Estudante representa o RN em competição nacional de educação profissional.

29 de NOVEMBRO de 2016 - O estudante norte-rio-grandense, Valdir Freire Júnior, representa o estado na terceira etapa das Competições Senac de Educação Profissional – modalidade Serviço de Restaurante, torneio que testará as habilidades e conhecimentos de estudantes da Instituição oriundos de diversas regiões do País.

A cerimônia de abertura do evento foi realizada na noite de ontem (28), no Hotel-escola Senac Ilha do Boi, em Vitória (ES), mesmo local onde ocorrem as provas. Além do potiguar, oito jovens dos estados da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Sergipe e Santa Catarina participam da competição, que se estende até a próxima sexta-feira (02).

Aos 21 anos de idade, Valdir Júnior, afirma estar confiante com o resultado de sua participação. “É uma grande responsabilidade representar o nosso estado, uma mistura de ansiedade e felicidade. Porém, meu foco é ganhar esta competição e seguir na carreira como Sommelier, meu maior sonho”, afirmou.

Fonte: Blog do Robson Pires.

Jogador potiguar estava no avião da Chapecoense que caiu na Colômbia.

Gil em ação pela Chapecoense - Divulgação
Gil em ação pela Chapecoense – Divulgação

29 de NOVEMBRO de 2016 - O avião da Chapecoense que caiu na madrugada desta terça-feira (29) quando estava bem próximo de chegar à Medellín, destino final da delegação da equipe catarinense na maratona até a final da Copa Sul-Americana, contava com um jogador e passageiro natural do Rio Grande do Norte.

O meio-campista José Gildeixon Clemente de Paiva, mais conhecido por Gil, natural de Santo Antonio, interior do Estado, era um dos passageiros a bordo do avião, que sofreu uma pane elétrica a pouco mais de 50km do aeroporto em que pousaria com a delegação da equipe catarinense.

O jogador de 29 anos, que iniciou a carreira na temporada de 2005, jamais atuou por um clube do futebol potiguar. Em seu currículo estão clubes como Mogi Mirim-SP, Santa Cruz-PE, Guaratinguetá-SP, Vitória-BA, Ponte Preta-SP e Coritiba-PR.

Do Agora RN

Leo Silva

Fonte: O Umarizalense

'O SONHO ACABOU',DIZ PRESIDENTE DO CONSELHO DA CHAPECOENSE APÓS TRAGÉDIA.


Plínio Arlindo De Nes Filho, presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, falou ao Bom Dia Brasil 
(Foto: TV Globo/Reprodução)

Segundo autoridades colombianas, há 76 mortos e 5 sobreviventes. Avião decolou de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) com 81 pessoas a bordo.

29 de NOVEMBRO de 2016
 - O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, e Plínio David De Nes Filho, presidente do Conselho Deliberativo do Chapecoense, estavam na lista de convidados do voo da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, que sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (29).
Em entrevista ao jornal Bom Dia Brasil, o presidente do conselho do clube disse que o sonho acabou. Ele conta que se despediu da equipe antes do embarque. “Ontem de manhã eu me despedindo deles, eles diziam que iam em busca do sonho para tornar esse sonho uma realidade e nós, muito emocionados compartilhamos muito com eles desse sonho, e o sonho acabou nesta madrugada”, disse abalado Des Nes Filho. “Mas o que a gente tem a dizer no Brasil é que a solidariedade do povo brasileiro é uma coisa valiosa”,
Ele e o prefeito estão hospedados em um hotel na região do Brooklin, na Zona Sul de São Paulo, e iriam embarcar na tarde desta terça-feira (29) em um voo regular.
O Chapecoense estava em São Paulo após jogar contra o Palmeiras e saiu do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na São Paulo, na noite de segunda (28), para disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, na quarta (30). Inicialmente, a delegação embarcou em um voo comercial de São Paulo até a Bolívia. Lá, o grupo pegou um voo da LaMia.
“Esse grupo dentro da Chapecoense entre atletas e direção não era apenas um grupo de respeito mútuo profissional ou pelo dirigente, era um grupo familiar, era um grupo de amizade onde todo mundo ria muito. Mesmo nas derrotas, os nossos estímulos para que se procurasse mais adiante a vitória era uma coisa constante. Nós vivíamos em harmonia, em uma alegria muito grande”, completou o conselheiro do clube.

Os familiares das vítimas estão reunidos na sede do clube em Chapecó. “Nós montamos um QG no próprio vestiário da Associação Chapecoense de Futebol.
Já o prefeito de Chapecó informou que vai pedir para a Presidência da República para definir uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira) para buscar os corpos das vítimas.


Prefeito de Chapecó falou ao Bom Dia Brasil sobre a 
tragédia com o voo do time da Chapecoense 
(Foto: TV Globo/Reprodução)

Acidente
O avião que transportava a delegação da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (29), informam autoridades colombianas. O prefeito Frederico Gutierrez disse que o acidente matou ao menos 25 pessoas. Há sobreviventes. O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes.
Não há, por enquanto, identificação das vítimas fatais. Entre os sobreviventes há jogadores.
Segundo a imprensa local, a aeronave com o time catarinense perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília) e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.
Os jogadores da equipe de Santa Catarina são os goleiros Danilo e Follmann; os laterais Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo; os zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco; os meias Cleber Santana e Arthur Maia; e os atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.
Segundo a rede de “TV Caracol”, a aeronave sobrevoava as cidades de La Ceja e Abejorral quando sumiu do radar.
Uma operação de emergência foi ativada para atender ao acidente. A Força Aérea Colombiana dispôs helicópteros para ajudar em trabalhos de resgate, mas missões de voos foram abortadas nesta madrugada por causa das condições climáticas. Choveu muito na região na noite de segunda, o que reduziu muito a visibilidade.
Equipes chegaram ao local do acidente por terra, mas o acesso à região montanhosa é difícil e a remoção é lenta.

