Assim, o Varela Santiago iniciou oficialmente a campanha de arrecadação de doações nesta terça-feira (17), para auxiliar as crianças internadas. Além do leite materno, o hospital necessita também de fórmulas e suplementos infantis. Os produtos estavam em falta até esta terça (17). Com o início da campanha e a publicação nas redes sociais, a unidade recebeu algumas doações de fórmulas. “A gente faz um trabalho quase diário solicitando essa doação à população. Muitas crianças ainda se alimentam tanto via oral, de dietas livres, como na parte de fórmulas e suplementos”, diz Mello. “Então a gente sempre está reforçando a necessidade da doação para manter essas crianças nutricionalmente mais amparadas, porque fora do ambiente hospitalar muitas famílias vem de renda mais baixa e às vezes não tem condição de ofertar à criança um suporte nutricional adequado”.
Segundo Rossane Mello, o leite para as crianças do Varela Santiago muitas vezes vem das próprias mães que estão com filhos internados no local. “As mães ordenham o leite pra criança e o excedente, elas fazem doação. Quando não temos essas mães doadoras, a gente não recebe. Dificilmente alguém traz de fora”, lamenta. A solidariedade, porém, vai além das alas. Algumas dessas mães ficam em outra enfermaria, mas se produzem muito leite doam para os internados na UTI Neonatal, explica a nutricionista.
Januário Cicco
Como o Varela é apenas um posto de doação e coleta, o trabalho principal é feito na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC). O líquido é enviado para lá, onde é pasteurizado e devolvido ao Varela Santiago. Mas, às vezes, nem o estoque próprio do Hospital Varela Santiago dá conta. A solução, então, é recorrer ao estoque do parceiro. “Normalmente as crianças que estão aqui, a grande maioria teve o parto feito na MEJC. Então a gente tem esse cadastro no sistema deles, e mandam para cá o leite para uma criança específica”, informa Rossane.
O déficit de leite humano, entretanto, não atinge somente o Hospital Varela Santiago. Na capital potiguar, a situação da Maternidade Escola é parecida. A unidade precisa, em média, de 12 litros de leite materno diariamente. Hoje, o estoque só atende 50% dessa demanda. A maternidade sofreu ainda uma queda de 15% no recebimento do leite. De janeiro a abril de 2021, a unidade possuía 960 litros, vindos de 485 doadoras. No mesmo período deste ano, o número de doadoras se manteve igual, mas o estoque caiu para 810 litros. Em 2021 inteiro, o MEJC arrecadou 2.756 litros de 1.500 mulheres.
De acordo com Mello, a pandemia causou um impacto no recebimento das doações. “A gente recebia muitas doações antes da pandemia. Acredito que a população como um todo sofreu um pouco esse reflexo, e as doações caíram muito”, afirma.
O déficit de leite humano, entretanto, não atinge somente o Hospital Varela Santiago. Na capital potiguar, a situação da Maternidade Escola é parecida. A unidade precisa, em média, de 12 litros de leite materno diariamente. Hoje, o estoque só atende 50% dessa demanda. A maternidade sofreu ainda uma queda de 15% no recebimento do leite. De janeiro a abril de 2021, a unidade possuía 960 litros, vindos de 485 doadoras. No mesmo período deste ano, o número de doadoras se manteve igual, mas o estoque caiu para 810 litros. Em 2021 inteiro, o MEJC arrecadou 2.756 litros de 1.500 mulheres.
De acordo com Mello, a pandemia causou um impacto no recebimento das doações. “A gente recebia muitas doações antes da pandemia. Acredito que a população como um todo sofreu um pouco esse reflexo, e as doações caíram muito”, afirma.
Fonte: Tribuna do Norte.
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