Mulher fez apelo no WhatsApp após acidente: 'Não me deixem morrer'.

Patrícia pediu ajuda em grupos do WhatsApp
após acidente (Foto: Cláudio Nascimento/TV TEM)
06 de MARÇO 2017 - "Mande uma ambulância. Capotei. Não me deixem morrer." Foram essas palavras que a motorista Patrícia Quirino, de 31 anos, enviou para três grupos do WhatsApp como pedido de socorro após capotar na rodovia Prefeito Benedito de Oliveira Vaz (SP-141) neste sábado (4) em Porangaba (SP). O acidente aconteceu depois que ela perdeu o controle da direção ao desviar de um cachorro na pista.

Além do pedido de socorro, Patrícia mandou também a localização e a foto do carro onde estava. O apelo, visto por cerca de 500 pessoas, deu resultado. Ela foi socorrida com ferimentos leves, e ressalta que a tecnologia ajudou a salvá-la.

“Após capotar eu não tinha condições psicológicas para ligar para uma ambulância. Eu liguei para meu ex-marido, pai do meu filho, e pedi uma ambulância. Foi uma eternidade. Como eu vi que não chegava socorro, mandei pedido de ajuda para os últimos grupos que haviam falado comigo pelo WhatsApp. Como sou brincalhona, eles acharam que era brincadeira. Aí mandei a foto e começou a alarmar. Duas moças de Sorocaba entraram em contato com um primo e ele entrou em contato com minha família em Tatuí. As mensagens nos grupos alavancaram a ajuda. Foi uma ferramenta importantíssima", ressalta Patrícia.

A moradora de Tatuí conta que estava a caminho de um aniversário em Porangaba quando, perto de uma ponte, viu um cachorro no meio da pista. Ela desviou do animal, mas acabou perdendo o controle do veículo, capotou e caiu em um barranco. “Do nada apareceu o cachorro. Era grande, parecia um labrador. Entre matar um animal e tirar o carro, não pensei duas vezes. Quando puxei o volante, perdi o controle. Tentei voltar para a pista, mas começou o capotamento de uma pista para outra até cair no barranco”, relata.

"Os grupos no WhatsApp tem maior número de pessoas. Foi um senso de sobrevivência. Foi um raciocínio rápido."
Patrícia Quirino, vítima de capotamento
“Eu só lembrava muito do meu filho e gritei: ‘não posso ir agora’. Depois disso eu lembro do carro ter rodado algumas vezes, mas não vi nada porque fechei os olhos. Vi um rapaz que descia o barranco e gritava: ‘Deus ama muito sua alma’. Eu olhei e estava no fim do barranco, num barranco grande. Não consegui sair pela porta do motorista e fui para o lado do passageiro”, conta.

Ela diz que mandar mensagens nos grupos pedindo socorro foi senso de sobrevivência. “Eu sabia que alguém ia ver as mensagens. Foi um senso de sobrevivência. Tudo bem que houve a demora porque achavam que era brincadeira, mas a ferramenta foi muito útil.”

Passado o susto, ela se diz aliviada por ter conseguido salva a vida do cão. "Se acontecesse de novo, eu puxaria o carro de novo. Depois eu vi a dona do cachorro falar com ele. Fiquei aliviada e vi que minha missão foi cumprida.”

*Com informações de Andressa Borzilo/TV TEM

Patrícia mandou para grupos no Whats pedido de socorro (Foto: Arquivo pessoal)


Vítima mandou a foto do carro para pedir ajuda (Foto: Arquivo pessoal)


Acidente aconteceu na rodovia Prefeito Benedito de Oliveira Vaz (Foto: Reprodução/TVTEM)

Paola Patriarca*
Do G1 Itapetininga e Região

Prefeito de Lins oficializa união gay: 'Nos tornamos cidadãos plenos'.


Edgard de Souza, prefeito de Lins, casou-se com o 
empresário Alexsandro Luciano Trindade
(Foto: Uall! Estúdio Fotográfico/ Divulgação)


06 de MARÇO 2017 - Quatro anos após ser eleito o primeiro prefeito assumidamente homossexual do Brasil, o prefeito de Lins, Edgar de Souza, oficializou o seu relacionamento de 13 anos com o empresário Alexsandro Luciano Trindade, no último sábado (4). A cerimônia de registro civil contou também com um ato ecumênico com a presença de representantes de quatro religiões: evangélica, católica, espírita e candomblé.

