Pacientes de Mossoró que precisam de "Insulinas" pedem ajuda ao Blog.
Bom dia, prezado Marcelino;
Em nome dos usuários então pacientes de Mossoró, estamos enviando está mensagem para o amigo com o objetivo de esclarecer um ponto controvertido, qual seja, a compra das insulinas na cidade de Mossoró - Rn .
Em que se pese, sabemos que há o repasse para a compra das insulinas, Lantus, acontece que a irregularidade vem persistindo , o prefeito vem mostrando resistência pois, a conversa que se veicula dentro dos bastidores, é a de que foi aprovada a compra das insulinas e o atual prefeito, leia-Se Francisco José da Silveira Jr, não AUTORIZOU, isso mesmo, não autorizou .
Não obstante, estamos há mais de um mês já sem o fornecimento das insulinas, usuários estão em crise, e o pior, sem qualquer tipo de informação, pois os funcionários, sempre bem com a mesma resposta, NÃO TEM PREVISÃO.
Por fim, só para relembrar que a compra das insulinas vem sendo um problema constante na atual gestão do prefeito.
Sem mais, buscamos algum posicionamento conclusivo, pois os usuários, já não tem como arcar com os altos custos em virtude da ausência dos medicamentos.
Fonte: O Câmera.
Multas de trânsito ficam mais caras a partir de hoje.
01 de NOVEMBRO de 2016 - A partir de hoje (1º), as multas por infração de trânsito ficarão mais caras em todo o país. As regras mais rígidas para o Código de Trânsito foram estabelecidas pela Lei n.º 13.281 , sancionada em maio deste ano. Segundo o Ministério das Cidades, desde o ano 2000 as multas não eram reajustadas.
A infração gravíssima, que antes tinha multa de R$ 191,54, passará a ter o valor de R$ 293,47. Já as multas por infração grave passarão para R$ 195,23 – anteriormente o valor era R$ 127,69. Para a infração média, as multas passarão de R$ 85,13 para R$ 130,16. As infrações leves, que antes tinham multa de R$ 53,20, passarão a valer R$ 88,38.
A infração para quem for flagrado manuseando o telefone celular enquanto estiver ao volante, que atualmente é considerada média, passará a ser gravíssima. Com isso, o valor da multa subirá de R$ 130,16 para R$ 293,47.
De acordo com o Código de Trânsito, a receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito deve ser aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. O Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito recebe, para a mesma finalidade, 5% da receita arrecadada com as multas.
Fonte: Blog do Robson Pires.
Projeto de lei prevê salário vitalício de R$ 15 mil para vereadores do Rio.
01 de NOVEMBRO de 2016 - Essa informação foi destaque no G1. A Câmara de Vereadores do Rio deve votar nesta terça-feira (1°) um projeto que vai totalmente contra às tentativas de economizar dinheiro público, principalmente nessa época de crise. O projeto prevê que alguns vereadores continuem recebendo salário, mesmo depois do término do mandato. O valor do salário seria igual ao que recebe um secretário da prefeitura, ou seja, R$ 15 mil líquidos por mês, como mostrou o Bom Dia Rio.
O projeto, de autoria do vereador João Cabral (PMDB) e que já tem assinatura de outros 35 parlamentares, prevê que o vereador, que já é funcionário público municipal e que tenha três mandatos seguidos ou quatro intercalados, receba salário pelo resto da vida. O projeto deveria ter sido votado na quinta-feira (27), pois entrou em uma espécie de regime de urgência, mas não houve quórum suficiente. Então, o projeto deve ser analisado pelos vereadores nesta terça.
Fonte: Blog do Robson Pires.
Ford quer usar água de reúso para fazer carros a partir de 2020
A Ford anunciou plano de usar apenas água de reúso na fabricação de seus veículos para zerar o uso de água potável nesse processo a partir de 2020.
Segundo a marca, já houve redução no consumo de água potável de 61% desde 2000 e que nos próximos três anos quer ampliar o patamar a 72%, antes de passar a usar apenas água de reuso.
Fonte: Blog do Robson Pires.
RN terá mais de 900 casos de câncer de próstata até o final do ano, diz Inca.
01 de NOVEMBRO de 2016 - G1 RN – O Rio Grande do Norte deve chegar ao final do ano com 930 casos registrados de câncer de próstata, o que representa uma taxa de 57,8 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. No Nordeste, o estado fica atrás apenas de Pernambuco (61,73) e Sergipe (58,48). Em Natal, capital potiguar, a situação é ainda mais preocupante: a estimativa é de 240 casos, com uma taxa de 59,77. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que anualmente faz uma projeção sobre os casos de câncer no país.
Ainda segundo o Inca, mais de 61 mil novos casos de câncer de próstata serão diagnosticados no Brasil em 2016. Por ano, são mais de 13 mil mortes: uma a cada 40 minutos. Nesse contexto, anualmente é realizada no mês de novembro, a campanha Novembro Azul, cujo objetivo é orientar os homens sobre a importância de se fazer exames preventivos.
“O diagnóstico precoce do câncer de próstata aumenta em 90% a chance de cura. Em geral, a partir dos 50 anos de idade, o homem deve fazer uma consulta. Quando existem fatores de risco, a recomendação é realizar a consulta um pouco antes, com 45 anos”, ressalta o urologista Ângelo Campos.
Retirado do Blog Robson Pires.
Robinson não vai privatizar a CAERN e vai concluir Oiticicas.
01 de NOVEMBRO de 2016 - Em entrevista ao programa “Jornal da Noite”, na 95 FM, o governador Robinson Faria analisou as mais recentes medidas adotadas para superar o momento de crise por qual passa o Brasil, com reflexo no Rio Grande do Norte, a pactuação com os poderes para equacionar, por exemplo, o pagamento do funcionalismo público, e o investimento em áreas como segurança e saúde, e o estágio de ações nas mais diferentes áreas como infraestrutura, saneamento básico, recursos hídricos e turismo.