Por G1-SP

Fonte: PASSANDO NA HORA.

Filho de Caio Júnior não embarcou porque esqueceu passaporte.


Matheus Saroli disse, em postagem no Facebook, 
que não embarcou porque esqueceu o passaporte 
(Foto: Reprodução/Facebook)

29 de NOVEMBRO de 2016 - Matheus Saroli, filho do técnico paranaense Caio Júnior, relatou, na manhã desta terça-feira (29) em uma publicação no Facebook, que estava em São Paulo e que não embarcou no mesmo avião que o pai porque esqueceu o passaporte.

Caio Júnior, que dirigia a Chapecoense, é uma 76 das vítimas do acidente com o avião que levava o time para a Colômbia, na madrugada desta terça-feira. A lista oficial com o nome dos mortos ainda não foi divulgada.

Cinco pessoas sobreviveram à tragédia: os jogadores Alan Ruschel, o goleiro Follmann, o jornalista Rafael Henzel e os comissários de bordo Erwin Tumiri e Ximena Suarez.

O goleiro Danilo Padilha, que é de Cianorte, na região noroeste do Paraná, também tinha sido resgatado com vida do local do acidente. No entanto, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital nesta manhã.

VEJA A LISTA DE PASSAGEIROS.

Matheus e os pais 
(Foto: Reprodução/Instagram)

Na publicação, o filho de Caio Júnior disse ainda que a família está bem, que precisam de força e pediu um pouco de privacidade. "Somos fortes vamos passar por isso obigado a todos", escreveu.

Caio Júnior
Caio Júnior era natural de Cascavel, no oeste paranaense, e tinha 51 anos.

No Paraná, ele acumulou passagens como jogador no Paraná Clube e no Iraty. Ainda no estado, Caio Júnior despontou no cenário nacional como treinador: sob seus comandos, em 2005, o Cianorte surpreendeu o Corinthians e venceu o primeiro jogo da segunda fase por 3x0.

Caio Júnior também comandou o Paraná Clube, Gama, Londrina, Palmeiras, Goiás, Flamengo, Vissel Kobe (Japão), Al Gharafa (Catar), Botafogo, Grêmio, Al Jazira (Emirados Árabes), Bahia, Vitória, Criciúma e Al Shabab (Emirados Árabes). A Chape era o 17º clube do treinador.

Nascido em 8 de março de 1965, era casado e tinha dois filhos. Formado em jornalismo, Caio Júnior também chegou a trabalhar como comentarista esportivo de TV e de rádio em Curitiba; também atuou como supervisor de futebol do Coritiba.

O acidente
O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes.

Segundo a imprensa local, a aeronave com o time catarinense perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília) e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.

Os jogadores da equipe de Santa Catarina que estavam no avião eram: os goleiros Danilo e Follmann; os laterais Gimenez, Dener, Alan Ruschel e Caramelo; os zagueiros: Marcelo, Filipe Machado, Thiego e Neto; os volantes: Josimar, Gil, Sérgio Manoel e Matheus Biteco; os meias Cleber Santana e Arthur Maia; e os atacantes: Kempes, Ananias, Lucas Gomes, Tiaguinho, Bruno Rangel e Canela.

O Comitê de Operação de Emergência (COE) e a gerência do aeroporto informaram que a aeronave se declarou em emergência por falha técnica às 22h (local) entre as cidades de Ceja e La Unión.

Anteriormente, a imprensa colombiana informou possível falta de combustível como causa do acidente. No entanto, a mídia local informou que o piloto despejou combustível após perceber que o avião iria cair.

Segundo a rede de TV Caracol, da Colômbia, a aeronave sumiu do radar entre La Ceja e Abejorral.

Uma operação de emergência foi ativada para atender ao acidente. A Força Aérea Colombiana dispôs helicópteros para ajudar em trabalhos de resgate, mas missões de voos foram abortadas nesta madrugada por causa das condições climáticas. Choveu muito na região na noite de segunda, o que reduziu muito a visibilidade.

Equipes chegaram ao local do acidente por terra, mas o acesso à região montanhosa é difícil e a remoção é lenta.

Final de campeonato
O time da Chapecoense embarcou para a Colômbia na noite de segunda (28), para disputar a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional, na quarta (30). Inicialmente, a delegação embarcou em um voo comercial de São Paulo até a Bolívia. Lá, o grupo pegou um voo da LaMia.

Em comunicado, o clube de Santa Catarina informou que espera pronunciamento oficial da autoridade aérea colombiana sobre o acidente.

Em seu perfil no Twitter, o Atlético Nacional lamentou o acidente e prestou solidariedade à Chapecoense: "Nacional lamenta profundamente e se solidariza com @chapecoensereal pelo acidente ocorrido e espera informação das autoridades".

O primeiro jogo da decisão, marcado para esta quarta-feira (30), foi cancelado, segundo a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

O Itamaraty, pelo telefone, informou que a embaixada do Brasil em Bogotá está em contato com as autoridades colombianas para obter informações sobre o acidente. A assessoria informou que as notícias ainda chegam desencontradas.

O Ministério das Relações Exteriores vai esperar um posicionamento oficial sobre vítimas e circunstâncias do acidente para se pronunciar. Está previsto que divulguem uma nota oficial ainda agora de manhã. O embaixador em Bogotá se chama Julio Bitelli.

A companhia
A LaMia (Línea Aérea Mérida Internacional de Aviación) é uma companhia de aviação que foi inicialmente constituída na Venezuela no ano de 2009 e depois mudou sua sede para a Bolívia (Santa Cruz de la Sierra). A empresa vem sendo desenvolvida para voos não regulares (charter), com o objetivo de permitir o desenvolvimento de atividades no país e no exterior, com aeronaves de grande porte - de passageiros e de carga.

Alana Fonseca
Do G1 PR

Em carta, empresário morto cita Dárcy como chefe de esquema na prefeitura.

