Pesquisa com veneno de aranha pode gerar remédio para disfunção erétil
09 de ABRIL 2017 - A picada da aranha armadeira pode provocar, nos homens, o priapismo. Trata-se de uma ereção involuntária e dolorosa que, se não for tratada, pode levar à necrose do pênis em alguns casos. No laboratório, porém, cientistas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e da Funed (Fundação Ezequiel Dias) mostraram que o veneno desse aracnídeo pode ser manipulado em favor da saúde e levar a um novo medicamento para disfunção erétil, com algumas vantagens em relação aos já existentes no mercado. A biotecnologia desenvolvida já foi licenciada pela empresa Biozeus, que dará sequência ao projeto.
De origem sul-americana, a aranha armadeira é comum no sudeste brasileiro, tanto em áreas rurais como em áreas urbanas. Conhecida cientificamente como Phoneutria nigriventer, ela é também chamada popularmente de aranha-de-bananeira por ser constantemente encontrada em cachos de bananas. Seu veneno é extremamente potente e pode provocar a morte de pequenos mamíferos. A picada em humanos não é incomum.
Fonte: Blog do Robson Pires.
Justiça aceita denúncia contra militares do exército suspeitos de torturar soldado.
Soldado ficou com marcas no corpo após agressões
(Foto: Arquivo Pessoal)
07 de ABRIL 2017 - A Justiça aceitou a denúncia contra oito militares do exército acusados de torturar um soldado. O jovem tinha acabado de entrar nas forças armadas e foi brutalmente agredido durante um trote, em maio do ano passado.
Depois das agressões, o soldado do 27º Batalhão de Infantaria Paraquedista decidiu não seguir em frente na carreira militar. Apesar do caso ter ocorrido em maio de 2016, uma ação judicial, aberta pelo advogado da vítima, ainda tramita na Justiça Federal.
Na época, um grupo de cabos convocou o calouro para passar por um trote. Ele foi levado para o alojamento de seus superiores onde diz ter sido imobilizado, derrubado e, em seguida, agredido. Os momentos de terror foram relatados pelo soldado e, segundo ele, eram diários.
“Teve um dia que eu tentei fugir do trote e me levaram para o alojamento deles. Chegando lá tinha cerca de 15 a 18 cabos. Me amarraram, fecharam as janelas e portas, e quando eu caí no chão começaram as agressões. Eu gritei muito, mas não foi motivo para eles pararem. Eu fui agredido na frente de outro soldado e ele desmaiou (...) Isso já é conhecido por lá. Eles pegam os soldados aos poucos. Todos que se formam sofrem esse trote. Os que se formaram comigo também passaram por isso”, disse a vítima das agressões.
O advogado do soldado, Marcelo Figueira, afirmou que os agressores usaram pedaços de madeira, fios cortados e cordas. Os golpes e a tortura resultaram em uma cirurgia onde o soldado teve que retirar um dos testículos.
Após ser submetido ao procedimento cirúrgico, o soldado recebeu alta médica. Ele disse que foi obrigado a voltar a prestar seus serviços. A experiência de reencontrar os agressores no Exército causou uma instabilidade psicológica no soldado. Na época, a vítima chegou a ser perseguida e ameaçada pelos superiores.
“Depois que eu recebi alta da cirurgia, eu tive que voltar para lá, eu convivi com os agressores diariamente. Eu sofri pressão psicológica. Eles me perseguiam, ameaçavam. Foi quando eu comecei a ter acompanhamento psiquiátrico. O meu psiquiatra pediu para que eu fosse afastado. Comecei a tomar medicamento controlado (...) Desde a agressão, eles falavam que eu não podia falar com ninguém, falavam que caso alguém visse era pra falar que fui assaltado, falava para usar a farda no corpo inteiro para tampar as marcas”, contou o soldado.
RIO DE JANEIRO
Por G1 Rio
07 de ABRIL 2017 - A Justiça aceitou a denúncia contra oito militares do exército acusados de torturar um soldado. O jovem tinha acabado de entrar nas forças armadas e foi brutalmente agredido durante um trote, em maio do ano passado.
Depois das agressões, o soldado do 27º Batalhão de Infantaria Paraquedista decidiu não seguir em frente na carreira militar. Apesar do caso ter ocorrido em maio de 2016, uma ação judicial, aberta pelo advogado da vítima, ainda tramita na Justiça Federal.
Na época, um grupo de cabos convocou o calouro para passar por um trote. Ele foi levado para o alojamento de seus superiores onde diz ter sido imobilizado, derrubado e, em seguida, agredido. Os momentos de terror foram relatados pelo soldado e, segundo ele, eram diários.