Sobre o pagamento dos servidores, Robinson Faria lembrou que apesar do escalonamento, 90% da folha foi totalmente quitada no dia 10 de outubro, sendo concluído no sábado (29) pagamento dos maiores salários de ativos e pensionistas.
O governador lembrou que a dificuldade em pagar os salários é decorrente das constantes e sucessivas quedas dos repasses do Fundo de Participação dos Estados, uma transferência direta do governo federal às federações.
Robinson afirmou que a saída para superar a crise é uma grande união entre os poderes e a bancada federal em Brasília, e citou a dificuldade de liberação de recursos por parte do governo federal para superar o momento financeiro atual.
Na entrevista, Robinson Faria também falou sobre os recentes diálogos com o Tribunal de Justiça, Ministério Público, Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas do Estado para contornar o momento de dificuldade financeira.
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A tragédia de um país resumida em uma foto.
A iemenita Saida Ahmad Baghili, de 18 anos, que sofre
de desnutrição severa; sua foto correu o mundo e se
tornou símbolo da guerra do Iêmen
(Foto: Abduljabbar Zeyad/Reuters)
31 de OUTUBRO de 2016 - É impressionante que Saida Ahmad Baghili consiga sustentar seu corpo, sentada em uma cama do Hospital Al-Thawra, em Sanaa, a capital do Iêmen. Seus membros, de tão finos, parecem vergar.
Na verdade, é um milagre que Saida, de 18 anos, esteja viva - ou que estivesse há cerca de uma semana, quando a imagem captada por um profissional da agência de notícia Reuters correu o mundo e se tornou o símbolo da brutal guerra civil que assola o país do Oriente Médio.
Além de se envolver diretamente no combate aos houthis, os sauditas comandam um bloqueio naval que complicou o fornecimento de comida, água e medicamentos para os 2,5 milhões de iemenitas desabrigados.O conflito, iniciado por uma rebelião de um movimento político-religioso conhecido como houthi, arrasta-se há mais de um ano e meio, agravado pela intervenção da vizinha Arábia Saudita, que apoia o regime do presidente Abdrabbuh Mansur Hadi - os houthis, por sua vez, contam com apoio do Irã, inimigo dos sauditas. Os dois países estão entre os mais importantes em termos econômicos e militares do Oriente Médio.
Segundo um recente relatório das Nações Unidas, pelo menos 14 milhões de pessoas - mais da metade da população do país - enfrentam a escassez de alimentos.
Gente como Saida. Ela foi hospitalizada no último dia 21, devastada pela fome e uma severa má-nutrição. De acordo com um artigo da agência de notícias Reuters, a jovem estava tão fraca que sequer conseguia comer, sobrevivendo com uma dieta de suco, leite e chá, segundo sua família.
Na verdade, é um milagre que Saida, de 18 anos, esteja viva - ou que estivesse há cerca de uma semana, quando a imagem captada por um profissional da agência de notícia Reuters correu o mundo e se tornou o símbolo da brutal guerra civil que assola o país do Oriente Médio.
Além de se envolver diretamente no combate aos houthis, os sauditas comandam um bloqueio naval que complicou o fornecimento de comida, água e medicamentos para os 2,5 milhões de iemenitas desabrigados.O conflito, iniciado por uma rebelião de um movimento político-religioso conhecido como houthi, arrasta-se há mais de um ano e meio, agravado pela intervenção da vizinha Arábia Saudita, que apoia o regime do presidente Abdrabbuh Mansur Hadi - os houthis, por sua vez, contam com apoio do Irã, inimigo dos sauditas. Os dois países estão entre os mais importantes em termos econômicos e militares do Oriente Médio.
Segundo um recente relatório das Nações Unidas, pelo menos 14 milhões de pessoas - mais da metade da população do país - enfrentam a escassez de alimentos.
Gente como Saida. Ela foi hospitalizada no último dia 21, devastada pela fome e uma severa má-nutrição. De acordo com um artigo da agência de notícias Reuters, a jovem estava tão fraca que sequer conseguia comer, sobrevivendo com uma dieta de suco, leite e chá, segundo sua família.
A iemenita Saida Ahmad Baghili, de 18 anos, que sofre
de desnutrição severa
(Foto: Abduljabbar Zeyad/Reuters)
"Explicamos para os parentes de Saida o que poderia acontecer. E, apesar de toda sua fragilidade, ela mostrou muita dignidade ao posar. E sentimos que a família tinha esperança em uma melhora", contou Boyce.
De acordo com o jornal britânico "The Independent", Saida vem de um vilarejo pobre nos arredores de Hodeida, cidade próxima ao Mar Vermelho e controlada pelos houthis. O jornal entrevistou uma tia da jovem, também chamada Saida. Ela contou que a sobrinha está doente há cinco anos, sem entrar em detalhes, mas uma enfermeira do Al-Thawra disse à Reuters que a desnutrição é o principal problema de Saida.
No final de agosto, a ONU estimou em 10 mil o número de pessoas mortas nos 18 meses de conflito da guerra civil do Iêmen.
Da BBC
Fonte: G1
CHICO FILHO.
Mesquita gay acolhe muçulmanos homossexuais na África do Sul
O imã Muhsin Hendricks durante oração na mesquita
Inner Circle, na Cidade do Cabo; local é aberto a
homossexuais
(Foto: Rodger Bosch / AFP)
"Me divorciei aos 29 anos, depois de ter sido casado durante seis. Foi nesse momento que eu disse: 'Chega de vida dupla. Tenho que ser honesto comigo mesmo"
Muhsin Hendricks, imã
"Me divorciei aos 29 anos, depois de ter sido casado durante seis", disse Hendricks. "Foi nesse momento que eu disse: 'Chega de vida dupla. Tenho que ser honesto comigo mesmo'", acrescentou.
Depois de assumir sua homossexualidade, decidiu continuar desafiando os preconceitos, e em 1996 criou o grupo "Inner Circle" (Círculo Interior), uma comunidade que apoia todos os muçulmanos que se sentem rejeitados devido à sua orientação sexual.
