Vacinação contra o sarampo tem dia D sábado (15) na capital potiguar

A primeira fase da campanha começou no último dia 10 de fevereiro e se estende até o dia 13 de março e tem a intenção de imunizar cerca de 12 mil pessoas na capital. — Foto: Honório Moreira
A primeira fase da campanha começou no último dia 10 de fevereiro e se estende até o dia 13 de março e tem a intenção de imunizar cerca de 12 mil pessoas na capital. — Foto: Honório Moreira

13 de FEVEREIRO 2020 - O Dia D de mobilização da primeira fase da campanha nacional contra o sarampo acontece neste sábado (15) em Natal. Cerca de 70 salas de vacinação estarão disponíveis, das 7h às 13h, para receber e imunizar pessoas com idade entre 5 e 19 anos que ainda não tenham tomado a primeira dose da vacina ou que estejam com o cartão vacinal incompleto. A abertura do Dia D será às 8h, na Unidade Básica de Saúde de Candelária.
A intenção da mobilização é disponibilizar um dia a mais para que a população possa se imunizar contra a doença. É preciso levar documento de identificação e o cartão de vacina.
A primeira fase da campanha começou no último dia 10 de fevereiro e se estende até o dia 13 de março e tem a intenção de imunizar cerca de 12 mil pessoas na capital.
A política do sistema vacinal do Ministério da Saúde estabelece que duas doses da vacina devem ser aplicadas para mulheres e homens com idade entre 12 meses e 29 anos de idade, sendo a segunda dose aplicada com intervalo de 30 dias.

Doença altamente contagiosa

  • . O sarampo é uma doença altamente contagiosa que pode evoluir para complicações e levar à morte;
  • . Os principais sintomas são febre, manchas avermelhadas na pele do rosto e tosse persistente;
  • . A prevenção da doença é feita por meio da vacinação, e os especialistas reforçam que não há relação entre a vacina e o autismo.

Por G1 RN

Após alta recorde do dólar, Guedes diz que câmbio a R$ 1,80 permitia a doméstica ir à Disney


Ministro da Economia, Paulo Guedes, discursa em seminário em Brasília nesta quarta (12) — Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Ministro da Economia, Paulo Guedes, discursa em seminário em Brasília nesta quarta (12) — Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

13 de FEVEREIRO 2020 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quarta-feira (12) que o dólar mais baixo permitia empregadas domésticas irem à Disney, nos Estados Unidos. O ministro acrescentou que a alta do dólar fará "todo mundo conhecer o Brasil".
Guedes deu as declarações ao participar da cerimônia de encerramento do Seminário de Abertura do Ano Legislativo, organizado pela revista "Voto", em Brasília.
O dólar fechou em alta nesta quarta-feira, com o quarto recorde seguido, a R$ 4,35, impulsionado pela divulgação dos dados do varejo brasileiro e do maior otimismo do mercado em relação à contenção da epidemia do coronavírus na China.
"Não tem negócio de câmbio a R$ 1,80. Vou exportar menos, substituição de importações, turismo, todo mundo indo para a Disneylândia. Empregada doméstica indo pra Disneylândia, uma festa danada. Mas espera aí? Espera aí. Vai passear ali em Foz do Iguaçu, vai ali passear nas praias do Nordeste, está cheio de praia bonita. Vai para Cachoeiro do Itapemirim, vai conhecer onde o Roberto Carlos nasceu. Vai passear no Brasil, vai conhecer o Brasil, que está cheio de coisa bonita para ver", declarou.
Em seguida, o ministro continuou falando sobre o assunto, mas acrescentando que a declaração poderia repercutir.
"Vamos botar todo mundo para conhecer o Brasil. Eu, de vez em quando, quis dar o exemplo, mas antes que falem: 'Ministro diz que empregada doméstica estava indo para a Disneylândia'. Não. Ministro está dizendo que o câmbio estava tão barato que todo mundo estava indo para a Disneylândia, até as classes sociais mais baixas", afirmou.
Na sequência do discurso, Paulo Guedes afirmou que "todo mundo que ir para a Disneylândia", mas não "três, quatro vezes ao ano".
"Todo mundo tem que ir para a Disneylândia, conhecer um dia, mas não três, quatro vezes por ano, não é? Com dólar a R$ 1,80, tinha gente indo quatro vezes por ano. Não, vai três vezes aqui, Foz do Iguaçu, Chapada Diamantina, conhece um pouquinho do Brasil, vai ver a selva amazônica, na quarta vez você vai para a Disney em vez de ir quatro vezes no ano. Então, só isso que estou dizendo", completou.

