCISCO


Por France Presse - G1

DESEMBARGADOR SUSPENDE DECISÕES DE PAGAMENTO DE 13° DO SERVIDOR


Desembargador realizou a decisão após o pedido da Procuradoria Geral do Estado. Foto: Elpídio Júnior/Reprodução

07 de JANEIRO 2019 - O desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Gilson Barbosa de Albuquerque, determinou que fossem suspensas as decisões da 1ª instância da Justiça potiguar que estabeleciam prazo de cinco dias para que o estado pagasse o 13º salário de 2018 e as gratificações natalinas aos agentes e escrivães da Polícia Civil, além de servidores da saúde.

Os pedidos de pagamento foram feitos nos dias 3 e 4 deste mês. O desembargador tomou as decisões durante o plantão de sábado (5) após a solicitação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), que entrou com recursos que seguem uma mesma argumentação. Gilson Barbosa esclareceu que o salário é um direito do trabalhador, mas afirmou que essa decisão pode ser autorizada em regime de plantão.
Após decisão favorável aos agentes da Polícia Civil, outras entidades solicitaram ações semelhantes. A justiça também ordenou no sábado (5) que fosse pago o 13º salário de 2018 aos servidores da saúde e associados da ACS-PM/RN.


Por meio de nota, a Associação dos Escrivães de Polícia Civil (Assesp/RN) informou que recebeu a notícia da decisão do desembargador Gilson Barbosa com muita tristeza. E, que a falta de pagamento por parte do governo acarreta diversos problemas relacionados às necessidades básicas dos servidores, já que eles devem se dedicar ao exercício da função, sem poder exercer outras profissões ou atividades como segunda renda.


O governo do estado ainda não informou se a PGE vai recorrer sobre a decisão favorável aos policiais militares ligados à Associação de Cabos e Soldados e os agentes penitenciários. Na segunda-feira (7) deve ser anunciado quando e como irão ser pagos os salários atrasados dos servidores.


De acordo com a atual gestão, que assumiu no dia 1º de janeiro, o governo Fátima Bezerra herdou mais de R$ 2,6 bilhões em débitos referentes a atraso na folha salarial, atraso no pagamento de fornecedores, consignados e precatórios.

OP9


Fonte: Passando na Hora.

Detentos cavam túnel em presídio de MT e estocam terra em sacos dentro de cela


Buraco foi encontrado na cela 3 do 
raio 1 — Foto: Divulgação

07 de JANEIRO 2019 - Um túnel escavado por detentos da Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino, conhecido como Ferrugem, que fica em Sinop, a 503 km de Cuiabá, foi descoberto durante vistoria na unidade no sábado (5).


Segundo o governo, o túnel foi encontrado na cela 3 do raio azul.

A terra retirada durante a escavação foi estocada dentro da cela. Cerca de 80 detentos de duas celas poderiam escapar pelo buraco.



Terra da escavação foi estocada em sacos 
dentro da cela — Foto: Divulgação

A Polícia Civil está investigando quais detentos participaram da ação. Os detentos foram encaminhados para outra ala, após o local ser isolado e túnel concretado.

Um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) deve ser instaurado para apurar a responsabilidade pela tentativa de fuga.

Por G1 MT

Por violar 99 vezes a tornozeleira eletrônica, delegado é preso novamente no Maranhão


Idaspe Perdigão era delegado da cidade de Esperantinópolis e foi preso em agosto de 2018 — Foto: Arquivo Pessoal

06 de JANEIRO 2019 - O ex-delegado de Esperantinópolis, Idaspe Perdigão Freire Júnior, foi preso na manhã de sábado (5), em sua residência na cidade de Barra do Corda, a 347 km de São Luís. Ele foi encaminhado para um presídio da Polícia Civil na cidade.

Segundo a polícia, em um intervalo de três meses ocorreram 99 violações contra a tornozeleira eletrônica a qual Idaspe estava obrigado a usar em cumprimento de medidas cautelares. Dentre as violações, foi registrado que ele deixava a bateria da tornozeleira completamente descarregada e também saía do perímetro onde deveria permanecer.

Essa é a segunda vez que o ex-delegado de Esperantinópolis é preso. Após sua primeira prisão, Idaspe conseguiu um habeas corpus para responder ao processo usando tornozeleira eletrônica.

