Secretaria de Saúde não registra novas mortes por Covid-19 há 10 dias no Rio Grande do Norte

Leitos de UTI no RN Rio Grande do Norte — Foto: Divulgação

11 de ABRIL 2022 - O Rio Grande do Norte completou 10 dias sem registrar nenhuma nova morte por Covid-19, nesta segunda-feira (11). A informação foi confirmada ao g1 RN pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

O último boletim que registra uma morte confirmada no período de 24 horas anteriores foi do dia 1º de abril, em Parelhas. Esse é o único óbito notificado dentro do mês de abril, de acordo com o governo.

No boletim lançado no final da manhã desta segunda (11), a pasta apontou mais um período de 24 horas sem notificações de novas mortes.

O estado teve 8.153 óbitos causados pela doença desde o início da pandemia, em março de 2020, segundo o boletim mais atualizado.

Embora haja uma diferença de 33 óbitos entre os dados oficiais do dia 1º de abril e os desta segunda (11), a Sesap afirmou que as mortes incluídas no total de óbitos ocorreram 2021 e que só foram confirmadas posteriormente.

"Os óbitos registrados neste período em boletim são referentes ao ano de 2021, identificados a partir de apurações conduzidas pelo Comitê de Investigação de Óbitos da Sesap", disse em nota.

O estado também registra a menor taxa de ocupação de leitos, com 9,2% das UTIs com casos confirmados ou suspeitos de Covid-19. Atualmente a rede dispõe de 89 leitos de UTI e 107 leitos clínicos.

Por Igor Jácome, g1 RN

Pai estuprava a filha dizendo que ato entre parentes é “bíblico”

11 de ABRIL 2022 - Foi preso em flagrante no Distrito Federal, um homem de 60 anos que manteve a própria filha de 29 anos em cárcere privado por quatro dias. A vítima foi submetida a seguidos estupros por seu progenitor.

O homem identificado como José Marcos foi detido por equipes da 14ª Delegacia de Polícia, após uma denúncia anônima.

A vítima relatou ao jornal Metrópoles que o seu pesadelo começou na sexta-feira 1º de abril, quando foi acordada pelo pai e forçada a fazer sexo anal.

De acordo com o depoimento da filha, a todo momento José Carlos dizia que era normal, pois “o mundo estava evoluído”, e que o “sexo entre pai e filha é bíblico”. Na última segunda-feira (4), a vítima chegou a travar uma luta corporal com o pai, mas acabou machucada. Em uma das oportunidades, o criminoso a ameaçou com uma faca para realizar o ato sexual.

Segundo investigações da polícia, a mulher e sua mãe moram no Peru desde que ela tinha 10 anos. No dia 1º de abril, ela havia acabado de desembarcar no Distrito Federal para regularizar alguns documentos, buscar um dos filhos que ainda mora no Brasil e aproveitar para encontrar o pai, pois não o via desde a infância. Ela só não imaginava o que a aguardava nesse reencontro.
A vítima somente conseguiu pedir ajuda nesta quarta-feira, quando foi com o pai até um posto de atendimento em Taguatinga para emitir o documento de identidade. No local, ela conseguiu avisar a uma pessoa que estava sofrendo violência. A pessoa comunicou à polícia de forma anônima e o suspeito acabou detido por volta das 12h.

Fonte: Metrópoles

Fonte: Blog do João Moacir.

Briga entre pai e filho termina com um esfaqueado e polícia é acionada no RN

11 de ABRIL 2022 - Familiares se envolveram em uma confusão que terminou em violência, na tarde deste domingo 10, em Lagoa Nova – na Região do Seridó do RN. Segundo a Polícia Militar, um pai é suspeito de ter puxado uma faca e golpeado o próprio filho. Até o momento a PM não informou a motivação do crime. O caso foi registrado no Sítio Filgueira, na Zona Rural de Lagoa Nova, por volta das 15 horas. Após ser atingido, o filho foi socorrido em um hospital. A equipe médica chegou a conclusão que a condição médica era de natureza leve.

Os policiais reforçaram o patrulhamento na região, mas não conseguiram encontrar o suspeito. Com isso, o filho foi orientado a fazer uma denúncia na Delegacia de Polícia Civil em Currais Novos.

Agora RN

Estudante cria 'barraca do título' para ajudar adolescentes a tirarem o título de eleitor no RN

Heloíse Almeida já ajudou mais de 80 jovens a tirarem o título 
de eleitor em Mossoró — Foto: Inter TV Costa 
Branca/Reprodução

11 de ABRIL 2022 - Uma adolescente potiguar de 17 anos já convenceu mais de 80 jovens com idades entre 16 e 17 anos a tirarem o título de eleitor para participar das eleições de 2022.

Heloíse Almeida foi selecionada junto com outras nove meninas de todo o país para participar do projeto "Cada Voto Conta", criado por uma rede de ativismo para incentivar os adolescentes a tirarem o título. Ela vem engajando estudantes em escolas de Mossoró, no Oeste potiguar.

A leitura é uma das paixões de Heloíse e foi a partir do conhecimento adquirido nos livros que ela se tornou uma jovem interessada na política.

"A gente conversa com as pessoas, fala da importância de como o voto influencia na sociedade, no cotidiano, também nas verbas que vêm para educação, que vão influenciar na qualidade do nosso ensino médio, da nossa faculdade, nos direitos trabalhistas, quando a gente for atrás do primeiro emprego", afirma.

