Tratar manchas e pintas na pele evita surgimento e a propagação do câncer.


5 de DEZEMBRO de 2013
- A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) foi taxativa: antes de se expor ao sol, em qualquer região do país, é preciso proteger a pele com um produto com um fator de proteção solar (FPS) de no mínimo 30. Mas o cuidado, divulgado, na quinta passada, no Consenso Brasileiro de Fotoproteção, vai além disso. O número do FPS varia conforme a tonalidade da pele, o histórico familiar de câncer e o tempo de exposição ao sol. Além disso, é preciso estar atentos a indícios de câncer espalhados pelo maior órgão do corpo humano.

Uma pinta na pele que muda de cor e tamanho merece toda atenção. Esse tipo de câncer surge de maneira silenciosa, normalmente sem dores, mas, por meio dessas manchas, é possível identificar o problema. Alberto Wainstein , cirurgião oncológico do Hospital Mater Dei e da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), ressalta a importância de o paciente ficar atento a qualquer mancha que esteja mudando ao decorrer do tempo. “O mais importante é o diagnóstico precoce. O paciente tem que se examinar e, se tiver uma pinta que está mudando de cor, de aspecto ou crescendo, ele deve ir ao médico. Muitos pacientes não fazem esse autoexame por falta de informação”, diz.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o não melanoma, tipo menos agressivo de câncer da pele, é o mais frequente no Brasil, correspondendo a 25% dos tumores malignos registrados no país. Vice-presidente da SBD, Gabriel Gontijo explica que, entre os não melanomas, os mais comuns são o carcinoma basocelular (CBC) e o carcinoma espinocelular (CEC). O primeiro ocorre nas células da camada superior da pele e costuma surgir em regiões mais expostas ao sol, como o rosto, as orelhas, o pescoço, o couro cabeludo, os ombros e as costas.

Retirado do Blog do Robson Pires.

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