Ministro da Defesa se diz preocupado com violência em campanha eleitoral.


30 de SETEMBRO de 2016 - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse hoje (30) que está muito preocupado com a situação de violência envolvendo candidatos nesta campanha eleitoral. O primeiro turno será domingo, dia 2.
“Preocupa e preocupa muitíssimo [a violência relacionada às eleições]. Nós não temos até aqui uma explicação. Vamos construí-la junto com a Justiça, a Polícia Federal, com a Justiça Eleitoral e com a área de inteligência. Vamos procurar e, se encontrarmos uma explicação, vamos comunicar e torná-la público”, afirmou.
Segundo ele, as Forças Armadas devem empregar mais de 25 mil militares para segurança e apoio logístico no primeiro turno das eleições municipais. O contingente das três forças vai atuar em 420 localidades de 15 estados definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que fez a solicitação. Jungmann informou que os militares também vão reforçar a segurança em Itumbiara, em Goiás, onde o candidato à prefeitura do município, José Gomes da Rocha, foi morto na quarta-feira (28), durante a campanha eleitoral.
Para o ministro, a grave situação das contas públicas nos estados acabou intensificando a crise de segurança. “Eu acho, e isso é uma suposição, que dada a situação fiscal a que o Brasil chegou e isso repercutindo numa crise na segurança em alguns estados, o que nós estamos vendo é um reflexo na política de algo que, na prática, já está acontecendo. Evidentemente que existem reflexos em todas as áreas e isso chega à área da segurança”.
Milícias
Jungmann também destacou que outra situação que “preocupa muitíssimo” ocorre em alguns estados onde existe “um processo perverso” em que milícias e traficantes têm poder político e indicam representantes ou eles próprios são eleitos.
Ele citou como exemplo o estado do Rio de Janeiro. “O Rio, infelizmente, é um desses exemplos, mas não é apenas o Rio. No Rio de Janeiro, talvez o que exista é um processo mais avançado. Este é um problema grave que estamos enfrentando e em breve pretendemos ter várias respostas para a área de segurança”, afirmou.
Defesa
O ministro participou hoje da abertura do primeiro encontro do “Diálogo da Indústria de Defesa Brasil e Estados Unidos”, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. No encontro, são discutidos temas como a certificação de produtos de defesa, mecanismos de exportação e projetos prioritários. O objetivo é ampliar a parceria entre os dois países no setor de defesa.
“No caso do Brasil, temos uma cadeia produtiva na área de defesa e segurança da ordem de R$ 208, R$ 210 bilhões por ano. Colocamos a possibilidade de produção de um produto binacional na área de defesa entre Brasil e Estados Unidos. Esperamos encontrar mecanismos de acesso ao mercado americano de produtos de defesa, que é o maior do mundo”, afirmou o ministro da Defesa.
Ele ressaltou que há interesse em retomar o Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. “Procuramos aprofundar o nosso diálogo na área de pesquisa e tecnologia. A cooperação e a participação americana serão muito bem-vindas, a exemplo da Base de Alcântara, em que o lançamento para satélite e foguetes aéreos espaciais tem para nós grande importância, e que seja retomada em bases soberanas”.
Agência Brasil
Fonte: Jornal O Mossoroense.

Polícia apura morte de menino de 4 anos que caiu de escorregador no RS

Após cair de escorregador, menino bateu a cabeça em tocos 
de taquara 
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

30 de SETEMBRO de 2016 - A Polícia Civil investiga o caso de um menino de 4 anos que morreu cinco dias após cair de um escorregador e bater com a cabeça contra tocos de madeira em uma creche municipal de Três Coroas, cidade a cerca de 110 quilômetros de Porto Alegre. Rian Rodrigues sofreu uma queda de cerca de um metro de altura no dia 22 de setembro, uma quinta-feira, e morreu na madrugada da última terça-feira, dia 27.

Rian caiu após ser atingido por um outro menino que descia no escorregador enquanto ele subia pelo lado inverso do brinquedo, conforme o delegado Ivanir Caliari, que investiga o caso. O aparelho foi interditado e passará por uma perícia de engenharia.

Brinquedo foi interditado após o 
acidente
(Foto: Divulgação/Polícia Civil)


Após a queda, a vítima foi encaminhada pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Oswaldo Diesel, em Três Coroas. No local, recebeu quatro pontos no ferimento, pouco acima da nuca e foi liberado.

“O médico disse que eu podia levar ele pra casa e receitou paracetamol”, contou o pai de Rian, Márcio Rodrigues, ao G1.

