A trajetória da transexual nordestina que encantou o mundo da moda.
28 de MAIO 2017 - A cerca de 31,5 km da capital do Ceará, Fortaleza, o município litorâneo de Aquiraz conta com pouco mais de 78 mil habitantes. Em Paris, do outro lado do oceano, uma cidadã nascida e criada nesta pequena cidade nordestina entrou para a história como a primeira transexual a estampar a capa da revista de moda mais conceituada do mundo, a Vogue Paris. A trajetória bem-sucedida de Valentina Sampaio, de apenas 20 anos, vai na contramão do destino malfadado de parte das pessoas LGBTT no Brasil: apenas em 2016, foram cerca de 340 mortes motivadas por preconceito, de acordo com levantamento divulgado pelo Grupo Gay da Bahia, número recorde na história do país.
Ela, contudo, driblou as estatísticas e agora se junta a nomes como Carol Marra, Lea T. e Carmem Carrera na representação de uma nova voz para aqueles cujas oportunidades geralmente são relegadas ao descaso. “Eu já fui alvo de preconceito, mas isso não me derrubou. Segui em frente e procurei ser mais forte do que ele. Eu diria que todos precisam ter força porque a situação das trans é difícil e delicada. Muitas vezes não temos voz”, avalia a modelo. “Vi comentários preconceituosos logo depois das primeiras reportagens começarem a sair, mas procuro não me abalar com isso. Me preocupo em absorver as coisas boas”, completa.
Apesar dos casos pontuais de discriminação, como a vez em que teve um trabalho negado por uma marca descrita por ela como “conservadora”, Valentina diz não ter vivenciado uma infância conturbada ou uma relação conflituosa com os pais no despertar da transexualidade, constatada por volta dos 8 anos após uma visita ao psicólogo – a mãe é professora e o pai, pescador.
“A minha infância foi a melhor possível. Cresci rodeada pelos meus irmãos e tenho pais maravilhosos. São a minha base. Vê-los felizes é muito gratificante para mim. Mesmo estando longe, estou sempre conectada a eles, que acompanham tudo e estão muito orgulhosos. Enchem meu coração”, emociona-se. Floresceu a personalidade e surgiu o nome Valentina, agora conhecido em todo o mundo pelo pioneirismo na publicação, cuja importância reverbera tanto na moda quanto no ativismo. “Espero que essa discussão ajude de alguma forma a construir um futuro mais digno e humano. Esse assunto está sendo cada vez mais falado e estamos dando voz e oportunidade a pessoas que muitas vezes não tinham. Precisamos de mais respeito pelo próximo, para aceitar que todas as diferenças são enriquecedoras”, pontua a jovem.
Há aproximadamente cinco anos atuando profissionalmente como modelo, a cearense tem no currículo marcas reconhecidas, como as brasileiras Água de Coco, Morena Rosa, Schutz, Melissa, Skunk, EVA e as internacionais Armani e L’Oreal, da qual é embaixadora. Foi com essa última empresa, aliás, que a carreira de Valentina decolou em ascensão meteórica. Antes disso, chegou a se matricular em arquitetura em uma faculdade de Fortaleza, mas deixou o curso para estudar moda – graduação que também precisou abandonar para se dedicar às passarelas e aos ensaios fotográficos.
A visibilidade, proporcionada pelas participações em vitrines do mercado fashion brasileiro, a exemplo do Dragão Fashion, Minas Trend e São Paulo Fashion Week, resultaram na proposta irrecusável da Vogue. “Estava em São Paulo quando minha agência, a JOY Model, me comunicou que, dentro de cinco dias, eu precisaria estar na Europa para a sessão de fotos. Foi uma grande surpresa”, relembra ela. O ensaio para a publicação francesa ocorreu em Londres sob o comando de Mert Alas e Marcus Piggot. Entre um clique e uma pausa para retocar a maquiagem, não houve espaço para nervosismo: “A equipe me fez sentir bastante à vontade. Logo que vi os resultados dos primeiros cliques, fiquei ainda mais animada. Não faltaram momentos divertidos. Eles foram muito atenciosos e profissionais”, afirma.
O entrosamento tende a ser o mesmo em outros trabalhos, dentro do Brasil ou fora dele. A modelo vive na ponte aérea entre o país e a Europa para dar conta da demanda, mas o sacrifício é recompensado. “Tenho trabalhado bastante e sou muito grata ao que tem acontecido. Tem sido uma repercussão grande e muito positiva”, sentencia. De olho no mercado internacional mas sem deixar de prestar atenção à casa, Valentina avalia o cenário brasileiro de moda como promissor – “O Brasil tem muita identidade e cultura para mostrar. Temos muitas pessoas talentosas” -, embora se furte a citar nomes. Focando na sua terra natal, o Nordeste, a ponderação segue positiva, porém breve: “É uma terra muito rica em talentos e com muito para mostrar”.
Na agenda, além de desfiles e ensaios fotográficos, Valentina tem marcada para o segundo semestre a estreia da comédia Berenice procura, a primeira incursão pelo cinema. Dirigido por Allan Fiterman (Verdades secretas), o longa-metragem narra a história da taxista que dá nome ao filme, interpretada por Cláudia Abreu. A personagem costuma ouvir na rádio o programa policialesco e sensacionalista do ex-marido Domingos (Eduardo Moscovis) e decide se dedicar ao caso do assassinato de uma travesti no Rio de Janeiro, cidade em que é ambientada a produção. Valentina interpreta Isabelle, uma cantora. Para ela, foi uma “experiência maravilhosa” que pode se repetir em breve, já que há a vontade de enveredar pela profissão de atriz.
Nos cinemas ou no “habitat natural”, as passarelas, o futuro de Valentina Sampaio promete ser repleto de superlativos. Até o momento, no entanto, é incerto e se desenhará a partir dos projetos nos quais decidir embarcar. “Tudo é muito novo para mim. Estou no começo da minha trajetória e meus sonhos são os mais lindos. Pretendo realizá-los, um a um. A única certeza é que ainda há muito para fazer. Procuro sempre estar focada e fazendo meu melhor, sempre com profissionalismo”, planeja.