O gosto pelas discussões sobre política começou em casa, sempre com muita liberdade de escolha, um dos pilares da democracia.

"A política surge no assunto da nossa família e a gente sempre conversa sobre política, conversa sobre outros temas", diz o pai da jovem, o servidor público Ilderlandio Luna.

"Sempre ela foi muito questionadora. Tudo que a gente falava ela tinha um questionamento por trás e eu gosto disso", disse a mãe de Heloíse, Zélia Almeida, que é oficial de justiça.

Atualmente de férias do curso de Computação do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), a rotina de Heloíse é sair tentando convencer outros jovens sobre a importância de votar.

De férias do curso no IFRN, Heloíse se dedica a incentivar 
outros jovens a tirarem o título de eleitor. — Foto: 
Reprodução/Inter TV Costa Branca

Em uma escola estadual com cerca de 1.400 estudantes, junto com um grupo de amigos voluntários, ela montou a barraca do título - um serviço itinerante para ajudar quem ainda não tirou o documento. Os professores também deram uma força na divulgação do serviço em sala de aula.

Quando ficaram sabendo que poderiam fazer o título na escola, os estudantes formaram uma fila em frente à sala onde o serviço estava sendo oferecido. Em cerca de 2 horas, a equipe liderada por Heloise conseguiu fazer 13 títulos.

Heloísa e seus amigos voluntário já visitaram três escolas, mas eles pretendem continuar oferecendo esse trabalho em outras unidades que demonstrarem interesse até o dia 4 de maio – data limite para emissão dos títulos.

"Conscientizar esses alunos de que através do voto que eles podem garantir o direito à saúde, o direito à educação, direito à segurança, é também um papel da escola. Então nós abraçamos, montamos a estrutura e fizemos toda a logística para receber o projeto hoje", diz o diretor da escola, Neto Damasceno.

O trabalho é simples: dentro de uma pequena sala, alguns computadores e muito argumento para convencer sobre a importância da participação da juventude na política. O processo demora cerca de 15 minutos. Para tirar o título, são necessários apenas o documento de identidade e comprovante de residência.

"Desde pequenininha que eu queria votar. A expectativa é grande, ansiedade", disse Maria Clara de Brito, de 16 anos, que fez o seu título com ajuda do projeto.

Beatriz Aquino, de 16 anos, também aproveitou para tirar o documento. A partir do protocolo, o título é liberado em até cinco dias. Depois disso, ela estará apta a votar nas próximas eleições.

"Façam logo o título e vão expor seus direitos, porque esse é o maior direito que a gente tem como cidadão", recomendou Beatriz a outros jovens.

Ao convencer mais de 80 adolescentes a tirarem o título, Heloísa assumiu o primeiro lugar no ranking que classifica as 10 jovens escolhidas pelo projeto.

"Eu acreditei que a democracia tem que ser mais participativa do que representativa. A gente não pode deixar os políticos no pedestal ali no canto deles. A gente tem que estar sempre lá cobrando e participando. E eu acredito que faz diferença da para a própria pessoa, para as pessoas se conscientizarem, irem atrás, e assim influenciarem também outras pessoas. Muda também a percepção que a pessoa tem dela mesma, dela dizer: 'eu tenho poder para fazer parte disso. Também diz respeito a mim e ao meu futuro'", diz Heloíse.

Por Amanda Melo, Inter TV Costa Branca

Licenciamento anual de veículos com placas de finais 5 e 6 deve ser pago nestas segunda (11) e terça (12) no RN

Veículos — Foto: Divulgação

11 de ABRIL 2022 - Vencem nestas segunda-feira (11) e na terça-feira (12) os boletos da taxa anual de licenciamento dos veículos com placas de final 5 e 6, respectivamente, no Rio Grande do Norte. A informação foi divulgada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN).

Segundo o órgão, mais de 295 mil automóveis possuem placas enquadradas nessa faixa de licenciamento.

1. segunda-feira (11) - veículos com placa de final 5

2. terça-feira (12) - veículos com placa de final 6

A taxa de licenciamento veicular do Rio Grande do Norte é de R$ 90,00 independentemente do ano ou modelo do automóvel e, segundo o Detran, é a mais baixa do país, sem sofrer qualquer tipo de reajuste desde 2019.

O Licenciamento é uma das taxas de pagamento obrigatórias para que o proprietário possa ter acesso ao Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo (CRLV) do ano vigente.

É exigido que o condutor tenha sempre esse documento em mãos quando dirige um veículo. Ele deve ser apresentando nas blitzen de fiscalização.

Atualmente, a frota de veículo do estado é de cerca de 1,49 milhões de automóveis, sendo que pouco mais de 20% desse total circulam com placas com finais 5 e 6.

Somente em Natal são quase 90 mil veículos na condição de quitar a taxa de licenciamento nesta semana.

Segundo o Detran, a taxa de licenciamento é usada na manutenção física das instalações do órgão e nas ações de trânsito empreendidas pela Instituição no estado.

Boleto Digital

O processo de emissão dos boletos é feito pelo site do Detran (aqui). O primeiro passo é clicar no ícone “Veículos – boletos, infrações, débitos””. Logo em seguida é mostrada uma página onde é possível digitar a numeração da placa e do Renavam do veículo a ser consultado.