“Acredito, pelo que pesquisamos, que sou o primeiro prefeito assumidamente gay a oficializar a união”, afirma. Para Edgar, mais do que pioneirismo e desejo de oficializar a união, o casamento também é uma forma de reafirmar os direitos dos homossexuais. "O casamento entre pessoas do mesmo sexo por si só já é um ato político. É uma forma de reafirmar nossos direitos. Nos tornamos cidadãos plenos, e não pela metade. Encorajamos outras pessoas a fazerem isso também, mostramos que podemos viver nosso amor. Acho que a pessoas carecem de referências positivas, e nós queremos ser isso”, destaca.

Edgar conta que recebeu muitas mensagens de apoio das pessoas por meio das redes sociais. “Muitos disseram que gostariam de ter essa coragem e que nós os representamos. Não era o nosso objetivo ao casar, pensamos em nós, em celebrarmos a nossa união com as pessoas que amamos, mas acaba sendo uma consequência por eu ser uma figura pública, um prefeito.”


Cerimônia de registro civil foi realizada em Lins (Foto: Uall! Estúdio Fotográfico/ Divulgação)
Cerimônia de registro civil foi realizada 
em Lins
(Foto: Uall! Estúdio 
Fotográfico/Divulgação)

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, esteve em Lins no dia anterior à cerimônia, onde participou da inauguração de um centro universitário, e aproveitou para cumprimentar os noivos.

O casal teve como padrinho o novo Coordenador de Políticas para LGBT de São Paulo, Ivan Batista, e o presidente da Diversidade Tucana, Marcos Antonio Fernandes.

Em vez de apenas um adotar o sobrenome do outro, como é praxe no casamento civil, os noivos trocaram os sobrenomes. “Nós dois assumimos um o sobrenome do outro. Agora sou Edgar de Souza Trindade e o Alex é Alexsandro Luciano Trindade Souza”, explica.

Além do casamento civil, amigos do casal de quatro religiões realizaram uma benção conjunta. A escolha pela diversidade religiosa também foi uma forma que os noivos encontraram para passar uma mensagem de tolerância e respeito.

"Eu sou católico e gostaria muito de casar na igreja, mas sei que isso não é possível e respeito. Mas decidimos fazer esse ato ecumênico convidando amigos nossos que representam cada uma dessas religiões e eles, juntos, dividiram o rito de uma forma harmoniosa, mostrando que os diferentes podem conviver tranquilamente se houver respeito e tolerância."



Casal está junto há 13 anos (Foto:Uall! Estúdio Fotográfico / Divulgação)

Preconceito e a causa LGBT

Na primeira vez que disputou as eleições para prefeito, em 2012, Edgar sofreu ataques políticos por conta da sua orientação sexual. Por isso, decidiu assumir publicamente que era gay e tinha um relacionamento com outro homem em um dos comícios que realizou durante a campanha. Na época, o prefeito conversou com o G1 e falou sobre a importância desse ato. “Na vida pública a gente preza pela transparência, não fazia sentido esconder quem eu amo e quem eu respeito”, afirmou, na época.

Ele foi reeleito prefeito de Lins pelo PSDB em 2016 e desde a primeira administração tem colocado em prática algumas políticas públicas voltadas à causa LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais). Além das ações na área da saúde e assistência social, foi fundada na cidade a ONG Olga (Organização Linense de Gays e Afins), que tem o apoio da prefeitura.

Sobre apoio político dentro do partido, Edgar destacou também a importância da Diversidade Tucana, braço do partido que atua nas políticas LGBT. “Acredito que tivemos avanços nesse sentido e hoje o partido tem uma cadeira na executiva nacional das políticas LGBT, então temos um posicionamento bem definido a favor dessas políticas.”



Edgard de Souza (à esq.), prefeito de Lins, acredita ter sido 
o primeiro chefe do Executivo a oficializar uma 
união gay (Foto: Uall! Estúdio 
Fotográfico / Divulgação)

Mariana Bonora
Do G1 Bauru e Marília

Familiares e amigos de Valéria Patricia pedem justiça nas redes sociais.


Amigos e familiares pedem justiça (Foto: Caio Vale/Mossoró Notícias)

Há mais de cinco meses do crime, familiares e amigos da jovem Valéria Patricia de Azevedo, de 20 anos, clamam por justiça nas redes sociais. Valéria foi encontrada morta em uma estrada de terra as margens da BR-110 em Mossoró.

Justiça

Amigos e familiares da jovem voltaram a pedir justiça nas redes sociais. Várias publicações começaram a circular nas nos últimos dias. Várias pessoas começaram a publicar no mural do Portal Mossoró Notícias no facebook pedindo justiça no caso.