Na primeira vez, em agosto de 2018, o ex-delegado foi preso por receber dinheiro para liberar veículos apreendidos, dentre outros crimes. Na época, a polícia também prendeu o carcereiro da delegacia, identificado como Raimundo.

“Em agosto foi por causa dos veículos, que ele estava fazendo a restituição mediante pagamento usando o carcereiro, o Raimundo. Também teve outros casos. Houve um caso específico em que o Raimundo pediu um dinheiro falando que era para um defensor público e a pessoa falou que não tinha dinheiro. A pessoa foi mandada para uma prisão em Pedreiras, sendo que nesse caso o delegado estava pedindo R$ 4 mil para liberar. E ainda tivemos informações de presos que tinham alguns benefícios, como cumprir pena solto. Tudo levava a crer que ele [Idaspe] recebia dinheiro, e por isso eles tinham esses benefícios", informou a delegada Kelly Haraguchi, que comandou o inquérito contra o delegado Idaspe.


Por Rafael Cardoso, G1 MA — São Luís

Morador de rua é internado, e cachorros aguardam por ele na entrada de hospital em Cianorte


Cachorros ficaram esperando dono na frente de hospital 
de Cianorte — Foto: ONG Amigos de Patas Cianorte/Divulgação

04 de JANEIRO 2019 - Seis cães de um morador de rua de Cianorte, no noroeste do Paraná, ficaram um dia inteiro na frente do hospital Santa Casa após o dono ser internado.


O homem, conhecido como Luiz, sofreu um princípio de acidente vascular cerebral (AVC) na quarta-feira (2) e recebeu alta na manhã de quinta-feira (3). Nesse período, os bichos não deixaram a porta de entrada da instituição.

Voluntários da Organização Não Governamental (ONG) Amigos de Patas Cianorte tiraram fotos dos bichos deitados na entrada do hospital.

A voluntária Simone Ziliane conta que os cachorros seguiram a ambulância que levou Luiz e ficaram uivando por horas na frente do hospital.

“Os cães ficaram desesperados. Na manhã de quinta-feira quando o seu Luiz recebeu alta e saiu com o irmão por outra porta, os cachorros permaneceram na entrada do hospital. Uma das voluntárias da ONG teve que buscar o seu Luiz na casa do irmão dele e levá-lo até onde os cães estavam para eles saírem lá da frente”, conta.


Simone detalha que Luiz é morador de rua há mais de 20 anos, e os seis cachorros são como a família dele. Ele tem problemas psiquiátricos e não aceita morar com os irmãos.

“Nós alugamos uma casa bem simples pra ele há um tempo, com um quintal grande para os cachorros, mas ele não aceitou nem entrar na casa, disse que a casa dele é a rua. Os cachorros também foram levados para um canil, que uma voluntária da ONG criou, mas eles pularam o muro e foram atrás do seu Luiz. Os cães não ficam longe dele”, disse Simone.

Enquanto Luiz recebe apoio de voluntários para comer e um espaço para tomar banho, a ONG Amigos de Patas alimenta os cachorros com ração. Segundo Simone, os bichos são castrados, vacinados, desvermifugados e chipados.

Simone conta que Luiz não ficou na casa do irmão, nesta sexta-feira (4) ele voltou para um praça de Cianorte com os cachorros.

Veja mais notícias da região no G1 Norte e Noroeste.

CIANORTE


Por Luciane Cordeiro, G1 PR — Londrina

Manoel Gilberto é empossado como presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Viçosa-RN.


03 de JANEIRO 2019 - A solenidade de posse da mesa diretora da Câmara Municipal de Vereadores de Viçosa-RN, aconteceu na tarde dessa terça-feira, 01 de janeiro de 2019. Manoel Gilberto foi reempossado presidente da casa junto a toda mesa diretora para o biênio (2019/2020).

Declarados empossados, a mesa ficou composta da seguinte forma:

Manoel Gilberto (Presidente),
Antônia Sabino (Vice-presidente),
Maria Helena (1ª Secretária),
Márcio Christian (2º Secretário).

Os trabalhos durante a sessão foram presididos pelo vereador Leônidas Forte.