Dessa forma é possível ter acesso ao ambiente online onde fica disponível os boletos referentes a taxa de licenciamento, IPVA, DPVAT, Taxa dos Bombeiros, além de possíveis débitos de infrações de trânsito relacionadas ao veículo consultado.

O proprietário do veículo pode pagar as taxas no banco de sua escolha. É só clicar no imposto que deseja efetuar o pagamento, e imediatamente é aberta uma nova tela com as opções de emissão de boleto direcionado ao Banco do Brasil ou as demais instituições bancárias.

Boleto Digital – PágFácil

Se preferir, o cidadão pode efetuar os pagamentos das taxas direto nas agências PágFácil, bastando informar a placa do veículo. O calendário de pagamento da taxa licenciamento tem seu término programado para o mês de junho, no caso dos carros com placas finais 9 e 0.

Por g1 RN

Papa Francisco nomeia padre do RN como cônego da Basílica de São Pedro no Vaticano

Padre Flavio Medeiros se tornou cônego na Basílica de São 
Pedro, no Vaticano — Foto: Cedida

11 de ABRIL 2022 - O Papa Francisco nomeou o padre Flávio José de Medeiros Filho, do Rio Grande do Norte, como cônego da Basílica do Vaticano e tornou o sacerdote membro efetivo do Cabido de São Pedro - instituição fundada em 1053, pelo Papa Leão IX.

O Cabido Vaticano é composto por um colégio de monsenhores nomeados pelo Papa e que atua em diversas áreas administrativas e litúrgicas da igreja.

Neste domingo (10), o Domingo de Ramos, monsenhor Flávio renovou publicamente a sua profissão de fé durante a celebração litúrgica e recebeu a bula pontifícia e as insígnias eclesiásticas do cargo.

Ele já exercia o ministério sacerdotal a serviço da Basílica há cerca de 17 anos.

"O nosso ofício e desafio é o serviço ministerial de um sacerdote, como qualquer outro, que é colocado naquela igreja, que tem sua particularidade de ser uma basílica que conserva há 2 mil anos o túmulo do apóstolo Pedro, que foi o apóstolo sobre o qual Jesus disse que edificaria a sua igreja. Estamos a serviço do evangelho, administrando os sacramentos, rezando com o povo na liturgia das horas, a serviço da caridade, acolhendo os peregrinos que chegam do mundo inteiro. Tudo que diz respeito à vida de um sacerdote", disse ao g1.

De acordo com ele, também há cônegos de outras nacionalidades no local, como italianos, franceses, coreanos, espanhóis, entre outros.

O padre revelou que, ao saber da nomeação, ficou emocionado e lembrou da família em Acari, no Seridó potiguar.

"Quando os superiores me comunicaram isso, me veio a lembrança de Acari, do coração da minha família, do amor dos meus pais, que me transmitiram a fé. De receber o chamado para a missão e reconhecer que esse chamado tem origem lá no amor dos meus pais, na fidelidade dos meus avós. Nós recebemos essa fé da origem dos nossos antepassados. Lembrei do apoio da Arquidiocese de Natal. Você se sente muito pequeno", contou.

Segundo a Arquidiocese de Natal, a nomeação do padre "também é expressão de comunhão da Arquidiocese de Natal com a Sé de Pedro, que preside na caridade a Igreja de Cristo".

Por Igor Jácome, g1 RN

Presos do regime fechado reformam hospitais do Estado

Detentos estão trabalhando na manutenção predial do Hospital 
Regional Alfredo Mesquita, em Macaíba. Eles realizam serviços 
que envolvem alvenaria, pintura, marcenaria, eletricidade e 
hidráulica

11 de ABRIL 2022 - O Estado do Rio Grande do Norte tem utilizado a mão de obra carcerária na reforma e manutenção de hospitais, como mecanismo de reinserção social do apenado em benefício da sociedade. Graças a uma parceria entre a Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) e a Secretaria de Saúde Pública (Sesap), pessoas privadas de liberdade já realizaram benfeitorias em hospitais da rede pública estadual — Maria Alice Fernandes, Giselda Trigueiro, João Machado, em Natal, e Tarcísio Maia, em Mossoró. Eles estão trabalhando na manutenção predial do Hospital Regional Alfredo Mesquita, em Macaíba.

Os presos, escoltados diariamente pela polícia penal até o hospital, realizam trabalhos envolvendo alvenaria, pintura, marcenaria, eletricidade, hidráulica, soldas, além de serviços especializados como o conserto de aparelhos de ar-condicionado, rede de Internet, computadores, macas e bebedouros. Todos eles são do regime fechado, disciplinados, voluntários e com aptidão ao trabalho.

O diretor do hospital, Anderson Almeida, explicou que a força de trabalho prisional atua em praticamente todo o prédio. "Eles são hoje a salvação da unidade", disse o diretor.

Para a coordenadora Patrícia de Paula, o trabalho prisional é uma via de mão dupla: atende ao preso através da ressocialização e a sociedade pelo serviço prestado. "Para o hospital de Macaíba, essa parceria é imprescindível para a continuidade dos serviços", destacou. A unidade hospitalar realiza uma média de 450 atendimentos obstétricos por mês. Para cada três dias de trabalho, o preso tem um dia da pena remida, conforme a Lei de Execuções Penais (LEP).