Cinco anos depois, abriu sua própria mesquita, um templo que foi batizado de "mesquita aberta" ou "mesquita do povo".
No início, a sala de oração foi improvisada discretamente em casa, mas hoje já conta com um edifício no bairro de Wynberg.
Lá, homossexuais podem rezar tranquilos, e recebem sua bênção quando decidem se casar.
"Decidi fazer parte de uma comunidade na qual me sinto bem-vindo, onde posso ter uma relação sadia com Deus e não me sinto constantemente um pecador", disse Zaid Philander, um dos membros do grupo.
Em comparação com outros países da região, a nação arco-íris, nascida após a queda do regime do apartheid, é um refúgio de paz para os homossexuais e as pessoas transgênero.
Na África do Sul, o direito dos homossexuais ao casamento é reconhecido desde 2006, ao contrário de um entorno regional onde muitos países consideram certas preferências sexuais como crimes.
Estupros 'corretivos'
Se é assim no papel, na prática muitos gays e lésbicas continuam sendo discriminados, às vezes sofrem agressões e inclusive estupros "corretivos".
Na comunidade muçulmana da Cidade do Cabo, que conta com cerca de 300.000 membros, a iniciativa de Muhsin Hendricks causou um previsível alvoroço.
"Como se pode ser homossexual? Isso é proibido", afirma Yusuf Pandy, imã da mesquita de Mowbray. "É nosso dever de imã ou muçulmano ir falar com eles e dizer: 'Não, não se pode ser assim'", completou.
O proselitismo às vezes vai além das palavras, e em várias ocasiões "a mesquita do povo" sofreu ataques perpetrados por fiéis tradicionalistas.
"Nossa principal dificuldade é que a mensagem transmitida à comunidade sobre a problemática dos homossexuais vem de clérigos totalmente homofóbicos", constatou amargamente Abdul Karriem Matthews, um dos responsáveis do "Inner Circle".
Apesar de tudo, Muhsin Hendricks é positivo e prefere acreditar que a semente de tolerância semeada no coração da sua comunidade vai germinar e que a sua mesquita um dia vai ser reconhecida pelos outros imãs e por seus fiéis.
"Com a comunidade muçulmana, há uma relação de amor e ódio", resumiu. "Às vezes eles gostariam de me jogar do alto da montanha, mas outras vezes apreciam que haja uma imã pronto para trabalhar com as pessoas que eles não querem acolher", contou.
Na "mesquita do povo", a oração das sextas-feiras se parece com a de qualquer outro templo muçulmano - embora um olhar mais atento revele que a tradição de separar homens e mulheres não existe lá.
"Eu não considero minha comunidade como um inimigo", insistiu Muhsin Hendricks. "Eu a vejo mais como falta de informação. E isso é precisamente o que eu quero oferecer", concluiu.
Da France Presse
Fonte: G1
31 de OUTUBRO de 2016 - Mesmo em um país liberal como a África do Sul, o imã Muhsin Hendricks, que fundou na Cidade do Cabo a primeira mesquita aberta aos homossexuais, gera curiosidade com seu projeto de promover uma comunidade muçulmana sem discriminação.
Neto de um imã, Muhsin Hendricks sempre sonhou em assumir essa posição, mas, quando soube que era homossexual, pensou que esse sonho tinha se tornado impossível.
Neto de um imã, Muhsin Hendricks sempre sonhou em assumir essa posição, mas, quando soube que era homossexual, pensou que esse sonho tinha se tornado impossível.
"Me divorciei aos 29 anos, depois de ter sido casado durante seis. Foi nesse momento que eu disse: 'Chega de vida dupla. Tenho que ser honesto comigo mesmo"
Muhsin Hendricks, imã
"Me divorciei aos 29 anos, depois de ter sido casado durante seis", disse Hendricks. "Foi nesse momento que eu disse: 'Chega de vida dupla. Tenho que ser honesto comigo mesmo'", acrescentou.
Depois de assumir sua homossexualidade, decidiu continuar desafiando os preconceitos, e em 1996 criou o grupo "Inner Circle" (Círculo Interior), uma comunidade que apoia todos os muçulmanos que se sentem rejeitados devido à sua orientação sexual.
Cinco anos depois, abriu sua própria mesquita, um templo que foi batizado de "mesquita aberta" ou "mesquita do povo".
No início, a sala de oração foi improvisada discretamente em casa, mas hoje já conta com um edifício no bairro de Wynberg.
Lá, homossexuais podem rezar tranquilos, e recebem sua bênção quando decidem se casar.
"Decidi fazer parte de uma comunidade na qual me sinto bem-vindo, onde posso ter uma relação sadia com Deus e não me sinto constantemente um pecador", disse Zaid Philander, um dos membros do grupo.
Em comparação com outros países da região, a nação arco-íris, nascida após a queda do regime do apartheid, é um refúgio de paz para os homossexuais e as pessoas transgênero.
Na África do Sul, o direito dos homossexuais ao casamento é reconhecido desde 2006, ao contrário de um entorno regional onde muitos países consideram certas preferências sexuais como crimes.
Estupros 'corretivos'
Se é assim no papel, na prática muitos gays e lésbicas continuam sendo discriminados, às vezes sofrem agressões e inclusive estupros "corretivos".
Na comunidade muçulmana da Cidade do Cabo, que conta com cerca de 300.000 membros, a iniciativa de Muhsin Hendricks causou um previsível alvoroço.
"Como se pode ser homossexual? Isso é proibido", afirma Yusuf Pandy, imã da mesquita de Mowbray. "É nosso dever de imã ou muçulmano ir falar com eles e dizer: 'Não, não se pode ser assim'", completou.
O proselitismo às vezes vai além das palavras, e em várias ocasiões "a mesquita do povo" sofreu ataques perpetrados por fiéis tradicionalistas.
"Nossa principal dificuldade é que a mensagem transmitida à comunidade sobre a problemática dos homossexuais vem de clérigos totalmente homofóbicos", constatou amargamente Abdul Karriem Matthews, um dos responsáveis do "Inner Circle".