“Será que um dia vai ser feito justiça? Será que o culpado que tirou sua vida vai pagar por isso ou continua por ai vivendo como se nada tivesse acontecido ? E a polícia que tava tão perto de descobrir quem fez isso com vc a 5 mesês atrás? Oque houve? O caso está sendo esquecido e é isso que o culpado quer !#cadêajustiça? #somostodosvalèria#familiaquerjustiça #amigosqueremjustiça (SIC), destacou Jhanny Barbosa no nosso mural.

Veja outra publicação em nosso mural:



“Impunidade!!! Meu nome é Valéria Patricia, nasci no dia 18 de outubro de 1995, sou de Martins e vim para Mossoró em busca de crescer na vida. Faço um curso de enfermagem que na qual sempre me identifiquei, trabalho, tenho uma vida super corrida, e ainda tenho tempo para casa, família e amigos. No dia 11 de setembro de 2016, sai para limpar a minha casa( por trás da base) e não voltei. O que será que aconteceu comigo?! Muitos porquês!!!! O que será que aconteceu com essa menina tão ingênua ao ponto de não fazer mal a ninguém. Meus familiares e amigos, sentiram a minha falta e começam as buscas, por todos os lados, locais que supostamente eu teria passado, e minha moto foi encontrada com tudo numa estrada bem esquisita, mas eu, onde eu estou?! As buscas continuam. Passou um dia e todos muitos angustiados sem saber o que aconteceu, os dias foram se passando e nenhuma resposta! Não deixamos as buscas de lado, e tínhamos a esperança de encontrá-la bem. Era uma quinta-feira, 15 de setembro, infelizmente as notícias não são boas, talvez a nossa dor seria o fim ou apenas o começo. Revoltante é o que fizeram com você! Procuro entender o que foi que aconteceu para você sair da sua casa e não voltar, dessa barbaridade ter acontecido com você. Esse caso é verídico e aconteceu aqui na nossa cidade Mossoró-RN.

Esse caso ficou bastante conhecido e muitas pessoas apontaram os dedos deduzindo tal suspeitos, a polícia no nosso país é falha e, principalmente na nossa cidade. Hoje esse caso se encontra esquecido pelos os poderes públicos. Será que sempre vai ser assim? Será que quantas Valérias, Anas e Marias vão ter que perder as suas vidas para que a justiça seja feita?! Infelizmente quem perde é quem morre, e a jovem Valeria perdeu a sua vida, alguém muito ruim impediu que ela pudesse realizar os seus sonhos, construir e trilhar a sua vida.

Meu nome é Saruzy, e eu era amiga da jovem Valeria, e até hoje eu sou extremamente revoltada por nada ter sido esclarecido, eu sei que nada irá trazer-lá de volta, mas sei que ficarei mais conformada por alguém tá pagando por um crime que cometeu. Eu continuarei lembrando e relembrando quantas vezes for preciso, e espero que um dia tudo seja esclarecido (SIC).


O crime

De acordo com a família, Valéria havia sumido em um domingo, (11) de setembro, quando voltava de sua residência nova no bairro Sumaré. No mesmo dia, a Polícia localizou sua motocicleta Biz, em uma estrada de terra, dentro do bairro.

Na terça-feira, (15), o corpo de uma mulher, foi localizada em uma estrada de terra, próximo ao cube de tiro as margens da BR-110 que liga Mossoró a Upanema. Após exames do Itep, foi confirmado que o corpo se tratava da jovem Valéria Patrícia. Ainda de acordo com o Instituto Valéria foi morta com um tiro na cabeça.

Caio Vale

Fonte: MOSSORÓ NOTÍCIAS.

Judiciário prioriza julgamento de processos de violência contra a mulher.



06 de MARÇO 2017 - Tribunais estaduais brasileiros já adotaram as providências para a VII Semana Nacional Justiça pela Paz em Casa, idealizado pela presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, em 2015.

A edição deste ano acorrerá entre os dias 6 e 10 de março nos estados e no Distrito Federal. Durante a semana, são priorizados audiências e julgamentos de processos relativos à violência doméstica contra a mulher. Serão, ainda, desenvolvidos, em várias unidades judiciárias, ações pedagógicas como palestras e cursos voltados ao esclarecimento da população sobre o tema.

No Rio Grande do Norte, a Semana foi aberta nesta segunda-feira (6), na cidade de Goianinha, ao sul de Natal, com evento na Câmara Municipal do Município. Um dos pontos altos da campanha é a assinatura nesta quarta-feira (8), às 15h, na Câmara Criminal do TJRN, pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Expedito Ferreira e o governador Robinson Faria, do projeto Medida Protetiva Eletrônica, que irá agiliar a concessão deste tipo de providência judicial.