Marcelo Plastino, dono da Atmosphera Construções e Empreendimentos 
(Foto: Reprodução/EPTV)

28 de NOVEMBRO de 2016 - Informações obtidas com exclusividade pelo Jornal da EPTV apontam o conteúdo da carta deixada pelo empresário Marcelo Plastino, que morreu na sexta-feira (25) em Ribeirão Preto (SP) após atirar contra a própria cabeça. No texto escrito à mão, Plastino revela que a prefeita Dárcy Vera (PSD) é a operadora do esquema de fraudes na Prefeitura de Ribeirão.

Um dos principais alvos da Operação Sevandija, que apura irregularidades em contratos de R$ 203 milhões em licitações do governo municipal, Plastino foi acusado de pagar propina a vereadores e a funcionários do alto escalão do governo Dárcy Vera. Segundo a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público (MP), a empresa dele, a Atmosphera, era usada como cabide de empregos dos parlamentares, que indicavam pessoas para trabalhar em postos terceirizados pela Companhia de Desenvolvimento Econômico (Coderp). Em troca, os vereadores deveriam apoiar os projetos de interesse do Executivo na Câmara.

O empresário, preso em setembro quando foi deflagrada a primeira fase da Operação Sevandija, estava em liberdade desde outubro após obter um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O corpo dele foi enterrado no sábado (26) no Cemitério Bom Pastor, em Ribeirão.

Procurada, a prefeita Dárcy Vera não comentou o teor da carta. A chefe do Executivo é alvo de uma investigação na Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo.

Em nota, a PF informou nesta segunda-feira (28) que trabalha em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na análise do material apreendido, e que só vai se manifestar ao término da apuração.

Acusações feitas em carta

O documento de quatro páginas, assim como o pen drive e outros equipamentos eletrônicos apreendidos no apartamento onde o empresário se matou estão sob sigilo, mas informações obtidas pelo Jornal da EPTV dão conta que Plastino deixou uma lista com pelo menos 80 nomes de funcionários da empresa dele, a Atmosphera, todos indicados por políticos.

Ele cita que era pressionado pelo grupo e que o presidente afastado da Câmara, Walter Gomes (PTB), era o responsável pelo maior número de indicações, incluindo parentes. Plastino revela ter empregado um irmão de outro vereador, Cícero Gomes (PMDB), e que outros três parlamentares, além dos nove investigados pela Operação Sevandija, têm participação no esquema. No texto, o empresário afirma ainda que contratou um delegado a pedido de outro delegado. Os nomes das pessoas reveladas na carta são mantidos em sigilo.

Os documentos apreendidos no quarto do empresário apontam também que ele continuou agindo, mesmo após conseguir o habeas corpus em outubro, tendo investido dinheiro na campanha eleitoral de um dos candidatos à Prefeitura de Ribeirão Preto.

No texto faz uma revelação importante sobre a pessoa responsável por chefiar o esquema de fraudes e corrupção na prefeitura. O empresário cita que chegou a acreditar que o então superintendente da Coderp e do Departamento de Água e Esgoto (Daerp), Marco Antônio dos Santos, também preso em setembro, era o operador da organização, mas que, com o tempo, descobriu que a chefe do Executivo, Dárcy Vera, é a líder do grupo criminoso.

Na mesma carta, Plastino revela o medo de aceitar um acordo de delação premiada por causa dos riscos em que poderia colocar diferentes pessoas. Ele relata ainda que temia ser assassinado.

Segundo a polícia, o apartamento onde o empresário morava e foi achado morto possui um amplo sistema de monitoramento de câmeras e algumas portas são de aço. O imóvel tem dois cofres, um deles no banheiro. Plastino foi achado com um tio na cabeça e a arma utilizada não era registrada pelo empresário.

A prefeita Dárcy Vera (PSD) é investigada pela 
Procuradoria-Geral de Justiça de SP 
(Foto: Reprodução/EPTV)

Vereadores citados em carta

Procurado, o advogado de Cícero Gomes disse que não vai se manifestar sobre o assunto porque desconhece o conteúdo da carta.

A defesa de Walter Gomes informou que não teve acesso ao documento, mas que o vereador nunca negou que pedia emprego para outras pessoas, não só na Atmosphera.

Os outros sete vereadores, acusados de receber propina, negam participação em qualquer esquema.

Do G1 Ribeirão e Franca

Como contar a uma criança que ela tem câncer.

O filho do cantor canadense Michael Bublé foi diagnosticado com câncer e está passando por tratamento nos EUA  (Foto: Associated Press)
O filho do cantor canadense Michael Bublé foi 
diagnosticado com câncer e está passando por 
tratamento nos EUA 
(Foto: Associated Press)

28 de NOVEMBRO de 2016 - Recentemente, o cantor canadense Michael Bublé e sua mulher, a atriz argentina Luisana Lopilato, anunciaram que o filho de três anos foi diagnosticado com câncer.

"Estamos arrasados pelo recente diagnóstico de câncer de nosso filho mais velho, Noah, que está em tratamento nos Estados Unidos. Luisana e eu vamos dedicar todo nosso tempo e atenção a ele e ajudar Noah a melhorar", informou o cantor, em um comunicado.

Muitos outros pais pelo mundo passam por situações parecidas - e não sabem como contar aos filhos que eles estão doentes.

Se alguém inserir na busca do Google em português a pergunta "Como digo ao meu filho que ele tem câncer?", são obtidos 412 mil resultados, que vão desde guias de instituições médicas especializadas, exemplos de outras famílias, a artigos de revistas médicas.

Apesar da variedade de respostas, os especialistas afirmam que o importante nesta hora é transmitir a mensagem de forma simples. Um exemplo: alguns artigos científicos e até médicos usam palavras diferentes, se referem ao câncer como "tumor".

A importância das palavras

Mas a enfermeira pediátrica Helen Lythgoe, da organização beneficente britânica Macmillan Cancer Support, que realiza pesquisas e oferece apoio a pacientes com câncer, diz que usar termos diferentes podem confundir a criança.