“Ele parecia bem. Na sexta-feira [dia 23], brincamos. Aí, no sábado, quando eu acordei ele estava inchado. Levamos ele de novo para o hospital”, lembra Márcio.

De Três Coroas, o menino foi transferido para o Hospital São Francisco de Assis, em Parobé, onde realizou uma tomografia computadorizada. No local, Rian teve convulsões. Ainda no sábado (24), ele foi novamente transferido, desta vez para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre.

Na capital, a criança passou por cirurgia no domingo (25), mas durante a recuperação acabou não resistindo e morreu na madrugada de terça-feira (27), vítima de traumatismo craniano. Conforme o pai de Rian, os médicos retiraram pedaços de taquara ao realizar o procedimento cirúrgico. Ele lamenta a demora para levar o filho até o HPS.

“Confiamos no médico [do hospital de Três Coroas]. Como ia saber? Ele falou que o piá [menino] estava bom, que podia levar para casa. Se tivesse levado para Porto Alegre direto teria sobrevivido. É muito triste. A mãe dele não consegue mais trabalhar nem fazer nada. Estamos muito abalados”, relata Márcio Rodrigues. Rian era o único filho do casal.

Polícia apura possível negligência médica
O delegado Ivanir Caliari investiga se houve negligência no primeiro atendimento ao menino. Ele quer esclarecer se há conexão entre a conduta dos médicos e a morte da criança.

A polícia já recebeu os prontuários médicos das três instituições de saúde por onde o menino passou antes de morrer. O delegado também já solicitou um parecer técnico do médico legista para analisar se houve retirada de pedaços de madeira da cabeça da criança quando ela foi submetida a cirurgia no HPS de Porto Alegre.

“Vamos apurar se, de alguma maneira, houve negligência médica. Estamos concluindo os depoimentos dos corpos médicos e dos enfermeiros que atenderam a vítima. Será feita ainda a perícia de engenharia no brinquedo onde houve o acidente. A proximidade dos vegetais ao escorregador também serão objeto da perícia”, afirmou o delegado Caliari ao G1.

A investigação, por meio da perícia de engenharia, ainda quer esclarecer se o menino poderia brincar no aparelho onde houve o acidente. O delegado Caliari pretende encerrar o inquérito em até 10 dias.

Igor Grossmann
Do G1 RS

Uma em cada dez crianças com HIV é imune à Aids, indica estudo.

célula do sistema imune infectada por HIV 
(Foto: NIAID/NIH)

30 de SETEMBRO de 2016 - Um estudo revelou pela primeira vez que um pequeno grupo de crianças é capaz de desenvolver uma defesa natural à Aids, doença causada pelo vírus HIV.

A pesquisa, feita na África do Sul, analisou 170 crianças infectadas com o HIV que nunca haviam recebido terapia antirretroviral e, mesmo assim, nunca desenvolveram a síndrome devastadora causada pelo vírus.

A Aids é uma doença que afeta o sistema de defesa do corpo humano. O vírus do HIV ataca (e mata) os glóbulos brancos (células do sangue que combatem as doenças). Conforme eles contra-atacam, tentando combater o HIV, há um sobrecarregamento do sistema imunológico. As células de defesa acabam morrendo por inflamação crônica e o sistema fica vulnerável a qualquer outra doença que acomete a pessoa infectada.Os cientistas descobriram que, nelas, o sistema imunológico simplesmente ignorou a presença do vírus no corpo. O estudo foi detalhado na publicação científica "Science Translational Medicine".

O que aconteceu com as crianças imunes à Aids foi que o sistema imunológico não contra-atacou o HIV - apenas ignorou a presença do vírus.

Evolução do sistema?
Um dos autores da pesquisa, Philip Goulder, pesquisador da Universidade de Oxford, diz que "travar uma guerra contra o vírus geralmente é a coisa errada" do ponto de vista do sistema imunológico. Segundo ele, ao contrário do que pode parecer, não atacar o vírus pode salvar o sistema.

Esse comportamento é similar ao que alguns macacos têm com o vírus da imunodeficiência símia (SIV). Nesses animais, as estratégias de adaptação à infecção pelo vírus já evoluíram durante centenas de milhares de anos.

"A seleção natural trabalhou nesses casos, e o mecanismo é muito similar ao que tem acontecido nessas crianças que não desenvolvem a doença", disse Goulder.

Uma infecção por HIV não tratada na infância mataria 60% das crianças afetadas em dois anos e meio. Mas o estudo pode ajudar a desenvolver novas terapias de imunidade para a infecção do vírus.