“Teve um dia que eu tentei fugir do trote e me levaram para o alojamento deles. Chegando lá tinha cerca de 15 a 18 cabos. Me amarraram, fecharam as janelas e portas, e quando eu caí no chão começaram as agressões. Eu gritei muito, mas não foi motivo para eles pararem. Eu fui agredido na frente de outro soldado e ele desmaiou (...) Isso já é conhecido por lá. Eles pegam os soldados aos poucos. Todos que se formam sofrem esse trote. Os que se formaram comigo também passaram por isso”, disse a vítima das agressões.
O advogado do soldado, Marcelo Figueira, afirmou que os agressores usaram pedaços de madeira, fios cortados e cordas. Os golpes e a tortura resultaram em uma cirurgia onde o soldado teve que retirar um dos testículos.
Após ser submetido ao procedimento cirúrgico, o soldado recebeu alta médica. Ele disse que foi obrigado a voltar a prestar seus serviços. A experiência de reencontrar os agressores no Exército causou uma instabilidade psicológica no soldado. Na época, a vítima chegou a ser perseguida e ameaçada pelos superiores.
“Depois que eu recebi alta da cirurgia, eu tive que voltar para lá, eu convivi com os agressores diariamente. Eu sofri pressão psicológica. Eles me perseguiam, ameaçavam. Foi quando eu comecei a ter acompanhamento psiquiátrico. O meu psiquiatra pediu para que eu fosse afastado. Comecei a tomar medicamento controlado (...) Desde a agressão, eles falavam que eu não podia falar com ninguém, falavam que caso alguém visse era pra falar que fui assaltado, falava para usar a farda no corpo inteiro para tampar as marcas”, contou o soldado.
RIO DE JANEIRO
Governo propõe salário mínimo de R$ 979 para 2018
07 de ABRIL 2017 - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou nesta sexta-feira (7) que o governo deve propor um salário mínimo R$ 979 para 2018. Hoje, o mínimo está em R$ 937.
O novo valor do mínimo será incluído na proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2018, base para o orçamento do ano que vem. De acordo com a lei, o PLDO tem que ser enviado ao Congresso Nacional até 15 de abril.
Previsão para o salário mínimo (Foto: Arte/G1)
Para chegar ao percentual de correção do salário mínimo, que serve de referência para mais de 45 milhões de pessoas no Brasil, soma-se a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano ano anterior, calculado pelo IBGE, e o resultado do PIB de dois anos antes.
Com base nesse cálculo, o salário mínimo seria corrigido dos atuais R$ 937 para R$ 979, considerando a variação estimada para o INPC, deste ano, de 4,48%. Essa é a mediana do resultado esperado por mais de 100 instituições financeiras, consultadas pelo Banco Banco Central na semana passada.
Recessão e alta real do mínimo
Como o Produto Interno Bruto (PIB) teve uma forte retração de 3,6% em 2016 - ano que serve de parâmetro para o salário mínimo em 2018 - a correção do mínimo no ano que vem levará em conta, pela fórmula adotada, somente o valor da inflação de 2017. Com isso, não haverá alta real (acima da inflação) do salário mínimo no ano que vem.
No ano passado, o governo chegou a estimar que o salário mínimo superaria a barreira de R$ 1 mil em 2018. A projeção, naquele momento, era de que o valor seria de R$ 1.002 no próximo ano e de R$ 1.067.
Entretanto, com o cenário de recessão na economia brasileira, a inflação deverá ser menor do que o projetado no ano passado - proporcionando um reajuste menor para o salário mínimo.
Nesta sexta, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou que as mais recentes projeções do governo apontam que o salário mínimo vai chegar a R$ 1.029 em 2019 e a R$ 1.103 em 2020.
Para chegar ao percentual de correção do salário mínimo, que serve de referência para mais de 45 milhões de pessoas no Brasil, soma-se a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano ano anterior, calculado pelo IBGE, e o resultado do PIB de dois anos antes.
Com base nesse cálculo, o salário mínimo seria corrigido dos atuais R$ 937 para R$ 979, considerando a variação estimada para o INPC, deste ano, de 4,48%. Essa é a mediana do resultado esperado por mais de 100 instituições financeiras, consultadas pelo Banco Banco Central na semana passada.
Recessão e alta real do mínimo
Como o Produto Interno Bruto (PIB) teve uma forte retração de 3,6% em 2016 - ano que serve de parâmetro para o salário mínimo em 2018 - a correção do mínimo no ano que vem levará em conta, pela fórmula adotada, somente o valor da inflação de 2017. Com isso, não haverá alta real (acima da inflação) do salário mínimo no ano que vem.
No ano passado, o governo chegou a estimar que o salário mínimo superaria a barreira de R$ 1 mil em 2018. A projeção, naquele momento, era de que o valor seria de R$ 1.002 no próximo ano e de R$ 1.067.
