Cantora da XCalypso se demite e diz que Ximbinha não tem o “mínimo de respeito”
20 de MAIO 2017 - A cantora Leya Emanuelly, cantora da Xcalypso, anunciou que está de saída da banda. Em seu Instagram, ela listou alguns motivos deixar o grupo. O primeiro deles é que a cantora estava com dificuldades de se mandar no Pará. “Vim para casa, Serra Talhada, Pernambuco, pois precisava de cuidados médicos e não tinha condições de me tratar lá em Belém pois não recebia ajuda de custo da banda”, justificou.
Além disso, Leya revelou que estava com problemas com Ximbinha. “Já não conseguia ter um relacionamento profissional e pessoal saudável com meu ex patrão”, escreveu. A cantora já é a terceira a deixar a banda por causa dele: primeiro, Joelma, depois, Thábata Mendes, agora, Leya.
Fonte: Blog do Robson Pires.
Festa de Jesus Ressuscitado de 21 a 25 de Maio de 2017.
Diocese de Mossoró RN. Paróquia de Martins.
Comunidades - Canto, Frade e Umarizeira.
Tema: Com Maria assumimos a missão de anunciar o Evangelho de Jesus.
Dia 21/05/2017 - Domingo
6h: Oficio Divino das Comunidades
7h: Café Comunitário no Salão
19h: Hasteamento da Bandeira e Missa de Abertura
Celebrante: Pe. Walter Collini.
Dia 22/05/2017 - Segunda-feira
Homenagem: Homens do Terço e Apostolado da Oração.
Subtema: Jesus, o Filho de Deus.
Texto Bíblico: Mt. 3: 13-17
Celebrante: Pe. Dian Carlos.
Noiteiros: Lagoa Nova, Pico dos Carros e ALAM.
Dia 23/05/2017 - Terça-feira
Homenagem: Sagrada Face, Ministros Extraordinários da Eucaristia e Mãe Rainha.
Subtema: Jesus, o Cordeiro de Deus.
Texto Bíblico: Jo 1: 29-34
Celebrante: Pe. Possídio Lopes
Noiteiros: Poção, Jocelyn Vilar e Família Maçônica.
Dia 24/05/2017 - Quarta-feira
Homenagem: Casais Paroquianos e Grupo de Jovens JSPC
Subtema: Jesus nos ensina a amar.
Texto Bíblico: Jo 15: 12-17
Celebrante: Pe. Ednaldo.
Noiteiros: Serra Nova, José Elinas dos Santos, Pastoral da Criança e Dizimistas.
Dia 25/05/2017 - Quinta-feira
18h: Procissão saindo da casa de Rosa.
19h: Missa Festiva.
Celebrante: Pe. Netinho.
Lembretes:
Todas as noites as Celebrações terão inicio às 19 horas
Teremos barracas com vendas de lanches todas as noites.
Colabore com a nossa Capela.
Delator afirma que Robinson e Fábio Faria receberam R$ 10 milhões da JBS
Robinson Faria, governador do RN, teria se comprometido a privatizar a Caern (Foto: Canindé Soares)
19 de MAIO 2017 - Em delação firmada com o Ministério Público Federal (MPF), o ex-diretor de relações institucionais da J&F Ricardo Saud disse que a empresa pagou R$ 10 milhões ao governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), e ao filho dele, o deputado federal Fábio Faria (PSD) em 2014. Em troca, os dois políticos teriam firmado o compromisso de privatizar a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), além de facilitar a participação da J&F na privatização da estatal. J&F é o grupo que controla a empresa JBS.
"Eles procuraram a gente, nós fizemos um jantar na casa do Joesley. Nós não tínhamos nada no Rio Grande do Norte, mas nós estávamos montando uma empresa de concessão de águas e esgotos. (...) E lá nós falamos com eles que nós temos interesse muito grande desde que você privatize - nós já tínhamos feito um estudo mais ou menos das empresas que estavam quebradas, assim, de companhia de água e esgoto, que a gente poderia comprar, desde que nós participássemos do edital pra facilitar porque senão ninguém concorria com a OAS e com a Odebrecht Ambiental, era impossível isso. Porque o mesmo dinheiro que tomou da gente tomou das outras duas também falando que ia vender a água e esgoto", disse Ricardo Saud ao MPF.
O executivo diz ainda que, após a eleição, o grupo vai indicar um secretário de estado para "acompanhar tudo de perto".
Segundo ele, parte do dinheiro foi pago como doação de campanha diretamente ao PSD, partido de Robinson e Fábio. Outra parte teria sido paga em "dinheiro vivo" e o restante através de notas fiscais. Ele chegou a detalhar como foi feito o pagamento de R$ 6,1 milhões. O delator disse que foram pagos R$ 1 milhão no dia 3 de outubro de 2014 "carimbado" ao PSD; R$ 1 milhão no dia 17 de outubro de 2014 também ao PSD nacional; R$ 2 milhões em notas fiscais avulsas em 9 de setembro de 2014; R$ 1,2 milhão no dia 22 de agosto de 2014 a um escritório de advocacia; e outros R$ 957.054 foram obtidos em um supermercado em Natal. Segundo o Ricardo Saud, o próprio deputado federal Fábio Faria foi buscar esse último montante.
Em nota conjunta, Robinson Faria e Fábio Faria informaram que conheceram a JBS no período eleitoral e confirmam que receberam "doações da empresa citada, somente durante o período de eleições, oficialmente, legalmente, devidamente registradas na Justiça Eleitoral e sem qualquer contrapartida nem ato de ofício". A nota ressalta ainda que Robinson Faria "não pretende e nem irá privatizar a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern)".