Apesar de tudo, Muhsin Hendricks é positivo e prefere acreditar que a semente de tolerância semeada no coração da sua comunidade vai germinar e que a sua mesquita um dia vai ser reconhecida pelos outros imãs e por seus fiéis.
"Com a comunidade muçulmana, há uma relação de amor e ódio", resumiu. "Às vezes eles gostariam de me jogar do alto da montanha, mas outras vezes apreciam que haja uma imã pronto para trabalhar com as pessoas que eles não querem acolher", contou.
Na "mesquita do povo", a oração das sextas-feiras se parece com a de qualquer outro templo muçulmano - embora um olhar mais atento revele que a tradição de separar homens e mulheres não existe lá.
"Eu não considero minha comunidade como um inimigo", insistiu Muhsin Hendricks. "Eu a vejo mais como falta de informação. E isso é precisamente o que eu quero oferecer", concluiu.
Da France Presse
Fonte: G1
A jornada ameaçada de extinção no 'lugar mais quente do mundo'
Caravanas transportam sal ao cair da noite na região de Danakil (Foto: BBC/Dave Stamboulis)
31 de OUTUBRO de 2016 - Fazia 43°C à sombra, mas Dawit, meu jovem guia, disse que estávamos com sorte - as temperaturas ali aparentemente podem passar dos 50°C. Um dos mais remotos locais do planeta, a Depressão de Danakil, no nordeste da Etiópia, é conhecido como o local inabitado mais quente do mundo.
A temperatura média anual é de 34°C e não por acaso, de acordo com Dawit, a região é mais conhecida como "Portão do Inferno".
Alguém poderia pensar que o caráter inóspito não faria de Danakil um destino popular para turistas ou mesmo moradores. Mas o local é o berço de uma tradição cultural em extinção: as caravanas de camelos que carregam sal pelo deserto, conduzidas pela tribo nômade Afar.
Formada pela colisão de diversas placas tectônicas nas fronteiras de Etiópia, Eritreia e Djibuti, a Depressão de Danakil não é apenas um caldeirão em ebulição, mas também um local de maravilhas geológicas.
A maioria dos visitantes vem em busca do Erta Ale, um vulcão de 600 m que contém o maior lago de lava do mundo.
A paisagem vulcânica conta com fontes quentes sulfurosas, leitos de lava e uma mistura de depósitos de sais e minérios que forma um incrível mosaico de formações e cores.
A tribo Afar vive nessa paisagem árida lunar há séculos, se mantendo da extração de sal dos muitos lagos de Danakil. Assim como os curdos, os afar não têm um país que possam chamar de seu ou direitos políticos.
A temperatura média anual é de 34°C e não por acaso, de acordo com Dawit, a região é mais conhecida como "Portão do Inferno".
Alguém poderia pensar que o caráter inóspito não faria de Danakil um destino popular para turistas ou mesmo moradores. Mas o local é o berço de uma tradição cultural em extinção: as caravanas de camelos que carregam sal pelo deserto, conduzidas pela tribo nômade Afar.
Formada pela colisão de diversas placas tectônicas nas fronteiras de Etiópia, Eritreia e Djibuti, a Depressão de Danakil não é apenas um caldeirão em ebulição, mas também um local de maravilhas geológicas.
A maioria dos visitantes vem em busca do Erta Ale, um vulcão de 600 m que contém o maior lago de lava do mundo.
A paisagem vulcânica conta com fontes quentes sulfurosas, leitos de lava e uma mistura de depósitos de sais e minérios que forma um incrível mosaico de formações e cores.
A tribo Afar vive nessa paisagem árida lunar há séculos, se mantendo da extração de sal dos muitos lagos de Danakil. Assim como os curdos, os afar não têm um país que possam chamar de seu ou direitos políticos.
Caravanas transportam sal ao cair da noite na região de Danakil
(Foto: BBC/Dave Stamboulis)
(Foto: BBC/Dave Stamboulis)
Eles são conhecidos por serem independentes, tenazes e não muito hospitaleiros, talvez refletindo o terreno inóspito à volta.
Até a ocupação militar italiana na Segunda Guerra Mundial, os afar costumavam cortar os testículos de intrusos a título de comitê de recepção. Isso já não acontece mais, mas há alguns anos um grupo radical afar sequestrou turistas, forçando uma intervenção do exército etíope, que hoje patrulha a área.
Dawit nos ajudou a navegar o terreno acidentado até chegarmos ao lago Assal, no leste de Danakil, onde um grupo afar termina de carregar seus camelos. É um trabalho duro: trabalhadores usam picaretas básicas para cortar blocos de sal sobre o sol inclemente e recebem o equivalente a apenas R$ 20 por dia.
Mohammed, um jovem pastor de camelos, aproxima-se para pedir um cigarro.
Entre baforadas, conta que seu pai costumava cortar 150 blocos por dia, bem mais que a média dos outros trabalhadores, cuja produção normalmente é de 120 blocos diários.
Mas Mohammed optou por um trabalho mais fácil, apesar de pagar menos: carregar e conduzir camelos.
Até a ocupação militar italiana na Segunda Guerra Mundial, os afar costumavam cortar os testículos de intrusos a título de comitê de recepção. Isso já não acontece mais, mas há alguns anos um grupo radical afar sequestrou turistas, forçando uma intervenção do exército etíope, que hoje patrulha a área.
Dawit nos ajudou a navegar o terreno acidentado até chegarmos ao lago Assal, no leste de Danakil, onde um grupo afar termina de carregar seus camelos. É um trabalho duro: trabalhadores usam picaretas básicas para cortar blocos de sal sobre o sol inclemente e recebem o equivalente a apenas R$ 20 por dia.
Mohammed, um jovem pastor de camelos, aproxima-se para pedir um cigarro.
Entre baforadas, conta que seu pai costumava cortar 150 blocos por dia, bem mais que a média dos outros trabalhadores, cuja produção normalmente é de 120 blocos diários.
Mas Mohammed optou por um trabalho mais fácil, apesar de pagar menos: carregar e conduzir camelos.