Entretanto, com o cenário de recessão na economia brasileira, a inflação deverá ser menor do que o projetado no ano passado - proporcionando um reajuste menor para o salário mínimo.
Nesta sexta, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou que as mais recentes projeções do governo apontam que o salário mínimo vai chegar a R$ 1.029 em 2019 e a R$ 1.103 em 2020.
Por Alexandro Martello, G1, Brasília.
Polícia na Índia tenta desvendar mistério de menina encontrada vivendo com macacos.
07 de ABRIL 2017 - A polícia indiana está vasculhando listas de crianças desaparecidas para tentar identificar uma menina que aparentemente estava vivendo com um bando de macacos.
A garota tem entre 8 e 10 anos. Ela foi encontrada há algumas semanas na floresta em Uttar Pradesh, no norte do país. Não se sabe há quanto tempo ela estava nesta situação.
Um policial, Suresh Yadav, contou à BBC que, quando foi encontrada, ela brincava com macacos e imitava seu comportamento. Ela tinha sido avistada por moradores de um vilarejo na reserva natural de Katarniaghat, próximo da fronteira com o Nepal.
Os animais teriam atacado a equipe de resgate quando eles chegaram para levá-la de volta à civilização. A menina estava desnutrida, tinha cabelos e unhas longos e apresentava ferimentos e arranhões pelo corpo.
Mogli
A garota não fala e apresenta um comportamento semelhante ao de símios, ao guinchar e andar “de quatro”, com a ajuda dos braços e das pernas.
Ela ainda está no hospital, onde recebeu a visita de autoridades, mas seu estado já é bem melhor. Uma vez que receber alta, será entregue a assistentes sociais e especialistas para que seja reintroduzida aos poucos na sociedade.
Fonte: Blog do Robson Pires.
Depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas e é doença que mais incapacita pacientes, diz OMS
07 de ABRIL 2017 - Mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na semana em que a ONU lembra o Dia Mundial da Saúde (7). A agência da ONU decidiu marcar a data internacional com a campanha “Depressão: vamos conversar”.
Segundo o organismo das Nações Unidas, a patologia já é considerada a principal causa de problemas de saúde e incapacidade em todo o mundo, gerando perdas anuais de 1 trilhão de dólares.
Fonte: Blog do Robson Pires.
Padrasto estupra menina de 12 anos para que fosse “barriga de aluguel” da mãe.
07 de ABRIL 2017 - Um casal britânico foi preso por usar a filha da mulher como barriga de aluguel. A menina de 12 anos foi vítima de estupro e engravidou de seu padrasto na terceira tentativa. O casal queria ter um filho juntos, mas como a mulher havia se tornado estéril, recorreu à filha.
Inicialmente, os dois haviam negado as acusações de conspiração para estupro e crueldade com criança. Entretanto, no dia do julgamento, o padrasto e a mãe se declararam culpados por seus crimes contra a garota. O juiz determinou que o padrasto apresenta risco a crianças e, por isso, deu sentença de 18 anos de prisão para o homem. Ele precisará cumprir pelo menos 12 anos antes de ter a chance de sair em liberdade condicional.
Fonte: Blog do Robson Pires.
LOCAÇÃO DE ÔNIBUS.
Olá pessoal, aviso que quem precisar de locação de ônibus para excursão, viagens e etc. É só me procurar ou ir no Escritório do Provedor GNET em Martins. Ar Condicionado, TV, 52 lugares. Conforto e Segurança.
Homem ressuscita após ser enterrado em cemitério de Santa Catarina.
07 de ABRIL 2017 - O homem de 33 anos que havia sido sepultado na manhã de domingo no cemitério de Mafra-SC foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros um dia após o enterro.
Um familiar compareceu ao túmulo para depositar flores, quando ouviu gritos de socorro vindo de dentro da sepultura.
A equipe dos bombeiros removeu a lápide e rapidamente encaminhou o homem para o pronto-socorro onde ele recebeu oxigênio e injeções contra infecções.
O paciente ainda ficará em observação pelos próximos dias e fará exames para que os médicos possam entender o que aconteceu.
A Polícia Civil instaurou inquérito por suspeita de plágio. A família não quis se manifestar sobre o caso.
Fonte: Jornal Terceira Opinião
Via: Blog do João Moacir.
Um familiar compareceu ao túmulo para depositar flores, quando ouviu gritos de socorro vindo de dentro da sepultura.
A equipe dos bombeiros removeu a lápide e rapidamente encaminhou o homem para o pronto-socorro onde ele recebeu oxigênio e injeções contra infecções.
O paciente ainda ficará em observação pelos próximos dias e fará exames para que os médicos possam entender o que aconteceu.
A Polícia Civil instaurou inquérito por suspeita de plágio. A família não quis se manifestar sobre o caso.