Para a Lythgoe, o melhor é que os pais usem palavras com as quais se sentem confortáveis.

Geralmente é melhor usar a palavra câncer e ser claro sobre o que ela significa, já que a criança pode ouvi-la em um contexto diferente e ficar com medo.

Lythgoe aconselha os pais a não ter medo de falar com os filhos sobre o que está acontecendo, mas, devido às emoções que podem aparecer quando já se conhece um diagnóstico grave, é preciso planejar bem o que dizer.

"As crianças são muito práticas. Uma vez que saibam o que está acontecendo, geralmente vão continuar com a vida normal", disse a enfermeira à BBC.

"Frequentemente é melhor explicar o que está acontecendo pouco a pouco, ou quando acontece alguma mudança. Isto ajuda a consolidar a compreensão delas, sem sobrecarregá-las."

Princípios básicos

Inicialmente o conselho é a honestidade: usar linguagem simples e clara quando conversar sobre o assunto com crianças muito pequenas.

A maioria das crianças tem medo da dor, então converse com ela e esclareça de antemão qualquer exame ou tratamento que possa causar dores. Explique que esses tratamentos irão ajudar a melhorar a saúde delas.

Você também pode explicar que os médicos podem ajudar e fazer com que os tratamentos sejam menos dolorosos.

Também é importante informar que, quando o tratamento acabar, ele ou ela poderá voltar para casa (se isto for verdade).

E se você sabe quantos dias a criança vai ficar no hospital, divida esta informação com ela.

Conversar sobre o câncer e o diagnóstico pode tranquilizar a criança, segundo o site Live Well, do Serviço Público de Saúde britânico, o NHS. Mas a abordagem dos pais pode ser diferente dependendo da idade da criança e o que ela pode compreender.

A Cancer.net, organização que reúne informações e arrecada recursos para o combate ao câncer, informa que crianças muito pequenas não entendem muito sobre câncer e o medo mais básico delas é do afastamento dos pais. Elas, então, precisam de garantias de que isso não vai acontecer.

Mais esclarecimentos

É importante que os pais acalmem as crianças e esclareçam logo no início do processo que nada que elas ou qualquer outra pessoa tenha feito ou pensado causou o câncer.

À medida que as crianças crescem, elas começam a entender que a doença não foi causada por algo que elas tenham feito ou pensado, afirma a Cancer.net.

Também é importante explicar que o câncer não é como um resfriado ou gripe, não é contagioso e, por isso, não há problema em ficar junto dos outros, abraçar ou beijar.

Os pais também precisam explicar que não vão abandonar os filhos no hospital e que as crianças não vão ficar internadas para sempre.

As crianças mais velhas poderão ouvir falar sobre o câncer a partir de outras fontes, como a televisão ou internet. Então os pais precisam estimular os filhos a compartilhar essas informações.

Os adolescentes podem ter mais dúvidas e ficar mais interessados em saber mais sobre o diagnóstico, geralmente pensando em como a doença pode afetar a vida diária e atividades como escola, esportes e amizades.

Os efeitos colaterais relativos à aparência física também podem se transformar em prioridade para os adolescentes, e alguns deles podem ter um papel maior nas decisões sobre o tratamento.

Em resumo: não importa a idade da criança, o mais importante é que os pais conversem com ela da maneira mais clara possível.

Estudante passa mal após dar salto mortal e morre em açude no Acre

Vídeo feito momentos antes da morte mostra 
salto mortal dado por jovem 
(Foto: Alcemir Alves/Arquivo pessoal)

28 de NOVEMBRO de 2016 - O que era para ter sido um domingo de lazer em família, acabou se tornando uma tragédia. O estudante de enfermagem Aldevanir Alves, de 23 anos, morreu logo após ter pulado de uma ponte em um açude na Vila Pentecostes, zona rural de Cruzeiro do Sul. O jovem tomava banho e pescava com o irmão e os amigos, quando passou mal e morreu no local.

Alves estava no último período do curso na Universidade Federal do Acre (Ufac). Segundo o irmão, Alcemir Alves, de 24 anos, que estava com ele no momento do acidente, eles tinham acabado de almoçar quando resolveram dar um salto mortal.

Após receber a ajuda do irmão e do amigo, o estudante desmaiou e não conseguiu mais retornar. "Ele travou a boca. Tivemos que fazer força para abrir e fazer os primeiros socorros. Fizemos respiração boca a boca e massagem cardíaca. Depois ele parou de respirar", conta."Foi uma tragédia. Estávamos na colônia de uma amigo em um dia de lazer. Tomávamos banho e pescávamos. Depois do almoço, decidimos gravar vídeo pulando mortal. Meu irmão pulou e quando saiu disse que estava sem ar. Eu e

um amigo ajudamos ele a subir na ponte", relembra ainda abalado.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou meia hora depois do acidente. O irmão conta que foi pedido um apoio de outra viatura, mas não conseguiram reanimar o jovem.

"Foi muito trágico nosso domingo terminar dessa forma. Era para ter sido só um dia lazer", lamenta.

O médico legista Marcelo Lima, responsável pela necrópsia, explica que a morte não foi causada pelo salto e sim, segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), por broncoaspiração de suco gástrico.

“Ele pode ter tido um refluxo na hora em que mergulhou e como havia acabado de almoçar fez uma broncoaspiração e entrou água no pulmão dele, o que o matou. Ele não possuía nenhuma lesão”, salientou.

O corpo está sendo velado na casa dos pais do jovem, na Rua Madeira, no bairro Formoso, e será sepultado às 16h no Cemitério Jardim da Paz.


