Matheus Saroli disse, em postagem no Facebook,
que não embarcou porque esqueceu o passaporte
(Foto: Reprodução/Facebook)
29 de NOVEMBRO de 2016 - Matheus Saroli, filho do técnico paranaense Caio Júnior, relatou, na manhã desta terça-feira (29) em uma publicação no Facebook, que estava em São Paulo e que não embarcou no mesmo avião que o pai porque esqueceu o passaporte.
Caio Júnior, que dirigia a Chapecoense, é uma 76 das vítimas do acidente com o avião que levava o time para a Colômbia, na madrugada desta terça-feira. A lista oficial com o nome dos mortos ainda não foi divulgada.
Cinco pessoas sobreviveram à tragédia: os jogadores Alan Ruschel, o goleiro Follmann, o jornalista Rafael Henzel e os comissários de bordo Erwin Tumiri e Ximena Suarez.
O goleiro Danilo Padilha, que é de Cianorte, na região noroeste do Paraná, também tinha sido resgatado com vida do local do acidente. No entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital nesta manhã.
VEJA A LISTA DE PASSAGEIROS.
Caio Júnior, que dirigia a Chapecoense, é uma 76 das vítimas do acidente com o avião que levava o time para a Colômbia, na madrugada desta terça-feira. A lista oficial com o nome dos mortos ainda não foi divulgada.
Cinco pessoas sobreviveram à tragédia: os jogadores Alan Ruschel, o goleiro Follmann, o jornalista Rafael Henzel e os comissários de bordo Erwin Tumiri e Ximena Suarez.
O goleiro Danilo Padilha, que é de Cianorte, na região noroeste do Paraná, também tinha sido resgatado com vida do local do acidente. No entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital nesta manhã.
VEJA A LISTA DE PASSAGEIROS.
Matheus e os pais
(Foto: Reprodução/Instagram)
Na publicação, o filho de Caio Júnior disse ainda que a família está bem, que precisam de força e pediu um pouco de privacidade. "Somos fortes vamos passar por isso obigado a todos", escreveu.
Caio Júnior
Caio Júnior era natural de Cascavel, no oeste paranaense, e tinha 51 anos.
No Paraná, ele acumulou passagens como jogador no Paraná Clube e no Iraty. Ainda no estado, Caio Júnior despontou no cenário nacional como treinador: sob seus comandos, em 2005, o Cianorte surpreendeu o Corinthians e venceu o primeiro jogo da segunda fase por 3x0.
Caio Júnior também comandou o Paraná Clube, Gama, Londrina, Palmeiras, Goiás, Flamengo, Vissel Kobe (Japão), Al Gharafa (Catar), Botafogo, Grêmio, Al Jazira (Emirados Árabes), Bahia, Vitória, Criciúma e Al Shabab (Emirados Árabes). A Chape era o 17º clube do treinador.
Nascido em 8 de março de 1965, era casado e tinha dois filhos. Formado em jornalismo, Caio Júnior também chegou a trabalhar como comentarista esportivo de TV e de rádio em Curitiba; também atuou como supervisor de futebol do Coritiba.
O acidente
O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes.
Segundo a imprensa local, a aeronave com o time catarinense perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília) e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.
Os jogadores da equipe de Santa Catarina que estavam no avião eram: os goleiros Danilo e Follmann; os laterais Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo; os zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco; os meias Cleber Santana e Arthur Maia; e os atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.
O Comitê de Operação de Emergência (COE) e a gerência do aeroporto informaram que a aeronave se declarou em emergência por falha técnica às 22h (local) entre as cidades de Ceja e La Unión.
Anteriormente, a imprensa colombiana informou possível falta de combustível como causa do acidente. No entanto, a mídia local informou que o piloto despejou combustível após perceber que o avião iria cair.
Segundo a rede de TV Caracol, da Colômbia, a aeronave sumiu do radar entre La Ceja e Abejorral.
Uma operação de emergência foi ativada para atender ao acidente. A Força Aérea Colombiana dispôs helicópteros para ajudar em trabalhos de resgate, mas missões de voos foram abortadas nesta madrugada por causa das condições climáticas. Choveu muito na região na noite de segunda, o que reduziu muito a visibilidade.
Equipes chegaram ao local do acidente por terra, mas o acesso à região montanhosa é difícil e a remoção é lenta.
Final de campeonato
O time da Chapecoense embarcou para a Colômbia na noite de segunda (28), para disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, na quarta (30). Inicialmente, a delegação embarcou em um voo comercial de São Paulo até a Bolívia. Lá, o grupo pegou um voo da LaMia.
Em comunicado, o clube de Santa Catarina informou que espera pronunciamento oficial da autoridade aérea colombiana sobre o acidente.
Em seu perfil no Twitter, o Atlético Nacional lamentou o acidente e prestou solidariedade à Chapecoense: "Nacional lamenta profundamente e se solidariza com @chapecoensereal pelo acidente ocorrido e espera informação das autoridades".