“Essa é uma semana em que o Poder Judiciário enfatiza a importância da ‘Paz em Casa’ para a construção de uma sociedade mais fraterna e plural. E isso se faz, sobretudo, pela informação. Informar as pessoas que a almejada pacificação é algo construído, desde o berço, pelo respeito mútuo das diferenças”, disse a conselheira Daldice Santana, coordenadora do Movimento Permanente de Combate à Violência Doméstica e Familiar do CNJ.

O coordenador estadual da Campanha Paz em Casa em Rondônia, o juiz Álvaro Kalix Ferro, do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO) afirmou que a mobilização tem como objetivo chamar a atenção da população para esse tipo de crime e estimular a denúncia, “medida fundamental para proteção das vítimas”. No ano passado, em Rondônia, a Campanha Paz em Casa realizou 327 audiências, quatro julgamentos no Tribunal do Júri, proferiu 343 sentenças e concedeu 95 medidas protetivas.

No Pará, o Tribunal de Justiça (TJPA) vai mobilizar todos os magistrados do estado, cujas varas possuam processos de violência doméstica contra mulheres. Serão selecionados, em regime de mutirão, todos os processos pendentes de audiências, sentenças, decisões, despachos e arquivamentos, especificamente para a semana da campanha. Em Belém, participarão ainda três promotores de Justiça e seis defensores públicos.

Em Brasília, o Centro Judiciário da Mulher, vinculado ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), convidou a pesquisadora Laura Frade, doutora em sociologia, para falar sobre os motivos que levam mulheres a permanecerem em relações violentas. A palestra ocorrerá na abertura da programação, no auditório da Casa da Mulher Brasileira, às 17 h.

Ao longo da semana, Fóruns de Brasília, Taguatinga, Núcleo Bandeirante, São Sebastião, oferecerão palestras e oficinas. Entre eles, curso de capacitação para lideranças religiosas. Também estão agendadas rodas de conversa em diversos canteiros de obras do Plano Piloto para trabalhadores da construção civil. Todas as ações são voltadas ao esclarecimento da Lei Maria da Penha – aplicação, consequências, rede de apoio – bem como à prestação de informações jurídicas sobre o tema.

No Espírito Santo, a programação conta com a atuação do Juizado Itinerante da Lei Maria da Penha. O ônibus rosa, símbolo capixaba do combate à violência, ficará estacionado nas proximidades do Fórum da Prainha, em Vila Velha. A equipe multidisciplinar, formada por assistente social, psicólogo, investigador de polícia, promotor, defensor e juiz, atenderá à população das 9 às 17 horas.

No ano passado, durante as edições do evento, foram atendidas 250 mulheres no ônibus rosa. Elas fizeram denúncias de agressão e buscaram orientações de como agir diante da violência doméstica. Ao todo foram 54 boletins de ocorrência lavrados, 49 medidas protetivas deferidas e sete prisões preventivas decretadas.

Milhares de mulheres são mortas todos os anos no Brasil. De acordo com o Mapa da Violência 2015, em 2013 foram registrados 13 homicídios femininos por dia, quase cinco mil no ano. Os índices de homicídios contra as mulheres colocam o Brasil no 5º lugar do ranking de países mais violentos.

O Mapa da Violência mostrou que Goiás, Espirito Santo e Roraima registraram as taxas mais elevadas de assassinato de mulheres no Brasil. Em Roraima, foram registrados 15,3 homicídios para cada grupo de 100 mil mulheres; mais que o triplo da média nacional, de 4,8 por 100 mil. Santa Catarina, Piauí e São Paulo estão entre os mais baixos.

O enfrentamento à violência familiar é feito pelo CNJ desde 2007. Por iniciativa do órgão, juizados ou varas especializadas no combate à violência doméstica contra a mulher foram criados com a edição da Recomendação CNJ n. 9/2007. Em 2011, foi editada a Resolução CNJ n. 128, para a criação de Coordenadorias da Mulher voltadas para a articulação interna e externa do Poder Judiciário no combate e prevenção à violência contra a mulher, no âmbito dos tribunais estaduais.

Há 10 anos, anualmente, magistrados de todo o país se reúnem nas chamadas Jornadas Maria da Penha a fim de aprimorarem a aplicação da Lei Maria da Penha – criada para combater a violência doméstica e familiar con

Márcio Costa

Fonte: Jornal O Mossoroense.