"Eles procuraram a gente, nós fizemos um jantar na casa do Joesley. Nós não tínhamos nada no Rio Grande do Norte, mas nós estávamos montando uma empresa de concessão de águas e esgotos. (...) E lá nós falamos com eles que nós temos interesse muito grande desde que você privatize - nós já tínhamos feito um estudo mais ou menos das empresas que estavam quebradas, assim, de companhia de água e esgoto, que a gente poderia comprar, desde que nós participássemos do edital pra facilitar porque senão ninguém concorria com a OAS e com a Odebrecht Ambiental, era impossível isso. Porque o mesmo dinheiro que tomou da gente tomou das outras duas também falando que ia vender a água e esgoto", disse Ricardo Saud ao MPF.
O executivo diz ainda que, após a eleição, o grupo vai indicar um secretário de estado para "acompanhar tudo de perto".
Segundo ele, parte do dinheiro foi pago como doação de campanha diretamente ao PSD, partido de Robinson e Fábio. Outra parte teria sido paga em "dinheiro vivo" e o restante através de notas fiscais. Ele chegou a detalhar como foi feito o pagamento de R$ 6,1 milhões. O delator disse que foram pagos R$ 1 milhão no dia 3 de outubro de 2014 "carimbado" ao PSD; R$ 1 milhão no dia 17 de outubro de 2014 também ao PSD nacional; R$ 2 milhões em notas fiscais avulsas em 9 de setembro de 2014; R$ 1,2 milhão no dia 22 de agosto de 2014 a um escritório de advocacia; e outros R$ 957.054 foram obtidos em um supermercado em Natal. Segundo o Ricardo Saud, o próprio deputado federal Fábio Faria foi buscar esse último montante.
Em nota conjunta, Robinson Faria e Fábio Faria informaram que conheceram a JBS no período eleitoral e confirmam que receberam "doações da empresa citada, somente durante o período de eleições, oficialmente, legalmente, devidamente registradas na Justiça Eleitoral e sem qualquer contrapartida nem ato de ofício". A nota ressalta ainda que Robinson Faria "não pretende e nem irá privatizar a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern)".
Governo garante apoio ao Mossoró Cidade Junina.
19 de MAIO 2017 - O Governo do Estado será parceiro da Prefeitura Municipal na realização do Mossoró Cidade Junina 2017. A garantia foi dada pelo governador Robinson Faria à prefeita Rosalba Ciarlini, em audiência nesta quinta-feira, 18.
Foi acertado que o plano de segurança pública para o evento será montado pelos Grupos de Gestão Integrada (GGIs) do Estado e Município. As ações para garantir a tranquilidade na área da festa e nos bairros de Mossoró estão sendo planejadas e deverão ser anunciadas nos próximos dias. Haverá reforço de 200 policiais militares. Antes do evento serão adotadas medidas preventivas de segurança.
A prefeita Rosalba Ciarlini argumentou que o MCJ será mais cultural este ano. Para assegurar uma festa de qualidade, dentro do atual contexto financeiro do município, a Prefeitura está buscando parceiros e a compreensão do Governo do Estado de que não pode ficar ausente do Cidade Junina reforça a expectativa de sucesso dessa edição, que marca os 21 anos do evento.
“Além da segurança pública, estaremos com outras ações dentro do Mossoró Cidade Junina pela importância que o evento tem não apenas para Mossoró. Essa é uma festa que traz projeção para o Estado”, pontuou Robinson Faria.
A prefeita Rosalba Ciarlini disse ter certeza que essa parceria resultará em atividades que darão grandeza ao MCJ, citando a perspectivas de atividades de desenvolvimento social e na cultura, bem como em outras áreas.
Rosalba estava acompanhada do secretário de Cultura do Município, Eduardo Falcão, que destacou alguns pontos da programação do Mossoró Cidade Junina na audiência com o governador.
Márcio Costa
Fonte: Jornal O Mossoroense.
O ANALFABETO E O DOUTOR.
Não posso assinar meu nome
Porque não sei escrever
Mas eu falo sem temer
Que tenho saber de sobra,
E pra aquele que me esnoba
Só porque sou do sertão
Eu mostro em minha mão
As marcas da minha lida
Honesto vivo a vida
Com suor colho o meu pão.
Eu não sei falar difícil
Nem ando de paletó
Minha casa é um quixó
Onde me escondo do frio
Mas sou um homem de brio
Fique sabendo Doutor
Onde vou sou respeitado
Sou cidadão de vergonha
Não vendo a minha honra
Respeite o meu valor.
As vezes na minha casa
Falta tudo na dispensa
E acho que o Senhor pensa
Que sou pobre ao quadrado
Sou muito bem informado
Do que acontece no Brasil.
Seu Dr. preste atenção
No que agora vou dizer:
Não queira me convencer
À viver em um covil.
O meu bolso é furado
Porque não tenho um tostão
Mas o Senhor tem um Milhão
E inveja disso eu não tenho
No trabalho eu me empenho
Pra família sustentar.
Meu Diploma é o meu caráter
Ganho o pão honestamente
E não quero ser diferente
Deus me livre de roubar.
Foi na Escola da Vida
Que fiz minha Faculdade
E mesmo nessa idade
Ainda estou aprendendo
Cada coisa que vou vendo
Pra mim serve de lição
É vergonhoso Doutor
Ver gente que confiamos
No poder os colocamos
Nadando em corrupção.
Status pra mim não serve
Se não tiver honradez.
Seu Dr. é a sua vez
Qual a sua opinião?
Calado e olhando o chão
O Doutor se retirou
Talvez por sentir vergonha
De encarar a realidade
Eu só sei que na verdade
Nunca mais ali voltou.
CHICO FILHO.
Cenas indicam entrega de propina aos indicados de Temer e de Aécio, diz jornal.
18 de MAIO 2017 - Imagens que integram o conjunto da delação da JBS indicam a entrega de propina aos indicados do presidente Michel Temer (PMDB) e do senador Aécio Neves (PSDB). As cenas foram divulgadas pelo colunista Lauro Jardim, do jornal "O Globo".
Acompanhe aqui a cobertura ao vivo
As cenas mostram, de acordo com os delatores, a entrega de R$ 500 mil para o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). O deputado é apontado como intermediário do presidente Michel Temer para assuntos do grupo J&F com o governo. Segundo "O Globo", um dos donos do grupo JBS, Joesley Batista, gravou Temer dando aval para comprar silêncio de Cunha em março. Nesta quinta-feira (18), Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou abertura de inquérito para investigar o presidente.