A Seap implementou, na atual gestão, a “Central de Presos Trabalhadores”. Cerca de 100 internos dos regimes aberto, semiaberto e fechado trabalham. Eles já atuaram em diversas escolas, na sede dos Bombeiros Mirins, na Cidade da Criança, Forte dos Reis Magos, em secretarias de Estado, além de reformar centenas de macas e carteiras escolares. Em Pau dos Ferros, através de parceria com a Prefeitura, os presos limpam canteiros, ruas, avenidas, praças e o cemitério.

Ações da Seap buscam a ressocialização

A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) desenvolve uma série de ações voltadas à ressocialização dos presos com o objetivo de reintegrá-lo à sociedade, à medida que cumpre a pena privativa de liberdade, observando desta forma o atendimento às premissas da Lei de Execução Penal (LEP). Um trabalho criteriosamente implementado, sendo um direito de quem está privado de liberdade, e que tem gerado benefícios ao Estado à medida que proporciona a manutenção de equipamentos públicos e oferecem à sociedade mais uma alternativa de preservação de alguns serviços. No ápice da pandemia da covid-19, alguns desses presos atuaram na recuperação e manutenção de unidades hospitalares, e equipamentos escolares, como centenas de carteiras.

No Complexo Penal Regional de Pau dos Ferros, no Alto Oeste, avançamos na oferta de ensino e educação aos privados de liberdade como forma de reinserção social e redução da reincidência criminal. O estabelecimento prisional atingiu a marca de 65% dos internos envolvidos em projetos educacionais diversos.

A diretora da unidade, policial penal Elaine Fontes, explica que os projetos envolvendo trabalho e ensino "deixam os internos ocupados, sendo visível a mudança de comportamento". Com 362 presos em regime fechado, o estabelecimento tem duas turmas cursando o ensino fundamental na modalidade Ensino para Jovens e Adultos (EJA) numa parceria com a Escola Estadual 4 de Setembro.

Em março deste ano, o Sistema Penal do RN passou a contar com mais um reforço na oferta de educação aos privados de liberdade, a partir da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Uma parceria entre a Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (AJUFE) e a entidade sem fins lucrativos Instituto Mundo Melhor (IMM), oferecerá através do projeto “AJUFE por um mundo melhor”, cursos online aproveitando a estrutura de salas de aula e computadores já existentes.

O projeto também deverá ampliar o número de beneficiados através da destinação de valores de contas de prestação pecuniária para equipar salas de aulas virtuais. Os policiais penais também terão acesso aos mais de 150 cursos de forma gratuita na modalidade ensino a distância. O juízes federais Rafael Wolf, do Rio Grande do Sul, e Walter Nunes, do Rio Grande do Norte, visitaram as instalações de Alcaçuz, acompanhados do secretário da Seap, Pedro Florêncio, e da secretária adjunta Ivanilma Carla.

Em outro flanco de ações, o Governo do Estado, através das secretarias de Administração Penitenciária (Seap) e da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), entregou 8 mil mudas de cajueiro precoce para agricultores da região Oeste do Rio Grande do Norte. As mudas de cajueiro, entregues em outubro de 2021 aos produtores rurais que tiveram as plantações dizimadas pela seca, são resultado de uma trabalho das detentas da Penitenciária Agrícola Doutor Mário Negócio, através do projeto “Cultivando a cidadania”, em parceria com a Vara de Execuções Penais no município e a Emater.

Na ocasião, as mudas foram entregues a produtores de Mossoró, Baraúnas, Grossos, Upanema, Serra do Mel, Apodi, Felipe Guerra, Caraúbas e Triunfo Potiguar. "Esse projeto resgata a cidadania e a dignidade das mulheres privadas de liberdade e dá a Penitenciária Mário Negócio a destinação para qual ela tem vocação: a agricultura", explicou o secretário Pedro Florêncio.

Internas do regime fechado trabalham nos canteiros da unidade prisional. Todas são voluntárias e foram capacitadas por técnicos da Emater. Elas têm a pena remida em um dia da sentença para cada três trabalhados. “Esse trabalho tem o viés social de ajudar as famílias que perderam toda sua produção devido à estiagem. Essa ação aumenta as chances do egresso trabalhar na fruticultura e, dessa forma, estamos diminuindo a reincidência criminal”, explicou Pedro Florêncio.

Fonte: Tribuna do Norte.

Governo do RN decreta ponto facultativo para próxima quinta-feira

Governo decretou ponto facultativo e para feriadão da Semana 
Santa

11 de ABRIL 2022 - O Governo do Rio Grande do Norte decretou ponto facultativo para a próxima quinta-feira (14), véspera do feriado da Sexta-Feira da Paixão. A confirmação ocorreu na edição do Diário Oficial do Estado deste sábado, com a republicação por incorreção de decreto da sexta-feira (8).

Pelo decreto, fica declarado ponto facultativo na Administração Pública Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual, na quinta-feira. A medida, contudo, não se estende às unidades e aos serviços considerados essenciais que não possam ser paralisados ou interrompidos.

Fonte: Tribuna do Norte.

