Justiça condena cinco servidores do INSS na Paraíba.


22 de JUNHO de 2016 - A Justiça Federal em Campina Grande condenou os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Campina Grande, Edson Daniel Ramos, Edson Oliveira dos Santos, Marcos Antônio Diniz, José Moura da Costa e Francisco Sales Vieira de Lima, denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF), em decorrência da Operação Agendamento Virtual, pela prática dos crimes de formação de quadrilha e inserção de dados falsos em sistema de informações. As penas de reclusão impostas na sentença variam de três a sete anos. Já as multas somam R$ 49.940.

A Procuradoria da República em Campina Grande já interpôs apelação, objetivando, dentre outros aspectos, elevar as penas impostas aos réus Edson Daniel Ramos, Edson Oliveira dos Santos e Francisco Sales Vieira de Lima. A condenação é resultado da Operação Agendamento Virtual, deflagrada em 2011, que desestruturou esquema criminoso que concedia indevidamente benefícios previdenciários. Calcula-se que o grupo tenha causado prejuízo de mais de R$ 10 milhões aos cofres públicos.

Fonte: Blog do Robson Pires.

'Erramos', diz Rio 2016 após morte de onça presente em tour da Tocha.


Onça Juma participou de evento da 
Rio 2016 em
Manaus momentos antes de ser morta 
(Foto: Jair
Araújo/Diário do Amazonas)


22 de JUNHO de 2016 - A organização dos Jogos Olímpicos Rio 2016 se pronunciou nesta terça-feira (21) sobre a morte da onça Juma, abatida após participar do revezamento da Tocha Olímpica no Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), em Manaus. "Erramos ao permitir que a Tocha Olímpica, símbolo da paz e da união entre os povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado", admitiu o comitê.

Em nota divulgada em sua página no Facebook, a Rio 2016 disse que o ocorrido "contraria as crenças e valores" da organização.

Veja íntegra da nota:
Erramos ao permitir que a Tocha Olímpica, símbolo da paz e da união entre os povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado. Essa cena contraria nossas crenças e valores.

Estamos muito tristes com o desfecho que se deu após a passagem da tocha. Garantimos que não veremos mais situações assim nos Jogos Rio 2016.

Entenda o caso

Segundo o CMA, a onça escapou no momento em que o Cigs estava fechado para visitas. Uma equipe de militares composta de veterinários especializados tentou resgatar o animal. Porém, mesmo atingido com tranquilizantes, Juma se deslocou em direção a um militar e foi realizado um tiro de pistola por medida de segurança. O animal morreu no local.A onça Juma foi abatida pelo Exército após fugir e avançar contra um militar, informou o Comando Militar da Amazônia (CMA). O fato ocorreu na segunda-feira (20), após o local receber o 'Tour da Tocha'.

Ambientalistas criticaram o ocorrido. Ao G1, Diogo Lagroteria, analista ambiental especializado em fauna silvestre e veterinário, disse que, mesmo com anos de treinamento e em cativeiro, a onça nunca poderá ser considerada um animal domesticado. "O incidente no Cigs aconteceu pelo simples fato dele [o animal] ser uma onça. Animais selvagens sempre serão animais selvagens. Não tem como prever a reação deles nesse tipo de situação", disse o analista ambiental ao G1.

Do G1 AM

Pesquisadoras da Unesp de Ilha Solteira criam plástico comestível.

Márcia é uma das pesquisadoras do plástico que 
pode ser ingerido 
(Foto: Arquivo pessoal)

22 de JUNHO de 2016 - Pesquisadoras da Unesp em Ilha Solteira (SP) criaram um plástico, a partir de óleos essenciais e de cascas de crustáceos, que pode ser ingerido. Entre os benefícios do material, segundo as pesquisadoras, é que ele pode ser usado em embalagens, o que geraria menos lixo. Além disso, pode agregar sabor aos alimentos e fazer bem à saúde.