A entrega para Loures, feita por Ricardo Saud, diretor da JBS, ocorreu em São Paulo. Depois de passar por três endereços em um mesmo encontro (um café em um shopping, um restaurante e uma pizarria), Loures deixa a pizzaria levanda uma mala preta com o dinheiro.
Em outra situação, a Polícia Federal (PF) filmou o primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, recebendo R$ 1,5 milhão de um total de R$ 2 milhões solicitados pelo senador para os donos da JBS. A entrega ocorreu em 28 de abril.
Em nota, a defesa de Aécio diz que ele recebeu legalmente empréstimo de empresário.
Conheça Zico, um galo que virou xodó em bairro de Sorocaba e anda até de ônibus.
O ponto de ônibus é um dos lugares preferidos do galo Zico (Foto: Carlos Dias/G1)
18 de MAIO 2017 - A rotina é típica de um morador de cidade pequena: passear pela calçada e tomar sol em frente de casa todos os dias. Quando um ônibus para, ele aproveita a distração do motorista para embarcar pela porta de trás. A última parte poderia até ser considerada uma infração, mas é o "charme" de Zico, um galo que virou xodó e atração no Jardim Manchester, Zona Oeste de Sorocaba (SP).
De cima do banco do ponto de ônibus ele acompanha o movimento na rua e recebe carinho de moradores do bairro, que consideram a ave como animal de estimação.
A amizade entre Zico e a os vizinhos começou quando o comerciante João Antonio de Oliveira, dono do galo, adquiriu uma loja de rações em Sorocaba, há pouco mais de um ano. A ave veio como "parte do contrato", como explica o comerciante.
“O antigo proprietário até queria levar o Zico embora, mas não deixei. Falei que se ele levasse o galo, desistiria do negócio. Ele foi crescendo e ficando cada vez mais amigável. Pensei que deveria dar um nome e escolhemos Zico."
Além de ter virado mascote da loja, o galo recebe visitas de clientes e moradores, que até param o carro pra fazer carinho e tirar selfies com ele. A rotina de Zico inclui visitas diárias ao salão de beleza ao lado da loja, onde divide o espaço com os clientes e até sobe no colo deles.
18 de MAIO 2017 - A rotina é típica de um morador de cidade pequena: passear pela calçada e tomar sol em frente de casa todos os dias. Quando um ônibus para, ele aproveita a distração do motorista para embarcar pela porta de trás. A última parte poderia até ser considerada uma infração, mas é o "charme" de Zico, um galo que virou xodó e atração no Jardim Manchester, Zona Oeste de Sorocaba (SP).
De cima do banco do ponto de ônibus ele acompanha o movimento na rua e recebe carinho de moradores do bairro, que consideram a ave como animal de estimação.
A amizade entre Zico e a os vizinhos começou quando o comerciante João Antonio de Oliveira, dono do galo, adquiriu uma loja de rações em Sorocaba, há pouco mais de um ano. A ave veio como "parte do contrato", como explica o comerciante.
“O antigo proprietário até queria levar o Zico embora, mas não deixei. Falei que se ele levasse o galo, desistiria do negócio. Ele foi crescendo e ficando cada vez mais amigável. Pensei que deveria dar um nome e escolhemos Zico."
Além de ter virado mascote da loja, o galo recebe visitas de clientes e moradores, que até param o carro pra fazer carinho e tirar selfies com ele. A rotina de Zico inclui visitas diárias ao salão de beleza ao lado da loja, onde divide o espaço com os clientes e até sobe no colo deles.
"Infelizmente não dá, porque já temos dois cachorros em casa, mas o Zico é muito calmo. Ele virou a atração do bairro, é o diferencial. Minha mulher fica no ponto e ele já vem no colo dela para receber carinho."
Zico é dócil e gosta de ficar no colo da aposentada Cida Cavalcante (Foto: Carlos Dias/G1)
Passeios de ônibus
O Zico tem uma gaiola grande só para ele, com ração e água, onde passa a noite. Mas, basta o dono chegar à agropecuária, antes mesmo de abrir a porta, para o galinho fazer a festa. “Ele começa a berrar, não vê a hora de ir para a rua”, conta o comerciante.
O fato de deixar a ave solta durante todo o dia já rendeu um susto para o dono. Certo dia o galo embarcou em um ônibus no ponto em frente à loja, aproveitando a distração do motorista.
“Quando me falaram que ele tinha sumido eu peguei a moto e comecei a procurar em todas as ruas, fiquei nervoso", lembra.
A preocupação só acabou quando Zico foi levado de volta pelo funcionário de uma lan house localizada na mesma rua da loja, onde o galo desceu do ônibus.
"Todos aqui gostam do galinho. Nosso receio é que um dia ele suma, porque é muito dócil”, diz a aposentada Cida Cavalcante.
Por Mayara Corrêa, G1 Sorocaba e Jundiaí
Passeios de ônibus
O Zico tem uma gaiola grande só para ele, com ração e água, onde passa a noite. Mas, basta o dono chegar à agropecuária, antes mesmo de abrir a porta, para o galinho fazer a festa. “Ele começa a berrar, não vê a hora de ir para a rua”, conta o comerciante.
O fato de deixar a ave solta durante todo o dia já rendeu um susto para o dono. Certo dia o galo embarcou em um ônibus no ponto em frente à loja, aproveitando a distração do motorista.
“Quando me falaram que ele tinha sumido eu peguei a moto e comecei a procurar em todas as ruas, fiquei nervoso", lembra.
A preocupação só acabou quando Zico foi levado de volta pelo funcionário de uma lan house localizada na mesma rua da loja, onde o galo desceu do ônibus.
"Todos aqui gostam do galinho. Nosso receio é que um dia ele suma, porque é muito dócil”, diz a aposentada Cida Cavalcante.
