Filha do rei da Espanha enfrenta suspeitas em inquérito de corrupção.


3 de ABRIL de 2013 - A princesa Cristina, filha caçula do rei Juan Carlos, da Espanha, enfrenta suspeitas em uma investigação sobre desvio de dinheiro público por seu marido Iñaki Urdangarín , disse um funcionário do tribunal nesta quarta-feira.

A Corte de Palma de Mallorca disse que a princesa sera intimada a depor em 27 de abril. Ela, entretanto, não foi acusada de nenhum crime.

O juiz José Castro afirmou que a princesa era membro da diretoria de duas das empresas do marido e há indicativos de que ela estava ciente de que Urdangarín usava seu nome e seu status  em seus acordos, dos quais os dois se beneficiavam.
Ele afirmou que para a prova estar completa e para mostrar que a Justiça trata a todos com igualdade ela seria intimada a depois.
Seu marido e seu ex-sócio, Diego Torres, são acusados de ter canalizado cerca de 5 milhões ed euros em fundos públicos para os cofres das empresas que controlavam. Os dois dirigiam uma organização sem fins lucrativos chamada de Instituto Noos, da qual a princesa era membro da diretoria. Através dessa empresa, os fundos eram supostamente canalizados.
O Palácio Real se recusou a comentar. 
Urdangarín não foi formalmente acusado de um crime, mas é suspeito no caso. Ele foi interrogado duas vezes pelo juíz desde o início do inquérito há dois anos. 
As especulações de que a princesa poderia estar envolvida no caso começou quando Torres supostamente começou a enviar ao juiz e-mails que teria trocado com Urdangarín.
Urdangarín, 45 anos, é um ex-jogador olímpico de handball e os acordos feitos tinham relação com a organização de seminários sobre esportes e turismo.

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