15 ANOS SEM ELIZEU VENTANIA: REI DAS CANÇÕES, "O ASTRO".


23 de OUTUBRO de 2013 - Ser estrela é simples, ser ASTRO é pros ESPECIAIS. Elizeu Ventania é um desses, vindo de linhagem pobre aqui da Serra do Martins, sem estudo mas cursou a faculdade da vida recebendo o seu Diploma das mãos do Criador e do povo. Elizeu era pobre de haveres mas riquíssimo de sonhos, sua inteligencia pra compor canções até hoje é invejada pelos poetas populares, deficiente visual mas tocava sua viola como ninguém.

Elizeu Elias da Silva, o Elizeu Ventania, nasceu em 20 de julho de 1924 no Sítio Jacu, município de Martins/RN. Desde criança se identificou com a música e aos 18 anos percebendo sua vocação e influenciado por outros violeiros, decidiu viver da cantoria.

Aos 18 anos seguiu para Fortaleza onde, com a convivência com outros violeiros se aprimorou na arte da cantoria e iniciou sua trajetória artística.

Junto com João Liberalino, com quem formou uma das mais famosas duplas de toda a região, comandou por mais de vinte anos o programa de rádio “Rimas e violeiros”. Viajou por todo o país, fazendo cantorias. Gravou três LPs: Canções de Amor (1971), O Nascimento de Jesus (1972) e Chorando ao Pé da Cruz (1979).

Aos 60 anos ficou cego vitimado pela catarata irremediável diante da falta de condições de pagar um caro tratamento.

Nos seus últimos anos de vida, Elizeu era figura urbana, conhecido por sua banca ao lado do mercado público central, em Mossoró, onde cantava as músicas e vendia fitas cassete com as gravações. Ele calculava ter vendido mais de 100 mil fitas cassetes.

Faleceu em 19 de outubro de 1998, aos 74 anos de idade.

Deixou mais de 200 composições inéditas e uma trajetória a ser recordada pelos cantadores de toda a região.

Elizeu Ventania é lembrado até hoje com carinho e respeito, a Cidade de Mossoró eternizando esse astro da cultura popular deu o seu nome à Estação das Artes, "Estação das Artes Elizeu Ventania".


Praça Elizeu Ventania - Mossoró RN.



Te convido a assistir esse vídeo que conta um pouco da historia de Elizeu Ventania. Esse gigante da Cultura Popular Brasileira.


O Blog IDEIAS & FATOS Presta essa humilde homenagem a esse ícone da cultura popular e se estende a todos os cancioneiros, amantes e admiradores dessa bela arte que é fazer canções e dedilhar uma viola, peço aqui aos governantes que olhem com mais carinho pra esses artistas.



Aqui também uma homenagem do meu amigo Herbert Mota, Advogado, artista e apaixonado pela cultura popular.


HOJE FAZ 15 ANOS DA MORTE DE ELIZEU VENTANIA - O rei da canção popular.
Hoje, 15 anos da morte do Rei das Canções, Elizeu Ventania. Conheço a poesia de Elizeu desde criança, quando morava em Apodi, e ouvia no rádio, que a minha mãe e meu pai ouviam, principalmente na Rádio Rural de Mossoró, onde mais tarde passo a trabalhar com as pessoas que eu ouvia falar pelo rádio (Seu Mané, Toni Filho, Monsenhor Américo, E o mestre Renato Severiano). Dirigi e atuei num espetáculo chamado A Peleja do Amor no Coração de Severino de Mossoró, onde viajamos o Brasil inteiro cantando Elizeu Ventania, que estava presente na trilha do espetáculo. Também dirigi e atuei em outro trabalho chamado A Ventania de Shakespeare, onde misturamos nosso Elizeu Ventania com o inglês William Shakespeare, e neste trabalho abríamos cantando Folha Seca em inglês (três cegos cantavam, eu era um deles). Uma boa maneira de saber um pouco mais da vida de Elizeu é através deste cordel do amigo Jose Ribamar. Este aqui da foto tá velhinho, mas adquiri com o próprio Zé, de quem gosto muito, quando o mesmo vendia folhetos na calçada da Câmara Municipal. Então, não tem como não perceber que Elizeu Ventania me faz lembrar coisas boas. Hoje às 20h tem cantoria na antiga casa dele, aqui em Mossoró, na Alberto Maranhão. Homenagens para Elizeu Ventania são sempre justas. Boa noite!




Aqui também a homenagen póstuma ao Elizeu Ventania dos que fazem todos os domingos na
FM Vida de Martins o programa Universo da Viola, em especial dos violeiros e cantadores Paulo de Tarso ex-prefeito de João Dias e o Dionísio apresentadores do programa acima citado.


Paulo de Tarso e Dionísio. 

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