Fonte: Viçosa Click

Mãe e dois filhos são assassinados com tiros de espingarda na Zona Oeste de Natal


Crime aconteceu por volta das 2h, dentro de uma casa na 
rua Castelo Branco, perto do cemitério 
Bom Pastor II — Foto: Alessandro Sousa/Inter TV Cabugi

03 de JANEIRO 2019 - Uma mulher e dois filhos foram assassinados a tiros de espingarda na madrugada desta quinta-feira (3) no bairro Bom Pastor, na Zona Oeste de Natal. Ninguém foi preso.

O triplo homicídio aconteceu por volta das 2h, dentro de uma casa na rua Castelo Branco, na comunidade Cambuim, perto do cemitério Bom Pastor II.

Segundo a Polícia Militar, a mãe foi identificada como Sônia Sueli Dias da Silva, de 41 anos, que trabalhava como diarista. Já os filhos, são Mislaine Dias Marinho, de 21 anos, e Diego Silva dos Santos, de 15. Os três, ainda de acordo com a PM, foram baleados na cabeça, o que caracteriza crime de execução.

Na casa, ainda de acordo com a polícia, estavam mais duas pessoas: uma outra filha de Sônia, uma menina de 13 anos, e a neta, uma criança de 5 anos. As duas foram poupadas.

Os criminosos foram dois homens que chegaram a pé, arrombaram a porta a chutes e invadiram a casa. Lá dentro, ordenaram que Sônia, Mislaine e Diego deitassem no chão e depois atiraram.

Ainda não há pistas dos assassinos nem da motivação do crime.

O caso será investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


NATAL RIO GRANDE DO NORTE


Por G1 RN

‘Serpente Uber’: a curiosa maneira como sapos se salvaram de tempestade na Austrália


Os sapos 'pegaram carona' na tentativa de fugir de 
uma inundação provocada pela forte tempestade que 
atingiu o extremo norte da Austrália — Foto: Paul Mock

01 de JANEIRO 2019 - Os animais têm sua maneira própria de escapar de um desastre natural.


E um grupo de sapos-cururu na Austrália não poderia provar isso de forma mais perspicaz.

No último domingo, circularam nas redes sociais imagens de dez sapos montados em cima de uma cobra.

Os anfíbios estavam tentando escapar da inundação de um açude na propriedade de uma família, em Kununurra, no norte da Austrália. Mas aparentemente não estavam com vontade de andar, então decidiram "pegar uma carona".

Paul Mock filmou a cena curiosa após uma forte tempestade na noite de domingo, quando foram registrados cerca de 7 centímetros de chuva em apenas uma hora.

Ele enviou as imagens para seu irmão Andrew, que publicou no Twitter.




"Saí (de casa) e o lago tinha transbordado", contou o australiano à BBC.

Foi então que ele percebeu que os sapos, que costumam se reproduzir ao redor do lago, estavam fugindo do aumento do nível da água.

"Milhares de sapos estavam tentando encontrar um lugar para ir", diz ele. "E eu vi Monty, nossa cobra da área, com um monte de caronas nas costas."

A serpente, que mede cerca de 3 metros e meio, é uma visitante habitual da propriedade da família.

"Monty é bem conhecida da gente", afirma Mock. "Ela fica atrás da nossa piscina e assusta minha esposa quando vai pendurar as roupas no varal."

A cobra foi inteligente o suficiente para não tentar comer seus "passageiros": os sapos-cururu carregam uma toxina mortal que pode ameaçar espécies aparentemente mais perigosas do que eles, como serpentes, lagartos e crocodilos.

Na falta de Uber...

Nas redes sociais, algumas pessoas ficaram chocadas, outras chegaram a sugerir que a foto era montagem. Mas a maioria aproveitou a oportunidade para fazer piada.

"Quando não tem Uber em Kununurra, você usa o que aparece", escreveu um usuário no Twitter.

"Uma boa ideia é usar o transporte público para eliminar as pegadas de carbono, mas uma ideia melhor ainda é usar algo que não deixa nenhuma pegada", disse outro.

Um usuário comparou as imagens a um jogo de Atari chamado Frogger.

"Sou o próximo a jogar", tuitou.