Fonte: Jornal Terceira Opinião
Via: Blog do João Moacir.
O PREGUIÇOSO.
Eu estive observando
A vida do preguiçoso,
Num é mesmo uma desgraça?
Nos causa até desgosto.
Ele come, bebe e veste
E não faz nenhum esforço.
Tem deles por todo canto
Pense num bicho nojento!!!
Se vai fazer uma besteira
É fungando igual jumento
Até pra peidar ensaia
E quando sai, o peido é lento.
Ele só quer tá deitado
Tomando vento na bunda,
Pra levantar dá um gemido
Parece uma dor profunda,
Preguiçoso é um parasita
Veja o neto da Raimunda!!!
Tereza também tem um
Que onde come deixa o prato,
Amarelo de preguiça
Como se diz no ditado.
Não lava nem o fifó,
Prefere ficar melado.
Dona bichinha da esquina
Daquela casa amarela,
Tem um filho, uma tristeza,
Sugando as forças dela,
Pra dar de comer ao ente
Tá magra, torta e banguela.
A minha mãe já dizia:
Preguiça é mãe do cão!
E eu acho que é verdade
Veja o filho de seu João,
Não dar um prego se quer
Numa barra de sabão.
Preguiço não faz planos,
Existe, mas não tem vida
Passa os dias vegetando
Só quer cama e comida,
Usurpa de quem trabalha,
É uma casca de ferida.
O preguiçoso é um doente
E já está quase à findar,
Sua preguiça fede tanto
Que chega a incomodar.
Eu acho que ele morreu
E esqueceram de enterrar.
CHICO FILHO.
Estudo diz que cigarro causa uma em 10 mortes no mundo e coloca Brasil como 'história de sucesso'
Um em quatro homens e uma em 20 mulheres fumavam diariamente em 2015 (Foto: CDC/ Debora Cartagena)
Por BBC
Fonte: G1 Bem Estar.
06 de ABRIL 2017 -O cigarro é responsável por uma em cada 10 mortes no mundo e metade das mortes causadas pelo fumo ocorre em apenas quatro países.
China, Índia, Estados Unidos e Rússia concentram mais da metade das mortes atribuídas ao tabaco, de acordo com estudo divulgado esta semana pela publicação científica "The Lancet".
O Brasil, por sua vez, aparece na pesquisa - que analisou 195 países entre 1990 e 2015 - como "uma história de sucesso digna de nota" por causa da redução significativa no número de fumantes nos últimos anos.
O estudo, financiado pela Bill & Melinda Gates Foundation e pela Bloomberg Philanthropies, constatou que, em 2015, aproximadamente 1 bilhão de pessoas no mundo fumavam diariamente: um em quatro homens e uma em 20 mulheres.
A proporção é ligeiramente diferente da registrada 25 anos antes. Em 1990, eram um em cada três homens e uma em cada 12 mulheres.
O aumento populacional, contudo, representou um incremento no número total de fumantes, de 870 milhões em 1990 para o quase 1 bilhão de 2015.
E o número de mortes representa um aumento de 4,7% de 2005 a 2015.
Segundo os pesquisadores, a mortalidade pode ter aumentado porque as companhias de tabaco adotaram estratégias mais agressivas em novos mercados, em especial em países em desenvolvimento.
"Apesar de mais de meio século de evidências dos efeitos prejudiciais do tabaco na saúde, atualmente, um em cada quatro homens no mundo fumam diariamente", diz uma das autoras do estudo, Emmanuela Gakidou.
"Fumar cigarro continua sendo o segundo maior fator de risco de mortes prematuras e deficiências e, para reduzir seu impacto, devemos intensificar seu controle", avalia a pesquisadora.
Brasil
O estudo conclui que alguns países conseguiram ajudar pessoas a parar de fumar, em geral combinando impostos mais altos com avisos sobre os danos à saúde nos maços e programas educacionais.
Um exemplo é o Brasil, que, em 25 anos, viu a porcentagem de fumantes diários despencar de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre mulheres.
O país ocupa o oitavo lugar no ranking de número absoluto de fumantes (7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens), mas a redução coloca o Brasil entre os campeões de quedas do número de fumantes.
Por outro lado, de acordo com o estudo, Bangladesh, Indonésia e Filipinas não viram nenhuma mudança relativa em 25 anos. Na Rússia, houve aumento no número de mulheres que fumam e tendências similares foram identificadas na África.
China, Índia, Estados Unidos e Rússia concentram mais da metade das mortes atribuídas ao tabaco, de acordo com estudo divulgado esta semana pela publicação científica "The Lancet".
O Brasil, por sua vez, aparece na pesquisa - que analisou 195 países entre 1990 e 2015 - como "uma história de sucesso digna de nota" por causa da redução significativa no número de fumantes nos últimos anos.