De acordo com as pesquisadoras, outras pesquisas já desenvolveram o material a partir de polpa de frutas, mas o diferencial do plástico produzido na Unesp de Ilha Solteira são as nanopartículas, estruturas microscópicas obtidas a partir da quitosana e de óleos essenciais, que são responsáveis por dar forma ao plástico comestível. A quitosana é obtida das cascas de crustáceos e os óleos extraídos do cravo e da canela.O trabalho é desenvolvido no Departamento de Física e Química, da Unesp de Ilha Solteira, no Grupo de Compósitos e Nanocompósitos Hibridos (GCNH) e a Embrapa é parceira no desenvolvimento desse novo material, que não tem petróleo na composição.

Segundo pesquisadoras, plástico pode 
ser
usado em embalagens, o que geraria 
menos lixo
(Foto: Márcia Regina de Moura 
Aouada)


Para a professora Márcia Regina de Moura Aouada, uma das envolvidas no trabalho, outro diferencial do material é o controle de bactérias. “Como a embalagem é produzida em laboratório conseguimos controlar a proliferação de bactérias e fungos, com isso é possível aumentar o tempo de prateleira de determinados alimentos”, explica.

Ela ressalta ainda que esse plástico é facilmente decomposto por ser produzido à base de polpa de frutas e pode servir de adubo, o que gera menos lixo e polui menos o meio ambiente.

A mestranda da Unesp, Pamela Melo, reforça a característica biodegradável do material. "O grande diferencial em trabalhar com polpas de frutas é que, além de ter um produto biodegradável, ele é nutracêutico, ou seja, auxiliam não só na conservação do alimento, mas também traz benefício para o organismo”, afirma.

Plástico foi criado a partir de óleos essenciais e cascas 
de crustáceos 
(Foto: Márcia Regina de Moura Aouada)


Do G1 Rio Preto e Araçatuba

Bilhete de escola gera desabafo de mãe contra racismo: 'Não quero que minha história se repita com meus filhos'

Bilhete pedia que cabelo de gêmeos Antônio e Benício 
fosse aparado ou trançado 
(Foto: Arquivo pessoal/Débora Figueiredo)


22 de JUNHO de 2016 - Um bilhete em que uma profissional de educação pede a uma mãe que apare ou trance o cabelo de seus filhos, ambos negros, provocou revolta da família e está causando polêmica nas redes sociais.

O bilhete foi enviado na última sexta-feira, 16 de junho, na agenda dos gêmeos Antônio e Benício, de 3 anos, filhos da professora de canto Débora Figueiredo, moradora de Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense. Os dois estudam no Educandário Eliane Nascimento, em Caxias.

Débora considerou o recado uma expressão de preconceito racial e fez um post em tom de desabafo: "Meus filhos Antônio e Benício foram vítimas de preconceito por causa do cabelo deles, recebi essa mensagem na agenda escrita pela coordenadora da escola que até então tinha meu respeito, daqui em diante..." A mensagem se espalhou, compartilhada por amigos, amigos de amigos e pessoas que ela nem conhece."Olá! Mamãe Débora, peço-lhe se possível aparar ou trançar o cabelinho dos meninos, eles são lindos, mais (sic) eu ficaria mais feliz com o cabelo deles mais baixo ou preso. Beijos, Fran", diz o bilhete.

Ela foi procurada pela escola e, na segunda-feira, 20 de junho, esteve no colégio acompanhada de seu advogado. A diretora Eliane Nascimento, proprietária do educandário que leva seu nome, disse então que só falaria com a mãe também acompanhada de um advogado, e nova reunião foi marcada para esta quarta-feira, 22 de junho.

Além dos gêmeos, outro filho de Débora, de 2 anos, também é aluno do educandário. Há sete meses, ela perdeu o filho caçula, de apenas oito meses.

À BBC Brasil, Eliane Nascimento defendeu o tom do bilhete e disse que ele, em intenção ou expressão, não é mostra de qualquer tipo de preconceito racial da coordenadora, que é sua filha.

Segundo Eliane, há um surto de piolhos na escola, e o alerta da coordenadora foi no sentido de proteger os gêmeos, por entender que eles, com os cabelos cheios, ficam mais sujeitos a serem contaminados por colegas que têm piolhos.

Segundo ela, o tema "piolho" não apareceu no bilhete porque as crianças às vezes são buscadas por outra pessoa da família, e a coordenadora não quis falar do problema diretamente.