Emparn inicia cultivo experimental de frutas como pera, maça, cacau, pêssego, amora, e caqui em Apodi


Experimento avaliará produção de frutas 
como a maça no sertão do Apodi

06 de MARÇO 2017 - Um projeto sobre culturas alternativas para o semiárido potiguar está sendo desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), na Estação Experimental de Apodi, na Região Oeste. Foram adquiridas 900 mudas frutíferas, de uma empresa de São Paulo, para plantio no período de chuvas nesta região do Estado.

Com instalação prevista para este mês de março, serão cultivadas as variedades Maçã Fuji, Pêra Século XX, Cacau 1319, Pêssego Flor da Prince, Amora Preta, Abacate Fortuna e Manteiga, Caqui Tomate, Uva Itália e Red Globe e Tangerina Ponkan. O projeto tem o patrocínio do Banco do Nordeste e conta com recursos no valor de R$ 89 mil. O responsável é o pesquisador da EMPARN Amilton Gurgel Guerra.

O principal objetivo é avaliar o potencial agronômico e econômico dessas espécies frutíferas, a maior parte de clima temperado, mas adaptadas ao semiárido. A expectativa é disponibilizar, em até três anos, novas opções de cultivos para áreas castigadas pela escassez de chuvas.


Márcio Costa

Fonte: Jornal O Mossoroense.

Médicos são presos em ação da PF por cobrança ilegal de partos no SUS.


Médico faz cobrança ilegal de procedimento ilegal em 
vídeo gravado pela PF 
(Foto: Reprodução/PF)

06 de MARÇO 2017 - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (6) uma operação contra a cobrança indevida de partos que deveriam ser cobertos de forma integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em um esquema que durava 13 anos e que teria movimentado R$ 1,6 milhão. Dois médicos foram presos preventivamente na cidade Itaqui, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.

Conforme a PF, durante as investigações, dezenas de mulheres relataram que tiveram de pagar dois médicos obstetras e um anestesista pelo parto de cesárea no Hospital São Patrício. O caso foi descoberto em 2014 a partir de uma denúncia feita por um médico que fazia residência no local.

Uma das pacientes gravou, com ajuda da Polícia Federal, o momento em que um médico cobrava pela cirurgia: “se vai querer fazer cesárea com ligamento, aí eu vou te cobrar R$ 1,8 mil”, afirma na gravação um dos dois médicos presos na operação deflagrada nesta segunda.

Conforme a PF, os valores de R$ 400 a R$ 1,8 mil eram embolsados pelos médicos, apesar da internação ser feita por meio do SUS, conforme comprova documentação apresentada pelo hospital.

Quem não conseguia o dinheiro, conforme a PF, aguardava pelo parto natural. Pacientes relataram que ficaram vários dias em em trabalho de parto, enquanto os médicos se negavam a fazer a cirurgia sem pagamento, o que teria provocado sequelas e até uma morte entre as crianças.

“Aquelas pacientes que não tinham como pagar pelo procedimento, era aguardado entrar em trabalho de parto, e mesmo em sofrimento, mesmo muitos dias de trabalho de parto, se elas não tinham condições e dinheiro para pagar o médico, não era realizada a cesárea. Os médicos se negavam a realizar. Mulheres sofreram muitos dias e teve caso identificados de recém-nascidos que faleceram, ou que tiveram sequelas graves por terem permanecido muito tempo dentro do útero”, afirma a delegada responsável pela investigação, Ana Gabriela Becker Gomes.

Ainda conforme a investigação, os pacientes tinham que pagar por outros procedimentos realizados pelo SUS, como cauterizações, aplicação de injeções e outras cirurgias.

Os dois médicos foram presos na madrugada desta segunda-feira e encaminhados à Penitenciária Modulada de Uruguaiana, e devem responder pelos crimes de corrupção, estelionato e realização de esterilização cirúrgica ilegal. A funcionária de um dos médicos e um anestesista foram indiciados.

Conforme a delegada responsável pelas investigações, os trabalhos de averiguação vão continuar, e a polícia pede que as vítimas procurem as autoridades para levar masi denúncias.

"A gente espera que essas prisões tragam mais pessoas para fazerem a denúncia. Porque esses casos não aconteceram só aqui em Itaqui, não aconteceram só no Rio Grande do Sul. Esas cobranças indevidas acontecem em no Brasil inteiro, então a gente espera que a partir dessas prisões mais pessoas venham a denunciar", diz a delegada, completando que as investigações continuarão.

Presidente do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), Fernando Weber Matos, disse que vai aguardar que seja feita a denúncia com provas para que seja aberta uma investigação contra os médicos denunciados.

