Mulher relata ter sido abusada por 5 homens e xingada por ser lésbica.

Mulher prestou depoimento nesta quinta-feira (14) 
na Delegacia de Laguna 
(Foto: André Luiz/Difusora)

14 de JULHO de 2016 - Uma mulher de 29 anos relatou à Polícia Civil de Laguna, no Sul catarinense, nesta quinta-feira (14), ter sido abusada sexualmente e agredida por cinco homens na madrugada da última-segunda-feira (11). A mulher, que trabalha como servente de pedreiro, contou ainda que foi xingada por ser homossexual. O caso é tratado pela polícia como estupro.

De acordo com delegado Flávio Gorla, que ouviu a vítima, as agressões ocorreram por volta das 5h da madrugada (11). Ela e a namorada são de Imbituba, cidade vizinha, e estavam saindo de uma casa noturna de Laguna quando tiveram uma briga dentro do carro.

A vítima, então, resolveu descer do veículo e continuou o percurso a pé, perto do porto de Laguna. A namorada seguiu no automóvel e não presenciou as agressões, segundo o relato ao delegado. Ela também foi ouvida pela polícia.

Ofensas por ser homossexual
Enquanto a vítima andava, conforme o depoimento dela, um outro carro parou e dele desceram os cinco agressores. Segundo o delegado, a mulher relatou que "o tempo todo a ofendiam pelo fato de ela ser homossexual".

Quatro dos homens a agrediram enquanto o quinto colocou a mão por dentro da roupa da vítima. De acordo com ela, esse último agressor disse: "Vamos ver se ela é lésbica mesmo".

A mulher disse ao delegado que não se lembra das características dos homens ou do carro em que eles estavam. A vítima acredita que eles a seguiram desde a casa noturna. Ela também afirmou que estava embriagada no momento em que foi agredida.

Socorrida
A mulher relatou ainda ter sido xingada depois das agressões por pessoas que passavam na rua. Por fim, foi socorrida por uma pessoa que a levou ao Hospital de Caridade Senhor Bom Jesus Passos, em Laguna. O Instituto Geral de Perícias (IGP) realizou exame. O laudo foi negativo para conjunção carnal.

No local onde a mulher relatou ter sido agredida, as câmeras estão desativadas, segundo o delegado. "Vou solicitar junto ao estabelecimento comercial as imagens para ver se ela [vítima] é capaz de reconhecer algumas pessoas [que estavam na casa noturna]", afirmou o delegado.

Além disso, ela será encaminhada para a psicóloga da polícia. Também foi pedido um exame referente à presença de esperma no corpo da vítima. A mulher já está em casa.

Do G1 SC

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