Acusação de racismo em loja da BMW no Rio repercute nos EUA.

Site da revista americana Forbes publicou episódio de casal que acusa BMW do Rio de racismo.
 

24 de JANEIRO de 2013 - O episódio do casal que acusou um funcionário de uma loja da BMW no Rio de racismo contra o filho de sete anos, divulgado pelo G1 na nesta quarta-feira (23), ganhou repercussão na terra de Barack Obama, o primeiro negro a ser eleito e reeleito presidente dos Estados Unidos, país onde a segregação racial deixou fortes marcas. O site da revista americana Forbes publicou a história.
De acordo com a professora Priscilla Celeste, mãe da criança, enquanto ela e o marido conversavam com o gerente de vendas sobre os carros em uma concessionária da BMW, foram surpreendidos com 

uma atitude preconceituosa do gerente quando o filho se aproximou dos três. Segundo o casal, o 
gerente expulsou o menino da loja, pelo fato de ele ser negro.
Na tarde de quarta, um porta-voz da concessionária BMW Autofraft, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, negou que a criança tenha sido vítima de racismo.

Na página do Facebook “Preconceito racial não é mal-entendido”, criada pelo casal, Priscilla Celeste afirma que não vai se manifestar a respeito da resposta da concessionária, porque ela foi dada através de um porta-voz.  “A história que contei inúmeras vezes durante todo o dia de hoje foi exatamente o que aconteceu na concessionária Autokraft no dia 12 de janeiro e posso repeti-la outras inúmeras vezes caso seja necessário, ao vivo, e não através de porta-voz. Quero que saibam que, embora não esperássemos tamanha repercussão, a atitude de divulgar nossa história foi consciente: achamos que uma retratação, a partir desse momento, deverá ser pública e feita diretamente pelas pessoas envolvidas”, diz o texto.
Na manhã desta quinta-feira (24), a página tinha mais de 38 mil "curtidas". A intenção, o casal, é reunir histórias de preconceito e alertar as pessoas para que não aceitem desculpas e explicações descabidas.
A professora mandou e-mail para a BMW, que pediu desculpas pelo episódio, mas deixou claro que não responde pela concessionária. Na troca de e-mails com a loja, ela também recebeu um pedido de desculpas pelo o que a concessionária chamou de "mal-entendido".
“Quando ele viu meu filho do lado do meu marido disse para que ele saísse da loja. Antes que ele pudesse concluir a frase, eu peguei meu filho pela mão e saí. Foi quando meu marido disse que aquele menino era o nosso filho”, contou Priscilla.

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