Pioneirismos
A projeção mundial alcançada por Valentina Sampaio encontra paralelo, em diferentes escalas, na visibilidade obtida por pessoas cuja trajetória virou bandeira pela valorização da liberdade sexual. Lea T foi a primeira trans brasileira a estampar a capa de uma revista de grande circulação no país, a Elle, em dezembro de 2011.
Caroline Cossay, inglesa, atuou em um filme da franquia 007 e chegou a posar para a revista Playboy “como mulher”, mas, em 1981, um tabloide revelou a sua transexualidade e a carreira foi afetada. A tailandesa Peche Di fundou, em 2015, a primeira agência voltada para modelos transexuais do mundo, a Trans Models NYC.
Diário de Pernambuco
Fonte: Blog do Robson Pires.
Cantor Expedido Baracho morre aos 83 anos no Grande Recife.
28 de MAIO 2017 - Conhecido como o 'maior seresteiro do Brasil', ele faleceu em decorrência de problemas cardíacos, neste sábado (27), em um hospital particular de Olinda.
O cantor Expedito Baracho, conhecido como o 'maior seresteiro do Brasil', morreu, neste sábado (27), em Olinda, no Grande Recife. Ele tinha 83 anos. Segundo a filha dele, Edja Baracho, o músico passou mal em casa.
Levado para o hospital, sofreu duas paradas cardíacas. O velório , conforme a família, não será aberto ao público. O enterro ocorrerá no domingo (28), às 11h, no Cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife.
Baracho começou a carreira de intérprete em 1949. Acompanhava programas de calouros em emissoras de rádio em Pernambuco. Depois, foi convidado para integrar a orquestra do compositor de frevos Lourenço da Fonseca Barbosa, Capiba (1904-1997), que era formada por estudantes.
Em 1954, entrou para o grupo “Os Cancioneiros”, com o qual gravou vários discos. Na obra de Baracho também estão frevos, marchinhas carnavalescas, além das canções românticas. Nos últimos anos, cantava na noite, em Olinda, e acompanhava serestas na cidade.
Por G1 PE
O Câmera.
Casal em situação de rua que teve corpo queimado morre em Salvador, diz hospital.
Casal foi queimado no bairro de Sete Portas, na última terça-feira (Foto: Reprodução/ TV Bahia)
27 de MAIO 2017 - O casal em situação de rua que teve o corpo queimado na última terça-feira (23), no bairro Sete Portas, em Salvador, morreu na manhã deste sábado (27). A informação foi confirmada pela coordenação médica do Hospital Geral do Estado (HGE), onde as vítimas estavam internadas. De acordo com a unidade de saúde, um deles chegou a ter 98% do corpo queimado.
Segundo a polícia, as duas vítimas foram alvo de crime de vingança, que teria sido cometido por um homem conhecido como "Maluquinho", que também vive na rua. O casal dormia em um colchonete, encostado em um muro, na Sete Portas, quando foi atacado pelo suspeito.
"Maluquinho" teria cometido o crime porque ele e uma das vítimas teriam tido uma briga no domingo (22), após o suspeito mexer com uma mulher que passou na rua. Os dois teriam entrado em luta corporal.
Ainda segundo a polícia, o jovem falou que pessoas que passavam no local separaram a briga. Depois, já na madrugada do dia 23 de maio, "Maluquinho" foi até onde a vítima e a mulher dormiam, jogou álcool no casal e ateou fogo. Em seguida, o suspeito fugiu. Ele é procurado pela polícia.
Vítimas
Adriana da Silva Conceição, de 26 anos, conhecida como Índia, morava na rua com o namorado, que se identificou para a polícia como Caíque de Farias, de 23 anos. Segundo parentes da vítima, Adriana fazia uso abusivo de drogas e havia voltado a morar na rua em fevereiro deste ano. Desde então, a família procurava a jovem, mas não a encontrava. "Ela saía o dia todo e só voltava para dormir. Uma tragédia isso que aconteceu. Tem muita gente ruim e cruel nesse mundo", disse um familiar.
Segundo informações de parentes, o enterro deve acontecer na terça-feira (30), pois a família precisa providenciar a segunda via do registro original de nascimento de Adriana, o que deve ser feito na segunda-feira (29). Os parentes de Adriana não souberam informar o nome real do namorado dela e nem sobre familiares dele.
SALVADOR
Por G1 BA
27 de MAIO 2017 - O casal em situação de rua que teve o corpo queimado na última terça-feira (23), no bairro Sete Portas, em Salvador, morreu na manhã deste sábado (27). A informação foi confirmada pela coordenação médica do Hospital Geral do Estado (HGE), onde as vítimas estavam internadas. De acordo com a unidade de saúde, um deles chegou a ter 98% do corpo queimado.
Segundo a polícia, as duas vítimas foram alvo de crime de vingança, que teria sido cometido por um homem conhecido como "Maluquinho", que também vive na rua. O casal dormia em um colchonete, encostado em um muro, na Sete Portas, quando foi atacado pelo suspeito.
"Maluquinho" teria cometido o crime porque ele e uma das vítimas teriam tido uma briga no domingo (22), após o suspeito mexer com uma mulher que passou na rua. Os dois teriam entrado em luta corporal.
Ainda segundo a polícia, o jovem falou que pessoas que passavam no local separaram a briga. Depois, já na madrugada do dia 23 de maio, "Maluquinho" foi até onde a vítima e a mulher dormiam, jogou álcool no casal e ateou fogo. Em seguida, o suspeito fugiu. Ele é procurado pela polícia.
Vítimas
Adriana da Silva Conceição, de 26 anos, conhecida como Índia, morava na rua com o namorado, que se identificou para a polícia como Caíque de Farias, de 23 anos. Segundo parentes da vítima, Adriana fazia uso abusivo de drogas e havia voltado a morar na rua em fevereiro deste ano. Desde então, a família procurava a jovem, mas não a encontrava. "Ela saía o dia todo e só voltava para dormir. Uma tragédia isso que aconteceu. Tem muita gente ruim e cruel nesse mundo", disse um familiar.