Zico visita o salão de beleza diariamente e ganhou a confiança dos clientes em Sorocaba (Foto: Carlos Dias/G1)
Dono da JBS grava Temer dando aval para compra de silêncio Cunha.
Dono da JBS grava Temer dando aval para compra de silêncio Cunha Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo
17 de MAIO 2017 - RIO — Na tarde de quarta-feira passada, Joesley Batista e o seu irmão Wesley entraram apressados no STF e seguiram direto para o gabinete do ministro Edson Fachin. Os donos da JBS, a maior produtora de proteína animal do planeta, estavam acompanhados de mais cinco pessoas, todas da empresa. Foram lá para o ato final de uma bomba atômica que explodirá sobre o país — a delação premiada que fizeram, com poder de destruição igual ou maior que a da Odebrecht. Diante de Fachin, a quem cabe homologar a delação, os sete presentes ao encontro confirmaram: tudo o que contaram à Procuradoria-Geral da República em abril foi por livre e espontânea vontade, sem coação.
É uma delação como jamais foi feita na Lava-Jato:
Nela, o presidente Michel Temer foi gravado em um diálogo embaraçoso. Diante de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?".
Aécio Neves foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho dos reais. Descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).
Joesley relatou também que Guido Mantega era o seu contato com o PT. Era com o ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff que o dinheiro de propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados. Mantega também operava os interesses da JBS no BNDES.
Joesley revelou também que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão, valor referente a um saldo de propina que o peemedebista tinha com ele. Disse ainda que devia R$ 20 milhões pela tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.
Pela primeira vez na Lava-Jato foram feitas "ações controladas", num total de sete. Ou seja, um meio de obtenção de prova em flagrante, mas em que a ação da polícia é adiada para o momento mais oportuno para a investigação. Significa que os diálogos e as entregas de malas (ou mochilas) com dinheiro foram filmadas pela PF. As cédulas tinham seus números de série informados aos procuradores. Como se fosse pouco, as malas ou mochilas estavam com chips para que se pudesse rastrear o caminho dos reais. Nessas ações controladas foram distribuídos cerca de R$ 3 milhões em propinas carimbadas durante todo o mês de abril.
Se a delação da Odebrecht foi negociada durante dez meses e a da OAS se arrasta por mais de um ano, a da JBS foi feita em tempo recorde. No final de março, se iniciaram as conversas. Os depoimentos começaram em abril e na primeira semana de maio já haviam terminado. As tratativas foram feitas pelo diretor jurídico da JBS, Francisco Assis e Silva. Num caso único, aliás, Assis e Silva acabou virando também delator. Nunca antes na história das colaborações um negociador virara delator.
A velocidade supersônica para que a PGR tenha topado a delação tem uma explicação cristalina. O que a turma da JBS (Joesley sobretudo) tinha nas mãos era algo nunca visto pelos procuradores: conversas comprometedoras gravadas pelo próprio Joesley com Temer e Aécio — além de todo um histórico de propinas distribuídas a políticos nos últimos dez anos. Em duas oportunidades em março, o dono da JBS conversou com o presidente e com o senador tucano levando um gravador escondido — arma que já se revelara certeira sob o bolso do paletó de Sérgio Machado, delator que inaugurou a leva de áudios comprometedores. Ressalte-se que essas conversas, delicadas em qualquer época, ocorreram no período mais agudo da Lava-Jato. Nem que fosse por medo, é de se perguntar: como alguém ainda tinha coragem de tratar desses assuntos de forma tão desabrida?
Para que as conversas não vazassem, a PGR adotou um procedimento inusual. Joesley, por exemplo, entrava na garagem da sede da procuradoria dirigindo o próprio carro e subia para a sala de depoimentos sem ser identificado. Assim como os outros delatores.
Ao mesmo tempo em que delatava no Brasil, a JBS mandatou o escritório de advocacia Trench, Rossi e Watanabe para tentar um acordo de leniência com o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ). Fechá-lo é fundamental para o futuro do grupo dos irmãos Batista. A JBS tem 56 fábricas nos EUA, onde lidera o mercado de suínos, frangos e o de bovinos. Precisa também fazer um IPO (abertura de capital) da JBS Foods na Bolsa de Nova York.
Pelo que foi homologado por Fachin, os sete delatores não serão presos e nem usarão tornozeleiras eletrônicas. Será paga uma multa de R$ 225 milhões para livrá-los das operações Greenfield e Lava-Jato que investigam a JBS há dois anos. Essa conta pode aumentar quando (e se) a leniência com o DoJ for assinada. (Colaborou Guilherme Amado)
Lauro Jardim - O Globo
Fonte: EXTRA.
É uma delação como jamais foi feita na Lava-Jato:
Nela, o presidente Michel Temer foi gravado em um diálogo embaraçoso. Diante de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?".
Aécio Neves foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho dos reais. Descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).
Joesley relatou também que Guido Mantega era o seu contato com o PT. Era com o ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff que o dinheiro de propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados. Mantega também operava os interesses da JBS no BNDES.
Joesley revelou também que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão, valor referente a um saldo de propina que o peemedebista tinha com ele. Disse ainda que devia R$ 20 milhões pela tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.
Pela primeira vez na Lava-Jato foram feitas "ações controladas", num total de sete. Ou seja, um meio de obtenção de prova em flagrante, mas em que a ação da polícia é adiada para o momento mais oportuno para a investigação. Significa que os diálogos e as entregas de malas (ou mochilas) com dinheiro foram filmadas pela PF. As cédulas tinham seus números de série informados aos procuradores. Como se fosse pouco, as malas ou mochilas estavam com chips para que se pudesse rastrear o caminho dos reais. Nessas ações controladas foram distribuídos cerca de R$ 3 milhões em propinas carimbadas durante todo o mês de abril.