“Acredito que é uma prática não devida, não correta. Se o médico tem um contrato com o SUS, IPERGS (Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul) para fazer partos, tem que receber pelo SUS e pelo IPERGS”, afirmou em entrevista à rádio Gaúcha.

Josiane Pimentel
Da RBS TV

Ministério da Saúde lança diretrizes contra manobras agressivas em partos.


06 de MARÇO 2017 - O Ministério da Saúde lança nesta semana uma estratégia para reduzir a prática desnecessária de procedimentos durante o parto e melhorar a qualidade de atendimento. O documento, traz mais de 200 recomendações, que vão desde técnicas para aliviar a dor, como massagens e banhos quentes, até a contraindicação da manobra Kristeller, em que o útero da mulher é pressionado para tentar auxiliar a expulsão.

O novo protocolo, batizado de Diretriz do Parto Normal, é resultado de discussões realizadas em 2015 por integrantes de associações médicas e representantes da sociedade civil.

O Estadão

Fonte: Blog do Robson Pires.

Jornalista da TV Ponta Negra é baleada durante assalto em Natal.


Amanda Fernandes é apresentadora e Reporter 
da TV Ponta Negra - Sbt: Imagem Disponibilizada 
na Internet

06 de MARÇO 2017 - A jornalista Amanda Fernandes, foi perseguida e baleada durante um assalto registrado neste domingo (5) em Parnamirim, na Grande Natal. Ela trabalha na TV Ponta Negra, afiliada do SBT no Rio Grande do Norte.

Amanda, trafegava na rua Olavo Lacerda Montenegro quando foi perseguida por um táxi. Ela foi alvejada na perna, perdeu o controle do veículo e capotou. De acordo com a PM, os ocupantes do táxi eram um casal, que ainda roubou todos os pertences dela, que se fingiu de morta com a aproximação dos criminosos.

Ainda segundo a PM, ela foi encaminhada para o Hospital Walfredo Gurgel, passou por cirurgia para retirada da balada que ficou alojada na perna e de estilhaços que atingiram o olho.

A assessoria de comunicação da PM, disse que está mobilizada para encontrar os suspeitos do crime.

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Informação do Portal G1 foi alterada

Fonte: O Câmera.

Delegado da Polícia Civil da Paraíba baleado no Sertão vive em estado vegetativo e julgamento do acusado acontece nesta terça.


05 de MARÇO 2017 - Acontece nesta terça-feira (7), o julgamento do comerciante Ivamar Paiva Barreto acusado de atirar no delegado Leonardo Machado em junho de 2015 na cidade de Uiraúna, no Sertão da Paraíba. Machado foi atingido com dois tiros e vive em estado vegetativo, em Fortaleza. A divulgação da imagem do delegado foi autorizada por Priscila Mesquita, esposa do policial.

O julgamento está marcado para acontecer no Fórum em Campina Grande depois do desaforamento da comarca de Uiraúna após interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça constatarem que o preso estava coagindo as testemunhas do processo sob ameaça de morte, além da influência política do acusado na cidade.

Ivamar foi preso um mês depois na praia de Muriú, no litoral do Rio Grande do Norte, durante uma operação realizada por agentes da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) do Rio Grande do Norte com apoio de policiais civis da Paraíba. O suspeito nega ter baleado o delegado.

Crime banal

O delegado Leonardo Machado, de 37 anos, foi baleado em uma praça e, de acordo com a Polícia Civil, o crime teria sido motivado por uma discussão por causa de uma fila de supermercado.

Segundo as investigações, a vítima discutiu com outro homem e, quando saiu do estabelecimento, foi atingido por dois tiros, no abdômen e na cabeça. Um segundo homem teria ajudado na fuga.

Uma força tarefa foi montada pelo Governo da Paraíba no socorro ao delegado. Viaturas e até o helicóptero foi usado para salvar a vida do policial. Ele ficou três meses internado no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas transferido para Fortaleza.

O delegado-geral da Paraíba, João Alves, analisa que a motivação do crime foi banal. “Uma discussão entre o delegado e a pessoa que o atingiu, segundo informações do dono da loja, por causa da fila: um passou na frente do outro”, diz. João Alves conta que o suspeito saiu da loja, o delegado ficou na fila e quando saiu para encontrar a mulher e os filhos, o homem efetuou dois disparos contra ele.

Portal do Litoral - Pb


Fonte: O Câmera.

Garota de 17 anos diz ter Aids para tentar evitar estupro em Piracicaba.