Segundo informações de parentes, o enterro deve acontecer na terça-feira (30), pois a família precisa providenciar a segunda via do registro original de nascimento de Adriana, o que deve ser feito na segunda-feira (29). Os parentes de Adriana não souberam informar o nome real do namorado dela e nem sobre familiares dele.
SALVADOR
Mãe morre após saber da morte do filho em chacina em Caruaru.
27 de MAIO 2017 - Uma mulher - de idade não divulgada - morreu após saber da morte do filho na noite de sexta-feira (26) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. De acordo com a Polícia Civil, a mãe já estava fragilizada e a morte pode ter ocorrido em decorrência de problemas cardíacos. Mas, a causa ainda não foi identificada.
Segundo informações da Polícia Militar, o filho, que tinha 23 anos, foi uma das vítimas da chacina ocorrida na rua Goiás , no Salgado, também na noite da sexta. O corpo foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) em Caruaru.
CARUARU
Por G1 Caruaru
Atenção gente!!! Precisamos encontrar a família dessa pessoa.
Essa Senhora encontra-se na Clínica cirúrgica do Hospital Regional Tarcisio Maia, sem identificação, vítima de atropelamento na cidade de Umarizal-RN. Por favor, ajude-nos a localizar a família repassando essa mensagem . Qualquer informação entrar em contato com o Serviço Social do HRTM no telefone (84)3315-3390/3315-3392.
Via: Facebook Patricia Sandro.
Menina vive com doença rara no ES e tratamento custa R$ 88 mil por mês.
Thays precisa de um medicamento que custa muito caro e corre riscos no ES (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
27 de MAIO 2017 - Uma menina de 11 anos precisa de um remédio muito caro pra continuar viva. Cada frasco custa R$ 22 mil e ela precisa de quatro por mês. A Thays estava recebendo o remédio do Ministério da Saúde, mas o fornecimento foi suspenso.
O medicamento tem nome difícil. É o eculizumab que mantém a Thays bem. A menina tem Síndrome Hemolítico Urêmica Atípica (Shua).
A doença foi descoberta há um ano e não tem cura. O remédio é a única forma de controle, mas não é fornecido pelo SUS.
Os últimos frascos, a mãe da Thays, a vendedora Eloíza Miranda Gomes, conseguiu com o Ministério da Saúde por meio da Justiça.“Quando foi diagnosticada a doença a, a médica encaminhou a gente para a associação e ela começou a receber as doses. Mas só recebeu em dezembro e em janeiro. O problema é que o ministério da saúde recorreu e suspendeu o fornecimento do medicamento”, diz a mãe.
A preocupação da Eloíza é que restam só oito frascos e a Thays precisa de quatro por mês. Aa dosagem é de acordo com o peso. Se ela engordar, vai precisar de mais frascos, serão 6 frascos por mês. Hoje ela tem 29 kg. “Quero continuar tomando meu remédio para poder estudar, brincar, como ma pessoa normal”, diz a menina.
Frasco do medicamento Solaris custa R$ 22 mil (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Doença
A Síndrome Hemolítico Urêmica Atípica atinge crianças e adultos também. É uma doença muito rara. Para cada um milhão de habitantes, 20 pessoas têm essa doença. No Espírito Santo, oito pessoas estão em tratamento.
A médica que acompanha a Thays explica que a doença pode ser genética ou surgir depois de uma infecção, com o uso de alguma medicação, vacinação, durante a gravidez. A doença pode atingir todo o organismo e trazer complicações para a saúde, inclusive matar.
“Aantes do medicamento era feito só um paliativo, cerca de 65% dos pacientes morriam ou evoluíam para diálise no primeiro ano da doença. Com o medicamento houve redução de 100% dos eventos hematológicos e reduziu em 95% as mortes de crianças e 60% as mortes de adultos”, diz a médica Buna Boreli
A Associação que conseguiu o medicamento para a Thays diz que está tentando voltar com o fornecimento. “Estamos tomando as medidas cabíveis para estabelecer a volta da entrega do remédio”, diz o advogado.
A Thays vive na expectativa de poder continuar bem, de poder sonhar em um dia poder cuidar não só da sua cadelinha de estimação, a rubi. “Espero ficar bem para cuidar dos animais. Quero ser veterinária”, comentou.
Ministério da Saúde
Em nota, o Ministério da Saúde explicou que para ser incorporado ao SUS, o medicamento necessita de registro na Anvisa e ainda passar pela avaliação de uma comissão especial.
O órgão ainda informou que esse remédio, o Solaris, já foi incluído na lista de produtos prioritários para avaliação divulgada no inicio desse ano.
A nota também ressalta que o Ministério da Saúde atende a todas as demandas judiciais. E que esse medicamento representa o maior gasto entre os dez remédios mais procurados.
Só no ano passado, foram gastos mais de R$ 613 milhões para atender a 442 pacientes.
ESPÍRITO SANTO
Por Fabíola de Paula, TV Gazeta
27 de MAIO 2017 - Uma menina de 11 anos precisa de um remédio muito caro pra continuar viva. Cada frasco custa R$ 22 mil e ela precisa de quatro por mês. A Thays estava recebendo o remédio do Ministério da Saúde, mas o fornecimento foi suspenso.
O medicamento tem nome difícil. É o eculizumab que mantém a Thays bem. A menina tem Síndrome Hemolítico Urêmica Atípica (Shua).
A doença foi descoberta há um ano e não tem cura. O remédio é a única forma de controle, mas não é fornecido pelo SUS.
Os últimos frascos, a mãe da Thays, a vendedora Eloíza Miranda Gomes, conseguiu com o Ministério da Saúde por meio da Justiça.“Quando foi diagnosticada a doença a, a médica encaminhou a gente para a associação e ela começou a receber as doses. Mas só recebeu em dezembro e em janeiro. O problema é que o ministério da saúde recorreu e suspendeu o fornecimento do medicamento”, diz a mãe.