O primeiro jogo da decisão, marcado para esta quarta-feira (30), foi cancelado, segundo a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
O Itamaraty, pelo telefone, informou que a embaixada do Brasil em Bogotá está em contato com as autoridades colombianas para obter informações sobre o acidente. A assessoria informou que as notícias ainda chegam desencontradas.
O Ministério das Relações Exteriores vai esperar um posicionamento oficial sobre vítimas e circunstâncias do acidente para se pronunciar. Está previsto que divulguem uma nota oficial ainda agora de manhã. O embaixador em Bogotá se chama Julio Bitelli.
A companhia
A LaMia (Línea Aérea Mérida Internacional de Aviación) é uma companhia de aviação que foi inicialmente constituída na Venezuela no ano de 2009 e depois mudou sua sede para a Bolívia (Santa Cruz de la Sierra). A empresa vem sendo desenvolvida para voos não regulares (charter), com o objetivo de permitir o desenvolvimento de atividades no país e no exterior, com aeronaves de grande porte - de passageiros e de carga.
Na publicação, o filho de Caio Júnior disse ainda que a família está bem, que precisam de força e pediu um pouco de privacidade. "Somos fortes vamos passar por isso obigado a todos", escreveu.
Caio Júnior
Caio Júnior era natural de Cascavel, no oeste paranaense, e tinha 51 anos.
No Paraná, ele acumulou passagens como jogador no Paraná Clube e no Iraty. Ainda no estado, Caio Júnior despontou no cenário nacional como treinador: sob seus comandos, em 2005, o Cianorte surpreendeu o Corinthians e venceu o primeiro jogo da segunda fase por 3x0.
Caio Júnior também comandou o Paraná Clube, Gama, Londrina, Palmeiras, Goiás, Flamengo, Vissel Kobe (Japão), Al Gharafa (Catar), Botafogo, Grêmio, Al Jazira (Emirados Árabes), Bahia, Vitória, Criciúma e Al Shabab (Emirados Árabes). A Chape era o 17º clube do treinador.
Nascido em 8 de março de 1965, era casado e tinha dois filhos. Formado em jornalismo, Caio Júnior também chegou a trabalhar como comentarista esportivo de TV e de rádio em Curitiba; também atuou como supervisor de futebol do Coritiba.
O acidente
O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes.
Segundo a imprensa local, a aeronave com o time catarinense perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília) e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.
Os jogadores da equipe de Santa Catarina que estavam no avião eram: os goleiros Danilo e Follmann; os laterais Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo; os zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco; os meias Cleber Santana e Arthur Maia; e os atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.
O Comitê de Operação de Emergência (COE) e a gerência do aeroporto informaram que a aeronave se declarou em emergência por falha técnica às 22h (local) entre as cidades de Ceja e La Unión.
Anteriormente, a imprensa colombiana informou possível falta de combustível como causa do acidente. No entanto, a mídia local informou que o piloto despejou combustível após perceber que o avião iria cair.
Segundo a rede de TV Caracol, da Colômbia, a aeronave sumiu do radar entre La Ceja e Abejorral.
Uma operação de emergência foi ativada para atender ao acidente. A Força Aérea Colombiana dispôs helicópteros para ajudar em trabalhos de resgate, mas missões de voos foram abortadas nesta madrugada por causa das condições climáticas. Choveu muito na região na noite de segunda, o que reduziu muito a visibilidade.
Equipes chegaram ao local do acidente por terra, mas o acesso à região montanhosa é difícil e a remoção é lenta.
Final de campeonato
O time da Chapecoense embarcou para a Colômbia na noite de segunda (28), para disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, na quarta (30). Inicialmente, a delegação embarcou em um voo comercial de São Paulo até a Bolívia. Lá, o grupo pegou um voo da LaMia.
Em comunicado, o clube de Santa Catarina informou que espera pronunciamento oficial da autoridade aérea colombiana sobre o acidente.
Em seu perfil no Twitter, o Atlético Nacional lamentou o acidente e prestou solidariedade à Chapecoense: "Nacional lamenta profundamente e se solidariza com @chapecoensereal pelo acidente ocorrido e espera informação das autoridades".
O primeiro jogo da decisão, marcado para esta quarta-feira (30), foi cancelado, segundo a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
O Itamaraty, pelo telefone, informou que a embaixada do Brasil em Bogotá está em contato com as autoridades colombianas para obter informações sobre o acidente. A assessoria informou que as notícias ainda chegam desencontradas.
O Ministério das Relações Exteriores vai esperar um posicionamento oficial sobre vítimas e circunstâncias do acidente para se pronunciar. Está previsto que divulguem uma nota oficial ainda agora de manhã. O embaixador em Bogotá se chama Julio Bitelli.
A companhia
A LaMia (Línea Aérea Mérida Internacional de Aviación) é uma companhia de aviação que foi inicialmente constituída na Venezuela no ano de 2009 e depois mudou sua sede para a Bolívia (Santa Cruz de la Sierra). A empresa vem sendo desenvolvida para voos não regulares (charter), com o objetivo de permitir o desenvolvimento de atividades no país e no exterior, com aeronaves de grande porte - de passageiros e de carga.
Do G1 PR
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