Servidores 'parasitas'

Na semana passada, Guedes se envolveu em uma polêmica ao comparar servidores públicos a "parasitas".
O ministro argumentou que a máquina pública, nas três esferas de governo, não se sustenta financeiramente por questões fiscais e, por isso, a carreira do funcionalismo precisa ser revista.
"O hospedeiro está morrendo, o cara virou um parasita, o dinheiro não chega no povo e ele quer aumento automático", declarou.
Depois, diante da repercussão, o ministro se desculpou. Em nota, o Ministério da Economia afirmou que a declaração dele havia sito deturpada.

Por Yvna Sousa e Filipe Matoso, TV Globo e G1 — Brasília

Papa Francisco rejeita proposta de ordenação de homens casados como padres na Amazônia


Papa Francisco em audiência semanal nesta quarta-feira (12) no Vaticano — Foto: Remo Casilli/Reuters


12 de FEVEREIRO 2020 - O Papa Francisco descartou, nesta quarta-feira (12), a possibilidade de ordenação de homens casados como padres na região amazônica. Ele também rejeitou a ordenação feminina. Ambas as medidas haviam sido propostas no sínodo da Amazônia, no ano passado, que ocorreu no Vaticano.

A possibilidade de ordenar homens casados havia sido aprovada, por 128 votos a 41, durante o encontro, mas não agradou a alguns membros da Igreja, que temiam que isso pudesse levar a uma mudança no compromisso secular de celibato entre os padres, diz a Reuters.

Mas a proposta não é nem mencionada no texto, de 32 páginas, que foi publicado nesta quarta sobre o encontro, sob o nome de "Exortação Apostólica Pós-Sínodo". Uma exortação apostólica serve para instruir e encorajar os fiéis católicos, mas não define a doutrina da Igreja.

No texto, em vez de falar da possibilidade de ordenação para homens casados, o pontífice diz que novas maneiras devem ser encontradas para incentivar mais padres a trabalharem na região remota e permitir papéis maiores para leigos e diáconos permanentes, assim como para mulheres.


Homens casados podem se tornar diáconos, que, como padres, são ministros ordenados. Eles podem pregar, ensinar, batizar e administrar paróquias, mas não rezar a missa. Por causa disso, em ao menos 85% das aldeias amazônicas as pessoas não podem participar da liturgia todas as semanas — e algumas não o fazem há anos, segundo a Reuters.

"Essa necessidade urgente me leva a exortar todos os bispos, especialmente os da América Latina (...), a serem mais generosos em incentivar aqueles que demonstram uma vocação missionária a optar pela região amazônica", escreveu Francisco.


O pontífice destacou a "força e dádiva" das mulheres, mas descartou a ordenação feminina. Uma comissão de estudo da Igreja, criada em 2016, havia debatido a possibilidade do diaconato feminino, mas a questão não foi decidida. O sínodo da Amazônia propôs a ordenação de mulheres como diáconas.

"Por séculos, mulheres mantiveram a Igreja nesses lugares [na região da Amazônia] por meio de sua devoção notável e fé profunda. Isso nos convoca a ampliar nossa visão, para não restringirmos nosso entendimento da Igreja a suas estruturas funcionais. Tal reducionismo nos levaria a acreditar que as mulheres receberiam maior status e participação na Igreja somente se fossem admitidas nas Ordens Sagradas", disse Francisco.