Trabalhadores de todas as idades estão envolvidos na
extração de sal
(Foto: BBC/Dave Stamboulis)
Ele é responsável por uma cáfila de 15 a 20 animais, cada um carregando 30 blocos de sal - 4 kg a unidade.
O destino da jornada de 80 km é o povoado de Berahile. Cada perna do percurso dura de dois a três dias - a caravana recebe cerca de R$ 450 pela viagem, e a maioria do dinheiro fica com o dono dos camelos ou é gasto na alimentação dos bichos.
Mas Mohammed consegue tirar um extra entre as viagens vendendo passeios de camelo para turistas que visitam o Erta Ale.
As caravanas costumavam viajar mais e levar sal para distâncias ainda maiores, mas a construção de uma estrada ligando Berahile ao resto da Etiópia abriu caminho para que caminhões disputem o transporte.
E mais mudanças estão a caminho: equipes de construção estão abrindo uma estrada entre Berahile e Hamid Ela, o povoado que fica mais próximo dos depósitos de sal.
A tradição das caravanas do sal dos afar pode estar com os dias contados.
Inayatulhaq Yasini
(Foto: BBC/Dave Stamboulis)
Ele é responsável por uma cáfila de 15 a 20 animais, cada um carregando 30 blocos de sal - 4 kg a unidade.
O destino da jornada de 80 km é o povoado de Berahile. Cada perna do percurso dura de dois a três dias - a caravana recebe cerca de R$ 450 pela viagem, e a maioria do dinheiro fica com o dono dos camelos ou é gasto na alimentação dos bichos.
Mas Mohammed consegue tirar um extra entre as viagens vendendo passeios de camelo para turistas que visitam o Erta Ale.
As caravanas costumavam viajar mais e levar sal para distâncias ainda maiores, mas a construção de uma estrada ligando Berahile ao resto da Etiópia abriu caminho para que caminhões disputem o transporte.
E mais mudanças estão a caminho: equipes de construção estão abrindo uma estrada entre Berahile e Hamid Ela, o povoado que fica mais próximo dos depósitos de sal.
A tradição das caravanas do sal dos afar pode estar com os dias contados.
Inayatulhaq Yasini
BBC Afghan
Fonte: G1
Mulher é morta a tiros em Diadema; ex-namorado é suspeito, diz polícia.
Poluanna Vieira foi morta a tiros na
sexta-feira (28)
em Diadema
em Diadema
(Foto: Reprodução/Facebook)
31 de OUTUBRO de 2016 - A técnica em radiologia Polyanna Vieira da Silva, 33 anos, foi morta com três tiros na cabeça na última sexta-feira (28), em Diadema, na Grande São Paulo. Segundo a Polícia Militar, o principal suspeito é o ex-namorado da vítima, Milton Ramos de Souza, 37 anos, que está foragido da polícia.
Gentil de Oliveira, delegado do 3°DP de Diadema, onde o crime foi registrado, disse que a polícia foi chamada na sexta-feira na rua Santa Cruz, no Jardim Canhema, para apurar o caso de uma mulher que teria sido atingida por disparos de arma. Ao chegar no local, policiais encontraram Polyanna com graves ferimentos na cabeça. A vítima foi encaminhada ao Hospital Estadual de Diadema, onde foi confirmada morte cerebral.
A polícia suspeita que o crime tenha ocorrido dentro do carro de Milton, um Renault Sandero, encontrado abandonado pelos policiais nas imediações do bairro, por volta das 16h40. Dentro do veículo haviam vestígios de sangue.
Após encontrar o carro, os policiais entraram na casa de Milton para procurá-lo, mas o suspeito não foi encontrado. O corpo de Polyanna estava no local, assim como um revólver com numeração raspada, cartuchos e munições.
Também foi encontrada pela polícia uma carta endereçada à filha de Milton de 12 anos, segundo parentes da vítima. Nela, o homem confessava o crime e dizia que iria se matar. Porém, o delegado Gentil de Oliveira não confirmou a existência da carta.
Segundo o delegado, as investigações prosseguem nesta segunda-feira (31). Às 16h50, Milton Ramos ainda estava foragido da Polícia Militar e a corporação buscava novas testemunhas para esclarecer o crime.
De acordo com uma das irmãs da vítima, Polyanna namorou com Milton por quase dois anos. No entanto, ela havia terminado com ele há três meses, após o homem ameçar o filho de 9 anos de Polyanna, de um outro relacionamento, com uma faca.
A irmã estranhou a rapidez com que o carro da cena do crime foi liberado pela perícia. "Eu nem tinha liberado o corpo da minha irmã no hospital, quando recebi a notícia de que o carro já havia sido liberado e entregue ao irmão do Milton", afirma. A irmã também acredita que alguém ajudou Milton a fugir.
O enterro de Polyanna aconteceu no domingo (30), no Cemitério Municipal de Diadema.
Gentil de Oliveira, delegado do 3°DP de Diadema, onde o crime foi registrado, disse que a polícia foi chamada na sexta-feira na rua Santa Cruz, no Jardim Canhema, para apurar o caso de uma mulher que teria sido atingida por disparos de arma. Ao chegar no local, policiais encontraram Polyanna com graves ferimentos na cabeça. A vítima foi encaminhada ao Hospital Estadual de Diadema, onde foi confirmada morte cerebral.
A polícia suspeita que o crime tenha ocorrido dentro do carro de Milton, um Renault Sandero, encontrado abandonado pelos policiais nas imediações do bairro, por volta das 16h40. Dentro do veículo haviam vestígios de sangue.
Após encontrar o carro, os policiais entraram na casa de Milton para procurá-lo, mas o suspeito não foi encontrado. O corpo de Polyanna estava no local, assim como um revólver com numeração raspada, cartuchos e munições.
Também foi encontrada pela polícia uma carta endereçada à filha de Milton de 12 anos, segundo parentes da vítima. Nela, o homem confessava o crime e dizia que iria se matar. Porém, o delegado Gentil de Oliveira não confirmou a existência da carta.