Mãe de gêmeos considerou recado 
preconceituoso
(Foto: Arquivo pessoal/Débora 
Figueiredo)


'Sem preconceito'
"De modo algum houve preconceito. Meu marido é negro. Aqui na escola aceitamos pessoas de todas as etnias e religiões, sem discriminação", afirmou Eliane. Ela afirmou ainda que a infestação de piolhos foi um dos temas da reunião de pais realizada no dia 3 de junho, e que uma circular foi enviada aos pais pedindo ajuda para combater o problema.

Segundo Eliane, o educandário existe há 20 anos e tem cerca de 300 alunos, da educação infantil ao 9º ano.

Débora Figueiredo disse que recebeu a circular com o aviso do surto de piolhos, mas que o bilhete não é a mesma coisa, por se tratar de um recado específico sobre os cabelos dos gêmeos e sem falar em piolhos.

"Eu mesma fui vítima de muito preconceito quando criança. Os colegas faziam música, me chamavam de nomes, eu chorava, brigava, apanhava... Sofri muito. Meus pais sempre me diziam que eu era linda, mas nunca agiram diretamente no colégio. Não quero que a história se repita com meus filhos", afirmou Débora, que está à procura de uma nova escola para as crianças.

Fernanda da Escóssia
Do Rio de Janeiro para a BBC Brasil

Fonte: G1

Sacrifício de onça exibida em passagem da tocha por Manaus revela drama de espécie ameaçada.


Juma foi morta com um tiro de pistola após 
fugir e avançar sobre soldado; ela havia sido 
acorrentada e apresentada ao público durante 
cerimônia 
(Foto: Jair Araújo/Diário do Amazonas)



21 de JUNHO de 2016 - A morte de Juma, a onça que participou de uma cerimônia com a tocha olímpica em Manaus na segunda-feira, revela o drama de uma espécie ameaçada de extinção e gera questionamentos sobre a manutenção de animais selvagens em centros do Exército na Amazônia.

A onça Juma foi abatida com um tiro de pistola no Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs) logo após ser exibida no evento olímpico. Como outra onça, apelidada de Simba, ela havia sido acorrentada e apresentada ao público durante a cerimônia.

O Exército mantém várias onças em cativeiro na Amazônia. Os felinos ─ bem como animais de outras espécies ─ costumam ser adotados pelo órgão ao serem encontrados em cativeiro ou em poder de caçadores.

Muitas onças, como Juma, se tornam mascotes dos batalhões e passam por sessões de treinamento. Em Manaus, os felinos são presença frequente em desfiles militares, prática condenada por biólogos e veterinários.

Em 2014, durante gravação de um documentário em Manaus, militares do Cigs mostraram Juma, a mascote do centro, à BBC Brasil. Na época, explicaram que a onça havia sido resgatada com ferimentos após sua mãe ter sido morta. Foi levada para o centro e ali cresceu sob os cuidados de tratadores.

O destino trágico de Juma chama a atenção para a situação cada mais precária da espécie, listada como ameaçada no Brasil pelo Ibama em 2003.

É um animal que exige extensas áreas preservadas para sobreviver, caçando espécies como capivaras e até jacarés. Ela vem sendo ameaçada pelo desmatamento, não apenas na Amazônia como também no Pantanal e no Cerrado, para abrir espaço para a expansão da atividade agropecuária.

Tiro de pistola
Em nota enviada ao site da agência local de notícias Amazônia Real, o Comando Militar da Amazônia (CMA) diz que, após a solenidade olímpica na segunda, Juma escapou dentro do zoológico do centro do Exército. O órgão afirma que um grupo de veterinários e militares tentou recapturá-la com tranquilizantes, mas que, mesmo atingido, o animal avançou sobre um soldado.

"Como procedimento de segurança, visando a proteger a integridade física do militar e da equipe de tratadores, foi realizado um tiro de pistola no animal, que veio a falecer", diz o órgão.


Grupo criminoso financiou parte da campanha de 2010 de Campos, diz PF

Polícia Federal em PE deu detalhes da Operação 
Turbulência nesta terça-feira (21), no Recife 
(Foto: Thays Estarque/G1)

21 de JUNHO de 2016 - O esquema criminoso investigado na Operação Turbulência, deflagrada nesta terça-feira (21) em Pernambuco e em Goiás, financiou a campanha de reeleição do então governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), em 2010, segundo a Polícia Federal. "O esquema foi utilizado para pagar propina na campanha do governador”, afirmou a delegada federal Andrea Pinho, durante entrevista coletiva.