Peregrinos católicos exibem faixa com uma imagem de Jesus durante uma viagem de barco em Santa Izabel do Pará, no Pará, em 2012. — Foto: Paulo Santos/Arquivo/Reuters

"Isso nos levaria a clericalizar as mulheres, diminuir o grande valor do que elas já realizaram e, sutilmente, tornar sua contribuição indispensável menos eficaz. As mulheres contribuem para a Igreja de uma maneira que é adequadamente sua, ao tornar presente a tenra força de Maria, a Mãe", acrescentou o pontífice.

Impasse

Conservadores temiam que, se Francisco aceitasse a proposta, outros lugares com escassez de padres seguiriam o mesmo caminho — até mesmo países desenvolvidos, como a Alemanha, onde a questão está sendo discutida.

Mesmo antes de alguns encontros que ocorreram no país em dezembro, o Vaticano enviou duas cartas aos alemães para deixar claro que eles não determinavam como esses temas deveriam ser abordados — mas as reuniões, chamadas de "caminho sinodal", começaram apesar dos alertas.

Em janeiro, um livro publicado pelo cardeal guineense Robert Sarah sobre o celibato clerical trouxe o assunto mais uma vez à tona, dessa vez envolvendo o Papa Emérito Bento XVI. Na obra, em que o pontífice emérito aparece como coautor, Sarah defende a manutenção do celibato pelo clero. Mas Bento XVI afirmou que não era coautor do livro e pediu que seu nome fosse retirado dele
PAPA FRANCISCO VATICANO
Por G1

Manifestação de petroleiros interdita BR-110 no Oeste potiguar



Manifestação de petroleiros no RN — Foto: PRF/Divulgação
Manifestação de petroleiros no RN — Foto: PRF/Divulgação

12 de FEVEREIRO 2020 - Cerca de 100 manifestantes bloquearam a BR-110 por cerca de duas horas, na manhã desta quarta-feira (12), segundo informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O protesto realizado por funcionários da Petrobras aconteceu no município de Areia Branca, na região Oeste potiguar.
Ainda de acordo com a PRF, a interdição na altura do quilômetro 36 começou por volta das 6h30, com fechamento total das pistas. A liberação da via aconteceu às 8h37.
Os petroleiros começaram uma greve no dia 1º de fevereiro, cobrando suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen) previstas para ocorrer no próximo dia 14. Segundo a FUP, as demissões devem afetar mais de mil famílias.
Os petroleiros também querem o estabelecimento de negociação com a Petrobras para cumprimento de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que, segundo a federação, vem sendo descumpridos.
No último dia 4, o TST determinou que 90% dos petroleiros da Petrobras sigam trabalhando durante greve. Os sindicatos recorreram da decisão.
No Rio Grande do Norte, de acordo com a categoria, há mobilizações no Polo de Guamaré, na Base 34 e em Alto do Rodrigues.

Por G1 RN

Pai realiza cerimônia de casamento da própria filha no Ceará

Diácono celebra o casamento da própria filha em Milagres, no interior do Ceará — Foto: Bruno Yacub/Arquivo pessoal
Diácono celebra o casamento da própria filha em Milagres, no interior do Ceará — Foto: Bruno Yacub/Arquivo pessoal

11 de FEVEREIRO 2020 - O casamento é um momento marcante para qualquer noivo ou noiva, mas o matrimônio de Rebeca Sampaio, de 29 anos, teve um detalhe ainda mais especial: foi celebrado pelo próprio pai, o diácono Raimundo Tarcísio Cabral. O casamento ocorreu na cidade de Milagres, no interior do Ceará, neste sábado (8).
O diácono entrou na igreja levou a noiva até o altar como pai, vestiu a batina e celebrou a cerimônia. Após a troca de alianças, tirou a batina e voltou a condição de patriarca da família.
“É sempre um momento de muita emoção, da gente até achar que não tem o merecimento, que jamais sonharia um momento desse. Uma graça muito grande. Momento de louvar e agradecer a Deus”, diz Raimundo.
O fato é permitido pela Igreja Católica, porque o diácono é um título de terceiro grau da Ordem do Sacramento, abaixo de bispos e padres. Como parte do clero, estes “servos de Deus” são responsáveis trabalhos administrativos nas dioceses, mas também podem realizar cerimônias como batismo e casamento.
Em caso de solteiros e viúvos, a ordenação paralisa este estado, devendo permanecer celibatários pelo resto da vida, assim como padres. Porém muitos diáconos permanentes, como Raimundo, foram ordenados após casarem e constituir família.