O estudo, financiado pela Bill & Melinda Gates Foundation e pela Bloomberg Philanthropies, constatou que, em 2015, aproximadamente 1 bilhão de pessoas no mundo fumavam diariamente: um em quatro homens e uma em 20 mulheres.
A proporção é ligeiramente diferente da registrada 25 anos antes. Em 1990, eram um em cada três homens e uma em cada 12 mulheres.
O aumento populacional, contudo, representou um incremento no número total de fumantes, de 870 milhões em 1990 para o quase 1 bilhão de 2015.
E o número de mortes representa um aumento de 4,7% de 2005 a 2015.
Segundo os pesquisadores, a mortalidade pode ter aumentado porque as companhias de tabaco adotaram estratégias mais agressivas em novos mercados, em especial em países em desenvolvimento.
"Apesar de mais de meio século de evidências dos efeitos prejudiciais do tabaco na saúde, atualmente, um em cada quatro homens no mundo fumam diariamente", diz uma das autoras do estudo, Emmanuela Gakidou.
"Fumar cigarro continua sendo o segundo maior fator de risco de mortes prematuras e deficiências e, para reduzir seu impacto, devemos intensificar seu controle", avalia a pesquisadora.
Brasil
O estudo conclui que alguns países conseguiram ajudar pessoas a parar de fumar, em geral combinando impostos mais altos com avisos sobre os danos à saúde nos maços e programas educacionais.
Um exemplo é o Brasil, que, em 25 anos, viu a porcentagem de fumantes diários despencar de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre mulheres.
O país ocupa o oitavo lugar no ranking de número absoluto de fumantes (7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens), mas a redução coloca o Brasil entre os campeões de quedas do número de fumantes.
Por outro lado, de acordo com o estudo, Bangladesh, Indonésia e Filipinas não viram nenhuma mudança relativa em 25 anos. Na Rússia, houve aumento no número de mulheres que fumam e tendências similares foram identificadas na África.
Por BBC
Fonte: G1 Bem Estar.
Parlamentares de PT e PCdoB pedem para PGR apurar se Bolsonaro cometeu racismo.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), durante
discurso na tribuna da Câmara
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
06 de ABRIL 2017 - Parlamentares de PT e PCdoB protocolaram nesta quinta-feira (6) uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo para que o órgão apure se o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) cometeu racismo ao discursar em uma palestra no Rio de Janeiro.
O crime de racismo é inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão de 1 a 3 anos mais multa. O G1 procurou a assessoria de Bolsonaro e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.
A representação do parlamentares se baseia em declarações dadas por Bolsonaro durante uma palestra no Clube Hebraica, nesta segunda (3), na qual o deputado disse que, se for eleito presidente em 2018, não destinará recursos para ONG e não vai ter "um centímetro demarcado" para reservas indígenas ou quilombolas.
"Se depender de mim, todo cidadão vai ter uma arma de fogo dentro de casa. Não vai ter um centímetro demarcado para reserva indígena ou para quilombola", afirmou.
E acrescentou: "Onde tem uma terra indígena, tem uma riqueza embaixo dela. Temos que mudar isso daí. [...] Eu fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador ele serve mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gastado com eles."
A representação
A representação dos parlamentares, dirigida à procuradora federal dos direitos do Cidadão, Debora Duprat, é assinada pelos SENADORES GLEISI HOFFMAN (PR), Humberto Costa (PE) e Paulo Rocha (PA), além dos deputados Carlos Zarattini (SP), Benedita da Silva (RJ), Maria do Rosário (RS), Paulão (AL), Vicentinho (S), Wadih Damous (RJ) e Erika Kokay (DF), todos do PT, e Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Os parlamentares pedem que a representação seja encaminhada ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e que seja aberta uma investigação penal.
'Insensibilidade social'
No documento, os parlamentares argumentam que "não se trata de apenas mais um discurso racista, recheado de intolerância e ódio", mas "ações e condutas, deliberadamente realizadas, sempre com elevado dolo e insensibilidade social, visando claramente alcançar a figura típica do delito de racismo".
"Não é a primeira vez que ele [Bolsonaro] procede dessa forma. Mas acho que agora ele mexeu com mais de 51% da população brasileira. Ele nos discriminou, nos colocou como animais", disse a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) nesta quinta. "Ele é racista, ele é preconceituoso, ele é machista, ele é tudo isso", completou.
O crime de racismo é inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão de 1 a 3 anos mais multa. O G1 procurou a assessoria de Bolsonaro e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.
A representação do parlamentares se baseia em declarações dadas por Bolsonaro durante uma palestra no Clube Hebraica, nesta segunda (3), na qual o deputado disse que, se for eleito presidente em 2018, não destinará recursos para ONG e não vai ter "um centímetro demarcado" para reservas indígenas ou quilombolas.