Fila de transplantes no Rio Grande do Norte tem 834 pessoas

Bruno Vital
Repórter
O potiguar Claudionor Ferreira, de 62 anos, recebeu um 
coração no dia 27 de abril. Taxa de recusa no Estado é de até 
85%, por conta de negativas de familiares

11 de ABRIL 2022 - O Rio Grande do Norte tem 834 pessoas na fila por um transplante de medula óssea, córnea, rim ou coração. Há duas semanas, o Estado deu um importante passo neste tipo de procedimento com a retomada do transplante cardíaco, cirurgia que não acontecia há 10 anos nas unidades potiguares. De outubro de 2021 para cá, mais 58 pessoas entraram na fila por um transplante no RN. O mais comum é o de córnea com 490 pacientes aguardando doador, seguido por rim (270 pessoas), medula óssea (70) e coração (4). Os são da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) e Ministério da Saúde.

Todos os pacientes são cadastrados no Sistema Nacional de Transplantes (SNT), que é um banco de doações gerido pelo MS. A Sesap reforça que a redução da fila depende exclusivamente das doações, que precisam ser autorizadas pelos familiares do doador. Anualmente, nos meses de setembro, os governos federal e estadual promovem campanha de sensibilização e conscientização sobre a importância o cadastro no banco nacional de doadores. O Estado tem uma taxa de recusa de 75% a 85% nos casos potenciais de doação, devido a negativa de familiares, conta o médico Luiz Roberto Fonseca.

“É preciso que haja esse envolvimento social. Sem o doador não há transplante. É importante também destacar que as famílias passam por momentos difíceis, mas através da informação a gente pode fazer esse trabalho de sensibilização. Doar é um ato de empatia, de fraternidade, de amor extremo. É nesse momento de maior dificuldade, que essa dor de perder um familiar pode propiciar a vida através de um transplante para essa pessoa que precisa de um rim, uma córnea, um fígado ou de um coração”, destaca o profissional, que é diretor do Hospital Rio Grande.

A covid-19 teve influência direta na queda das doações e, consequentemente, na realização dos procedimentos cirúrgicos. Em todo o país, os transplantes de córnea, por exemplo, caíram pela metade, passando de 14,9 mil em 2019 para 7,1 mil em 2020. No ano passado, o procedimento continuou 16% abaixo do patamar pré-pandemia com 12,7 mil brasileiros transplantados, segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).

O isolamento social para conter o contágio pelo vírus fez com que o atendimento aos familiares dos possíveis doadores fosse feito de forma remota, por telefone ou videochamada, o que acabou aumentando a recusa de doações. “As visitas aos pacientes ficaram limitadas a uma vez por dia, às vezes só através de telefone, e isso dificultou muito o acesso aos familiares, elevando o número de negativas. Outro aspecto foi a redução de voos que inviabilizou o recebimento ou envio de órgãos dentro do país”, informou a Sesap.

Além disso, o próprio vírus também jogou as doações para baixo, uma vez que o protocolo do Ministério da Saúde não permite doação de órgãos de vítimas da covid. Os transplantes no Rio Grande do Norte ainda não voltaram ao ritmo pré-pandemia por causa da drástica redução no número de doações, de acordo com a Sesap. Segundo o Centro de Transplantes (CET/RN), a média de tempo de espera na fila para a cirurgia de córnea é de três anos e meio; dois anos para a de rins; e para o transplante de medula ou coração, o procedimento deve ser feito assim que encontrado um doador compatível.

Os doadores podem ser de dois tipos: vivos ou falecidos. Uma pessoa viva pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões, desde que seja maior de idade, juridicamente capaz e que não prejudique a própria saúde. Para o transplante entre vivos, o profissional médico deve avaliar histórico clínico do doador, além de verificar a compatibilidade sanguínea. Pela legislação, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial.

Já o segundo tipo diz respeito aos doadores falecidos, com diagnósticos de morte encefálica (vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou derrame) ou com morte causada por parada cardiorrespiratória. O doador falecido pode propiciar transplantes dos órgãos: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino; e tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias.

“Nos transplantes entre pessoas vivas, uma pessoa pode doar um dos rins para um de seus familiares, que podem ser esposa, filhos, mãe, irmãos, por exemplo, desde que seja compatível. É possível também o transplante de fígados intervivos, quando é retirado um pedaço do fígado e doa, geralmente, para uma criança, mas não é todo centro que faz isso. O mais comum entre vivos é o de rins. O de medula óssea também, já que o transplante se assemelha a uma transfusão sanguínea. Os transplantes de córnea e pâncreas só podem ser feitos com o doador falecido”, completa Rogéria Medeiros.

O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, que é garantido a toda a população por meio do SUS, responsável pelo financiamento de cerca de 95% dos transplantes no país. Apesar do grande volume de cirurgias realizadas, a quantidade de pessoas em lista de espera para receber um órgão ainda é grande. No ano passado, cerca de 53,2 mil pessoas aguardavam por um transplante de órgão.

Vida nova
Após 10 anos, a rede de saúde do Rio Grande do Norte voltou a fazer um transplante de coração. O procedimento foi conduzido por uma equipe médica multidisciplinar do Hospital Rio Grande no último 27 de abril. O primeiro transplantado em uma década foi o potiguar Claudionor Ferreira da Silva, de 62 anos, que tinha uma condição de cardiopatia desde 2008. De lá para cá, a situação só se agravou e a qualidade de vida de Claudionor foi completamente comprometida. “Meu pai tinha uma doença chamada aterosclerose, que faz a obstrução das veias. Meu não conseguia tomar banho gelado, não podia caminhar, não podia levar um lixo para fora, tomava 20 comprimidos por dia”, lembra Kaliana Santos, filha de Claudionor.