Segundo o delegado, as investigações prosseguem nesta segunda-feira (31). Às 16h50, Milton Ramos ainda estava foragido da Polícia Militar e a corporação buscava novas testemunhas para esclarecer o crime.
De acordo com uma das irmãs da vítima, Polyanna namorou com Milton por quase dois anos. No entanto, ela havia terminado com ele há três meses, após o homem ameçar o filho de 9 anos de Polyanna, de um outro relacionamento, com uma faca.
A irmã estranhou a rapidez com que o carro da cena do crime foi liberado pela perícia. "Eu nem tinha liberado o corpo da minha irmã no hospital, quando recebi a notícia de que o carro já havia sido liberado e entregue ao irmão do Milton", afirma. A irmã também acredita que alguém ajudou Milton a fugir.
O enterro de Polyanna aconteceu no domingo (30), no Cemitério Municipal de Diadema.
Hospitalizações por overdose de opioides dobra entre jovens nos EUA
Mais de 13 mil crianças e adolescentes foram hospitalizados
por overdose de opioides
(Foto: Freestocks/Joanna M. Foto)
31 de OUTUBRO de 2016 - As hospitalizações por overdose de analgésicos opioides mais que dobrou entre as crianças e adolescentes americanos entre 1997 e 2012, de acordo com um novo estudo publicado na segunda-feira (31).
Tentativas de suicídio e ingestão acidental foram responsáveis por uma parte crescente dessas intoxicações, disseram os autores do artigo publicado na revista médica JAMA Pediatrics.
Eles identificaram mais de 13 mil casos de crianças e adolescentes de entre um e 19 anos hospitalizados por overdose de opioides prescritos por médicos, das quais 176 morreram.
Entre as crianças de um a quatro anos, as internações aumentaram 205%, e entre os adolescentes de 15 a 19 anos, 161%.
As crianças pequenas foram hospitalizadas principalmente por ingestão acidental de analgésicos, enquanto as tentativas de suicídio ou os ferimentos autoinfligidos representaram a maioria dos casos de overdoses entre os adolescentes com mais de 15 anos de idade, disse a coautora Julie Gaither, epidemiologista na Escola de Medicina da Universidade de Yale.
As overdoses entre outros adolescentes resultaram provavelmente de tentativas de sentir efeitos semelhantes aos de drogas.
Os autores atribuem a explosão do número de overdoses de analgésicos entre as crianças aos seus pais ou a outros adultos em suas famílias que forneceram acesso aos medicamentos.
Em geral, as intoxicações atribuídas a medicamentos prescritos se tornaram a principal causa "de morte resultante de lesão" nos Estados Unidos, afirmam os pesquisadores.
Isso se deve, principalmente, ao grande aumento da presença de analgésicos poderosos em lares americanos.
O uso de drogas disparou nos últimos anos nos Estados Unidos, o que levou as autoridades a soarem os alarmes sobre o aumento acentuado de casos de overdose e dependência.
Em 2012, os médicos americanos prescreveram 259 milhões de receitas de analgésicos opioides.
O estudo também revelou que 73,5% das crianças e adolescentes que tiveram overdose de opioides eram brancos, e que quase metade deles tinha seguro médico privado.
A proporção de jovens de famílias que têm a cobertura do Medicaid - seguro de saúde federal para americanos de baixa renda - hospitalizados por overdose de opioides aumentou de 24% em 1997 para 44% em 2012, diz o estudo.
Tentativas de suicídio e ingestão acidental foram responsáveis por uma parte crescente dessas intoxicações, disseram os autores do artigo publicado na revista médica JAMA Pediatrics.
Eles identificaram mais de 13 mil casos de crianças e adolescentes de entre um e 19 anos hospitalizados por overdose de opioides prescritos por médicos, das quais 176 morreram.
Entre as crianças de um a quatro anos, as internações aumentaram 205%, e entre os adolescentes de 15 a 19 anos, 161%.
As crianças pequenas foram hospitalizadas principalmente por ingestão acidental de analgésicos, enquanto as tentativas de suicídio ou os ferimentos autoinfligidos representaram a maioria dos casos de overdoses entre os adolescentes com mais de 15 anos de idade, disse a coautora Julie Gaither, epidemiologista na Escola de Medicina da Universidade de Yale.
As overdoses entre outros adolescentes resultaram provavelmente de tentativas de sentir efeitos semelhantes aos de drogas.
Os autores atribuem a explosão do número de overdoses de analgésicos entre as crianças aos seus pais ou a outros adultos em suas famílias que forneceram acesso aos medicamentos.
Em geral, as intoxicações atribuídas a medicamentos prescritos se tornaram a principal causa "de morte resultante de lesão" nos Estados Unidos, afirmam os pesquisadores.
Isso se deve, principalmente, ao grande aumento da presença de analgésicos poderosos em lares americanos.
O uso de drogas disparou nos últimos anos nos Estados Unidos, o que levou as autoridades a soarem os alarmes sobre o aumento acentuado de casos de overdose e dependência.
Em 2012, os médicos americanos prescreveram 259 milhões de receitas de analgésicos opioides.
O estudo também revelou que 73,5% das crianças e adolescentes que tiveram overdose de opioides eram brancos, e que quase metade deles tinha seguro médico privado.
A proporção de jovens de famílias que têm a cobertura do Medicaid - seguro de saúde federal para americanos de baixa renda - hospitalizados por overdose de opioides aumentou de 24% em 1997 para 44% em 2012, diz o estudo.
Fonte: G1
ONG denuncia falta de medicamentos em hospital para pacientes com HIV
Faltam medicamentos no Hospital Correia Picanço, Zona
Norte do Recife
(Foto: Divulgação/SES)
31 de OUTUBRO de 2016 - A organização não-governamental Soropositividade, Comunicação e Gênero (Gestos) denunciou ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) a falta de medicamento para tratamento de pacientes com HIV e Aids no hospital estadual Correia Picanço, na Zona Norte do Recife. A Secretaria de Saúde de Pernambuco informou, por meio de nota, que espera que o estoque seja abastecido nesta semana.