A preocupação da Eloíza é que restam só oito frascos e a Thays precisa de quatro por mês. Aa dosagem é de acordo com o peso. Se ela engordar, vai precisar de mais frascos, serão 6 frascos por mês. Hoje ela tem 29 kg. “Quero continuar tomando meu remédio para poder estudar, brincar, como ma pessoa normal”, diz a menina.
Frasco do medicamento Solaris custa R$ 22 mil (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
A Síndrome Hemolítico Urêmica Atípica atinge crianças e adultos também. É uma doença muito rara. Para cada um milhão de habitantes, 20 pessoas têm essa doença. No Espírito Santo, oito pessoas estão em tratamento.
A médica que acompanha a Thays explica que a doença pode ser genética ou surgir depois de uma infecção, com o uso de alguma medicação, vacinação, durante a gravidez. A doença pode atingir todo o organismo e trazer complicações para a saúde, inclusive matar.
“Aantes do medicamento era feito só um paliativo, cerca de 65% dos pacientes morriam ou evoluíam para diálise no primeiro ano da doença. Com o medicamento houve redução de 100% dos eventos hematológicos e reduziu em 95% as mortes de crianças e 60% as mortes de adultos”, diz a médica Buna Boreli
A Associação que conseguiu o medicamento para a Thays diz que está tentando voltar com o fornecimento. “Estamos tomando as medidas cabíveis para estabelecer a volta da entrega do remédio”, diz o advogado.
A Thays vive na expectativa de poder continuar bem, de poder sonhar em um dia poder cuidar não só da sua cadelinha de estimação, a rubi. “Espero ficar bem para cuidar dos animais. Quero ser veterinária”, comentou.
Ministério da Saúde
Em nota, o Ministério da Saúde explicou que para ser incorporado ao SUS, o medicamento necessita de registro na Anvisa e ainda passar pela avaliação de uma comissão especial.
O órgão ainda informou que esse remédio, o Solaris, já foi incluído na lista de produtos prioritários para avaliação divulgada no inicio desse ano.
A nota também ressalta que o Ministério da Saúde atende a todas as demandas judiciais. E que esse medicamento representa o maior gasto entre os dez remédios mais procurados.
Só no ano passado, foram gastos mais de R$ 613 milhões para atender a 442 pacientes.
ESPÍRITO SANTO
Programação de shows do São João de Mossoró é divulgada; confira.
Programação foi anunciada nesta quinta-feira (25) na Estação das Artes Elizeu Ventania (Foto: Carlos Costa/Prefeitura de Mossoró)
27 de MAIO 2017 - A prefeitura de Mossoró, no Rio Grande do Norte, divulgou a programação musical do Mossoró Cidade Junina deste ano. Atrações nacionais e regionais confirmaram presença nas festividades, que também darão destaque a músicos locais. “Será uma grande festa popular e com a diversidade cultural que sempre marcou o evento", afirmou o secretário de Cultura Eduardo Falcão.
O Mossoró Cidade Junina será realizado de 2 de junho a 2 de julho. Além de shows gratuitos na Estação das Artes Elizeu Ventania, o evento terá, na Avenida Rio Branco (Corredor Cultural), o “Pingo da Mei Dia”, que abre a programação musical no dia 10, e a “Boca da Noite”, festa de encerramento marcada para começar às 18h de 1º de julho.
A banda Aviões do Forró abre a programação na Estação das Artes no dia 15. No dia 24 é a vez de Michel Teló roubar os holofotes — a apresentação será transmitida pela Globo Nordeste. Outros destaques são Waldonys, Cavaleiros do Forró, Lagosta, Zezo e Gabriel Diniz.
Além de shows de música, o Mossoró Cidade Junina terá outras atividades, como festival de quadrilhas, passeios ciclísticos, seminários, lançamentos de livros, exposições, o espetáculo teatral "Chuva de Bala no País de Mossoró" e a "Cidadela", uma cidade cenográfica que imita a Mossoró dos anos 20. Acompanhe as novidades da programação pela página do evento no Facebook.
Shows na Estação das Artes
15/6: Saia Rodada, Jonh Modão e Aviões do Forró;
16/6: Lagosta, João Neto Pegadão, Felipe Costa e Forró dos 3;
17/6: Elas Cantam Brega, Darlan Dias, Zezo, Ciro Robson e Lucas Lima;
22/6: Farra de Playboy, Cavaleiros do Forró e Dimas Araújo;
23/6: Grupo Vina, Trio Mossoró, Amazan, Wonney Saraiva, Roberto do Acordeon e Forró Encaixe;
24/6: Forró com Ella, Naelson Junior, Junior Vianna, Michel Teló e Aline e Dayvid;
29/6: Brilhantes do Forró, Giuliam Monte, Waldonys e Gabriel Diniz;
30/6: Sirano e Sirino, Forró Classe A, Solteirões do Forró e Renata Falcão.
Corredor Cultural
10/6: "Pingo da Mei dia" — Nataly Vox, Forró dos 3, André Luvi, Giannini Alencar, João Neto Pegadão, Renata Falcão e Aline e Dayvid;
1/7: "Boca da Noite" — Ewerton Linhares, Felipe Grilo, Everaldo Rodrigues e Banda do Magão.
MOSSORÓ RIO GRANDE DO NORTE
Por G1 RN
27 de MAIO 2017 - A prefeitura de Mossoró, no Rio Grande do Norte, divulgou a programação musical do Mossoró Cidade Junina deste ano. Atrações nacionais e regionais confirmaram presença nas festividades, que também darão destaque a músicos locais. “Será uma grande festa popular e com a diversidade cultural que sempre marcou o evento", afirmou o secretário de Cultura Eduardo Falcão.
O Mossoró Cidade Junina será realizado de 2 de junho a 2 de julho. Além de shows gratuitos na Estação das Artes Elizeu Ventania, o evento terá, na Avenida Rio Branco (Corredor Cultural), o “Pingo da Mei Dia”, que abre a programação musical no dia 10, e a “Boca da Noite”, festa de encerramento marcada para começar às 18h de 1º de julho.
