11 de Fevereiro de 2013 - O papa Bento 16 anunciou nesta segunda-feira (11), oficialmente, que
renunciará à chefia da Igrega Católica Apostólica Romana. É a primeira
vez que um papa renuncia ao cargo desde 1415.
Segundo informações da agência Reuters, Bento 16 deixará o cargo no dia
28 de fevereiro, após quase oito anos chefiando a Igreja. Com isso, o
cargo ficará vago até a escolha de um sucessor.
O papa enfrentou um dos momentos mais conturbados da Igreja, com
envolvimento em escândalos de abuso sexual em diversos locais do mundo.
Bento 16 disse em comunicado oficial que já não possui mais forças para
continuar a exercer suas responsabilidades e que sabe da "seriedade do
ato" de renunciar. O líder completa 86 anos em abril deste ano.
O Código Canônico, em seu artigo 187, autoriza que "qualquer pessoa no
uso da razão pode, por justa causa, renunciar ao ofício eclesiástico".
Sucessão
Segundo informações do jornal espanhol El País, um dos grandes
favoritos para suceder Bento 16 é o italiano Angelo Scola, arcebispo de
Milão, ex-patriarca de Veneza e membro do movimento ultracatólico
Comunhão e Liberação.
Scola tem 71 anos, e foi ordenado na igreja em julho de 1970. Está a frente da liderança de Milão desde junho de 2011.
A escolha, porém, ainda não é certa. A Igreja Católica Apostólica
Romana precisa reunir suas principais lideranças para realizar o
Conclave. O Conclave é uma reunião fechada entre os principais bispos da
religião para a escolha e votação do novo líder.
Histórico
O Cardeal Joseph Ratzinger, de origem alemã, foi nomeado o sucessor do
polonês Karol Wojtyła, o Papa João Paulo 2º, em abril de 2005. Ele foi
eleito como o 265º papa da Igreja Católica Apostólica Romana.
O processo,
acompanhado pela 5ª Turma Cívil do Tribunal de Justiça do Distrito
Federal e dos Territórios (TJDFT) confirmou a sentença, determinada pela
9ª Vara Cível de Brasília. Nela, a Igreja Universal do Reino de Deus
deverá devolver os R$ 74.341,40 doados à antiga frequentadora, além de
acrescer juros de mora de 1% ao mês.
A doação foi
realizada a partir de dois cheques compensados em dezembro de 2003 e
janeiro de 2004. Entretanto, a mulher decidiu acionar a Justiça somente
em 2010, quando sua situação financeira já estava seriamente
prejudicada.
Apesar de ter
recorrido, a Igreja Universal do Reino de Deus não conseguiu cancelar a
decisão. A igreja ainda chegou a afirmar que a mulher era uma empresária
e que tinha rendimentos para poder se sustentar caso doasse o montante,
na tentativa de se defender.