Se a delação da Odebrecht foi negociada durante dez meses e a da OAS se arrasta por mais de um ano, a da JBS foi feita em tempo recorde. No final de março, se iniciaram as conversas. Os depoimentos começaram em abril e na primeira semana de maio já haviam terminado. As tratativas foram feitas pelo diretor jurídico da JBS, Francisco Assis e Silva. Num caso único, aliás, Assis e Silva acabou virando também delator. Nunca antes na história das colaborações um negociador virara delator.
A velocidade supersônica para que a PGR tenha topado a delação tem uma explicação cristalina. O que a turma da JBS (Joesley sobretudo) tinha nas mãos era algo nunca visto pelos procuradores: conversas comprometedoras gravadas pelo próprio Joesley com Temer e Aécio — além de todo um histórico de propinas distribuídas a políticos nos últimos dez anos. Em duas oportunidades em março, o dono da JBS conversou com o presidente e com o senador tucano levando um gravador escondido — arma que já se revelara certeira sob o bolso do paletó de Sérgio Machado, delator que inaugurou a leva de áudios comprometedores. Ressalte-se que essas conversas, delicadas em qualquer época, ocorreram no período mais agudo da Lava-Jato. Nem que fosse por medo, é de se perguntar: como alguém ainda tinha coragem de tratar desses assuntos de forma tão desabrida?
Para que as conversas não vazassem, a PGR adotou um procedimento inusual. Joesley, por exemplo, entrava na garagem da sede da procuradoria dirigindo o próprio carro e subia para a sala de depoimentos sem ser identificado. Assim como os outros delatores.
Ao mesmo tempo em que delatava no Brasil, a JBS mandatou o escritório de advocacia Trench, Rossi e Watanabe para tentar um acordo de leniência com o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ). Fechá-lo é fundamental para o futuro do grupo dos irmãos Batista. A JBS tem 56 fábricas nos EUA, onde lidera o mercado de suínos, frangos e o de bovinos. Precisa também fazer um IPO (abertura de capital) da JBS Foods na Bolsa de Nova York.
Pelo que foi homologado por Fachin, os sete delatores não serão presos e nem usarão tornozeleiras eletrônicas. Será paga uma multa de R$ 225 milhões para livrá-los das operações Greenfield e Lava-Jato que investigam a JBS há dois anos. Essa conta pode aumentar quando (e se) a leniência com o DoJ for assinada. (Colaborou Guilherme Amado)
Lauro Jardim - O Globo
Fonte: EXTRA.
Fundador de seita que castrava jovens no Maranhão tem habeas corpus negado.
Donato Brandão Costa, fundador da seita Mundial, teve habeas corpus negado Foto: Divulgação
17 de MAIO 2017 - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou pedido de liberdade via habeas corpus de Donato Brandão Costa, de 47 anos, fundador de uma seita no Maranhão acusada pela castração de jovens, entre outros crimes. O pedido da defesa foi negado pela Quinta Turma do STJ. Ele foi preso novamente no último 5 de maio por policiais da 105ª DP (Petrópolis), no Rio.
A defesa do criminoso alegou necessidade de anulação da ação penal por esta ter sido, supostamente, pautada em inúmeras nulidades, como invasão de domicílio, violação do princípio do juiz natural e do promotor natural, incomunicabilidade do réu, indeferimento de diligências, tortura de testemunhas, interrogatório de menores sem curador, incompetência da Justiça estadual e outras.
No entanto, para o ministro Reynaldo Soares da Fonseca, relator do processo, a análise de nulidade não era viável porque a maioria dos temas não foi apreciada pelo tribunal de origem, o que impede o STJ de se manifestar a respeito, sob pena de supressão de instância.
Com isso, ainda de acordo com o ministro relator, os questionamentos se referem a ação penal iniciada em 1999 e cuja condenação transitou em julgado em 2004. Assim, eventual nulidade absoluta não pode mais repercutir sobre a realidade processual, protegida pelo instituto da coisa julgada. Isso significa que não haveria como a defesa reaver a decisão da Justiça.
17 de MAIO 2017 - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou pedido de liberdade via habeas corpus de Donato Brandão Costa, de 47 anos, fundador de uma seita no Maranhão acusada pela castração de jovens, entre outros crimes. O pedido da defesa foi negado pela Quinta Turma do STJ. Ele foi preso novamente no último 5 de maio por policiais da 105ª DP (Petrópolis), no Rio.
A defesa do criminoso alegou necessidade de anulação da ação penal por esta ter sido, supostamente, pautada em inúmeras nulidades, como invasão de domicílio, violação do princípio do juiz natural e do promotor natural, incomunicabilidade do réu, indeferimento de diligências, tortura de testemunhas, interrogatório de menores sem curador, incompetência da Justiça estadual e outras.
No entanto, para o ministro Reynaldo Soares da Fonseca, relator do processo, a análise de nulidade não era viável porque a maioria dos temas não foi apreciada pelo tribunal de origem, o que impede o STJ de se manifestar a respeito, sob pena de supressão de instância.
Com isso, ainda de acordo com o ministro relator, os questionamentos se referem a ação penal iniciada em 1999 e cuja condenação transitou em julgado em 2004. Assim, eventual nulidade absoluta não pode mais repercutir sobre a realidade processual, protegida pelo instituto da coisa julgada. Isso significa que não haveria como a defesa reaver a decisão da Justiça.
Sítio encontrado pela Polícia Civil na
BR 040 Foto: Divulgação/Polícia Civil
O Ministério Público havia apresentado, no início do processo, denúncia de prática de lesão corporal gravíssima, estelionato, atentado ao pudor, alteração de registro, falsificação de documento público e falsidade ideológica. A série de crimes ocorreu há 18 anos e gerou condenação de 28 anos em regime fechado ao líder da organização Mundial, que se apresentava como “entidade filantrópica”.
Ainda que a defesa tivesse alegado perseguição contra o réu, o ministro relator observou que o habeas corpus foi apresentado 12 anos após o trânsito em julgado da condenação, o que “revela a preclusão até mesmo de eventuais nulidades absolutas”.Sobre a alegada incompetência do juízo que determinou a busca e apreensão e a prisão cautelar, Reynaldo Soares da Fonseca disse que, da mesma forma, não foi alegada pela defesa no momento oportuno.