A banda Aviões do Forró abre a programação na Estação das Artes no dia 15. No dia 24 é a vez de Michel Teló roubar os holofotes — a apresentação será transmitida pela Globo Nordeste. Outros destaques são Waldonys, Cavaleiros do Forró, Lagosta, Zezo e Gabriel Diniz.
Além de shows de música, o Mossoró Cidade Junina terá outras atividades, como festival de quadrilhas, passeios ciclísticos, seminários, lançamentos de livros, exposições, o espetáculo teatral "Chuva de Bala no País de Mossoró" e a "Cidadela", uma cidade cenográfica que imita a Mossoró dos anos 20. Acompanhe as novidades da programação pela página do evento no Facebook.
Shows na Estação das Artes
15/6: Saia Rodada, Jonh Modão e Aviões do Forró;
16/6: Lagosta, João Neto Pegadão, Felipe Costa e Forró dos 3;
17/6: Elas Cantam Brega, Darlan Dias, Zezo, Ciro Robson e Lucas Lima;
22/6: Farra de Playboy, Cavaleiros do Forró e Dimas Araújo;
23/6: Grupo Vina, Trio Mossoró, Amazan, Wonney Saraiva, Roberto do Acordeon e Forró Encaixe;
24/6: Forró com Ella, Naelson Junior, Junior Vianna, Michel Teló e Aline e Dayvid;
29/6: Brilhantes do Forró, Giuliam Monte, Waldonys e Gabriel Diniz;
30/6: Sirano e Sirino, Forró Classe A, Solteirões do Forró e Renata Falcão.
Corredor Cultural
10/6: "Pingo da Mei dia" — Nataly Vox, Forró dos 3, André Luvi, Giannini Alencar, João Neto Pegadão, Renata Falcão e Aline e Dayvid;
1/7: "Boca da Noite" — Ewerton Linhares, Felipe Grilo, Everaldo Rodrigues e Banda do Magão.
MOSSORÓ RIO GRANDE DO NORTE
'O sorriso do meu filho é maior que qualquer brisa', diz usuário há 1 mês sem crack.
Diego posa ao lado de grafite na Cracolândia (Foto: Paula Paiva Paulo/G1)
27 de MAIO 2017 - Quando chegou à região conhecida como Cracolândia, no Centro de São Paulo, nesta segunda-feira (22), Diego Araújo de Oliveira, 27, encontrou um cenário bem diferente do que viveu nos seus últimos quatro anos. Um dia após a megaoperação contra o tráfico de drogas, as ruas estavam vazias e o policiamento, reforçado.
Usuário de crack, ele está há quase um mês sem usar a droga. "Hoje tenho paz comigo mesmo e me sinto feliz de acordar limpo", afirmou. “O sorriso do meu filho é maior que qualquer brisa.”
Diego ainda vai diariamente ao local, mas para utilizar os equipamentos públicos. Ele faz academia, vê filmes, usa o computador para acessar o Facebook e lê jornais durante o dia. De noite, dorme em um albergue municipal na Barra Funda, na Zona Oeste da cidade.
O amor ao filho de 4 anos, diz ele, é o que o fortalece para deixar o vício. Ele não acredita na melhora pela internação compulsória, que foi proposta pela Prefeitura de São Paulo. "Obrigatório não adianta, tem que ser uma vontade da pessoa, voluntária. Se não, quando a pessoa sair, ela vai sair mais revoltada, porque vai passar por algo que não admite que ainda precisa. E a recaída é dez vezes pior."
Veja o depoimento de Diego ao G1:
"Há quatro anos eu conheci a Cracolândia, depois que me separei da minha mulher, Adriana. De tempo em tempo eu ia para casa, em Cidade Tiradentes, via meus pais e minha ex-esposa. Mas a gente brigava e para mim já era motivo para usar crack. Colocava a culpa na Adriana, mas na verdade o vício já estava em mim.
No começo da minha vida na rua eu pegava reciclagem, tinha carroça. Passei quase três anos assim. Mas, passado um tempo, o dinheiro da reciclagem não estava suprindo... Eu comecei a ficar muito ambicioso, queria andar com roupa boa, com droga, com caixinha de música. Aí comecei a roubar celular. Fui preso duas vezes na mesma semana e fiquei cinco meses no Centro de Detenção Provisória (CDP) Belém 2.
De tudo o que aconteceu na minha vida, essa foi uma das coisas mais marcantes, me privar da minha liberdade. Não poder ver meu filho. Lá dentro, eu pensei em muita coisa. Com muita angústia, muita saudade. Criei planos lá dentro, de voltar a trabalhar como mecânico de ar-condicionado. A Adriana me escrevia cartas, dizia que me amava.
Mas quando eu saí da cadeia, ela me disse que estava namorando. Aí caí no uso. Fumava crack para tentar esquecer aquela dor.
Meu fundo do poço de verdade foi num dia de chuva. Sabendo que eu tinha condições, tinha casa, me vi na chuva sem manta, sem blusa, dormindo dentro de um saco.
Não queria passar por isso tudo de novo. Pensei: "Quer saber? Vou bater de frente com o meu problema". Estou quase um mês sem crack. É uma luta diária. Vontade dá, mas coloco situações e pessoas acima do prazer que a droga me trazia. O sorriso do meu filho é maior do que qualquer brisa.
E tenho objetivos. A minha meta agora é conseguir um espaço na sociedade. Voltar para minha profissão de mecânico de ar-condicionado e ter algo meu, nem que seja alugado. Hoje tenho paz comigo mesmo e me sinto feliz de acordar limpo. Pela vontade de ver meu filho, de ser o pai que ele merece ter.”