Menor foi abordada na Avenida Armando 
Salles
em Piracicaba 
(Foto: Thomaz Fernandes/G1)

05 de MARÇO 2017 - Uma moradora de rua, de 17 anos, disse que era portadora do vírus da Aids para tentar evitar ser violentada sexualmente em Piracicaba (SP) , segundo a Polícia Civil.

A adolescente relatou à policia que ela e seu namorado, um jovem de 19 anos, faziam uma apresentação com malabaristas em um semáforo na Avenida Armando Sales de Oliveira, neste sábado (5), na região central da cidade, quando um homem chegou de carro e ofereceu ajuda ao casal. Ele convidou os jovens para almoçar.

A vítima e o namorado aceitaram o convite, e o rapaz entrou primeiro no carro e foi levado até uma rua do Centro de Piracicaba e foi deixado lá, porque o homem alegou que havia esquecido um chave e precisaria retornar para buscar.

No entanto ele voltou até o semáforo e disse a garota que era para ela ir junto com ele pois o namorado estava a espera dela para almoçar.

Então, a jovem foi levada de carro até o bairro Santa Rosa, onde passou a ser assediada pelo homem, que passou a agarra-la à força. Diante da agressão, a garota disse à polícia que mentiu para o homem, dizendo estar com Aids para tentar evitar o estupro. Após a declaração da menor, o suspeito desistiu de realizar penetração, mas obrigou a jovem a fazer sexo oral, segundo o boletim de ocorrência.

Depois do ato, o agressor levou a vítima de volta ao semáforo e adolescente procurou ajuda da Guarda Municipal que a encaminhou para uma unidade de saúde de cidade, onde passou por exames e foi medicada. Até o momento da publicação desta reportagem, o suspeito não havia sido identificado pela polícia.

Do G1 Piracicaba e Região

Banhista é mordido ao tentar pegar sucuri em balneário de MS, diz PMA

Caso de mordida foi registrado em relatório de balneário 
de Bonito, MS (Foto: Reprodução)

05 de MARÇO 2017 - Um frequentador do balneário municipal de Bonito, cidade turística a 278 km de Campo Grande, ficou ferido depois de ser mordido por uma sucuri durante o feriado de carnaval. Conforme relatório da Administração do Balneário Municipal de Bonito, o homem foi levado para o hospital da cidade com diversas lesões.

O caso aconteceu na tarde do dia 27 de fevereiro depois que o homem teria provocado o animal, desrespeitando seu habitat natural no rio Formoso, segundo a Polícia Militar Ambiental (PMA).

O 3º sargento da PMA do município, Gerson Sovenigo, disse ao G1 nesta quinta-feira (2) que o acidente aconteceu durante uma rápida aparição da sucuri em uma área onde ficam os banhistas. O animal te cerca de 3 metros de comprimento e é famoso no balneário.

"Há tempos essa sucuri mora no balneário municipal e, toda vez que ela aparece, os guarda-vidas e guardas municipais isolam a área até que ela vá embora", explicou.

Foi durante esse isolamento preventivo, que visa respeitar o habitat natural da sucuri, que o banhista desrespeitou a orientação e entrou na água escondido. Ele se aproximou da toca onde a sucuri fica, perto das pedras, e colocou a mão.

O animal se assustou e se defendeu, dando um bote. "Não foi um ataque, porque ela estava na toca dela, quietinha, mas deu uma riscada na mão do rapaz, porque a sucuri tem uma serrilha que corta", ressaltou o 3º sargento.

O homem foi identificado como morador da cidade e, segundo a PMA, não é a primeira vez que ele tem esse tipo de atitude. Ele já havia sido flagrado pescando no local, o que é proibido. Ainda conforme o sargento, a corporação trabalha para identificar o banhista e autuá-lo pelo crime ambiental de maus tratos.

Conforme o relatório da administração do balneário, a ação do morador foi testemunhada pela Guarda-Municipal e por turistas.

Preservação

O policial ainda ressalta que é comum a aparição do animal no balneário municipal e que nunca houve problemas com banhistas por conta da presença da sucuri.

"Nossa obrigação é isolar, mas ali é o habitat dela, não tem como tirar ela de lá. Essa sucuri mora lá tem uns 3 anos já e direto aparece, dá uma volta e vai embora", afirmou.

Gabriela Pavão
Do G1 MS

Papa diz a fiéis que carreguem e leiam a Bíblia como se fosse um celular.


