Policial salva homem de afogamento no Lago Paranoá
(Foto: Polícia Militar/Divulgação)
28 de FEVEREIRO 2017 - policial militar salvou um homem que estava se afogando no Lago Paranoá, próximo a ponte JK, em Brasília. O homem afirmou que tinha experiência e queria atravessar o lago, mas teve câimbras. Ele foi salvo pelo PM que estava passeando com a família no local.
“Ele me disse que nadava desde pequeno, que tinha experiência. Mas a distância para atravessar de uma margem para outra é de quase 1.500 metros, não é perto”, contou o policial.
O policial Raphael Vinicius Ferreira disse que viu uma pessoa na água e comentou com os pais que, como o homem não tinha boia e nenhum equipamento de segurança, aquela era uma região perigosa. O locar é rota de barqueiros e, segundo o PM, o homem poderia ser “atropelado”.
“A gente estava devagar e não quis me aproximar muito para não machuca-lo, até que quando a gente passou mais próximo eu ouvi ele gritando socorro.”
Raphael disse que pulou no lago e usou uma boia para trazer o homem para o barco. “Dei a boia para ele e comecei a conversar para ver se ele se acalmava, mas ele só dizia ‘estou com câimbra, vou morrer’.
Homem salvo de afogamento pelo policial militar no Lago Paranoá (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Segundo o militar, o homem ficou atordoado por algum tempo e não quis receber atendimento médico. “Ele abraçou meus pais e ficava repetindo o agradecimento. Depois de 50 minutos ele ainda estava atordoado”.
Raphael não soube dizer se o homem estava sob influência de álcool ou alguma substância. Ele afirmou que o homem tinha os pés inchados e que foi preciso alguns minutos de massagem para aliviar as dores causadas pelas câimbras nas pernas.
O PM afirmou ter explicado ao homem que não tentasse atravessar o lago novamente, e que não era recomendável nadar naquela região sem equipamentos de segurança. Segundo o militar, o homem usava apenas um pedaço de colete danificado e sem espuma.
Para o policial, uma das maiores surpresas foi ter tido a possibilidade de salvar uma vida e seus pais terem presenciado o feito. “Realmente foi muito emocionante porque eu estava na frente dos meus pais. Meu pai já mandou o vídeo para toda a família, ficou orgulhoso de mim”.
DISTRITO FEDERAL
Por Graziele Frederico, G1 DF