Quanto à afirmação de irregularidade por incomunicabilidade apresentada pela defesa, o relator concluiu não ser possível afirmar, pelo que consta dos autos, que o condenado foi privado de ter contato com seus advogados, “tendo-se observado, portanto, seu direito à ampla defesa”.
Para o ministro, não há qualquer utilidade nessa linha de defesa, até porque a suposta incomunicabilidade teria ocorrido durante o inquérito e, segundo a jurisprudência, eventuais irregularidades na fase investigatória não contaminam a ação penal. O voto do relator foi seguido pelos demais membros da turma.
Donato Brandão Costa foi condenado na década de 1990 a 37 anos e oito meses de prisão por lesão corporal gravíssima, estelionato e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.
Os crimes ocorreram no Maranhão, onde a seita teria sido criada. Em 2013, Donato e seus seguidores se mudaram para Petrópolis. Ele também teria condenações na Justiça de São Paulo, segundo a Polícia Civil.
No início deste mês, outros dez integrates do grupo também foram detidos. Todos os suspeitos foram encontrados em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio. A operação ganhou o nome de Manadala.
BR 040 Foto: Divulgação/Polícia Civil
O Ministério Público havia apresentado, no início do processo, denúncia de prática de lesão corporal gravíssima, estelionato, atentado ao pudor, alteração de registro, falsificação de documento público e falsidade ideológica. A série de crimes ocorreu há 18 anos e gerou condenação de 28 anos em regime fechado ao líder da organização Mundial, que se apresentava como “entidade filantrópica”.
Ainda que a defesa tivesse alegado perseguição contra o réu, o ministro relator observou que o habeas corpus foi apresentado 12 anos após o trânsito em julgado da condenação, o que “revela a preclusão até mesmo de eventuais nulidades absolutas”.Sobre a alegada incompetência do juízo que determinou a busca e apreensão e a prisão cautelar, Reynaldo Soares da Fonseca disse que, da mesma forma, não foi alegada pela defesa no momento oportuno.
Quanto à afirmação de irregularidade por incomunicabilidade apresentada pela defesa, o relator concluiu não ser possível afirmar, pelo que consta dos autos, que o condenado foi privado de ter contato com seus advogados, “tendo-se observado, portanto, seu direito à ampla defesa”.
Para o ministro, não há qualquer utilidade nessa linha de defesa, até porque a suposta incomunicabilidade teria ocorrido durante o inquérito e, segundo a jurisprudência, eventuais irregularidades na fase investigatória não contaminam a ação penal. O voto do relator foi seguido pelos demais membros da turma.
Donato Brandão Costa foi condenado na década de 1990 a 37 anos e oito meses de prisão por lesão corporal gravíssima, estelionato e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.
Os crimes ocorreram no Maranhão, onde a seita teria sido criada. Em 2013, Donato e seus seguidores se mudaram para Petrópolis. Ele também teria condenações na Justiça de São Paulo, segundo a Polícia Civil.
No início deste mês, outros dez integrates do grupo também foram detidos. Todos os suspeitos foram encontrados em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio. A operação ganhou o nome de Manadala.
Fonte: EXTRA
Suspeito de matar a própria mãe no Dia das Mães é preso em SC
17 de MAIO 2017 - Um homem de 41 anos, suspeito de matar a própria mãe no Dia das Mães, foi preso na tarde desta quarta-feira (17) em Biguaçu, na Grande Florianópolis. De acordo com o delegado Rodolfo Cabral, responsável pelo caso, ele será ouvido ainda nesta quinta e depois encaminhado ao presídio. O crime ocorreu na cidade vizinha de São José.
Perto das 12h, o homem foi preso na rua no bairro Três Riachos. Foi expedido mandado de prisão temporária por 30 dias, segundo o delegado.
Crime
Segundo a Polícia Militar, a mulher morreu no hospital na tarde de domingo (14). Os policiais foram acionados às 12h17 para atender uma briga na casa de uma família. Quando chegaram ao local, não havia ninguém e um vizinho informou que uma mulher envolvida na briga havia sido encaminhada para uma unidade de saúde. Ela foi ferida com uma arma branca. A PM não soube detalhar qual tipo de arma.
Mais tarde, os policiais receberam a informação que a mulher havia morrido no hospital. O filho dela havia fugido.
Mulher na PB denuncia agressão de ex-companheiro e delegado pergunta se 'não foi o guarda-roupa'.
Flávia Florêncio registrou agressão na delegacia de Piancó, no Sertão da Paraíba (Foto: Flávia Batista Florêncio/Arquivo Pessoal)
17 de MAIO 2017 - A vendedora Flávia Batista Florêncio, moradora da cidade de Piancó, no Sertão da Paraíba, foi até a delegacia denunciar uma agressão de um ex-companheiro e foi perguntada pelo delegado se a escoriação não foi causada pela porta do guarda-roupa ou por uma queda da escada. A denúncia foi registrada no início do mês de maio, mas o relato só veio a público nesta quarta-feira (17).
À reportagem da TV Paraíba, o delegado Rodrigo Pinheiro, responsável pelo caso, disse que tem duas linhas de investigação e a vítima não corre perigo, por isso não concedeu medida protetiva contra o suposto agressor. Perguntado a respeito do tratamento dado à denunciante da agressão, o delegado não respondeu à reportagem. O ex-companheiro de Flávia Florêncio também foi procurado, mas preferiu não comentar o assunto.
De acordo com a mãe da vítima, Neumã Batista, a filha tinha sido agredida pelo ex-companheiro com socos na cabeça, sendo atingida no olho. Ao ir até a delegacia registrar a agressão, a vítima diz ter recebido tratamento irônico.
“O delegado perguntou ironicamente ‘tem certeza que isso não foi a porta do guarda-roupa?’, ‘tem certeza que a senhora não caiu da escada?’, na minha casa não tem escada foi a resposta que ela deu”, comentou.