05 de MARÇO 2017 - O papa Francisco pediu neste domingo (5) que as pessoas carreguem e leiam a Bíblia com tanta dedicação quanto o fazem com seus celulares. Falando a peregrinos na Praça São Pedro, no Vaticano, sob forte chuva, o papa, de 80 anos,
perguntou: “o que aconteceria se tratássemos a Bíblia como fazemos com nossos celulares?”

Ele continuou: “se nós voltássemos para recuperá­la quando a esquecêssemos? Se a carregássemos conosco sempre, mesmo em uma pequena versão de bolso? Se lêssemos as mensagens de Deus na Bíblia como lemos mensagens em nossos celulares?”

Francisco considerou a comparação “paradoxal” e disse que deveria ser uma fonte de reflexão, acrescentando que a leitura da Bíblia ajudaria as pessoas a resistirem às tentações diárias.

Fonte: Blog do Robson Pires.

Pastor da Assembleia de Deus, preso em Joinville, matou o namorado a facadas.


  Turato 2Turato 1
05 de MARÇO 2017 - O pastor foragido que foi preso por assassinato na noite do último dia 15 de fevereiro, na sede da igreja Assembleia de Deus, localizada na avenida Getulio Vargas, em Joinville, participou de uma audiência de custodia na 2ª Vara Criminal de Joinville. Edilson Turato, é acusado de matar seu companheiro, com quem mantinha um relacionamento homoafetivo.

Durante o procedimento, o juiz determinou que Edilson Turato, 44 anos, fosse mantido algemado devido a segurança deficitária do local. A audiência foi em função de que no momento da prisão, o pastor apresentou aos policiais, carteira de identidade, CPF e título de eleitor do seu irmão, Carlos Roberto Turato, já falecido.

A prisão

Os policiais que realizaram a prisão, receberam a informação da agência de inteligência 8º Batalhão da Polícia Militar sobre a localização de Edilson, que possuía um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal da Comarca de São Vicente/SP pelo crime de homicídio qualificado. Ele foi condenado a 12 anos de prisão por um Tribunal do Júri, realizado em 2012, e desde então, estava foragido da justiça paulista.

Não se afastou da delinqüência

A defesa de Edilson requereu ao juiz, a liberdade provisória, a qual, foi negada pelo magistrado. “A prisão provisória justifica-se para assegurar o cumprimento da lei penal na medida que o acusado praticou o crime justamente para se eximir da responsabilidade penal por outro fato (homicídio). Além do mais, o indiciado é reincidente em crime doloso contra a vida e estava foragido desde 03/09/2012, revelando que a condenação anterior não serviu para afastá-lo da delinquência. Converte-se, pois, a prisão em flagrante em prisão preventiva.”, determinou o juiz.

O assassinato

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, o crime aconteceu na noite do dia 15 de janeiro de 1997, em São Vicente, no Litoral Paulista, na casa onde vivia o casal. Segundo relato do próprio pastor a justiça paulista, o relacionamento homossexual com seu companheiro, Marco Antonio Gomes, era conturbado devido ao excessivo ciúme de Marco e o constante uso de drogas do pastor. Edilson turato alegou legitima defesa, porém, a tese foi rejeitada por unanimidade pelos jurados. “Aproveitando-se da embriaguez da vítima e com emprego de meio cruel e surpresa, desferiu um golpe com uma garrafa na cabeça e na sequência desferiu vários golpes de faca contra Marcos Antonio Gomes, causando-lhe ferimentos na cabeça, tórax, abdômen, região dorsolombar e membros superiores”, observou a justiça de São Paulo.

A versão da Assembleia de Deus

A igreja Assembleia de Deus emitiu nota alegando que Edilson Turato não era pastor e apenas freqüentava o local. “Diante do fato do envolvimento do nome da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Joinville, quando da prisão do Sr Edilson Turato, dizendo ser pastor da mesma, queremos esclarecer que: O Sr Edilson Turato não é membro e nem tem vínculo nenhum com a IEADJO. Outro porque, se tenta vincular é, pelo fato dele estar no estacionamento da IEADJO na hora de sua prisão, quando o mesmo chegava para assistir ao culto, assim como fazem centenas de pessoas todos os dias. A Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Joinville está isenta de qualquer responsabilidade sobre o ocorrido com Sr Edilson Turato”,alegou a assessoria de imprensa da Assembleia de Deus.

Edilson Turato - cartaz
No entanto, após a notícia ser publicada, vários vídeos, fotos e comentários fragilizaram a versão apresentada pela Assembleia de Deus. Em muitas imagens publicadas na rede mundial de computadores, o pastor aparecia em lugar de destaque na igreja e em vídeos ele é anunciado com pastor.


Fonte: GAZETA de JOINVILLE.