A operação prendeu quatro empresários suspeitos de integrar a organização criminosa nesta terça-feira – João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Arthur Roberto Lapa Rosal e Apolo Santana Vieira. Todos foram encaminhados para a sede da PF, no Recife.

Mello Filho era o dono do avião que caiu e causou a morte do ex-governador de Pernambuco durante a campanha presidencial de 2014. A PF verificou movimentações atípicas e envolvimento de empresas de fachada na compra da aeronave.

“Essas empresas transitavam entre si e realizavam movimentações milionárias, na conta de outras empresas igualmente de fachada e na conta de outros 'laranjas'. Elas integravam uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro, que vem desde 2010 e que decaiu após a queda do avião", explicou a delegada.

Do G1 PE

Preso na Grande BH, goleiro Bruno se casa com dentista em Apac

Goleiro Bruno e Ingrid Calheiros se beijam durante sessão 
da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa 
de Minas Gerais, em Belo Horizonte, em 2011 
(Foto: Alex de Jesus/O Tempo/AE)


21 de JUNHO de 2016 - O goleiro Bruno Fernandes, que cumpre pena pelo assassinato de Eliza Samudio, oficializou neste fim de semana o casamento com a dentista Ingrid Calheiros, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a cerimônia foi realizada neste sábado (18), na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac), onde o atleta está preso desde setembro do ano passado.

Bruno Fernandes foi condenado pela Justiça de Minas a 22 anos e três meses de prisão pela morte e ocultação do cadáver da ex-amante, além do sequestro do filho da jovem. Além de Bruno, outras cinco pessoas foram condenadas pela morte de Eliza.

Segundo o advogado Lúcio Adolfo, houve tanto o casamento civil quanto o casamento religioso. Ele contou que a cerimônia foi celebrada por uma pastora.

De acordo com o TJMG, além de Bruno, outro preso, que na Apac é chamado de recuperando, casou-se neste sábado. A Justiça informou que foram convidados voluntários da associação, parentes e amigos próximos aos noivos.

Após a cerimônia, ainda de acordo com o TJMG, foi servido um almoço, preparado na unidade com a ajuda dos recuperandos. O casamento ainda contou com uma banda de louvor durante a celebração.

Desde o julgamento de Bruno, ocorrido em 2013, Ingrid já se apresentava como mulher do goleiro. Pelo menos desde 2011, quando Bruno estava detido na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana, os dois já cogitavam se casar na prisão.

Na época do assassinato de Eliza Samudio, em 2010, o goleiro era casado com Dayanne Rodrigues, de quem se separou após o crime. Ela também respondeu pela acusação de sequestro e cárcere privado do filho de Bruno com Eliza Samudio, mas foi absolvida pela Justiça mineira.

Eliza Samúdio foi morta em 2010 e seu corpo nunca foi achado
(Foto: Globo News)



Entenda o caso Eliza Samudio
Bruno Fernandes foi condenado pela Justiça de Minas, em março de 2013, a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.

Do G1 MG

Pastor assume que obra de igreja era feita por fiéis voluntários, diz delegado.


21 de JUNHO de 2016 - O pastor da igreja evangélica que desmoronou assumiu em depoimento que pediu aos membros da congregação que realizassem obras no local voluntariamente, informou o delegado titular do 4º Distrito Policial de Diadema nesta terça-feira (21). Ele disse ainda que estava ciente de que o local não tinha alvará e de que o serviço era realizado sem supervisão de um engenheiro.

A igreja da Assembléia de Deus desabou na última quarta-feira (15) no município do ABC. Cerca de 15 fiéis participavam do culto quando a laje caiu e três pessoas ficaram soterradas. Dois homens, um de 44 e outro de 23 anos, foram socorridos com vida e uma mulher morreu nos escombros.

Além do pastor, dois fiscais da Prefeitura de Diadema prestaram depoimento. Eles notificaram os responsáveis pelo espaço em 13 de junho, solicitando alvará de aprovação e execução da obra, e orientando que os trabalhos fossem interrompidos até a apresentação dos documentos.