Segundo Flávia Batista Florência, após registrar a agressão, o delegado não autorizou a medida protetiva e informou à advogada da mulher agredida que não seria um segurança particular. Por conta da negação ao pedido, a vendedora entrou com um pedido junto ao Ministério Público.
“Ele não deu entrada na minha medida protetiva. Quando a advogada foi lá para saber como andava o processo, ele não tinha feito nada. O processo estava do mesmo jeito. Ela [a advogada] teve que se dirigir ao Ministério Público para que o processo tivesse andamento. Ele [o delegado] disse que quem decidia se eu precisava de medida protetiva era ele, não era a advogada, nem eu. Falou que se eu não quisesse que nada acontecesse comigo, eu me trancasse dentro de casa, que não seria meu segurança particular”, relatou Flávia Florêncio.
O delegado de Piancó, Rodrigo Pinheiro, informou à reportagem da TV Paraíba por telefone que está analisando duas versões do caso: a primeira versão, apresentada pela vítima, de que foi agredida após ter a casa invadida pelo ex-companheiro; e a outra versão, de que Flávia foi agredida durante uma briga em um bar na cidade.
Sobre o pedido de medida protetiva, o delegado explicou que foi negado porque avaliou que a vítima não corre perigo. Rodrigo Pinheiro ainda acrescentou que está ouvindo várias testemunhas e que o inquérito deve ficar pronto em um prazo de 30 dias.
A promotora de defesa da mulher de João Pessoa, Rosane Araújo, explicou que no caso da denúncia da violência doméstica na delegacia é preciso que haja uma presunção favorável à vítima. “Está na lei. Ela chega, informa e requer. Ela diz ‘eu quero a medida protetiva’, que é de urgência, para preservar a integridade física e psicológica”, comentou. Ainda de acordo com a promotora são duas questões diferentes: a investigação criminal e a medida protetiva.
“A medida protetiva é uma ação cautelar. A obrigação da autoridade policial ou do Ministério Público é requerer a medida logo após colher as informações com a mulher. A autoridade policial tinha 48 horas para fazer essa remessa. Mesmo que ele considerasse o relato dela frágil”, completou a delegada.
Agressão
Segundo Flávia Florêncio, a agressão ocorreu quando ela voltava para casa com uma amiga. Ela conta que por volta das 3h, o ex-companheiro invadiu a casa, após empurrar a amiga e o portão. “Eu estava chegando em casa por volta das 3h com uma amiga. Eu entrei e ela ficou do lado de fora. Nisso ele apareceu de repente, empurrou ela, empurrou o portão e já entrou batendo em mim. Não lembro de muito coisa. Lembro de imagens. Quando eu me deito para dormir, vejo flashes, não consigo lembrar de tudo”, contou.
À reportagem da TV Paraíba, o delegado Rodrigo Pinheiro, responsável pelo caso, disse que tem duas linhas de investigação e a vítima não corre perigo, por isso não concedeu medida protetiva contra o suposto agressor. Perguntado a respeito do tratamento dado à denunciante da agressão, o delegado não respondeu à reportagem. O ex-companheiro de Flávia Florêncio também foi procurado, mas preferiu não comentar o assunto.
De acordo com a mãe da vítima, Neumã Batista, a filha tinha sido agredida pelo ex-companheiro com socos na cabeça, sendo atingida no olho. Ao ir até a delegacia registrar a agressão, a vítima diz ter recebido tratamento irônico.
“O delegado perguntou ironicamente ‘tem certeza que isso não foi a porta do guarda-roupa?’, ‘tem certeza que a senhora não caiu da escada?’, na minha casa não tem escada foi a resposta que ela deu”, comentou.
Segundo Flávia Batista Florência, após registrar a agressão, o delegado não autorizou a medida protetiva e informou à advogada da mulher agredida que não seria um segurança particular. Por conta da negação ao pedido, a vendedora entrou com um pedido junto ao Ministério Público.
“Ele não deu entrada na minha medida protetiva. Quando a advogada foi lá para saber como andava o processo, ele não tinha feito nada. O processo estava do mesmo jeito. Ela [a advogada] teve que se dirigir ao Ministério Público para que o processo tivesse andamento. Ele [o delegado] disse que quem decidia se eu precisava de medida protetiva era ele, não era a advogada, nem eu. Falou que se eu não quisesse que nada acontecesse comigo, eu me trancasse dentro de casa, que não seria meu segurança particular”, relatou Flávia Florêncio.
O delegado de Piancó, Rodrigo Pinheiro, informou à reportagem da TV Paraíba por telefone que está analisando duas versões do caso: a primeira versão, apresentada pela vítima, de que foi agredida após ter a casa invadida pelo ex-companheiro; e a outra versão, de que Flávia foi agredida durante uma briga em um bar na cidade.
Sobre o pedido de medida protetiva, o delegado explicou que foi negado porque avaliou que a vítima não corre perigo. Rodrigo Pinheiro ainda acrescentou que está ouvindo várias testemunhas e que o inquérito deve ficar pronto em um prazo de 30 dias.
A promotora de defesa da mulher de João Pessoa, Rosane Araújo, explicou que no caso da denúncia da violência doméstica na delegacia é preciso que haja uma presunção favorável à vítima. “Está na lei. Ela chega, informa e requer. Ela diz ‘eu quero a medida protetiva’, que é de urgência, para preservar a integridade física e psicológica”, comentou. Ainda de acordo com a promotora são duas questões diferentes: a investigação criminal e a medida protetiva.
“A medida protetiva é uma ação cautelar. A obrigação da autoridade policial ou do Ministério Público é requerer a medida logo após colher as informações com a mulher. A autoridade policial tinha 48 horas para fazer essa remessa. Mesmo que ele considerasse o relato dela frágil”, completou a delegada.
