Pesquisa mostra que brasileiro está cansado e que isso prejudica o sexo.


5 de DEZEMBRO de 2013
- Acordar. Preparar o café. Arrumar as crianças para a escola. Enfrentar o trânsito… e a pressão do chefe. O telefone toca uma, duas, três vezes. Chamadas. E-mails. Mensagens. Almoço corrido. Reunião. Prazos e mais prazos apertados. Contas para pagar. Compras para fazer. Mais trânsito. O dever de casa precisa ser acompanhado, precisa estar impecável. Ufa! Dá para cansar só de ler, e essa é a rotina da maioria dos brasileiros. Os mesmos que se autoavaliaram muito cansados, ou pelo menos um pouco, em pesquisa da Conectaí/Ibope Inteligência com 1.499 pessoas das principais capitais brasileiras .

Homens e mulheres de 18 a 64 anos, das classes A, B, C, D… Pouco importa o perfil, estão todos cansados. No levantamento promovido pelo Grupo Sanofi, 98% dos pesquisados revelaram algum nível de cansaço: 37% estão muito cansados, 24% bastante e 37% um pouco. Mulheres, jovens entre 20 e 29 anos, moradores das capitais da Região Sudeste e membros da classe C, estão ainda mais cansados, embora os índices variem pouco. A qualidade do sono, o desempenho sexual, a produtividade no trabalho e a disposição para a prática de atividade física são extremamente afetados.

Segundo o médico Alberto Ogata, presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), a sensação de cansaço passa pela percepção das pessoas, mas é preciso saber distinguir cansaço de fadiga. Esta última exige diagnóstico e acompanhamento médico, pois pode estar relacionada a problemas de saúde, como disfunções hormonais; questões psicológicas, mentais ou metabólicas; e mesmo alguma doença específica. “Pessoas com problemas pulmonares, depressão e problemas na tireoide tendem a ter maior sensação de cansaço. É preciso saber identificar se é um cansaço excessivo e procurar um médico”, diz.

Geralmente, fadigados têm dificuldade para exercer atividades do dia a dia, o que pode levar a erros, esquecimentos, irritabilidade, afetando a performance e os relacionamentos. “É um quadro que não pode ser simplesmente aceito. Se for um cansaço exagerado, ou se investiga ou se encontram maneiras de lidar com isso. Não dá simplesmente para esperar as férias, até porque o descanso delas dura pouco e as causas do cansaço persistem”, alerta o especialista, segundo o qual o primeiro passo é organizar a rotina para evitar a sobrecarga. Cuidar do sono, da alimentação e da atividade física também é essencial.

Retirado do Blog do Robson Pires.

Nenhum comentário:

Postar um comentário