Houve também quem sugeriu que os sapos não agiram de forma tão inocente.

A bióloga conservacionista Jodi Rowley escreveu no Twitter que os anfíbios estavam tentando acasalar com Monty.

Segundo ela, os sapos machos podem se "empolgar" demais.

"Os sapos-cururu geralmente ficam um pouco 'empolgados' demais. Essas imagens incríveis me fazem lembrar da vez que encontrei um tentando acasalar com uma manga podre."


Por BBC - G1

Cadela se esconde em carro para fugir de foguetório, fica presa e anda 100 km de 'carona' até ser encontrada


Cadela ficou presa entre o parachoque e a roda de carro 
ao se esconder de foguetório, em Cascavel. — Foto: 
Arquivo Pessoal/Nelson Bonatto

01 de JANEIRO 2019 - Uma cadela viajou cerca de 100 quilômetros de 'carona' sem querer depois de se esconder em um carro da vizinhança para tentar fugir dos fogos de artifício da virada de ano, em Cascavel, na região oeste do Paraná.

Durante a noite, algumas horas antes da virada, o animal se escondeu embaixo do carro de um dos vizinhos e acabou ficando preso em um vão na carenagem do veículo.

"Ela deve ter entrado por trás do pneu, quietinha, e não percebemos", contou Nelson Bonetti, dono do carro onde a cadela Branca ficou escondida.

A família Bonetti saiu de casa, foi até a cidade vizinha, Toledo, e voltou sem perceber que o animal estava preso entre o parachoque e a roda do carro. Foram cerca de 100 quilômetros, entre a ida e a volta.


"A gente procurou ela pela cidade inteira e não encontrou", disse o dono de Branca, Júlio Cézar Raizel.

A cadela foi encontrada cerca de 15 horas depois que desapareceu.

"A gente se desesperou quando, na volta, viu que ela estava presa no carro", contou Cristina Bonatto, que estava no carro onde Branca ficou presa.

Apesar do susto, a cadela quase não se machucou. Teve apenas alguns cortes em uma das patas.

"O nosso quintal é fechado, com grades altas e ela escalou, ela pulou. Isso mostra o estado que o animal estava de medo por causa do foguetório", afirmou o dono da cadela.

Segundo veterinários, o número de fugas de cachorros triplica nas festas com fogos de artifício.

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CASCAVEL


Por G1 PR

Grupo aluga e mobília casa para homem que morava em caixa de papelão em Rio Claro


Grupo aluga e mobilia casa para morador de rua em 
Rio Claro — Foto: Arquivo Pessoal

30 de DEZEMBRO 2018 - Às vezes contos de fadas existem. Às vezes as fadas são comerciantes, copeiras e outras tantas pessoas que têm o coração cheio de solidariedade e de amor e conseguem transformar a vida de alguém necessitado.

Um desses contos de fadas aconteceu em Rio Claro (SP) e deu a um morador de rua que foi abandonado pela mãe uma casa mobiliada e um grupo de amigos para cuidar dele.

Abandonado


Rejeitado pela mãe, Adriano Canizzo, hoje com 39 anos, foi deixado em um orfanato em Jundiaí (SP) muito novo e adotado por uma família italiana. Há cinco anos, ele resolveu voltar ao Brasil para encontrar sua família biológica e novamente foi rejeitado pela mãe. Depois disso, passou a perambular pelas ruas de Rio Claro.


Adriano Canizzo, hoje com 39 anos, foi rejeitado pela 
mãe e deixado em um orfanato em Jundiaí quando era 
pequeno — Foto: Arquivo Pessoal

Quem conta esses fatos não é o próprio Adriano, mas a comerciante Raquel Branco de Moura, a fada madrinha dessa história.

Raquel conheceu Adriano recentemente, no segundo semestre deste ano. Antes, esbarrava com ele em diversos locais de Rio Claro: no ginásio onde o filho joga basquete, no shopping onde ela tem uma loja, nas ruas da cidade.

Aos poucos, ela, o marido e o filho foram se aproximando de Adriano. “Ele sempre andava com uma caixa de papelão e a gente começou acompanhar e viu que ele fazia que nem um casulo com aquela caixa”, conta a comerciante.


