Condenado por corrupção, Lauro Maia recebeu uma pena de 16 anos.Filho de Wilma de Faria afirma que nada foi provado contra ele.
20 de DEZEMBRO de 2013 - "Com muita indignação e profunda revolta" o advogado Lauro Maia, filho da ex-governadora Wilma de Faria, afirma ter recebido a notícia de que havia sido condenado por envolvimento em um esquema de corrupção. O processo em questão é referente à Operação Hígia, deflagrada em 2008 combater a ação de uma suposta organização que desviava verbas públicas para firmar e prorrogar contratos na área de limpeza hospitalar e locação de mão-de-obra. A sentença, divulgada nesta quarta-feira (18) pela Justiça Federal, condenou também outros 10 réus no processo.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (19), Lauro Maia diz que não pode "aceitar calado ou baixar a cabeça para os diversos equívocos existentes na condução do processo". "A grande verdade é que – após anos de investigação, absolutamente nada foi provado ou sequer demonstrado contra mim", acrescenta a nota do advogado, que recorrerá em liberdade. Maia recebeu uma pena de 16 anos, 3 meses e 18 dias de prisão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado. Ele foi condenado pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e tráfico de influência.
Também foram condenados pela Justiça Federal os investigados Edmilson Pereira de Assis (empresário), Francinildo Rodrigues de Castro (servidor público), Francisco Alves de Sousa Filho (administrador de empresas), Herberth Florentino Gabriel (representante de empresa terceirizada), Jane Alves de Oliveira Miguel da Silva (empresária), João Henrique Lins Bahia Neto (ex-secretário-adjunto de Esporte), Luciano de Sousa (funcionário de empresa terceirizada), Mauro Bezerra da Silva (empresário), Ulisses Fernandes de Barros (funcionário de empresa terceirizada) e Rosa Maria D'Apresentação Caldas Simonetti (procuradora do Estado).
Além das penas de prisão, aos condenados também foram aplicados a obrigatoriedade do pagamento de multas. Foram absolvidos no processo Genarte Medeiros de Brito Júnior (servidor público), Marco Antônio França de Oliveira (empresário) e Maria Eleonora Lopes D'Albuquerque Castim (ex-coordenadora da Secretaria de Saúde).
Confira a nota completa
"Foi com muita indignação e profunda revolta que recebi a decisão proferida pelo Juízo da 2ª. Vara da Justiça Federal do Rio Grande do Norte.
Como cidadão brasileiro, por dever de formação e espirito democrático, respeito toda e qualquer decisão judicial, mas, no entanto, não posso aceitar calado ou baixar a cabeça para os diversos equívocos existentes na condução do processo que, injustamente, contrariando fatos e provas, culminou nesta injusta sentença de primeiro grau.
A grande verdade é que – após anos de investigação, absolutamente NADA foi provado ou sequer demonstrado contra mim.
Embora entristecido com essa situação, registro que estou absolutamente tranquilo. Minha consciência permanece íntegra e minha cabeça erguida.
Os que me conhecem sabem que JAMAIS ao longo de TODA A MINHA VIDA, participei de qualquer esquema criminoso e isso será provado!
Tenho absoluta certeza de que nos recursos judiciais e com os olhos voltados exclusivamente pra as provas contidas no processo e na VERDADE REAL dos fatos, ainda que TARDE, será feita a necessária JUSTIÇA.
Lauro Maia"
Do G1-RN
Foto: Google
Retirado do Umarizal News.
Nota do Blog IDEIAS & FATOS: Por que a revolta garoto? Você já não espera por isso? Eu e todo cidadão de bem, sim. Que a justiça seja feita...