O processo teve início em setembro com consultas e exames. Em 24 de novembro, Claudionor entrou na fila para receber o órgão e em pouco mais de quatro meses recebeu o novo coração de um doador de 32 anos. “Para que o meu pai pudesse ter novamente uma qualidade de vida precisaria de um transplante. As profissionais do hospital passaram muita segurança, muitas informações e deu tudo certo. A gente não esperava que fosse tão rápido. Até a cirurgia, no domingo, eu não sabia que o Estado havia ficado 10 anos sem fazer transplantes de coração. É uma alegria muito grande”, comenta Kaliana Santos. Claudionor respondeu bem ao procedimento e segue sob observação dos médicos no Hospital Rio Grande.

O órgão saiu de Mossoró, no Oeste do Estado, e foi levado para a capital, onde o transplante foi realizado. Entre a retirada do coração do doador e implantação no receptor se passaram duas horas e cinquenta e dois minutos. Cada tipo de transplante tem um período de isquemia, que é o intervalo de tempo entre a retirada do doador e a efetivação do transplante no receptor. O coração é o órgão com o menor tempo de isquemia (quatro horas), enquanto o transplante de rim pode ser feito em até 48 horas. Por esse motivo, as cirurgias envolvem uma complexa logística de transporte aéreo.

“Importante ressaltar que um transplante é um procedimento complexo que envolve a mobilização de toda uma equipe, tanto nacional e estadual. Nesse caso específico, envolveu aviões da governadoria e da FAB, ou seja, são múltiplas pessoas envolvidas num só esforço. Mas tudo isso só é possível por causa do doador. Não existe doação sem doador. Tudo começa com a boa vontade dos familiares, no momento do diagnóstico de morte encefálica”, destaca Rogéria Medeiros.

Quem também “renasceu”, como ela mesmo diz, foi Francisca Lúcia, de 54 anos. Ela foi uma das primeiras pacientes a receber um transplante de coração no Rio Grande do Norte, em 2005. “Agora em junho vai fazer 17 anos e estou muito bem, muito feliz, nasci de novo. A equipe que retornou agora a fazer transplante foi a que fez a minha cirurgia. Tudo mudou, eu tinha 38 anos na época, tinha uma cardiopatia onde eu ficava muito cansada e o médico decidiu pelo transplante. Só tenho a agradecer”, conta Francisca.

Fonte: Tribuna do Norte.

Em quatro anos, internações por câncer crescem 66% no Estado

Letícia Medeiros
Repórter
Edijane Pessoa, de Serra de São Bento, entrou para as 
estatísticas dos casos de câncer. Ela trata um câncer na mama 
na Liga

11 de ABRIL 2022 - O número de internações oncológicas no Rio Grande do Norte teve um aumento de 66,13% desde 2018. De acordo com Arthur Villarim Neto, coordenador médico da Liga Norteriograndense Contra o Câncer, dados provenientes do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que a incidência de novos casos entre potiguares chegou a 14 mil por ano, acompanhando o crescimento populacional. Em 2018, foram 11.437 internações. No ano passado, foram 19.000.

O número anual tambémpulou de 11.976 internações em 2019 para 16.177 no primeiro ano de pandemia, aumento de 35,08%. Em 2021, 19.000 internações foram registradas, crescimento adicional de 17,45%. Desse total, cerca de 7 mil casos são de câncer de pele, tipo de maior ocorrência no Rio Grande do Norte. Além disso, o estado também registra um número considerável em casos de câncer de mama, próstata, pulmão e colo uterino, acompanhando tendências nacionais conforme estudos dos INCA.

Sobre o aumento da incidência de câncer na população potiguar, Villarim aponta que todo ano há um crescimento, que é acompanhado pelo Ministério da Saúde através do INCA. Esse processo acompanha o aumento populacional e também é visto nos números da Liga. No entanto, pontua que os tratamentos estão ficando melhores e, consequentemente, a sobrevida dos pacientes também está aumentando. “São novas quimioterapias, novas cirurgias, então a rede que atende oncologia deve sempre estar em expansão porque além dos casos novos, temos os anteriores que necessitam de acompanhamento”, diz.

Edijane Pessoa, natural da Serra de São Bento, entrou para essa estatística no ano passado ao receber o diagnóstico de câncer de mama. Em sua terceira sessão de quimioterapia, Edijane encara seu quadro com otimismo. Edijane Pessoa vem de Serra de São Bento no Agreste Potiguar para passar pelo seus ciclos de quimioterapia no Centro Avançado de Oncologia (CECAN) em Natal. Diariamente, a unidade da Liga recebe cerca de três mil pacientes. Diagnosticada com câncer de mama em fase avançada no mês de setembro de 2021, Edijane diz que começou aí sua luta pela vida e já comemora bons resultados no tratamento.

“Estou sendo só sucesso. Graças a Deus, na primeira quimioterapia já tive uma evolução muito grande. Eu saí dando glória no consultório do médico, acho que ele nem entendeu, mas para mim foi só benção. Ele disse que meu tumor está diminuindo. Só tenho a agradecer, principalmente a Liga, porque quando a gente tem um apoio parece que incentiva, fico mais encorajada e com aquela vontade de viver”, relata.