Morador de rua que usava caixa de papelão como abrigo 
em Rio Claro — Foto: Arquivo Pessoal

"Não posso deixar um amigo na rua"

Foi o filho Murilo, de 16 anos, que falou a frase que mudou a vida do morador de rua.

“A gente tinha levado o Adriano para assistir a um jogo no clube e depois fomos comer. Na hora de ir embora deixamos ele na porta da ACIRC [Associação Comercial e Industrial de Rio Claro], onde ele costumava dormir e meu menino ficou triste e disse:

‘Eu sempre deixei meus amigos em casa. Não posso deixar um amigo na rua’”.

Raquel conta que começou a chorar e a família resolveu ajudar Adriano. “Ali nós saímos, demos risada, tudo, e na hora de ir embora deixamos ele na rua e ele monta a caixinha dele. Isso é doloroso”, diz Raquel.

Montaram um grupo de whatsapp com pessoas que passaram a conhecer Adriano e outras que já o ajudavam, como a copeira da ACIRC Rita de Cássia Silveira que por oito meses lhe ofereceu café da manhã todos os dias. Ela foi, em parte, a responsável por ele escolher a frente da associação como casa.

“Eu o vi em frente à padaria e o convidei para entrar para pegar um pão. Ele disse que não podia entrar porque não tinha dinheiro. Então, eu peguei o pão, vim aqui na ACIRC peguei o café que eu tinha feito e ofereci para ele aqui na frente. A partir daí foi assim todos os dias”, contou.

Casa nova


A caixa em que Adriano morava virou objeto de 
decoração transformada pela 'nona', uma vizinha que 
ajuda a cuidar dele — Foto: Arquivo pessoal

Em pouco mais de um mês, o grupo conseguiu se mobilizar e alugar uma casa para Adriano, totalmente mobiliada. A inauguração neste mês teve festa com direito a salgadinho e árvore de Natal.

Segundo Raquel, Adriano está cuidando bem da casa. “Fecha direitinho a casa dele, o que você fala para ele é lei, nunca se misturou com má pessoa na rua, isso eu não sei como ele conseguiu”, diz.

Trauma pela rejeição

Adriano foi diagnosticado com transtorno de abandono, causado pelo trauma da rejeição. Está passando por tratamento com uma psiquiatra que junto com a família de Raquel está tentando desvendar o seu passado.

O que se sabe até o momento é que foi deixado em um orfanato em Jundiaí junto com a irmã recém-nascida. Os irmãos foram adotados por uma família na Itália, mas ele fugiu e foi parar em um orfanato italiano, onde foi adotado junto com a irmã novamente por outra família, que foi responsável pela sua criação. O pai italiano foi localizado e está sempre em contato com os amigos de Adriano em Rio Claro e ajudando com informações sobre ele.

Mas o período que ele voltou para o Brasil ainda tem muitas passagens nebulosas.

“Ele falou que quer escrever um livro da história da vida dele, mas para isso ele quer voltar ao orfanato em Jundiaí. A impressão que eu tenho é que ele sofreu muito lá e tem algo para resgatar lá”, afirma Raquel. Ela diz que deverá atender o desejo de Adriano.


O trauma do abandono faz com que Adriano, às vezes, tenha 
o comportamento de uma criança — Foto: Arquivo Pessoal

O trauma faz com que Adriano, às vezes, tenha o comportamento de uma criança. Ele não se conforma com a sua idade e diz, nestes momentos, que tem, no máximo, 20 anos.

A recuperação da história de Adriano já está adiantada. Além do pai italiano, foi localizada uma irmã por parte de pai em Rio Claro que está sempre presente.

A casa alugada fica ao lado da casa da mãe desta irmã. Ela também adotou Adriano, que a chama de 'nona', e está ajudando a cuidar dele.

Preocupada com a velhice de Adriano, Raquel conta que tentará obter um benefício do INSS para que ele possa ter um futuro mais seguro.

“O nosso intuito é inseri-lo na sociedade. A gente está fazendo de tudo para ele ter uma vida digna e continuar porque não adianta a gente acompanhar só um tempo e depois largar então nós pegamos para adotar. É uma história que vai ter um final feliz.”