Nesta terça, o dirigente da igreja será ouvido, e sobreviventes do acidente devem depor até o fim da semana.

De acordo com o delegado Miguel Ferreira da Silva, que investiga o caso, o pastor pode ser indiciado se for comprovado que ele é o responsável pelo acidente, contudo as investigações não terminaram.

“Só após a conclusão do laudo, que deve sair em cerca de 30 dias, e dos depoimentos saberemos quem é o responsável. Preciso dessas informações para entender completamente a dinâmica do acidente. Alguém pediu a execução do serviço e alguém assumiu a responsabilidade por ele. É preciso investigar para entender as duas figuras”, explica.

Desabamento
Segundo a prefeitura, a obra estava parada e a “notificação é o primeiro procedimento, quando os fiscais verificam alguma irregularidade ou risco. No dia 13 [segunda-feira], a Igreja foi notificada pela movimentação de terra para apresentação de documentos da realização da obra.”

De acordo com a Polícia Civil, os fiéis disseram que trabalhavam na construção de um muro de arrimo ao lado do escadão. Contudo, como não se trata apenas de um serviço em um "filete de terra", mas sim de um grande desmoronamento, os indícios são de que estaria sendo construída, na verdade, uma garagem, de acordo com o delegado.

"Só a perícia poderá confirmar se estavam tirando terra do barranco, que em tese seria a estrutura que sustentava a igreja no terreno em declive. Se os indícios forem comprovados, a polícia pode indiciar o responsável pela obra por crime de desmoronamento qualificado. Qualificado porque houve lesão corporal e morte, e culposo, porque não houve intenção de matar, mas porque serviço foi realizado de forma negligente", afirmou Silva.

“A obra já estava paralisada há mais de 15 dias. É uma igreja antiga, com mais de 60 anos. A documentação estava sendo agilizada junto à Prefeitura”, disse o advogado da Assembleia de Deus, Kaique Nicolau de Lima.


Bombeiros retiram o corpo de Vanda Maria Martins, de 
54 anos, que foi soterrada após o desabamento de uma 
igreja 
da Assembleia de Deus em Diadema, na região 
metropolitana de São Paulo, ocorrido na quarta-feira 
(15) (Foto: Carla Carniel/Código 19/Estadão Conteúdo)


Igreja evangélica desaba em Diadema, ABC 
(Foto: Reprodução/TV Globo)


Vivian Reis

Do G1 São Paulo

Cunha descarta renunciar à presidência da Câmara.


21 de JUNHO de 2016 - Em conversa com o jornal O Estado de S. Paulo, ontem, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que não pretende anunciar a sua renúncia do comando da Casa. Questionado se iria apresentar uma defesa pessoal em decorrência do avanço do processo de cassação na Câmara, o peemedebista respondeu: “Geral. Não tem um ponto”.

Diante de um possível anúncio de renúncia de Cunha, integrantes da bancada do PSDB da Casa se reúnem hoje para iniciar as discussões sobre a sucessão.

Fonte: Blog do Robson Pires.

Alagoana assume Secretaria dos Direitos das Pessoas com Deficiência.


21 de JUNHO de 2016 - O presidente em exercício Michel Temer nomeou, ontem, Roseane Cavalcante Freitas para assumir a Secretaria Especial dos Direitos das Pessoas com Deficiência no governo federal. O ato foi publicado no “Diário Oficial da União”. Conhecida como Rosinha da Adefal, ela estava no cargo de secretária de Defesa da Mulher e dos Direitos Humanos em Alagoas.

Antes de assumir a pasta, Roseane Freitas foi deputada estadual e, por muitos anos, diretora da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), de onde tirou seu nome político. A nova secretária do Governo Temer é filiada ao PTdoB.

Fonte: Blog do Robson Pires.

Americano é morto a tiros enquanto fazia transmissão ao vivo pelo Facebook.

Antonio Perkins foi baleado na cabeça e pescoço 
enquanto transmitia vídeo ao vivo pelo Facebook 
(Foto: Reprodução Facebook)



20 de JUNHO de 2016 - Um homem em Chicago, nos Estados Unidos, foi morto a tiros no momento em que fazia uma transmissão ao vivo pelo Facebook, segundo informações da polícia local.