Jovem morreu após dar um salto mortal em açude no 
interior do Acre 
(Foto: Alcemir Alves/Arquivo pessoal )

Adelcimar Carvalho
Do G1 Cruzeiro do Sul e Região

Sérgio Moro barra 21 das 41 questões feitas pela defesa de Cunha a Temer

Michel Temer é uma das testemunhas de 
defesa arroladas por Cunha 
(Foto: Marcello Casal/Agência Brasil)

28 de NOVEMBRO de 2016 - O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, barrou 21 das 41 perguntas formuladas pela defesa do deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) para o presidente da República, Michel Temer (PMDB).

Cunha é réu na Justiça Federal do Paraná em processo oriundo da Lava Jato, e Temer foi arrolado pelos advogados do deputado cassado como testemunha de defesa.

Moro considerou parte das questões como inapropriadas ou então sem pertinência com o objeto da ação penal. A decisão do juiz indeferindo as perguntas é desta segunda-feira (28).

Na sexta (25), a defesa de Cunha protocolou um documento, no sistema eletrônico da Justiça Federal do Paraná, com as 41 questões que desejavam que fossem respondidas por Temer.

O presidente da República já havia enviado um ofício a Sérgio Moro para informar que prestará depoimento por escrito neste processo.

Cunha é acusado de receber propina de contrato de exploração de Petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.

O ex-presidente da Câmara foi preso no dia 19 de outubro, em Brasília. Desde então, está detido na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba.

Os advogados de Cunha negaram as acusações e criticam o Ministério Público Fedederal (MPF), dizendo que os procuradores não explicaram qual seria a participação do ex-deputado no esquema descoberto na Petrobras.

Além do presidente Michel Temer, Cunha também arrolou como testemunhas de defesa, entre outras pessoas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e o deputado federal Mauro Lopes (PMDB-MG). As audiências começaram no dia 23 de novembro.

*Veja as perguntas barradas por Sérgio Moro:

– No início de 2007, no segundo governo do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, houve um movimento na bancada de deputados federais do PMDB visando a sua pacificação e isso incluiu a junção dos grupos antagônicos. Vossa Excelência tem conhecimento se isso incluiu o apoio ao candidato do PT à presidência da Câmara com o compromisso de apoiá-lo como candidato no segundo biênio em 2009?

– Vossa Excelência tem conhecimento de acordo para o então líder da bancada, Sr. Wilson Santiago, concorrer à Primeira Secretaria e o Sr. Henrique Alves assumir a liderança?

– Vossa Excelência tem conhecimento da nomeação do Sr. Geddel Vieira de Lima para o Ministério da Integração Nacional, do Sr. Reinhold Stephanes para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Sr. José Gomes Temporão para o Ministério da Saúde?

– Vossa Excelência indicou o nome do Sr. Wellington Moreira Franco para a Vice-Presidência do Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal?

– Vossa Excelência tem conhecimento se na coordenação do Centro-Oeste, coordenada pelo Sr. Tadeu Filippelli, couberam as indicações do vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal e da vice-presidência de Governo do Banco do Brasil?

– Vossa Excelência foi comunicado pelo Sr. Nestor Cerveró sobre uma suposta proposta financeira feita a ele para sua manutenção no cargo?

– Caso Vossa Excelência tenha sido comunicado pelo Sr. Nestor Cerveró, quem teria feito a proposta e qual foi a vossa reação? Por que não denunciou?

– Quantas vezes Vossa Excelência esteve com o Sr. Jorge Zelada?

– Vossa Excelência recebeu o Sr. Jorge Zelada alguma vez na sua residência em São Paulo/SP, situada à Rua Bennett, 377?

– Caso Vossa Excelência o tenha recebido, quais foram os assuntos tratados?

– Vossa Excelência recebeu alguém para tratar de algum assunto referente à área internacional da Petrobrás?

– Vossa Excelência encaminhou alguém para ser recebido pelo Sr. Jorge Zelada na Petrobrás?

– Vossa Excelência encaminhou algum assunto para ser tratado pela Diretoria Internacional da Petrobrás?

– Vossa Excelência tem conhecimento sobre a negociação da Petrobrás para um campo de petróleo em Benin, na costa oeste da África?

– Vossa Excelência conhece o Sr. João Augusto Henriques?

– Caso Vossa Excelência conheça, quantas vezes esteve com ele e sobre quais assuntos trataram?

– Vossa Excelência sabe de alguma contribuição de campanha que tenha vindo de algum fornecedor da área internacional da Petrobrás?

– Vossa Excelência tem conhecimento se houve alguma reunião sua com fornecedores da área internacional da Petrobrás com vistas à doação de campanha para as eleições de 2010, no seu escritório político na Avenida Antônio Batuira, nº 470, em São Paulo/SP, juntamente com o Sr. João Augusto Henriques?

– Qual a relação de Vossa Excelência com o Sr. José Yunes?

– O Sr. José Yunes recebeu alguma contribuição de campanha para alguma eleição de Vossa Excelência ou do PMDB?

– Caso Vossa Excelência tenha recebido, as contribuições foram realizadas de forma oficial ou não declarada?


*Confira as questões que poderão ser respondidas por Temer:


– Quando da nomeação do Sr. Jorge Zelada na Petrobrás, qual era a função exercida por Vossa Excelência?

– Vossa Excelência tem conhecimento da divisão da maioria da bancada em coordenações, sendo o Sr. Tadeu Filippelli no Centro-Oeste, Eduardo Cunha no Rio de Janeiro e o Sr. Fernando Diniz em Minas Gerais?

– Vossa Excelência fazia a interlocução com o governo como presidente do PMDB juntamente com o líder Sr. Henrique Alves quando se tratava da Câmara dos Deputados?

– Vossa Excelência tem conhecimento se as coordenações ficaram responsáveis por indicações levadas ao Governo Federal para atendimento dos seus deputados?

– Vossa Excelência tem conhecimento se na coordenação do Rio de Janeiro, coordenada pelo Sr. Eduardo Cunha, coube a indicação do ex-prefeito, ex-vice-governador do Rio de Janeiro e à época Secretário de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, Sr. Luiz Paulo Conde, para a presidência de Furnas?