A denúncia, formalizada na sexta-feira (28), aponta que o antirretroviral BIOVIR está em falta há 15 dias na unidade, referência para o tratamento de doenças infecto-contagiosas, como Aids e meningite. “Um dia que falta já é ruim. O perfil da epidemia de HIV e Aids é de pauperização. Tem pacientes que vem do interior, chegam aqui e não tem a medicação. Então eles voltam para casa sem medicamento e só retornam para cá daqui a um mês, ou seja, passa um mês sem tomar a medicação”, destacou Kariana Guérios, advogada da Gestos.
Em razão da falta de medicamento, alguns médicos, de acordo com a ONG, estão sendo forçados a modificar a medicação de seus pacientes para não terem seus tratamentos interrompidos. Essa medida emergencial pode trazer efeitos colaterais aos pacientes, sendo necessário realizar exames antes de qualquer mudança no esquema antirretroviral, aponta a organização.
A denúncia, formalizada na sexta-feira (28), aponta que o antirretroviral BIOVIR está em falta há 15 dias na unidade, referência para o tratamento de doenças infecto-contagiosas, como Aids e meningite. “Um dia que falta já é ruim. O perfil da epidemia de HIV e Aids é de pauperização. Tem pacientes que vem do interior, chegam aqui e não tem a medicação. Então eles voltam para casa sem medicamento e só retornam para cá daqui a um mês, ou seja, passa um mês sem tomar a medicação”, destacou Kariana Guérios, advogada da Gestos.
Em razão da falta de medicamento, alguns médicos, de acordo com a ONG, estão sendo forçados a modificar a medicação de seus pacientes para não terem seus tratamentos interrompidos. Essa medida emergencial pode trazer efeitos colaterais aos pacientes, sendo necessário realizar exames antes de qualquer mudança no esquema antirretroviral, aponta a organização.
“Esse medicamento é de uso contínuo, o que a gente chama de ‘coquetel’. A partir do exame de genotipagem, o médico determina um esquema antirretroviral, ou seja, quais são os coquetéis adequados para aquele organismo. Um desses é o BIOVIR. Logo, não adianta os pacientes pegarem os outros coquetéis e não ter o BIOVIR porque eles devem ser tomados em conjunto e continuamente”, explicou a advogada.
Respostas
Procurada pelo G1, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou, através de sua assessoria, que o BIOVIR é fornecido pelo Ministério da Saúde e a SES solicita a medicação mensalmente. Nos últimos meses, no entanto, a solicitação não tem sido atendida de maneira regular, alega a pasta. A Secretaria disse ainda que está mantendo diálogo com o Ministério para normalizar a entrega e a expectativa é que o estoque esteja abastecido nesta semana.
Em contrapartida, o Ministério da Saúde respondeu ao G1 que a distribuição do BIOVIR está regular em Pernambuco. Entre setembro e outubro de 2016, segundo o Ministério, foram enviados ao estado 465.380 unidades do medicamento, quantidade suficiente para o atendimento de aproximadamente dois meses, de acordo com o indicativo de demanda enviada pelo gestor local. A pasta informa que ainda há uma agenda de envio de 338.100 unidades prevista para a próxima quinta-feira (3).
Kariana Guérios, entretanto, alega que esse problema é recorrente. Segundo a advogada da Gestos, a organização luta desde 2014 para regularizar o fornecimento desses remédios. Ela acredita que há uma falha de procedimento por parte dos farmacêuticos das unidades de saúde, que não estariam dando baixa no sistema SICLOM os medicamentos que são entregues à população. Desse modo, no sistema, utilizado pelo Ministério da Saúde para monitorar e gerenciar o fornecimento dos remédios, poderia ainda constar que há o BIOVIR, quando, na realidade, não tem.
A Secretaria de Saúde confirmou que são as próprias unidades de saúde as responsáveis por fazer essa revisão constante dos estoques. A Farmácia de Pernambuco, garantiu a assessoria, discute com os farmacêuticos a importância de atualizar os dados.
Audiência
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) convocou uma audiência de instrução referente ao inquérito civil que apura a falta de medicamentos na Farmácia do Estado. A audiência será realizada nesta terça-feira (1º), às 14h30, no edifício-sede do órgão, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife. A reunião, solicitada pela promotora de Justiça de Defesa da Saúde Ivana Botelho, ouvirá os representantes das Secretarias Estaduais de Saúde e da Fazenda, além de laboratórios, fornecedores e distribuidores de remédios.
Cláudia Ferreira
Procurada pelo G1, a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou, através de sua assessoria, que o BIOVIR é fornecido pelo Ministério da Saúde e a SES solicita a medicação mensalmente. Nos últimos meses, no entanto, a solicitação não tem sido atendida de maneira regular, alega a pasta. A Secretaria disse ainda que está mantendo diálogo com o Ministério para normalizar a entrega e a expectativa é que o estoque esteja abastecido nesta semana.
Em contrapartida, o Ministério da Saúde respondeu ao G1 que a distribuição do BIOVIR está regular em Pernambuco. Entre setembro e outubro de 2016, segundo o Ministério, foram enviados ao estado 465.380 unidades do medicamento, quantidade suficiente para o atendimento de aproximadamente dois meses, de acordo com o indicativo de demanda enviada pelo gestor local. A pasta informa que ainda há uma agenda de envio de 338.100 unidades prevista para a próxima quinta-feira (3).
Kariana Guérios, entretanto, alega que esse problema é recorrente. Segundo a advogada da Gestos, a organização luta desde 2014 para regularizar o fornecimento desses remédios. Ela acredita que há uma falha de procedimento por parte dos farmacêuticos das unidades de saúde, que não estariam dando baixa no sistema SICLOM os medicamentos que são entregues à população. Desse modo, no sistema, utilizado pelo Ministério da Saúde para monitorar e gerenciar o fornecimento dos remédios, poderia ainda constar que há o BIOVIR, quando, na realidade, não tem.