Segundo as autoridades, Antonio Perkins, de 28 anos, recebeu os disparos na cabeça e pescoço enquanto se filmava usando a ferramenta de live-streaming da rede social.

O vídeo continua disponível no Facebook e já foi visto mais de 700 mil vezes.

Esta foi a segunda vez em menos de três meses que um ataque a tiros em Chicago acaba sendo transmitido ao vivo pelo Facebook. Em março, um outro homem não identificado fazia um live-streaming quando recebeu 16 disparos.

Ninguém foi preso em nenhum dos casos.

Chicago tem um dos piores índices de crimes relacionados a armas de fogo entre as cidades americanas.

Em 2015, foram registrados cerca de 500 homicídios na cidade em 2015 e, segundo a polícia, o número pode aumentar em 2016.

Advertência
O vídeo de Perkins mostra o americano e um grupo de pessoas falando para a câmera do celular. Até que são ouvidos os disparos.

O telefone parece cair na grama em meio ao sangue e a imagem se escurece.

É possível ouvir pessoas gritando e chorando em volta.

O vídeo ainda está disponível com uma mensagem de advertência devido à violência das imagens.

Uma porta-voz do Facebook explicou que o vídeo não desrespeita as políticas da companhia, que só remove conteúdos que celebram ou glorificam a violência.

Tempo real
A função live-streaming do Facebook permite que qualquer usuário da rede social transmita vídeos em tempo real.

O live-streaming, ou Facebook Live, foi lançado em 2010, mas nos últimos meses se transformou em um componente cada vez mais importante da estratégia do Facebook.

Mas este e outros eventos, como a recente transmissão ao vivo de um suicídio através do Periscope, na França, estão começando a gerar um debate sobre a melhor forma de regulamentar e proteger jovens usuários das redes sociais.

O Periscope é um aplicativo comprado pelo Twitter em 2015, bastante utilizado por adolescentes e com estimados 10 milhões de usuários.

Esse aplicativo já foi usado antes para mostrar conteúdos inadequados, incluindo crimes e violência.

Em maio, uma francesa de 19 anos, chamada Océane, usou o Periscope para transmitir o momento em que se atirou em frente a um trem, depois de acusar o ex-namorado de tê-la estuprado e divulgado a agressão no aplicativo Snapchat.

O Facebook Live, por sua vez, foi usado há alguns dias pelo assassino de um policial francês e sua esposa nos arredores de Paris.

Depois do crime, Larossi Abballa transmitiu um vídeo no qual pediu que seus seguidores matassem mais policiais, funcionários de prisões, parlamentares e jornalistas.

Da BBC

Fonte: G1

Encontro LGBT da População em situação de Rua começa nesta terça-feira.


20 de JUNHO de 2016 - O Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Movimento Nacional da População em Situação de Rua realizam o I Encontro de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT) com tema Organização e Enfrentamento ao “Cis-tema” em Tempos de Conservadorismo. O evento acontece no auditório do Departamento de Saúde Coletiva nos dias 21 e 22 de junho.

O evento é uma tentativa de organizar um debate sobre direitos humanos, cidadania e justiça e também de problematizar os preconceitos, a estigmatização e as tentativas de higienização social que causam, atualmente, um crescente número de homicídios sofridos pela população moradora de rua. Mais especificamente, o evento deseja tratar da violência sofrida pelos LGBTs em situação de rua.

Os temas abordados serão: O fenômeno da população em situação de rua e o recorte LGBT; O protagonismo como instrumento para consolidar a democracia participativa e a luta por políticas inclusivas; A Política Nacional para População em Situação de Rua e políticas para o segmento LGBT: história, avanços, e desafios/consolidação da Política Nacional para a População em Situação de Rua (PNPR).

O público alvo do evento são todos os estudantes da UFRN interessados pelo assunto e com desejo de obter mais informações sobre o tema. As inscrições devem ser feitas até esta segunda-feira via Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa), onde também pode ser conferida a programação.

Fonte: Blog do Robson Pires.

