Imagem ilustrativa.
28 de SETEMBRO de 2016 - A direção da empresa Serviços de Assistência Médica e Ambulatorial Ltda. (SAMA) deu o ultimato: se a Prefeitura de Mossoró não saldar a dívida de R$ 1,8 milhão suspenderá o atendimento nas três Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). A decisão foi tomada em assembleia, depois que o prefeito Silveira Júnior (PSD) não respondeu ao pedido de informação sobre pagamento.
A Prefeitura está devendo os meses de novembro e dezembro de 2015 e de julho e agosto de 2016, com setembro prestes a se vencer.
A SAMA espera o pagamento até segunda-feira, 3 de outubro; se não for feita a transferência dos recursos, os serviços serão suspensos no dia seguinte, 4.
A ameaça é assustadora. Os 146 médicos da SAMA são responsáveis por uma média de 1.333 atendimentos/dia e mais de 40 mil atendimentos/mês.
Sem o serviço, a demanda será transferida para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), a principal unidade de urgência e emergência da cidade e região Oeste, que já sofre com a superlotação.
O problema é gravíssimo, mas não é o único no combalido sistema de saúde pública do município.
Os pacientes com câncer que fazem tratamento em Fortaleza (CE) estão sem transporte desde quinta-feira da semana passada, 22, porque a empresa contratada decidiu suspender o serviço reclamando sete meses sem pagamento. A Prefeitura e o Governo do Estado assumiram o compromisso, inclusive, perante o Ministério Público Estadual (MPRN), mas até aqui não honraram o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
Os portadores de câncer estão entregues à própria sorte.
Tem mais: as Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão sucateadas. Nesta terça-feira, 27, os moradores do conjunto Vingt Rosado reclamaram que a UBS Aguinaldo Pereira não tinha um profissional para aplicar injeção. Nas unidades falta de tudo, até uma simples luva, agulha e gases.
Também está faltando insulina para pacientes com diabetes, um problema que castiga os necessitados há meses. Os servidores lotados no Hospital São Camilo, transformado em Caps, denunciaram que está faltando a “mistura” (carne, ovos, conserva, etc.) do almoço porque no estoque só tem arroz e feijão.
Os servidores que não podem levar, nem tem condições de almoçar em restaurante, estão passando por duras privações.
E eles denunciam que não têm a quem recorrer, uma vez que a secretária de Saúde, Leodise Cruz, está trabalhando na campanha eleitoral, e o prefeito Silveira não coloca os pés no Palácio da Resistência.
A situação é de calamidade, por consequência da completa e total falta de gestão.
Um desmantelo que se repete em todas as outras áreas, e que levou Mossoró a um dos piores, senão o pior momento de sua história.
Blog do César Santos
Fonte: Jornal De Fato.com
A Prefeitura está devendo os meses de novembro e dezembro de 2015 e de julho e agosto de 2016, com setembro prestes a se vencer.
A SAMA espera o pagamento até segunda-feira, 3 de outubro; se não for feita a transferência dos recursos, os serviços serão suspensos no dia seguinte, 4.
A ameaça é assustadora. Os 146 médicos da SAMA são responsáveis por uma média de 1.333 atendimentos/dia e mais de 40 mil atendimentos/mês.
Sem o serviço, a demanda será transferida para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), a principal unidade de urgência e emergência da cidade e região Oeste, que já sofre com a superlotação.
O problema é gravíssimo, mas não é o único no combalido sistema de saúde pública do município.
Os pacientes com câncer que fazem tratamento em Fortaleza (CE) estão sem transporte desde quinta-feira da semana passada, 22, porque a empresa contratada decidiu suspender o serviço reclamando sete meses sem pagamento. A Prefeitura e o Governo do Estado assumiram o compromisso, inclusive, perante o Ministério Público Estadual (MPRN), mas até aqui não honraram o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
Os portadores de câncer estão entregues à própria sorte.
Tem mais: as Unidades Básicas de Saúde (UBS) estão sucateadas. Nesta terça-feira, 27, os moradores do conjunto Vingt Rosado reclamaram que a UBS Aguinaldo Pereira não tinha um profissional para aplicar injeção. Nas unidades falta de tudo, até uma simples luva, agulha e gases.
Também está faltando insulina para pacientes com diabetes, um problema que castiga os necessitados há meses. Os servidores lotados no Hospital São Camilo, transformado em Caps, denunciaram que está faltando a “mistura” (carne, ovos, conserva, etc.) do almoço porque no estoque só tem arroz e feijão.
Os servidores que não podem levar, nem tem condições de almoçar em restaurante, estão passando por duras privações.
E eles denunciam que não têm a quem recorrer, uma vez que a secretária de Saúde, Leodise Cruz, está trabalhando na campanha eleitoral, e o prefeito Silveira não coloca os pés no Palácio da Resistência.
A situação é de calamidade, por consequência da completa e total falta de gestão.
Um desmantelo que se repete em todas as outras áreas, e que levou Mossoró a um dos piores, senão o pior momento de sua história.
Blog do César Santos
Fonte: Jornal De Fato.com
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