Diácono há quase três anos, Raimundo levou sua filha Rebeca ao altar como 'pai', vestiu a batina, e realizou o rito religioso. — Foto: Vinícios Diniz/Arquivo pessoal
Diácono há quase três anos, Raimundo levou sua filha Rebeca ao altar como 'pai', vestiu a batina, e realizou o rito religioso. — Foto: Vinícios Diniz/Arquivo pessoal

Educadora Física, Rebeca conheceu Danilo Alvar Araújo, 32, na época da rede social Orkut, que já foi extinta. Ela nasceu em Brejo Santo e ele é natural de Barbalha. Os dois namoraram por sete anos e sete meses e, há três anos, ficaram noivos. “A emoção foi diferente, porque foi meu próprio pai que fez nosso casamento e todos os convidados estavam com uma expectativa muito grande”, admite.
A noiva não escondeu a ansiedade de percorrer a Igreja de braços dados com o pai para, em seguida, encontrá-lo no altar. “Foi muito marcante, pois, ele me entregou ao noivo e foi se vestir para celebrar o casamento. Aquele momento ficou marcado para o resto da minha vida. Momento inesquecível”, define Rebeca.

Trajetória

Nascido em uma família cristã, Raimundo se afastou da Igreja Católica na juventude e passou a frequentar igrejas evangélicas. Só voltou à religião aos 34 anos, quando era espírita kardecista, e já tinha dez anos de casado. No grupo do Encontro de Casais com Cristo (ECC), se reconciliou com a doutrina. “Foi minha conversão”, lembra.
De volta à Igreja Católica, começou a fazer parte das pastorais, fazendo trabalho missionário em Brejo Santo. “Aí fui convidado para ser ministro da eucaristia pelo monsenhor Dermival Gondim. Com algum tempo, me convidou para ser diácono permanente, mas não estava preparado”, lembra. Dez anos depois, recebeu o mesmo convite e entrou no Seminário São José, em Crato. “Já estava consciente de minha missão”, acredita.
Após seis anos de seminário, Raimundo foi ordenado no dia 23 de abril de 2017. De lá para cá, já realizou casamentos e batizados em Brejo Santo. Casado há 39 anos com Goreth Cruz Cabral, é pai de três filhos, sendo Rebeca a caçula. “Tive a graça de realizar esse casamento”, finaliza.

Por Antonio Rodrigues, G1 CE

Ceará registra quase 1.500 mortes de crianças de até 1 ano de idade em 2019

A Taxa de Mortalidade Infantil (TMF) do Estado voltou a crescer em 2019, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) — Foto: Natinho Rodrigues
A Taxa de Mortalidade Infantil (TMF) do Estado voltou a crescer em 2019, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) — Foto: Natinho Rodrigues

11 de FEVEREIRO 2020 - O Ceará reduziu a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) de 13,2 óbitos por mil nascidos vivos, em 2017, para 12 mortes por mil nascidos vivos, em 2018. O índice, porém, voltou a crescer em 2019, passando para 12,3 óbitos, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Em números absolutos, no entanto, foram 1.494 mortes no último ano, quase cem óbitos a menos que no mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 1.572 mortes infantis, ou seja, de crianças com menos de 1 ano de idade.
Como a TMI corresponde a razão entre o número de óbitos infantis e a quantidade de nascidos vivos no Estado multiplicado por mil, o índice aumentou mesmo com redução no número de óbitos. “Mesmo assim, o Ceará segue uma tendência de diminuição da mortalidade infantil”, classifica Thaís Nogueira Facó, coordenadora de Atenção à Saúde da Sesa. Ela ressalta que, para isso, o Estado prioriza a atenção básica e realiza “ações de monitoramento, fortalecimento da rede de saúde materna e infantil, desenvolvimento do Programa Nascer no Ceará, dentre outras ações.”
Em 2019, a Sesa pactuou o Plano Plurianual (PPA) 2020-2023 para estabelecer as diretrizes e ações para o Estado nos próximos três anos. O documento colocou como meta uma TMI de 10,9 para mil nascidos vivos - hoje, a taxa do Estado é de 12,3. “Passamos por um processo de reestruturação da Secretaria de Saúde, onde a regionalização está sendo organizada. Nos planejamentos regionais temos priorizado a rede de saúde materna e infantil com base na regionalização e temos boas expectativas”, pondera Thaís Nogueira.