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RIO CLARO


Por Fabiana Assis, G1 São Carlos e Araraquara

Adolescente de 14 anos é baleada após negar namoro a jovem em Bebedouro, SP, diz família


Natasha Rodrigues, de 14 anos, foi baleada por não 
querer namorar suspeito em Bebedouro, SP — Foto: 
Arquivo pessoal/Divulgação

30 de DEZEMBRO 2018 - Uma adolescente de 14 anos foi baleada no pescoço e no tórax, na tarde deste sábado (29), em Bebedouro (SP). Segundo familiares, o suspeito é um jovem de 20 anos, com quem ela manteve um breve relacionamento há cerca de seis meses. O rapaz estaria inconformado porque ela não quis levar a relação adiante. 

Natasha Rodrigues está internada na Santa Casa de Barretos (SP). O hospital informou que a jovem passou por cirurgia, está sedada e é mantida na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O quadro é considerado gravíssimo.

O atirador fugiu após o crime e ainda não foi localizado. O celular dele foi achado pela polícia no bairro Jardim Claudia, mas a arma utilizada também não foi encontrada.

O caso foi registrado na delegacia de plantão de Bebedouro.

Tiros

Prima da adolescente, Thais Paula diz que o crime aconteceu próximo à casa de Natasha, no bairro Residencial Bebedouro. A menina estava a caminho de um bar com uma amiga para comprar chicletes, quando foi abordada pelo suspeito.

“Ele já estava rodando ela durante o dia. A amiga chamou para ir até a casa dela para pegar dinheiro e comprar chiclete. A Natasha ficou sentada na calçada. Elas foram juntas para o bar e ele as seguiu. Ele perguntou se ela não daria outra chance a ele. Minha prima disse que não e continuou andando. Ele falou para ela não virar as costas pra ele de novo. Quando ela virou, ele atirou.”

Segundo Thais, o primeiro tiro atingiu a parte de trás da cabeça da adolescente. Natasha era ameaçada há cerca de um mês, mas preferiu não contar nada para a família. Ela havia ficado com o suspeito há alguns meses, mão não chegou a namorá-lo. Um dia antes do crime, uma irmã descobriu as mensagens no celular da menina, mas ela pediu para que ficasse calada.

De acordo com a prima, antes de fugir por uma região de pastagem, o suspeito efetuou o segundo disparo, atingindo o abdômen dela. Thais diz que ouviu os tiros e que ela e os vizinhos correram para saber o que estava acontecendo. Ao sair de casa, encontrou a adolescente ferida.

“Estamos numa angústia. Estamos nos sentindo impotentes, sem reação, sem força. Não sabemos o que vai se passar. Ela só saiu para comprar um chiclete. Foi muito rápido. Ela é uma criança”, afirma Thais.


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BEBEDOURO


Por G1 Ribeirão Preto e Franca

Bolsa Família: Calendário 2019 com datas de saque é divulgado


José Cruz/Agência Brasil; Agencia Brasil

29 de DEZEMBRO 2018 
- Beneficiários do Programa Bolsa Família podem consultar as datas de 2019 em que o pagamento estará disponível para saque. Para saber o dia em que o valor será creditado, a família cadastrada no programa deve consultar o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) impresso no cartão magnético vinculado à sua conta bancária do titular.

Depois de identificá-lo, deve consultar o calendário do programa, que indica, mês a mês, as datas em que a família poderá sacar o dinheiro. Os beneficiários que possuem o cartão com final 1, por exemplo, poderão efetuar a operação no primeiro dia de pagamento – 18 de janeiro -, enquanto aqueles com o final 2 poderão resgatar o recurso a partir do segundo dia do cronograma – 21 de janeiro – e assim por diante.

Segundo as regras do programa, os beneficiários têm até 90 dias para sacar a quantia a que têm direito. O benefício é pago de forma gradual nos dez últimos dias úteis de cada mês. Por isso, o primeiro período de lançamentos do programa será de 18 a 31 de janeiro. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, somente em dezembro R$ 2,6 bilhões foram repassados para mais de 14,1 milhões de famílias em todo o país.