Com 32 anos, Edijane teve que passar por três médicos na sua cidade antes de conseguir marcar uma mamografia. “Fui muito questionada pela minha idade, os médicos falavam que era uma displasia e ruptura no mamilo mas eu sabia que não era. Fui atrás e descobri. No momento, foi aquele choque, eu tinha perdido minha mãe recentemente e pensava: 'será que vou ter o mesmo fim?'. Coloquei o joelho no chão e disse 'não aceito nem permito'. Tenho uma filha de 11 anos e muita coisa para aproveitar e viver com ela”.

A mãe de Edijane faleceu em 2020 decorrente de um câncer e o atendimento que recebeu na Liga trouxe a filha para buscar seu tratamento no mesmo lugar. Receber o diagnóstico durante a pandemia foi particularmente difícil para ela. No começo, conta que teve receio de buscar o médico mas percebeu que não adiantava ficar em casa. “Eu trabalhava como atendente no ramo turístico e tinha muito contato com as pessoas, mas falavam que no hospital sempre pegavam covid-19. Não tá sendo fácil, minha família quer me visitar e tenho que explicar que minha imunidade está baixa. Continuo com bastante cuidado mas eu creio que vou vencer”, finaliza.

A oncologista Danielli Matias ressalta a importância do diagnóstico precoce e tratamento correto para cada paciente e tipo de câncer. “É importante ir ao médico mesmo antes dos primeiros sinais da doença e fazer seus exames de rastreamento, pois alguns tipos de câncer iniciam sem sintoma algum e passam a apresentar sintomas em fases mais avançadas. O menor sinal ou sintoma de algo diferente em seu organismo é um motivo de alerta para procura do serviço de saúde na tentativa do diagnóstico precoce, o que aumenta as chances de cura”, explica.

Segundo a médica, o tratamento depende de várias características, desde aquelas relacionadas ao câncer específico ou as próprias do paciente, como idade e comorbidades. O ponto de partida para o tratamento correto pode definir o prognóstico do paciente e seu desfecho. Se tratado erroneamente, a partir de resultados de exames errados ou diagnósticos incorretos, isso pode atrasar o tratamento e até piorar o quadro clínico do paciente.

Atendimento oncológico não parou durante a pandemia
Segundo o coordenador Arthur Villarim Neto, o atendimento oncológico não parou em nenhum momento durante a pandemia, mesmo em seus momentos mais restritivos com redução da capacidade operacional. A Liga criou a Unidade de Contingência Covid-19 no Hospital Luiz Antônio, zona Oeste de Natal, com 40 leitos para pacientes oncológicos que contraíssem a doença, sendo 20 de enfermaria e 20 de UTI. A estrutura foi construída em prédio anexo ao Hospital, como forma de proteger ainda mais os pacientes oncológicos sem síndrome respiratória.

Arthur Villarim Neto, coordenador da Liga contra o Câncer, 
explica que instituição conseguiu manter os atendimentos

“Nosso intuito foi justamente evitar que dentro do Hospital Luiz Antônio tivéssemos casos de covid-19. Montamos uma triagem na entrada do Hospital e sempre que havia um caso oncológico suspeito, o paciente era encaminhado para a Unidade de Contingência. Quando estivesse curado, retornava para o Hospital. Esse esforço foi fundamental porque conseguimos manter a grande maioria dos tratamentos”, diz Villarim, também chefe do serviço de Medicina Nuclear.

Os números de ciclos de quimioterapia realizados anualmente - um dos tripés do tratamento oncológico - comprova o resultado desse trabalho. Em 2018, foram feitos 41.707 ciclos. No ano seguinte, o registro pulou para 42.810 e houve aumento durante a pandemia (44.537 em 2020 e 46.431 em 2021). Os únicos indicativos que apresentaram queda foram o quantitativo de cirurgias e biópsias realizadas.

“Quanto às cirurgias, teve um momento no auge da pandemia em que priorizamos operar casos de tumores mais graves. Mantivemos 90% das cirurgias e aquelas que foram suspendidas eram procedimentos mais simples, em sua maioria relacionados ao câncer de pele, que tem um crescimento mais lento e cirurgia menos complexa. No final de 2021 e inicio de 2021, promovemos mutirões de cirurgias aos sábados para operar os casos que ficaram represados. Apenas nesse ano, já foram operados 250 pacientes dessa fila”, comenta o coordenador.

A quantidade de biópsias conduzidas – procedimento que confirma o diagnóstico de câncer – caiu de 13.030 em 2019 para 10.260 em 2020, período com medidas mais restritivas e sem perspectiva de vacinação. O cenário já mudou em 2021 com registro de 13.124 de biópsias, número que supera os índices pré-pandêmicos. O médico também aponta que houve um aumento de casos mais graves chegando para atendimento na Liga, mas que foi um dano mínimo comparado ao que poderia ter acontecido caso os serviços não tivessem sido adaptados. Quando chegaram, esses casos foram priorizados como forma de agilizar o tratamento clínico.

Contudo, destaca que os esforços ainda não foram o suficiente devido ao vazio assistencial em algumas regiões do Rio Grande do Norte. “Sabemos que existem zonas de penumbra no estado como o Alto Oeste, onde não há assistência oncológica adequada. É algo que já existia antes da pandemia, persiste e realmente precisamos evoluir. Esse esforço de interiorização é muito importante para conseguir chegar em uma população que tem dificuldade de acesso ao serviço de saúde”.