"Se depender de mim, todo cidadão vai ter uma arma de fogo dentro de casa. Não vai ter um centímetro demarcado para reserva indígena ou para quilombola", afirmou.
E acrescentou: "Onde tem uma terra indígena, tem uma riqueza embaixo dela. Temos que mudar isso daí. [...] Eu fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador ele serve mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano é gastado com eles."
A representação
A representação dos parlamentares, dirigida à procuradora federal dos direitos do Cidadão, Debora Duprat, é assinada pelos SENADORES GLEISI HOFFMAN (PR), Humberto Costa (PE) e Paulo Rocha (PA), além dos deputados Carlos Zarattini (SP), Benedita da Silva (RJ), Maria do Rosário (RS), Paulão (AL), Vicentinho (S), Wadih Damous (RJ) e Erika Kokay (DF), todos do PT, e Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
Os parlamentares pedem que a representação seja encaminhada ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e que seja aberta uma investigação penal.
'Insensibilidade social'
No documento, os parlamentares argumentam que "não se trata de apenas mais um discurso racista, recheado de intolerância e ódio", mas "ações e condutas, deliberadamente realizadas, sempre com elevado dolo e insensibilidade social, visando claramente alcançar a figura típica do delito de racismo".
"Não é a primeira vez que ele [Bolsonaro] procede dessa forma. Mas acho que agora ele mexeu com mais de 51% da população brasileira. Ele nos discriminou, nos colocou como animais", disse a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) nesta quinta. "Ele é racista, ele é preconceituoso, ele é machista, ele é tudo isso", completou.
Folheto diz que hóstia é 'pão do mal' e causa polêmica entre católicos no interior de SP
Folhetos com hóstias foram distribuídas aos moradores
em Taquaritinga (Foto: Adriano Oliveira/G1)
06 de ABRIL 2017 - Folhetos para a celebração de uma igreja evangélica em Taquaritinga (SP) têm causado polêmica entre os católicos: embalagens contendo hóstias foram distribuídas aos moradores com uma mensagem que associa o símbolo da eucaristia à expressão “pão do mal”.
Vigário de Taquaritinga, o padre José Sidnei Gouveia de Lima contou que os folhetos sem identificação com as hóstias começaram a circular em 23 de março e logo depois os fiéis católicos passaram a procurar as paróquias, revoltados com a mensagem que havia no cartão. “Dia 26 de março, vamos trocar o pão do mal pelo pão da vida, e determinar que todos tenham uma nova vida.”
Segundo o padre, na eucaristia está a presença real de Jesus Cristo. "Qualquer situação que envolva esse símbolo da fé católica nos deixa muito tristes, porque está mexendo com a fé da comunidade cristã católica.”
Lima afirmou que os padres das cinco paróquias se reuniram então com o bispo da Diocese de Jaboticabal (SP), Dom Eduardo Pinheiro da Silva, e escreveram um comunicado para expressar a indignação da Igreja Católica.
O material tem sido atribuído por fiéis católicos à Igreja Universal do Reino de Deus, que nega envolvimento. Para o padre Lima, trata-se de um caso isolado.
“As igrejas cristãs poderão dar um contributo muito grande a partir do momento em que construírem pontes entre si e buscarem viver a unidade. Toda atitude de construir barreiras e muros, ou mesmo tocar símbolos que são tão importantes para as outras denominações religiosas, acaba sendo um retrocesso no testemunho que devemos dar como cristãos”, disse.
História falsa
Em nota publicada em seu site oficial, a Igreja Universal negou que seja responsável pela distribuição das embalagens com as hóstias e também a associação delas à expressão “pão do mal”, afirmando que a história surgiu em blogs e perfis falsos na internet.
A Igreja também informou que repudia qualquer ataque a outras religiões, destacando que as afirmações não têm qualquer fundamento.
Padre José Sidnei de Lima diz que fiéis católicos ficaram revoltados com material distribuído em Taquaritinga (Foto: Adriano Oliveira/G1)
TAQUARITINGA
Por G1 Ribeirão e Franca
Vigário de Taquaritinga, o padre José Sidnei Gouveia de Lima contou que os folhetos sem identificação com as hóstias começaram a circular em 23 de março e logo depois os fiéis católicos passaram a procurar as paróquias, revoltados com a mensagem que havia no cartão. “Dia 26 de março, vamos trocar o pão do mal pelo pão da vida, e determinar que todos tenham uma nova vida.”
Segundo o padre, na eucaristia está a presença real de Jesus Cristo. "Qualquer situação que envolva esse símbolo da fé católica nos deixa muito tristes, porque está mexendo com a fé da comunidade cristã católica.”