Diego está há um mês sem usar crack (Foto: Paula Paiva Paulo/G1)
Por Paula Paiva Paulo, G1 SP, São Paulo
27 de MAIO 2017 - Quando chegou à região conhecida como Cracolândia, no Centro de São Paulo, nesta segunda-feira (22), Diego Araújo de Oliveira, 27, encontrou um cenário bem diferente do que viveu nos seus últimos quatro anos. Um dia após a megaoperação contra o tráfico de drogas, as ruas estavam vazias e o policiamento, reforçado.
Usuário de crack, ele está há quase um mês sem usar a droga. "Hoje tenho paz comigo mesmo e me sinto feliz de acordar limpo", afirmou. “O sorriso do meu filho é maior que qualquer brisa.”
Diego ainda vai diariamente ao local, mas para utilizar os equipamentos públicos. Ele faz academia, vê filmes, usa o computador para acessar o Facebook e lê jornais durante o dia. De noite, dorme em um albergue municipal na Barra Funda, na Zona Oeste da cidade.
O amor ao filho de 4 anos, diz ele, é o que o fortalece para deixar o vício. Ele não acredita na melhora pela internação compulsória, que foi proposta pela Prefeitura de São Paulo. "Obrigatório não adianta, tem que ser uma vontade da pessoa, voluntária. Se não, quando a pessoa sair, ela vai sair mais revoltada, porque vai passar por algo que não admite que ainda precisa. E a recaída é dez vezes pior."
Veja o depoimento de Diego ao G1:
"Há quatro anos eu conheci a Cracolândia, depois que me separei da minha mulher, Adriana. De tempo em tempo eu ia para casa, em Cidade Tiradentes, via meus pais e minha ex-esposa. Mas a gente brigava e para mim já era motivo para usar crack. Colocava a culpa na Adriana, mas na verdade o vício já estava em mim.
No começo da minha vida na rua eu pegava reciclagem, tinha carroça. Passei quase três anos assim. Mas, passado um tempo, o dinheiro da reciclagem não estava suprindo... Eu comecei a ficar muito ambicioso, queria andar com roupa boa, com droga, com caixinha de música. Aí comecei a roubar celular. Fui preso duas vezes na mesma semana e fiquei cinco meses no Centro de Detenção Provisória (CDP) Belém 2.
De tudo o que aconteceu na minha vida, essa foi uma das coisas mais marcantes, me privar da minha liberdade. Não poder ver meu filho. Lá dentro, eu pensei em muita coisa. Com muita angústia, muita saudade. Criei planos lá dentro, de voltar a trabalhar como mecânico de ar-condicionado. A Adriana me escrevia cartas, dizia que me amava.
Mas quando eu saí da cadeia, ela me disse que estava namorando. Aí caí no uso. Fumava crack para tentar esquecer aquela dor.
Meu fundo do poço de verdade foi num dia de chuva. Sabendo que eu tinha condições, tinha casa, me vi na chuva sem manta, sem blusa, dormindo dentro de um saco.
Não queria passar por isso tudo de novo. Pensei: "Quer saber? Vou bater de frente com o meu problema". Estou quase um mês sem crack. É uma luta diária. Vontade dá, mas coloco situações e pessoas acima do prazer que a droga me trazia. O sorriso do meu filho é maior do que qualquer brisa.
E tenho objetivos. A minha meta agora é conseguir um espaço na sociedade. Voltar para minha profissão de mecânico de ar-condicionado e ter algo meu, nem que seja alugado. Hoje tenho paz comigo mesmo e me sinto feliz de acordar limpo. Pela vontade de ver meu filho, de ser o pai que ele merece ter.”
Diego está há um mês sem usar crack (Foto: Paula Paiva Paulo/G1)
‘Primeiro-marido’ gay faz sucesso em foto com primeiras-damas da Otan
27 de MAIO 2017 - Uma foto supostamente tradicional da reunião da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em Bruxelas está fazendo muito sucesso na internet. Tudo porque a imagem das primeiras-damas no encontro ganhou neste ano uma presença inédita na foto: um “primeiro-marido”. Ele é Gauthier Destenay, casado com o primeiro-ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel.
Além de Destenay, posaram para a foto rostos já conhecidos pelo mundo todo. Estão a primeira-dama americana, Melania Trump; a nova primeira-dama francesa, Brigitte Macron; a rainha Matilde, da Bélgica; a primeira-dama da Turquia, Emine Gulbaran Erdogan; a mulher do secretário-geral da Otan, Ingrid Schulerud, além das primeiras-damas da Bulgária e Islândia.
Fonte: Blog do Robson Pires.
Soltos no pátio, presos consomem droga em penitenciária onde 88 fugiram no RN
Presos circulam livremente dentro da PEP desde que grades das celas foram arrancadas (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
26 de MAIO 2017 - Na manhã desta sexta-feira (26), detentos da Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP) foram vistos consumindo drogas dentro da unidade. Uma equipe da Inter TV Cabugi entrou no presídio e flagrou também a falta de estrutura e o sucateamento das guaritas de vigilância, onde ficam policiais militares. A unidade foi palco da fuga de 88 presos nesta quinta-feira (25), a maior debandada da história do sistema prisional potiguar.
O comandante da Guarda da Polícia Militar, sargento Stuart, autorizou a entrada da equipe da Inter TV Cabugi nas guaritas. Da guarita número 3, é possível ver os presos livres no pátio. Os detentos fumam maconha e agem normalmente, sem ser importunados.
Segundo o secretário da Sejuc, Luis Mauro Albuquerque, os presos da PEP estão soltos dentro da unidade desde 2015, quando houve uma rebelião generalizada e as grades das celas foram arrancadas. O resultado disso é que os detentos circulam livremente pelos dois pavilhões e áreas de convivência da penitenciária.
Estrutura precária
A equipe da Inter TV Cabugi teve acesso às guaritas e constatou a falta de iluminação elétrica e encontrou janelas quebradas. A guarita 4 do presídio fica a cerca de 10 metros do buraco por onde os presos escaparam. Os policiais improvisam usando um espelho para ampliar o campo de visão no local. A visão no local é reduzida pois, além de a abertura ser pequena, um muro foi construído no local e, por causa da distância, os guariteiros não conseguem enxergar o que acontece do lado de fora, perto do muro.