Municípios

O Plano tem como foco as ações básicas desenvolvidas nos municípios. Para a especialista em saúde do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Tati Andrade, em relação à mortalidade infantil, “existem mortes que são mais facilmente evitáveis, como as causadas por diarreia, por doenças que podem ser prevenidas com a vacinação.” Por isso, é necessário que as Prefeituras, responsáveis pelas ações básicas de saúde, forneçam “assistência não só no pré-natal, mas na hora do parto e nos primeiros meses da criança”, cobra a especialista.

Piores e melhores índices

Em 2019, os municípios que registraram os piores índices foram:
  • . Ererê (166.7)
  • . Ararendá (43.2)
  • . Mulungu (33.6)
  • . Aratuba (29,4)
  • . Tururu (29,4)
  • . Parambu (28,4)
  • . Palhano (28)
  • . Tejuçuoca (27,9)
  • . Meruoca (27,5)
  • . Banabuiú (27,1)
Já o melhores indicadores foram observados em:
  • . Aracati (1,1)
  • . Cruz (2,2)
  • . Mombaça (2,2)
  • . Jardim (2,5)
  • . Paraipaba (2,5)
  • . Aurora (3,5)
  • . Ocara (3,8)
  • . Varjota (4,0)
  • . Várzea Alegre (4,1)
  • . Cariré (4,3)
G1 tentou contato com as Prefeituras das cidades com piores indicadores e aguarda resposta.

Aracati

No caso de Aracati, cidade com melhor indicador, o foco na atenção primária e investimento na formação técnica dos profissionais foram apontados como fatores responsáveis pela diminuição do índice. “Realizamos reuniões de planejamento com coordenadores, oficinas com gestantes, atividades de educação em saúde, educação permanente dos profissionais da Atenção Primária em Saúde e da Maternidade” destaca a Pasta, que ressalta, ainda, que equipou o Hospital e Maternidade Santa Luísa de Marillac com incubadora de transporte, berço aquecido, respirador, camas PPP (pré-parto, parto e pós-parto) e bomba de infusão.
O município saiu de 12,1 óbitos por mil nascidos vivos, em 2017, para 9,5 em 2018 e apenas 1,1 mortes para cada mil crianças nascidas vivas em 2019. Para este ano, a Secretaria de Saúde de Aracati espera credenciar o berçário neonatal no Hospital e Maternidade Santa Luísa de Marillac e dar prosseguimento às ações consolidadas.

Cruz

Já em Cruz, que registrou o segundo melhor indicador no ano passado, a melhora se deu pelas ações voltadas principalmente ao combate à infecção urinária. “Foi através de um olhar cuidadoso que relacionamos a infecção urinária em gestantes a maioria dos óbitos notificados”, explica Evaldo Eufrásio de Vasconcelos, secretário municipal de Saúde de Cruz. A Pasta garantiu a oferta de exames laboratoriais, como sorologia e urinocultura com antibiograma.

Taxa de Mortalidade Infantil

  • . 2015: 12,1 (óbitos: 1.598; nascidos vivos: 132.516)
  • . 2016: 12,6 (óbitos: 1.596; nascidos vivos: 126.246)
  • . 2017: 13,2 (óbitos: 1.688; nascidos vivos: 127.797)
  • . 2018*: 12,0 (óbitos: 1.572; nascidos vivos: 131.065)
  • . 2019*: 12,3 (óbitos: 1.494; nascidos vivos: 121.858)
*Números sujeitos a atualizações.

Por Rodrigo Rodrigues, G1CE