Lima afirmou que os padres das cinco paróquias se reuniram então com o bispo da Diocese de Jaboticabal (SP), Dom Eduardo Pinheiro da Silva, e escreveram um comunicado para expressar a indignação da Igreja Católica.
O material tem sido atribuído por fiéis católicos à Igreja Universal do Reino de Deus, que nega envolvimento. Para o padre Lima, trata-se de um caso isolado.
“As igrejas cristãs poderão dar um contributo muito grande a partir do momento em que construírem pontes entre si e buscarem viver a unidade. Toda atitude de construir barreiras e muros, ou mesmo tocar símbolos que são tão importantes para as outras denominações religiosas, acaba sendo um retrocesso no testemunho que devemos dar como cristãos”, disse.
Em nota publicada em seu site oficial, a Igreja Universal negou que seja responsável pela distribuição das embalagens com as hóstias e também a associação delas à expressão “pão do mal”, afirmando que a história surgiu em blogs e perfis falsos na internet.
A Igreja também informou que repudia qualquer ataque a outras religiões, destacando que as afirmações não têm qualquer fundamento.
Padre José Sidnei de Lima diz que fiéis católicos ficaram revoltados com material distribuído em Taquaritinga (Foto: Adriano Oliveira/G1)
Teste encontra bactérias em 8 de 302 amostras de carne de frigoríficos.
Eumar Novacki, do Ministério da Agricultura,
fala sobre resultado de teste em amostras de carne
(Foto: Laís Lis/G1)
06 de ABRIL 2017 - O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, afirmou nesta quinta-feira (6) que foram encontradas bactérias que podem causar "algum problema de saúde pública" em oito das 302 amostras de carne recolhidas nos 21 frigoríficos investigados na Operação Carne Fraca.
Novacki informou ainda que foram encontradas irregularidades "de ordem econômica" em outras 31 amostras, como a presença de ácido sórbico em linguiças e salsichas e excesso de água em carne de frango.
As oito amostras reprovadas são de produtos dos frigoríficos Transmeat e Frigosantos, informou Novacki. De acordo com ele, foi verificada a presença de Salmonella em sete amostras de hambúrguer do Transmeat, vendida sob a marca Novilho Nobre e SIF (registro) 4644.
Já em uma amostra de linguiça cozida do Frigosantos foi encontrado Estafilococos. O produto é vendido sob o SIF 2021. Segundo Novacki, a bactéria pode causar diarreia.
"Mas é importante dizer que o ministério não recebeu nenhuma notificação de problemas de saúde [causados por carne contaminada]", afirmou.
Segundo o secretário, esses produtos foram retirados do mercado e descartados.
Novacki anunciou ainda que o ministério abriu processo para cancelar o registro, conhecido como SIF, de três frigoríficos: dois da Peccin (SIFs 825 e 2155), em Jaraguá do Sul (SC) e Curitiba (PR), e um da Central de Carnes (SIF 3796), em Colombo (PR).
Entretanto, ele não informou o motivo da abertura do processo contra esses frigoríficos.
Problemas em outras 31 amostras
Outras 31 amostras indicaram o que o secretário-executivo chamou de "problemas de ordem econômica" e que, segundo ele, não colocam em risco a saúde pública.
Os problemas foram encontrados em produtos dos frigoríficos Souza Ramos, Peccin, BRF e Frango DM, entre eles:
presença de ácido sórbico, um tipo de conservante, em linguiças e
06 de ABRIL 2017 - O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, afirmou nesta quinta-feira (6) que foram encontradas bactérias que podem causar "algum problema de saúde pública" em oito das 302 amostras de carne recolhidas nos 21 frigoríficos investigados na Operação Carne Fraca.
Novacki informou ainda que foram encontradas irregularidades "de ordem econômica" em outras 31 amostras, como a presença de ácido sórbico em linguiças e salsichas e excesso de água em carne de frango.
As oito amostras reprovadas são de produtos dos frigoríficos Transmeat e Frigosantos, informou Novacki. De acordo com ele, foi verificada a presença de Salmonella em sete amostras de hambúrguer do Transmeat, vendida sob a marca Novilho Nobre e SIF (registro) 4644.
Já em uma amostra de linguiça cozida do Frigosantos foi encontrado Estafilococos. O produto é vendido sob o SIF 2021. Segundo Novacki, a bactéria pode causar diarreia.
"Mas é importante dizer que o ministério não recebeu nenhuma notificação de problemas de saúde [causados por carne contaminada]", afirmou.
Segundo o secretário, esses produtos foram retirados do mercado e descartados.
Novacki anunciou ainda que o ministério abriu processo para cancelar o registro, conhecido como SIF, de três frigoríficos: dois da Peccin (SIFs 825 e 2155), em Jaraguá do Sul (SC) e Curitiba (PR), e um da Central de Carnes (SIF 3796), em Colombo (PR).