Nesse sentido, a Liga irá construir, na cidade de Currais Novos, um Centro de Diagnóstico e Ensino com capacidade para atendimento mensal de 8.000 procedimentos. Cerca de 2.500 vagas serão ofertadas para profissionais da região e o Centro deve atingir entre 60 a 80 municípios do entorno. O início da obra será possível após o repasse de R$ 29 milhões, via emendas parlamentares do senador Styvenson Valentim, que destinou 100% da sua cota dos anos de 2022 e 2023 para esse fim.

Números
Internações
2018
11.437

2019
11.976

2020
16.177

2021
19.000

Cirurgias

2018
7.467

2019
7.858

2020
6.216

2021
7.075

Ciclos de quimioterapia
2018
41.707

2019
42.810

2020
44.537

2021
46.431

Biópsias

2018
12.810

2019
13.030

2020
10.260

2021
13.124

Fonte: Tribuna do Norte.

PRF no RN realiza leilão de 223 veículos neste mês

Carros e motos serão leiloados

11 de ABRIL 2022 - A Polícia Rodoviária Federal realizará, no Rio Grande do Norte, o segundo leilão de veículos retidos do ano de 2022. Serão leiloados automóveis e motocicletas, que poderão entrar em circulação pelo comprador ou serem destinados a sucatas. Serão postos à venda 223 veículos, distribuídos em 188 lotes, podendo sofrer alterações quantitativas até o momento da realização do leilão, que está agendado para os dias 22 e 25 de abril.

O edital do leilão foi publicado e está disponível no site do leiloeiro. Nele contém os detalhes dos veículos, os locais para a visitação, os lances iniciais, além de direitos e responsabilidades dos arrematantes. A maioria dos lotes está com fotos disponíveis na mesma página.

Os lances já podem ser ofertados pela internet até o momento da realização do leilão, que ocorrerá exclusivamente on-line, pelo site www.mnleilao.com.br.

Fonte: Tribuna do Norte.

Aluna com autismo acusa professor de humilhação na zona leste de SP

Estudante com autismo tem crise após abordagem de professor

REPRODUÇÃO RECORD TV

08 de ABRIL 2022 - O companheiro de uma aluna autista do curso de odontologia da Unicid (Universidade Cidade de São Paulo), na zona leste da capital, acusa um professor de tratá-la de forma humilhante na frente de outros colegas. A mulher teve uma crise após a discussão com o docente.

Na noite desta quinta-feira (7), durante uma aula, o professor pediu a Eliana que apertasse sua mão. A mulher, então, explicou que era autista e que não gostava de ser tocada.

Segundo o marido da estudante, o professor começou a se exaltar e gritar para que Eliana olhasse em seu olho. Em seguida ele começou a perguntar qual remédio a aluna tomava e se ela tinha algum laudo para comprovar a doença.

Nesse momento, Eliana teve uma crise e começou a chorar. Ela também se agachou em um canto com as mãos na cabeça e se movimentou, hábito que pode ser comum em quem tem autismo e passa por algum incômodo.

De acordo com o marido, Alexandre, a faculdade tem um laudo médico com o perfil de Eliana e o coordenador do curso encaminhou um email a todos os professores para informar sobre o caso.

Alexandre foi até a faculdade para buscar Eliana e, acompanhado de um advogado, eles estão na delegacia para registrar um boletim de ocorrência. O caso foi registrado no 10° Distrito Policial, na Penha.

A reportagem entrou em contato com a Universidade Cruzeiro do Sul, responsável pela Unicid, mas não teve retorno até a publicação.

Fonte: R7

Uso de máscara deixa de ser obrigatório em todos os estados brasileiros

08 de ABRIL 2022 - Depois de cinco meses desde a primeira liberação do uso de máscara em locais abertos, ainda em novembro de 2021 pelos estados do Maranhão (MA), Santa Catarina (SC) e Mato Grosso do Sul (MT), a Paraíba tornou-se nesta sexta-feira (8) o último estado brasileiro a facultar o uso do equipamento. Por lá, a utilização da proteção facial em locais fechados será liberada apenas nos municípios onde mais de 70% da população estiver imunizada com duas doses da vacina contra a Covid-19.

A Prefeitura de João Pessoa, capital da Paraíba, se antecipou em um dia e decidiu liberar as máscaras nessa quinta-feira (7) tornando-se a 26° capital a flexibilizar o uso.

A maioria dos estados passou a facultar o uso (em locais abertos, em um primeiro momento) no mês de março, começando pelo Rio de Janeiro e São Paulo, ainda na primeira semana, e terminando com o Pará, no último dia do mês.

No momento, 12 estados autorizam a liberação apenas em locais abertos: Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre, Rio Grande do Sul, Ceará, Tocantins, Piauí, Pernambuco, Bahia, Amapá, Minas Gerais e Pará.

A flexibilização inclui lugares abertos e fechados em outros 14 estados: Rio de Janeiro, Santa Catarina, Mato Grosso, Rondônia, Alagoas, Maranhão, São Paulo, Amazonas, Sergipe, Paraná, Roraima, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Paraíba, e no Distrito Federal.

CNN Brasil

Fonte: Blog Robson Pires.