Um policial militar que não quis ser identificado estava trabalhando na hora da fuga e contou como foi. “Foram muitos tiros, mas eles não paravam de correr. Um colega se arriscou, foi no lado de fora pra ver mais ou menos onde era o buraco, e eles ficaram tentando dar o apoio. Conseguiram achar o buraco e evitar que cerca de 280 presos saíssem”, afirmou o policial.
Policiais precisam se encostar à janela da guarita para ver muro; espelho improvisado amplia campo de visão (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
O secretário reconhece que falta de efetivo também prejudica a segurança do presídio. "Quatro agentes pra tomar conta de 589 internos é humanamente impossível. Seriam necessários, só no plantão, 15 agentes por turno pra fazer o serviço", informou. Ele ressalta que este problema deve ser resolvido com o concurso público para agentes penitenciários que está em andamento.
Segundo Luis Mauro, os presos foram transferidos do pavilhão onde começa o túnel para instalação de grades. A Sejuc também criou, junto com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), uma força-tarefa para recapturar os fugitivos. Até agora, nove dos 91 foram recapturados.
NATAL RIO GRANDE DO NORTE
Por Marksuel Figueredo, Inter TV Cabugi
26 de MAIO 2017 - Na manhã desta sexta-feira (26), detentos da Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP) foram vistos consumindo drogas dentro da unidade. Uma equipe da Inter TV Cabugi entrou no presídio e flagrou também a falta de estrutura e o sucateamento das guaritas de vigilância, onde ficam policiais militares. A unidade foi palco da fuga de 88 presos nesta quinta-feira (25), a maior debandada da história do sistema prisional potiguar.
O comandante da Guarda da Polícia Militar, sargento Stuart, autorizou a entrada da equipe da Inter TV Cabugi nas guaritas. Da guarita número 3, é possível ver os presos livres no pátio. Os detentos fumam maconha e agem normalmente, sem ser importunados.
Segundo o secretário da Sejuc, Luis Mauro Albuquerque, os presos da PEP estão soltos dentro da unidade desde 2015, quando houve uma rebelião generalizada e as grades das celas foram arrancadas. O resultado disso é que os detentos circulam livremente pelos dois pavilhões e áreas de convivência da penitenciária.
A equipe da Inter TV Cabugi teve acesso às guaritas e constatou a falta de iluminação elétrica e encontrou janelas quebradas. A guarita 4 do presídio fica a cerca de 10 metros do buraco por onde os presos escaparam. Os policiais improvisam usando um espelho para ampliar o campo de visão no local. A visão no local é reduzida pois, além de a abertura ser pequena, um muro foi construído no local e, por causa da distância, os guariteiros não conseguem enxergar o que acontece do lado de fora, perto do muro.
Um policial militar que não quis ser identificado estava trabalhando na hora da fuga e contou como foi. “Foram muitos tiros, mas eles não paravam de correr. Um colega se arriscou, foi no lado de fora pra ver mais ou menos onde era o buraco, e eles ficaram tentando dar o apoio. Conseguiram achar o buraco e evitar que cerca de 280 presos saíssem”, afirmou o policial.
Policiais precisam se encostar à janela da guarita para ver muro; espelho improvisado amplia campo de visão (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
O secretário reconhece que falta de efetivo também prejudica a segurança do presídio. "Quatro agentes pra tomar conta de 589 internos é humanamente impossível. Seriam necessários, só no plantão, 15 agentes por turno pra fazer o serviço", informou. Ele ressalta que este problema deve ser resolvido com o concurso público para agentes penitenciários que está em andamento.
Segundo Luis Mauro, os presos foram transferidos do pavilhão onde começa o túnel para instalação de grades. A Sejuc também criou, junto com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), uma força-tarefa para recapturar os fugitivos. Até agora, nove dos 91 foram recapturados.
Fonte: G1
PF apreende documento com anotação 'cx 2' no apartamento de Aécio.
26 de MAIO 2017 - A Polícia Federal (PF) registrou ter encontrado no apartamento do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) no Rio de Janeiro documento com a anotação manuscrita "cx 2".
O G1 buscava contato com a defesa de Aécio até a última atualização desta reportagem.
No último dia 18, a PF deflagrou a Operação Patmos, na qual cumrpiu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Aécio. Na ocasião, a irmã do senador, Andrea Neves, e um primo dele, Frederico Pacheco, foram presos.
A operação foi deflagrada com base nas delações de executivos da JBS no âmbito da Operação Lava Jato. Em razão do que foi informado, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Edson Fachin afastou Aécio Neves do mandato parlamentar.
Na diligência, a PF descreve ter apreendido "diversos documentos acondicionados em saco plástico transparente dentre eles 01 papel azul com senhas, diversos comprovantes de depósitos e anotações manuscritas, dentre elas a inscrição 'cx 2'".
O senador afastado passou a ser investigado por acertar com Joesley Batista, dono da JBS, o pagamento de R$ 2 milhões. Joesley entregou ao Ministério Público gravação de uma conversa com Aécio na qual eles combinam como será feito o repasse. Ao empresário, Aécio disse que precisava do dinheiro para pagar advogados que o defendem na Lava Jato.
Polícia prende homem flagrado em vídeos agredindo a mãe no MA.
26 de MAIO 2017 - Um homem identificado como Roberto Elísio Coutinho, que foi flagrado em uma série de vídeos agredindo a sua própria mãe, uma idosa de 84 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira (26) por policiais civis da Delegacia do Idoso. Ele, que estava desaparecido desde noite dessa quinta-feira (25) após a repercussão dos vídeos com as agressões nas redes sociais, foi preso em uma residência no município de Raposa, na Região Metropolitana de São Luís. Os vídeos foram gravados pela companheira do agressor que não teve o seu nome revelado. A idosa foi encaminhada nesta sexta ao Instituto Médico Legal (IML), onde realizou exames.