Entretanto, ele não informou o motivo da abertura do processo contra esses frigoríficos.
Problemas em outras 31 amostras
Outras 31 amostras indicaram o que o secretário-executivo chamou de "problemas de ordem econômica" e que, segundo ele, não colocam em risco a saúde pública.
Os problemas foram encontrados em produtos dos frigoríficos Souza Ramos, Peccin, BRF e Frango DM, entre eles:
presença de ácido sórbico, um tipo de conservante, em linguiças e
salsichas, o que é proibido
excesso de amido em salsicha
excesso de água em frango
O excesso de água foi encontrado em amostras de frango das unidades da BRF em Mineiros (GO) e da Frango DM em Arapongas (PR). O ácido sórbico foi encontrado em produtos do frigorífico Souza Ramos e o excesso de amido foi identificado nos produtos da Peccin e da Souza Ramos.
De acordo com Novacki, as amostras estão retidas.
O que dizem as empresas?
Em nota, a Frigosantos disse não ter sido "autuada ou notificada acerca de qualquer irregularidade em seus produtos, ou mesmo interditada". Afirmou ainda que "sua produção é fundada nos mais rigorosos controles de qualidade e higiene".
"É direito da empresa apresentar contraprova em relação às análises de seus produtos, sob pena de violação a seu direito de ampla defesa e contraditório, sendo certo que, caso receba algum comunicado oficial, irá prontamente apresentar os meios de prova necessários à demonstração da idoneidade da Frigosantos", informou a empresa.
O escritório jurídico Elias Mattar Assad, que defende a Peccin, disse que "tal medida é mais um exagero descabido que marca essa operação policial [Carne Fraca]".
A BRF informou, em nota, que "alguns dos resultados nas análises de Drip Test, teste que mede o teor de água no descongelamento de carcaças de frango, realizadas pelo MAPA em frangos congelados produzidos em seis datas distintas na unidade de Mineiros (GO) foram divergentes dos resultados obtidos nos controles realizados diariamente dentro da unidade produtora."
"Cabe ressaltar que existem inúmeras variáveis que podem interferir nos resultados de Drip Tests realizados em frangos congelados coletados nos centros de distribuição, tais como condições de transporte e acondicionamento do frango assim como questões fisiológicas", diz a nota.
"A BRF já solicitou contraprova junto ao MAPA e está realizando uma verificação rigorosa nos seus controles de processo na fábrica e centros de distribuição. Até uma resposta definitiva, os produtos permanecerão retidos, apesar da inexistência de riscos à saúde do consumidor."
Veja números do setor de carnes e peso na economia (Foto: Arte G1)
BRF BRASIL FOODS S.A. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
O excesso de água foi encontrado em amostras de frango das unidades da BRF em Mineiros (GO) e da Frango DM em Arapongas (PR). O ácido sórbico foi encontrado em produtos do frigorífico Souza Ramos e o excesso de amido foi identificado nos produtos da Peccin e da Souza Ramos.
De acordo com Novacki, as amostras estão retidas.
O que dizem as empresas?
Em nota, a Frigosantos disse não ter sido "autuada ou notificada acerca de qualquer irregularidade em seus produtos, ou mesmo interditada". Afirmou ainda que "sua produção é fundada nos mais rigorosos controles de qualidade e higiene".
"É direito da empresa apresentar contraprova em relação às análises de seus produtos, sob pena de violação a seu direito de ampla defesa e contraditório, sendo certo que, caso receba algum comunicado oficial, irá prontamente apresentar os meios de prova necessários à demonstração da idoneidade da Frigosantos", informou a empresa.
O escritório jurídico Elias Mattar Assad, que defende a Peccin, disse que "tal medida é mais um exagero descabido que marca essa operação policial [Carne Fraca]".
A BRF informou, em nota, que "alguns dos resultados nas análises de Drip Test, teste que mede o teor de água no descongelamento de carcaças de frango, realizadas pelo MAPA em frangos congelados produzidos em seis datas distintas na unidade de Mineiros (GO) foram divergentes dos resultados obtidos nos controles realizados diariamente dentro da unidade produtora."
"Cabe ressaltar que existem inúmeras variáveis que podem interferir nos resultados de Drip Tests realizados em frangos congelados coletados nos centros de distribuição, tais como condições de transporte e acondicionamento do frango assim como questões fisiológicas", diz a nota.
"A BRF já solicitou contraprova junto ao MAPA e está realizando uma verificação rigorosa nos seus controles de processo na fábrica e centros de distribuição. Até uma resposta definitiva, os produtos permanecerão retidos, apesar da inexistência de riscos à saúde do consumidor."
Veja números do setor de carnes e peso na economia (Foto: Arte G1)
BRF BRASIL FOODS S.A. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
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