Agressão
Segundo Flávia Florêncio, a agressão ocorreu quando ela voltava para casa com uma amiga. Ela conta que por volta das 3h, o ex-companheiro invadiu a casa, após empurrar a amiga e o portão. “Eu estava chegando em casa por volta das 3h com uma amiga. Eu entrei e ela ficou do lado de fora. Nisso ele apareceu de repente, empurrou ela, empurrou o portão e já entrou batendo em mim. Não lembro de muito coisa. Lembro de imagens. Quando eu me deito para dormir, vejo flashes, não consigo lembrar de tudo”, contou.
Caso de agressão foi registrado pela vítima na delegacia de Piancó, no Sertão paraibano (Foto: Reprodução/TV Paraíba)
A vendedora contou ainda que decidiu terminar o relacionamento depois do companheiro ficar muito agressivo após ingerir bebida alcoólica. “Eu não posso ficar na minha casa. Eu não posso dormir na minha casa. Não posso andar à noite sozinha”, lamentou. O pai de Flávia, Geraldo Lopes, relatou que nunca havia batido na filha, nem quando ela era pequena.
“Ela desejou até morrer. Eu falei ‘morrer não, se levante, se levante que nós vamos agora mesmo para a delegacia para registrar um BO [boletim de ocorrência]. você não vai deixar isso impune, deixar ser só uma estatística’. O homem que faz esse tipo de coisa não é um homem, ele é um covarde”, acrescentou Neumã Batista, mãe da vítima.
A agressão e a frustração com a polícia não desencorajou a vendedora. Flávia Florêncio relatou que as mulheres precisam buscar seus direitos para que o cenário seja mudado. “Primeiro é preciso a gente ter amor próprio, a gente não é obrigada a aguentar agressão, a gente tem que levantar a cabeça, tem que ser forte e enfrentar. Porque se a gente não enfrentar, vai continuar acontecendo, eles vão continuar acreditando que podem fazer uma vez e sempre, e nunca vão ser punidos por isso”, concluiu.
Violência contra a mulher
Noventa e sete mulheres foram assassinadas na Paraíba em 2016, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Seds). O levantamento do Núcleo de Análise Criminal e Estatística (NACE) calculou os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) contra mulheres de 2011 a 2016 e registrou uma queda de 33,5% no período. Em 2011, foram 146 mulheres assassinadas.
Já os dados levantados pelo Centro da Mulher 8 de Março, registram uma queda de 45,6% nos homicídios de mulheres de 2012 (127) para 2016 (69). Comparando 2016 com o ano anterior, os homicídios caíram 4%, de 72 para 69. Desconsiderando os casos relacionados ao tráfico, a diminuição foi de 24% tanto no acumulado dos cinco anos quanto de 2015 para 2016, de 50 para 38 homicídios.
Por G1 PB
Carro para embaixo de caminhão e motorista sai ileso em Itu.
Caminhão e carro se envolvem em acidente em Itu (Foto: Divulgação)
17 de MAIO 2017 - Um carro parou embaixo de um caminhão e o motorista saiu ileso do acidente registrado na manhã desta quarta-feira (17), na Vila Progresso, em Itu (SP). As causas do acidente não foram divulgadas.
Segundo informações da Guarda Municipal, o acidente aconteceu por volta das 6h40 da manhã. Equipes de resgate foram acionadas para atender a ocorrência, mas ninguém ficou ferido.
Mesmo assim, os motoristas do carro e o do caminhão foram encaminhados para a delegacia da cidade para registrar boletim de ocorrência.
Segundo informações da Guarda Municipal, o acidente aconteceu por volta das 6h40 da manhã. Equipes de resgate foram acionadas para atender a ocorrência, mas ninguém ficou ferido.
Mesmo assim, os motoristas do carro e o do caminhão foram encaminhados para a delegacia da cidade para registrar boletim de ocorrência.
ITU
Procon apreende 65 kg de carnes impróprias para consumo em Supermercado de Assú
Os produtos foram destruídos durante a fiscalização (Foto: Procon/RN).
17 de MAIO 2017 - Durante operação da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/RN) em supermercados na cidade de Assú foram encontrados diversos alimentos com embalagens danificadas e estragados. A vistoria aconteceu na terça-feira, 16, e resultou na apreensão de 65 quilos de carnes impróprias para consumo no supermercado Queiroz. O estabelecimento foi autuado e terá o prazo de 10 dias para a apresentação da defesa.
O Coordenador Geral interino do Procon Estadual, Cyrus Benavides, acompanhou a operação e disse que se trata de crime contra as relações de consumo.
“Segundo o artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor, os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas”, disse.
Os produtos foram destruídos durante a fiscalização.
As equipes de fiscalização pretendem percorrer 15 cidades do interior do Rio Grande do Norte essa semana.
Em caso de denúncias o consumidor deve se dirigir a uma unidade do Procon/RN. Av Tavares de Lira, 109, Ribeira, das 8h às 12h, ou nas Centrais do Cidadão, das 10h às 21h.
Com informações do PROCON/RN.
17 de MAIO 2017 - Durante operação da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/RN) em supermercados na cidade de Assú foram encontrados diversos alimentos com embalagens danificadas e estragados. A vistoria aconteceu na terça-feira, 16, e resultou na apreensão de 65 quilos de carnes impróprias para consumo no supermercado Queiroz. O estabelecimento foi autuado e terá o prazo de 10 dias para a apresentação da defesa.
O Coordenador Geral interino do Procon Estadual, Cyrus Benavides, acompanhou a operação e disse que se trata de crime contra as relações de consumo.
“Segundo o artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor, os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas”, disse.
Os produtos foram destruídos durante a fiscalização.
As equipes de fiscalização pretendem percorrer 15 cidades do interior do Rio Grande do Norte essa semana.
Em caso de denúncias o consumidor deve se dirigir a uma unidade do Procon/RN. Av Tavares de Lira, 109, Ribeira, das 8h às 12h, ou nas Centrais do Cidadão, das 10h às 21h.
Com informações do PROCON/RN.
Os produtos foram destruídos durante a fiscalização
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