– Vossa Excelência tem conhecimento se na coordenação de Minas Gerais, coordenada pelo Sr. Fernando Diniz, coube a indicação do diretor da área internacional da Petrobrás, tendo sido indicado o Sr. João Augusto Henriques, vetado pelo Governo, e depois substituído pelo Sr. Jorge Zelada?

– Vossa Excelência tem conhecimento se a interlocução com o Governo era feita com o ex-presidente, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva?

– Vossa Excelência tem conhecimento de quais ministros mais participavam?

– Vossa Excelência foi procurado pelo Sr. José Carlos Bumlai para tentar manter o Sr. Nestor Cerveró na Diretoria Internacional da Petrobrás?

– Vossa Excelência já conhecia o Sr. José Carlos Bumlai? De onde?

– Vossa Excelência recebeu o Sr. Nestor Cerveró para discutir a permanência dele na Diretoria Internacional da Petrobras?

– Quando Vossa Excelência o recebeu? Onde e quem estava presente?

– Vossa Excelência tem conhecimento se o Sr. Eduardo Cunha teve alguma participação na nomeação do Sr. Jorge Zelada para a Diretoria Internacional da Petrobrás?

– Após a morte do Sr. Fernando Diniz, Vossa Excelência tem conhecimento de quem o substituiu na coordenação da bancada de Minas Gerais?

– Vossa Excelência tem conhecimento de alguma participação do Sr. Eduardo Cunha em algum assunto relacionado à Petrobrás?

– Vossa Excelência tem conhecimento de alguma participação do Sr. Eduardo Cunha na compra do campo de petróleo em Benin?

– Matéria publicada no “O Globo” no dia 26/09/2007, citada na denúncia contra Eduardo Cunha, dá conta de que após uma interrupção na votação da CPMF na Câmara dos Deputados, Vossa Excelência foi chamado ao Planalto juntamente com o então líder Sr. Henrique Alves para uma reunião com o então ministro Sr. Walfrido Mares Guia para tratar de nomeações na Petrobrás. Vossa Excelência reconhece essa informação?

– Caso esta reunião tenha ocorrido, quais temas foram tratados? A nomeação do Sr. Jorge Zelada para a Diretoria Internacional da Petrobrás foi tratada?

– A matéria cita o desconforto do PMDB porque haveria o compromisso das nomeações na Petrobrás, mas só após a votação da CPMF. No entanto, a então chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, Sra. Dilma Rousseff, teria descumprido o compromisso e nomeado a Sra. Maria das Graças Foster para a Diretoria de Gás e Energia e o Sr. José Eduardo Dutra para a BR Distribuidora. Vossa Excelência reconhece essa informação?

– Vossa Excelência tem conhecimento se o desconforto teria causado a paralisação da votação da CPMF, que só foi retomada após o compromisso de nomear os cargos prometidos ao PMDB?

Thais Kaniak
Do G1 PR

Pagamento da primeira parcela do 13º de doméstico deve ser feito até dia 30


Imagem retirada do Google

28 de NOVEMBRO de 2016 - A Secretaria da Receita Federal lembrou que a próxima quarta-feira (30) é o último dia para o empregador realizar o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário do trabalhador doméstico, conforme determina a lei 4.749.

De acordo com o órgão, empregador deverá informar o valor pago da primeira parcela do décimo terceiro salário no eSocial, conforme instruções contidas na folha de pagamento, e realizar o pagamento do DAE (documento de arrecadação) até dia 7 de dezembro.

"Para incluir o adiantamento do décimo terceiro salário no pagamento do mês, o empregador deverá acessar a folha de pagamento, clicar sobre o nome do trabalhador, adicionar a rubrica 'eSocial1800 – 13º salário – Adiantamento' e informar o valor que foi adiantado ao empregado", acrescentou o Fisco.

Ao ser incluída a rubrica, o eSocial emitirá separadamente o recibo do décimo terceiro salário, além do recibo do salário do mês de novembro, explicou o órgão.

Para a emissão da guia unificada, o empregador deve acessar a página do eSocial na internet.

Canais de Atendimento

Os empregadores domésticos têm a sua disposição, além do pagamento em guichê de caixa bancário, vários canais alternativos oferecidos pela rede bancária, como lotéricas, internet banking e canais eletrônicos de autoatendimento, para realizar o pagamento do DAE.

De acordo com a Receita Federal, os canais alternativos oferecidos pela rede bancária devem ser priorizados, pela simplicidade e facilidade na sua utilização.

Datas importantes

>> 30/11/2016: Data limite para pagamento da 1ª parcela do 13º salário ao trabalhador;
>> 07/12/2016: Data limite para pagamento do DAE associado à competência novembro e à primeira parcela do 13º salário/2016;
>> 20/12/2016: Data limite para pagamento da 2ª parcela do 13º ao trabalhador;
>> 06/01/2017: Data limite para pagamento do DAE associado à competência dezembro/2016 e aos encargos associados ao 13º salário.

Do G1, em Brasília

Trump diz que pode acabar com acordo entre EUA e Cuba.


28 de NOVEMBRO de 2016 - O presidente eleito dos EUA. Donald Trump, escreveu em sua conta no Twitter nesta segunda-feira (28) que vai acabar com o acordo de seu país com Cuba se a ilha não estiver disposta a oferecer um acordo melhor.

"Se Cuba não quiser fazer um acordo melhor para o povo cubano, o povo cubano-americano e os Estados Unidos como um todo, vou acabar com o acordo", escreveu o magnata.

No sábado (26), Trump divulgou um comunicado à imprensa dizendo classificando o líder cubano como um "ditador brutal que oprimiu seu próprio povo por quase seis décadas" e que deixa um "legado de pelotões de fuzilamento, roubo, inimaginável sofrimento, pobreza e negação de direitos humanos básicos".