O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda para as famílias inseridas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), contemplando famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza. Para participar, é necessário que as famílias comprovem renda mensal por pessoa de até R$ 89. Famílias com renda familiar mensal de até R$ 178 por pessoa e que sejam compostas por gestantes, crianças ou adolescentes também podem se candidatar.

Quem atender aos critério de renda e tiver interesse em se inscrever no Bolsa Família deve procurar seu representante local, na prefeitura da cidade onde reside, para se registrar no CadÚnico. Caso tenha dúvidas ou queira mais informações sobre o programa, é possível buscar atendimento pelo telefone 0800 707 2003, serviço oferecido pelo ministério.



Agência Brasil

Thayonara Filgueira - Jornal O Mossoroense.

Mãe de sete filhos recebe doações após devolver carteira com R$ 500 às vésperas do Natal

A pensionista Simone Pereira recebeu várias cestas de 
Natal após seu ato de honestidade ficar conhecido no 
país — Foto: TV TEM/Reprodução

26 de DEZEMBRO 2018 - A história da mãe de sete filhos de Lins (SP) que achou uma carteira com R$ 500 na rua e devolveu para a dona, mesmo estando endividada e às vésperas de um Natal “magro” para a família, ganhou um capítulo feliz no Natal deste ano.

A atitude honesta de Simone Aparecida da Silva Pereira, de 41 anos, viralizou nas redes sociais e uma onda de solidariedade se formou, ultrapassando as fronteiras da cidade do interior paulista. Pessoas de vários cantos do país se mobilizaram para fazer doações para ela e os sete filhos.

Na semana passada, o G1 mostrou que Simone havia encontrado a carteira com dinheiro no calçadão de Lins e não mediu esforços para encontrar o dono.

Apesar de admitir passar por dificuldades financeiras devido a problemas de saúde, a mulher insistiu em devolver o dinheiro e, com a ajuda de policiais militares, achou Liliane Nakamura, a dona da carteira.

Já no dia seguinte, mantimentos começaram a chegar na casa de Simone, no Jardim Primavera. O gerente de uma usina da cidade aproveitou a festa de fim de ano da empresa e reservou uma cesta básica para a família.


A pensionista mostra o pernil e os diversos alimentos que encheram sua geladeira: ceia de Natal ficou garantida pela solidariedade — Foto: Cristiane Paião/TV TEM

Moradores da cidade, como a nutricionista Lígia Peres Guidini e a dona de casa Carolina Di Paola, também se mobilizaram para doar alimentos e até mesmo presentes para os filhos de Simone.

“Eu perdi uma carteira algum tempo atrás e sei bem o que é isso. Acho importante agora poder dar algo em troca a alguém que fez aquela atitude sem pensar, apenas porque é uma pessoa honrada”, disse Carolina Di Paola.

Na véspera de Natal, que seria festejado pela família sem a ceia, o sofá e a geladeira de Simone estavam lotados com as doações. Até mesmo peças de pernil chegaram na residência.

Pelas redes sociais, pessoas de outros estados, como Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro, fizeram contato com a mulher para viabilizar as doações.

Os filhos da mulher que devolveu a carteira também 
ganharam presentes de Natal — Foto: TV TEM/Reprodução

Uma dessas pessoas chegou a organizar uma espécie de “vaquinha” em uma rede social e garantiu um valor em dinheiro, que já foi transferido para uma agência bancária de Lins em nome da pensionista.

As doações chegaram no fim de ano que foi especialmente difícil para a família dela. Simone sofreu dois AVCs e uma parada cardiorrespiratória, tudo por causa de um aneurisma que ela tratava desde 2014.

A família entrou em dívidas por conta do tratamento e precisou fazer um empréstimo para pagar as contas e comprar os remédios.

Após a devolução da carteira, os dias têm sido de alegria e, principalmente de emoção para Simone Pereira. Afinal, além dos mantimentos, seus filhos ganharam presentes de Natal, como roupas, sapatos e tênis.

“A Soraia [filha de 7 anos] falou que queria um vestidinho novo, e eu pedi pra minha filha ter fé que uma hora Deus manda”, disse Simone.

Onda de solidariedade começou após Simone devovler 
a carteira com R$ 500 para a dona, em 
Lins — Foto: J. Serafim/Divulgação

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LINS

Por G1 Bauru e Marília