O ministro da Secretaria-Geral da Presidência,
Gilberto Carvalho (Foto: Elza Fiuza / Agência Brasil)
29 de ABRIL de 2014 - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou nesta terça-feira (29) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem "todo o direito" de expressar sua opinão sobre o julgamento do processo do mensalão.
Em entrevista à TV portuguesa RTP, veiculada na última sexta (25), o ex-presidente da República disse que o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o esquema de compra de votos em troca de apoio político no Congresso Nacional teve 80% de decisões políticas e 20% de decisões jurídicas.
Lula também disse à emissora de Portugal que não houve mensalão e que a história desse caso ainda "vai ser recontada" para se saber "o que realmente aconteceu".
“Acho que o ex-presidente Lula tem todo o direito, tendo vivido como viveu de perto o processo, de expressar sua opinião”, defendeu Carvalho durante a cerimônia de posse do secretário executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Garbas, no conselho administrativo da Associação das Pioneiras Sociais – Hospital Sarah Kubitschek.
O ex-presidente Lula tem todo o direito, tendo vivido como viveu de perto o processo, de expressar sua opinião"
Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência
Antigo chefe de gabinete de Lula no Palácio do Planalto, Gilberto Carvalho disse ainda que os ministros do Supremo não deveriam ficar incomodados com o comentário do ex-presidente. Na opinião dele, os agentes públicos estão "sujeitos a avaliações" por parte da população. “Acho que os ministros não deveriam ficar incomodados na medida que todos nós, que somos agentes públicos, estamos sujeitos as avaliações diferentes da população”.
"O presidente Lula expressou sua opinião que eu respeito e ponto. Eu acho que isso faz parte da vida política. Eu não vejo razão para tanto estranhamento. O mínimo que uma pessoa pode fazer neste país democrático é expressar sua opinião", argumentou o ministro.
Supremo
Nesta segunda (28), o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, divulgou nota oficial na qual afirmou que a "desqualificação" do tribunal é um "fato grave que merece o mais veemente repúdio".
De acordo com Barbosa, a declaração de Lula "emite um sinal de desesperança para o cidadão comum, já indignado com a corrupção e a impunidade, e acuado pela violência".
"Lamento profundamente que um ex-presidente da República tenha escolhido um órgão da imprensa estrangeira para questionar a lisura do trabalho realizado pelos membros da mais alta Corte do país", ressaltou o presidente da Suprema Corte no comunicado.
Ao G1, os ministros do STF Marco Aurélio Mello e Carlos Ayres Britto, que participaram do julgamento do mensalão, defenderam a decisão da corte de condenar 25 dos 37 réus no processo do mensalão.
Do G1, em Brasília
Retirado do G1
O Blog IDEIAS & FATOS Diz: Opinião pode até ser, cada tem a sua, só acho que é cara de pau dizer que não existiu mensalão, isso pra mim não tem nada a ver com opinião viu seu Lula? Ou se sabe alguma coisa, desembucha homem...
Gilberto Carvalho (Foto: Elza Fiuza / Agência Brasil)
Em entrevista à TV portuguesa RTP, veiculada na última sexta (25), o ex-presidente da República disse que o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o esquema de compra de votos em troca de apoio político no Congresso Nacional teve 80% de decisões políticas e 20% de decisões jurídicas.
Lula também disse à emissora de Portugal que não houve mensalão e que a história desse caso ainda "vai ser recontada" para se saber "o que realmente aconteceu".
“Acho que o ex-presidente Lula tem todo o direito, tendo vivido como viveu de perto o processo, de expressar sua opinião”, defendeu Carvalho durante a cerimônia de posse do secretário executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Garbas, no conselho administrativo da Associação das Pioneiras Sociais – Hospital Sarah Kubitschek.
O ex-presidente Lula tem todo o direito, tendo vivido como viveu de perto o processo, de expressar sua opinião"
Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência
Antigo chefe de gabinete de Lula no Palácio do Planalto, Gilberto Carvalho disse ainda que os ministros do Supremo não deveriam ficar incomodados com o comentário do ex-presidente. Na opinião dele, os agentes públicos estão "sujeitos a avaliações" por parte da população. “Acho que os ministros não deveriam ficar incomodados na medida que todos nós, que somos agentes públicos, estamos sujeitos as avaliações diferentes da população”.
"O presidente Lula expressou sua opinião que eu respeito e ponto. Eu acho que isso faz parte da vida política. Eu não vejo razão para tanto estranhamento. O mínimo que uma pessoa pode fazer neste país democrático é expressar sua opinião", argumentou o ministro.
Supremo
Nesta segunda (28), o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, divulgou nota oficial na qual afirmou que a "desqualificação" do tribunal é um "fato grave que merece o mais veemente repúdio".
De acordo com Barbosa, a declaração de Lula "emite um sinal de desesperança para o cidadão comum, já indignado com a corrupção e a impunidade, e acuado pela violência".
"Lamento profundamente que um ex-presidente da República tenha escolhido um órgão da imprensa estrangeira para questionar a lisura do trabalho realizado pelos membros da mais alta Corte do país", ressaltou o presidente da Suprema Corte no comunicado.
Ao G1, os ministros do STF Marco Aurélio Mello e Carlos Ayres Britto, que participaram do julgamento do mensalão, defenderam a decisão da corte de condenar 25 dos 37 réus no processo do mensalão.
Do G1, em Brasília
Retirado do G1
O Blog IDEIAS & FATOS Diz: Opinião pode até ser, cada tem a sua, só acho que é cara de pau dizer que não existiu mensalão, isso pra mim não tem nada a ver com opinião viu seu Lula? Ou se sabe alguma coisa, desembucha homem...