Testemunhas dizem que jovem foi morta após conversa no WhatsApp

Américo Vinhas, suspeito de agredir jovem 
grávida
(Foto: Reprodução/ TV Bahia)



20 de JUNHO de 2016 - Duas testemunhas da morte de Jéssica Nascimento, 21 anos, que estava grávida e perdeu o bebê, em Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, afirmaram, em depoimento à polícia, que o suspeito de cometer o crime, discutiu com a vítima após ela usar o aplicativo WhatsApp. O estudante Américo Francisco Vinhas Neto, 24 anos, está foragido há mais de um mês.

Os depoimentos foram obtidos pelo G1 nesta segunda-feira (20). Uma das testemunhas afirma que Américo ficou "alterado" após usar drogas junto com o grupo de três amigos que estavam na casa da vítima no dia do crime e "começou a implicar" com a vítima quando ela usava o aplicativo de mensagens.

A testemunha afirma que "estranhou" a atitude do suspeito, porque elas saiam juntas há quatro meses e era a primeira vez que tinha visto ele. Outra testemunha diz que Américo ficou "incomodado" com as mensagens que chegavam ao celular de Jéssica no dia do crime.

A advogada da família da vítima, Nádia Cardoso, defende que o suspeito cometeu o crime por ciúmes, ao ver que a jovem estava usando o celular. "Ele matou ela por motivo fútil, torpe. Ele matou Jéssica devido a ciúmes. No momento do crime, ela estava no WhatsApp mandando mensagens, ele pediu para ela sair do celular e ela se negou", afirma a defensora. Ela defende que o suspeito responda pelo crime de homicídio qualificado, cuja pena pode chegar a 30 anos.

Testemunhas afirmam que 
suspeito agrediu
vítima após ela usar celular
(Foto: Reprodução)


O G1 entrou em contato com o advogado de Américo, Gutermberg Macedo, mas os telefonemas não foram atendidos. Em depoimento à polícia também obtido pelo G1, Américo afirma que usou drogas como maconha e cocaína no dia do crime, mas que não se lembra do que aconteceu.

Ele diz que bateu a cabeça na parede, perdeu a consciência e só recuperou quando estava na delegacia. Américo ainda nega ter agredido Jéssica, diz que tinha dado beijos na vítima, mas afirma que nunca teve relacionamento sexual com ela. Conforme o depoimento, ele também não tinha conhecimento da gravidez da jovem.

Ele chegou a ser preso no dia do crime, mas foi liberado após pagamento de fiança. Depois da soltura, a polícia pediu a prisão de Américo, mas ele não foi localizado.


Julgamento
O caso da morte de Jéssica Nascimento foi encaminhado para o Tribunal do Júri pela Vara de Violência Doméstica Familiar Contra a Mulher da cidade, que declinou da competência de julgar o processo por entender que o suspeito do crime não teve intenção apenas de ferir, mas sim de matar a vítima.

O Tribunal do Júri é competente para julgar homicídios e crimes dolosos contra a vida, como estupro e aborto. A decisão da Justiça foi baseada no entendimento do Ministério Público, que apontou, conforme depoimentos, que o suspeito tinha intenção de causar a morte da vítima.

Américo foi indiciado pela polícia por lesão corporal seguida de morte e dano qualificado. O primeiro com pena de até 12 anos e o segundo com pena de até 3 anos. O inquérito foi concluído pela polícia no dia 25 de maio, um mês após o espancamento de Jéssica. Ela morreu no dia 10 de maio, após ficar internada em hospital em coma induzido.

Jéssica Nascimento morreu após 
ser espancada
(Foto: Reprodução/ TV Bahia)


A juíza da Vara de Violência Doméstica Familiar Contra a Mulher afirma, na decisão, que, no dia do crime, quando estava reunido na casa de Jéssica, com ela e um grupo de três amigos, Américo agrediu a vítima "abrupta e violentamente", com socos, especialmente na região do rosto.

"O autor do fato rechaçou todas as tentativas dos presentes em conter sua fúria, retornando, ato contínuo, às agressões, ao assentar-se sobre a vítima, já indefesa, e aplicar-lhe nova investida com os punhos. As agressões resultaram em lesões crânio encefálicas, relacionadas a causa mortis da vítima", diz a decisão.


Do G1 BA