O promotor de Justiça de Defesa do Idoso, José Augusto Cutrim, pediu a prisão preventiva do homem que é bacharel em direito e aparece nos vídeos agredindo a própria mãe com tapas e até com um objeto. A Polícia Civil foi ao condomínio onde ele mora com a mãe, na capital, e não o encontrou na manhã desta sexta-feira (26), mas o agressor acabou sendo preso em outro local.
Idosa de 84 anos é agredida pelo próprio filho
Idosa de 84 anos é agredida pelo próprio filho no Maranhão (Foto: Reprodução/Montagem)
Agressões em vídeos
Em um dos vídeos, o filho manda a idosa calar a boca e chega até a ameaçá-la com agressões físicas nas regiões da cabeça e do rosto. “Cala a boca! Cala a boca! Cala a boca! Se tu abrir a boca de novo eu vou dar na tua cara e dou na tua cabeça pra tu desmaiar”.
Em outro vídeo, Roberto diz à mãe que os familiares não aceitam mais a sua presença na casa e intimida a idosa dizendo que colocará uma mordaça nela. “Cala a boca! Ou tu fica internada ou tu fica calada! Eu te falei, tu tá insuportável mamãe! Ninguém te aguenta, ninguém te aguenta! Mamãe cala a boca! Se eu não eu vou colocar uma mordaça! Isso não pode, a senhora tá insuportável! Cala a boca mamãe! Eu vou te internar é hoje! Cala a boca! Que eu vou dar um murro na tua cara!”.
Por G1 MA
O promotor de Justiça de Defesa do Idoso, José Augusto Cutrim, pediu a prisão preventiva do homem que é bacharel em direito e aparece nos vídeos agredindo a própria mãe com tapas e até com um objeto. A Polícia Civil foi ao condomínio onde ele mora com a mãe, na capital, e não o encontrou na manhã desta sexta-feira (26), mas o agressor acabou sendo preso em outro local.
Idosa de 84 anos é agredida pelo próprio filho
no Maranhão (Foto: Reprodução)
O promotor disse que além da prisão, o trabalho se desenvolve no sentido de dar suporte à vítima. “Solicitamos a prisão dele pelos crimes de lesão corporal e tortura, que estão previstos no Estatuto do Idoso. Além disso, encaminhamos um grupo de assistência social da promotoria para levantar toda situação da senhora. Saber quais danos foram causados a ela diante de tudo isso, se ela pode ficar com outros parentes ou terá que ser encaminhada a uma casa de abrigo. Tudo isso está sendo levantado”, disse.
Em entrevista à Rádio Mirante AM, por telefone, na manhã desta sexta, Roberto Elísio confessou as agressões, mas alegou que fez isso por conta de uma suposta doença, a qual ele ainda não iniciou tratamento. “Acontece que eu estou sofrendo de um problema, eu tenho uma doença que está na fase do início do tratamento, eu já deveria estar mais adiantado e ter me tratado, entendeu? Então tudo isso eu vou esclarecer no momento que eu to bom, não agora, mas uma coisa eu lhe garanto meu amigo, o que é mais importante para mim na minha vida para mim sempre foram os meus pais. Meu pai eu perdi há 20 anos e minha mãe já está com 84 anos”, revelou.
O promotor disse que além da prisão, o trabalho se desenvolve no sentido de dar suporte à vítima. “Solicitamos a prisão dele pelos crimes de lesão corporal e tortura, que estão previstos no Estatuto do Idoso. Além disso, encaminhamos um grupo de assistência social da promotoria para levantar toda situação da senhora. Saber quais danos foram causados a ela diante de tudo isso, se ela pode ficar com outros parentes ou terá que ser encaminhada a uma casa de abrigo. Tudo isso está sendo levantado”, disse.
Em entrevista à Rádio Mirante AM, por telefone, na manhã desta sexta, Roberto Elísio confessou as agressões, mas alegou que fez isso por conta de uma suposta doença, a qual ele ainda não iniciou tratamento. “Acontece que eu estou sofrendo de um problema, eu tenho uma doença que está na fase do início do tratamento, eu já deveria estar mais adiantado e ter me tratado, entendeu? Então tudo isso eu vou esclarecer no momento que eu to bom, não agora, mas uma coisa eu lhe garanto meu amigo, o que é mais importante para mim na minha vida para mim sempre foram os meus pais. Meu pai eu perdi há 20 anos e minha mãe já está com 84 anos”, revelou.
Idosa de 84 anos é agredida pelo próprio filho no Maranhão (Foto: Reprodução/Montagem)
Agressões em vídeos
Em um dos vídeos, o filho manda a idosa calar a boca e chega até a ameaçá-la com agressões físicas nas regiões da cabeça e do rosto. “Cala a boca! Cala a boca! Cala a boca! Se tu abrir a boca de novo eu vou dar na tua cara e dou na tua cabeça pra tu desmaiar”.
Em outro vídeo, Roberto diz à mãe que os familiares não aceitam mais a sua presença na casa e intimida a idosa dizendo que colocará uma mordaça nela. “Cala a boca! Ou tu fica internada ou tu fica calada! Eu te falei, tu tá insuportável mamãe! Ninguém te aguenta, ninguém te aguenta! Mamãe cala a boca! Se eu não eu vou colocar uma mordaça! Isso não pode, a senhora tá insuportável! Cala a boca mamãe! Eu vou te internar é hoje! Cala a boca! Que eu vou dar um murro na tua cara!”.
Recuperação de estradas motiva requerimentos de Carlos Augusto Maia.
26 de MAIO 2017 - A recuperação de estradas estaduais, localizadas em diferentes regiões do Rio Grande do Norte, motivou requerimentos do deputado Carlos Augusto Maia (PSD) enviados ao Governo do Estado. O parlamentar solicitou ações imediatas do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado (DER) em trechos da RN-288 e da RN-023.
“Essas solicitações objetivam atender a demanda de quem trafega pelas referidas rodovias. Isso porque os trechos destacados apresentam vários buracos, precisando urgentemente de melhorias. Assim, a população poderá trafegar por essas vias com segurança”, argumento o deputado.
Fonte: Blog do Robson Pires.
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