No texto, ele afirmou que seu governo "vai fazer todo o possível para assegurar que o povo cubano possa finalmente começar sua jornada em direção à prosperidade e à liberdade".

Nas primárias, Trump foi o único pré-candidato republicano que apoiou a abertura para Cuba, mas em sua busca de votos na Flórida nas eleições gerais, ele prometeu que "revogaria" o acordo do presidente Barack Obama "a não ser que o regime dos Castro" restaurasse "as liberdades na ilha", segundo a agência EFE.

Seu futuro chefe de gabinete, Reince Priebus, disse no domingo que Trump aguardará para ver "alguns movimentos" do governo cubano em relação às liberdades na ilha para decidir como será a relação entre os dois países. "Não vamos ter um acordo unilateral procedente de Cuba sem algumas mudanças em seu governo", disse Priebus na TV Fox, após mencionar a repressão, os prisioneiros políticos e as liberdades como a religiosa.

En su reacción a la muerte de Fidel Castro, Trump calificó este sábado de "brutal dictador" al líder cubano y prometió que su Gobierno hará "todo lo posible para asegurar que el pueblo de Cuba pueda iniciar finalmente su camino hacia la prosperidad y libertad".

En un comunicado, el magnate dijo que Castro "oprimió a su propio pueblo" y dejó "un legado de fusilamientos, robo, sufrimiento inimaginable, pobreza y negación de derechos humanos fundamentales".

O acordo


O presidente dos EUA Barack Obama 
cumprimenta Raúl Castro, presidente de 
Cuba, durante encontro em Havana 
(Foto: Carlos Barria/Reuters)


No dia 17 de dezembro de 2014, os presidentes Barack Obama e Raúl Castro anunciaram o restabelecimento das relações dos Estados Unidos e Cuba após mais de 50 anos. O embargo comercial ao país caribenho, no entanto, permaneceu.

Na época, Cuba libertou o prisioneiro americano Alan Gross e, em troca, três agentes de inteligência cubanos que estavam presos nos Estados Unidos voltaram à ilha.

O acordo previa medidas como o restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, facilitar viagens de americanos a Cuba, autorização de vendas e exportações de bens e serviços dos EUA para Cuba, autorização para norte-americanos importarem bens de até US$ 400 de Cuba e início de novos esforços para melhorar o acesso de Cuba a telecomunicação e internet.

Em agosto de 2015, os EUA reabriram oficialmente sua embaixada em Havana. Um mês antes, a embaixada cubana em Washington foi reaberta.

Ao anunciar o acordo, Obama disse que a normalização das relações com Cuba encerram uma "abordagem antiquada" da política externa americana. Ao justificar a decisão, o presidente disse que a política "rígida" dos EUA em relação a Cuba nas últimas décadas teve pequeno impacto. O presidente americano afirmou acreditar que os EUA poderão "fazer mais para ajudar o povo cubano" ao negociar com o governo da ilha.

Por G1, São Paulo

Paraíba registra mais de 500 casos de sífilis em 2016, diz Secretaria de Saúde.


28 de NOVEMBRO de 2016 - Foram confirmados 514 casos de sífilis congênita e em gestantes no ano de 2016 na Paraíba, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Até 7 de novembro de 2016, foram confirmados 311 casos de sífilis em gestantes, menos que em todo o ano de 2015, quando foram registrados 421 casos.

Se a incidência permanecer nesta média até o fim do ano, 2016 deve ter a menor quantidade de casos de sífilis desde 2011, último ano em que a Atenção Básica não disponibilizou o teste rápido para detectar a doença, com 306 registros.

Fonte: Blog do Robson Pires.

Câmara de Blumenau aprova projeto para sepultar animais com donos.

Cão descansa sobre túmulo no cemitério da Virgem de 
Lurdes, em Lima, no Peru 
(Foto: AP)

27 de NOVEMBRO de 2016 - A Câmara de Vereadores de Blumenau, no Vale do Itajaí, aprovou um projeto de lei para regulamentar o sepultamento de animais domésticos junto com seus donos. A matéria ainda depende da sanção do prefeito.

Os vereadores aprovaram o projeto em votação realizada na terça-feira (22). De acordo com a Câmara, se sancionada, a lei permitirá que os animais sejam sepultados em campas e jazigos de cemitérios públicos e privados de Blumenau.


Conforme o projeto de lei de autoria do vereador Célio Dias (PR), “o sepultamento destina-se prioritariamente a animais de estimação da família concessionária da área destinada ao jazigo”.

Morador aprova
"Acho a ideia diferente. Não vejo problema e sou favorável. A gente se apega ao animal e ele se torna um ente”, diz o morador de Blumenau João Henrique, de 23 anos. O vigilante conta com a companhia de Guga, seu cachorro, há três anos.

Henrique acredita que a lei poderia ajudar as famílias a darem destino mais adequados aos corpos de seus bichinhos de estimação. “Conheço pessoas que precisaram enterrar no quintal de casa”, conta.

No entanto, segudo ele, algumas pessoas podem ser contrários à ideia. “Acho que pode ter gente que vai ser contra. Em Blumenau já tem um cemitério de gatos, aí vai poder enterrar com os donos, depois inventam cemitério para cachorro. Uma hora vai faltar espaço”, diz.

Funcionamento
Segundo o Legislativo de Blumenau, os cemitérios privados poderão ter regras próprias para o enterro de animais domésticos.

Pelo projeto de lei, a Diretoria de Vigilância em Saúde ficaria responsável por regulamentar o sepultamento dos animais nas áreas do cemitério.

Do G1 SC

Com 3º câncer em 11 anos, mulher faz 'vaquinha' por remédios de R$ 30 mil


Página criada em rede social com 'vaquinha' para 
custear tratamento de câncer no Distrito Federal 
(Foto: Facebook/Reprodução)

27 de NOVEMBRO de 2016 - Na luta contra o terceiro câncer em 11 anos, a aposentada Lucimar Brito criou uma vaquinha na internet para arrecadar dinheiro para os medicamentos da quimioterapia. O custo mensal dos produtos chega a R$ 30 mil e, mesmo com decisão judicial favorável, a paciente ainda não conseguiu obter os remédios pela rede pública do Distrito Federal.