A Secretaria de Saúde confirmou que são as próprias unidades de saúde as responsáveis por fazer essa revisão constante dos estoques. A Farmácia de Pernambuco, garantiu a assessoria, discute com os farmacêuticos a importância de atualizar os dados.
Audiência
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) convocou uma audiência de instrução referente ao inquérito civil que apura a falta de medicamentos na Farmácia do Estado. A audiência será realizada nesta terça-feira (1º), às 14h30, no edifício-sede do órgão, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife. A reunião, solicitada pela promotora de Justiça de Defesa da Saúde Ivana Botelho, ouvirá os representantes das Secretarias Estaduais de Saúde e da Fazenda, além de laboratórios, fornecedores e distribuidores de remédios.
Cláudia Ferreira
Do G1 PE
Com fim de casamento, pai espanca filho de 11 anos com barra de ferro.
Com marcas da violência pelo corpo, criança foi levada
para fazer exame de corpo de delito
(Foto: PM/Divulgação)
31 de OUTUBRO de 2016 - Um menino de 11 anos ficou com o corpo cheio de hematomas após levar uma surra com uma barra de ferro em Lagoa de Pedras, a cerca de 50 km de Natal. “Foi o pai dele quem o espancou porque ficou com raiva do fim do nosso casamento. Agora estamos todos com medo de morrer”, disse a mãe do garoto.
Dono de uma oficina mecânica, o pai do menino tem 36 anos e está sendo procurado pela polícia. A violência aconteceu neste domingo (30) no distrito de Mandu, zona rural da cidade.
Ainda de acordo com mãe, o ex-marido foi embora após a tentativa de atropelamento, mas logo voltou. “Eu já estava na casa da minha mãe quando ele apareceu novamente querendo me pegar. Minha mãe não disse onde eu estava. Então ele voltou para a minha casa e tentou arrombar a porta a chutes. Não conseguiu", contou a mulher.O G1 conversou com a mãe da criança após ela deixar o Instituto Técnico de Perícia (Itep), em Natal, onde levou o filho para fazer exame de corpo de delito. Foi acompanhada por um conselheiro tutelar da cidade. “Estou amedrontada. Ele também tentou me matar. Foi atrás de mim bem cedinho, logo que o dia nasceu. Só que eu tinha acabado de sair de casa com minha mãe. Ele tentou passar com o carro por cima da gente duas vezes. Graças a Deus conseguimos correr”, relatou.
"Depois, ficou sabendo que nosso filho estava dormindo na casa de um vizinho e foi até lá, invadiu a casa e começou a bater no menino com uma barra de ferro. Depois ele botou o menino dentro do carro e voltou para a casa da minha mãe, ameaçando matar o garoto para que minha mãe falasse onde eu estava. Ele deu uma nova surra nele. Por sorte meu filho conseguiu sair correndo. Depois disso ninguém mais viu meu ex-marido”, acrescentou.
Segundo o conselheiro tutelar, que pediu para não ser identificado, a primeira providência foi dar queixa à polícia. Eles estiveram na cidade de Santo Antônio, onde funciona a Delegacia Regional da Polícia Civil, e contaram o caso para o delegado Everaldo Fonseca. O G1 tentou falar com o delegado, mas não conseguiu contato.
Após o exame de corpo de delito no Itep, a mulher disse que tem medo de voltar para casa. “Não sabemos o que fazer. Meu filho precisa voltar para casa, porque ele tem colégio. E eu, que sou agricultora, preciso voltar a trabalhar. Sou eu quem sustento meus meninos. Tenho três filhos para criar, todos com esse meu ex-marido. Ele pode tentar algo pior comigo e com nossa família. Ele pode querer nos matar”, disse a mulher.
Anderson Barbosa
Dono de uma oficina mecânica, o pai do menino tem 36 anos e está sendo procurado pela polícia. A violência aconteceu neste domingo (30) no distrito de Mandu, zona rural da cidade.
Ainda de acordo com mãe, o ex-marido foi embora após a tentativa de atropelamento, mas logo voltou. “Eu já estava na casa da minha mãe quando ele apareceu novamente querendo me pegar. Minha mãe não disse onde eu estava. Então ele voltou para a minha casa e tentou arrombar a porta a chutes. Não conseguiu", contou a mulher.O G1 conversou com a mãe da criança após ela deixar o Instituto Técnico de Perícia (Itep), em Natal, onde levou o filho para fazer exame de corpo de delito. Foi acompanhada por um conselheiro tutelar da cidade. “Estou amedrontada. Ele também tentou me matar. Foi atrás de mim bem cedinho, logo que o dia nasceu. Só que eu tinha acabado de sair de casa com minha mãe. Ele tentou passar com o carro por cima da gente duas vezes. Graças a Deus conseguimos correr”, relatou.
"Depois, ficou sabendo que nosso filho estava dormindo na casa de um vizinho e foi até lá, invadiu a casa e começou a bater no menino com uma barra de ferro. Depois ele botou o menino dentro do carro e voltou para a casa da minha mãe, ameaçando matar o garoto para que minha mãe falasse onde eu estava. Ele deu uma nova surra nele. Por sorte meu filho conseguiu sair correndo. Depois disso ninguém mais viu meu ex-marido”, acrescentou.
Segundo o conselheiro tutelar, que pediu para não ser identificado, a primeira providência foi dar queixa à polícia. Eles estiveram na cidade de Santo Antônio, onde funciona a Delegacia Regional da Polícia Civil, e contaram o caso para o delegado Everaldo Fonseca. O G1 tentou falar com o delegado, mas não conseguiu contato.
Após o exame de corpo de delito no Itep, a mulher disse que tem medo de voltar para casa. “Não sabemos o que fazer. Meu filho precisa voltar para casa, porque ele tem colégio. E eu, que sou agricultora, preciso voltar a trabalhar. Sou eu quem sustento meus meninos. Tenho três filhos para criar, todos com esse meu ex-marido. Ele pode tentar algo pior comigo e com nossa família. Ele pode querer nos matar”, disse a mulher.
Do G1 RN
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