"Os remédios que estou tomando me dão mais expectativa de vida, mas se tivesse o outro, o tratamento seria mais eficaz. [...] Eu não tenho mais a quem recorrer, tudo o que eu podia fazer eu fiz"
Lucimar Brito, aposentada


Os pedidos à Justiça foram feitos em agosto mas, até este domingo, Lucimar só recebia dois dos três medicamentos de alto custo que compõem o tratamento. Nesta quarta (23), o Tribunal de Justiça do DF determinou que a Secretaria de Saúde forneça a terceira substância, o Pertuzumab, que custa cerca de R$ 10 mil.

Em nota ao G1, a Secretaria de Saúde informou que "já foi notificada da decisão judicial e está providenciando a aquisição do medicamento", mas que "não há previsão para a disponibilidade". O Pertuzumab não é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Sem o apoio do governo, familiares criaram uma campanha na internet para arrecadar o valor do remédio – e evitar que Lucimar passasse mais tempo com o tratamento "pela metade". Desde o começo de outubro, a campanha arrecadou pouco mais de R$ 2 mil, quantia que representa um quinto do valor de uma dose. “Eu não tenho mais a quem recorrer, tudo o que eu podia fazer eu fiz”, diz Lucimar.

O remédio precisa ser tomado a cada 20 dias. A primeira dose precisa ser dupla, com 840 ml – é a chamada "dose de ataque". Na rede privada, segundo a aposentada, o valor completo do tratamento pode chegar a R$ 30 mil.

"Os remédios que estou tomando me dão mais expectativa de vida, mas se tivesse o outro, o tratamento seria mais eficaz", afirma.


Em vídeo publicado na página, ela afirma que não se importa com as dificuldades do tratamento se tiver a chance de viver por mais tempo. “Eu não ligo. Os remédios me dão alergia nas mãos, mas sabendo que eu vou viver, eu não acho ruim. Ruim é não tomar o remédio.”

Na decisão da última quarta, a juiza determina o prazo de 15 dias para que a Secretaria de Saúde forneça o remédio "sob pena de responder por crime de desobediência e sequestro de verbas públicas". A pasta informou que "assim que o remédio estiver disponível, entrará em contato com a paciente, para que ela faça a retirada do produto na Farmácia de Ações".

Lucimar Brito, moradora do DF, faz 
quimioterapia
pelo SUS 
(Foto: Lucimar Brito/Arquivo Pessoal)

Terceiro câncer
Este é o terceiro câncer que Lucimar tenta combater. Descoberto em um exame de rotina em 2014, ela fez quase 30 sessões de quimioterapia para tratar o tumor no pescoço. O primeiro câncer, de mama, foi descoberto em 2005 e o segundo, em 2011.

“Estamos procurando todo tipo de ajuda, porque ela precisa retomar o tratamento e nós não temos condições de pagar por ele”, afirma o sobrinho Ubiratan Silva.

“Está difícil, já estou desanimando. A cada 20 dias tenho que tomar uma dose; a cada 20 dias é R$ 10 mil reais”, afirma Lucimar.

Aposentada há dois meses do serviço de secretária em um editora de livros, ela diz que a quimioterapia mudou completamente a rotina de vida. "Eu gostava muito de trabalhar, de fazer as coisas, sempre fui muito ativa. E me incomodou ter que parar tudo, fiquei muito debilitada."

O maior apoio vem das filhas, de 16 e 18 anos. "Tem hora que dá vontade de desistir, mas eu penso nas minhas meninas. Elas estão do meu lado, me ajudando. Sempre querem me acompanhar na quimio, mas eu não deixo perderem aula", afirma.

Batalha de 11 anos
O primeiro câncer foi identificado em 2005, quando Lucimar encontrou um nódulo no seio esquerdo. Como a descoberta foi tardia, a metástase estava em grau avançado e foi preciso fazer a mastectomia – cirurgia que remove a mama. Ela afirma que, desde então, faz tratamentos pelo SUS, mas enfrenta dificuldades no atendimento.

Lucimar Brito, batalha contra o 
câncer há 11 anos
(Foto: Lucimar Brito/Arquivo 
Pessoal)

"A rede pública deixa muito a desejar, porque o médico pede todos os exames para ver se o câncer evoluiu, se melhorou, e a secretaria não me chama para fazer." Segundo ela, o tempo de espera para fazer os exames – "que são muitos" – pode chegar a quatro meses, seguidos de outros dois meses até o resultado.

No primeiro tratamento, Lucimar fez oito sessões de quimioterapia e 28 de rádio – tratamento que utiliza radiação para destruir ou impedir que células cancerígenas se multipliquem. Em seguida, ela passou cinco anos tomando remédios em casa para evitar que o tumor voltasse a se manifestar. “Fiquei quase seis anos sem câncer. Os medicamentos que eu tomava sequer me causavam mal estar”, conta.

Mas, em 2011, Lucimar descobriu outro tumor em um exame de rotina. “Tinha um carocinho perto da minha clavícula, no lado direito.” Desta vez, o câncer foi identificado cedo e a intervenção cirúrgica foi suficiente para removê-lo por completo. “Não tive que fazer nenhuma sessão de quimio ou radio. Voltei pra casa sem câncer", diz.

Três anos depois, em 2014, um câncer apareceu nos linfonodos cervicais – que ficam na região lateral do pescoço. As sessões de quimioterapia tiveram que ser retomadas e, desde então, Lucimar não parou o tratamento. “O médico disse que, desta vez, não dava pra fazer cirurgia.” Até esta sexta (25), ela já tinha sido submetida a 30 sessões e "algumas trocas de medicamento", porque provocavam alergia ou paravam de sutir efeito.

Do G1 DF