"Uma das coisas que fica de lição é que a Aids não tem tanto a ver só com o HIV, mas principalmente com a forma como o sistema imunológico responde a ele", explicou Goulder.

Para Goulder, as descobertas podem ajudar a encontrar formas de reequilibrar o sistema imunológico em todos os pacientes com HIV.

"Nós podemos identificar, com isso, um novo caminho que a longo prazo pode significar novas formas de tratamento para todos os pacientes infectados com o HIV."

Vantagens para as crianças
Esse tipo de defesa contra a Aids é quase exclusivo das crianças. O sistema imunológico dos adultos tende a atacar o vírus com toda força.

As crianças têm um sistema imunológico mais "tolerante" que, conforme vai "amadurecendo", vai se tornando mais agressivo. Por isso é que a catapora, por exemplo, tem efeitos muito mais severos em adultos do que em crianças: a diferença é a forma como o sistema reage a ela.

Mas isso também significa que, conforme a criança cresce, seu sistema imunológico também se torna "adulto" e ela tem mais riscos de desenvolver a Aids.

As pessoas que têm HIV podem ter uma expecativa de vida normal se fizerem uso de remédios antiretrovirais. Mas o sistema imunológico delas nunva volta ao normal e elas enfrentam riscos maiores de doenças cardiovasculares, câncer ou demência.

James Gallagher
Health and science reporter, BBC News

Fonte: G1

Projeto aprovado na AL prevê exame gratuito para doenças renais.


30 de SETEMBRO de 2016 - O grave problema da doença renal crônica que vem mobilizando especialistas em todo o mundo tem preocupado também o deputado estadual Getúlio Rêgo (DEM) que apresentou um projeto, aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa, que prevê a realização de exames gratuitos para diagnóstico precoce das doenças renais. A medida dispõe sobre a obrigatoriedade de informação da estimativa da Taxa de Filtração Glomerular pelos laboratórios de análises clínicas públicos e privados no Estado.

´O projeto é de extrema importância, pois vai colaborar com a descoberta prematura de pacientes renais, podendo encaminhá-los a um profissional especializado e evitar a necessidade de hemodiálise´, disse Getúlio Rêgo.

Fonte: Blog do Robson Pires.

Chuvas aumentam na segunda quinzena de outubro.


30 de SETEMBRO de 2016 - O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) divulgou a Previsão Climática Sazonal. Segundo o documento, a partir da 2ª quinzena de outubro, as chuvas serão mais regulares na grande área central do Brasil, que cobre o sul da Amazônia, as Regiões Sudeste e Centro-Oeste e o oeste da Região Nordeste. Além disso, até dezembro, as temperaturas podem ficar acima da média histórica na maior parte do País.

De acordo com a pesquisadora do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe), Renata Tedeschi, a tendência dos últimos anos é de aumento das temperaturas, ainda que haja entradas ocasionais de massas de ar polar de alta intensidade no território brasileiro.

Fonte: Blog do Robson Pires.

'Vivemos com 200 g de arroz por dia', diz morador de cidade síria sitiada.

'Vivemos com 200 g de arroz por dia', diz Rajaii Bourhan, 
que mora em cidade síria sitiada (Foto: DW)

29 de SETEMBRO de 2016 - de A cidade de Madaya se tornou um símbolo do sofrimento da população civil na Síria: ela está cercada há mais de um ano pelas forças do regime do presidente Bashar al-Assad, e seus 40 mil habitantes lutam pela sobrevivência e contra a falta de alimentos.

Em janeiro, as Nações Unidas alertaram para o drama na cidade, onde havia relatos de crianças desnutridas e pessoas morrendo de fome. O sírio Rajaii Bourhan, de 26 anos, vive em Madaya. Em entrevistas à DW, ele contou como é sobreviver com 200 gramas de arroz por dia e sem eletricidade e gás.


Porção de 200 gramas de arroz é alimentação diária em Madaya (Foto: DW)

DW: Madaya está sitiada há mais de um ano. Pela primeira vez em seis meses, a ajuda humanitária chegou à cidade, no fim de semana. Como foi a reação dos moradores e qual era o item mais necessitado?

Rajaii Bourhan: Há uma palavra em árabe para isso: eid, dia de celebração. A ONU nos trouxe açúcar e farinha de trigo, esses eram os itens mais importantes. Agora podemos fazer pão novamente. Esperávamos há muito tempo por isso. Não tínhamos mais nada além de arroz e triguilho.

Os ingredientes trazidos no fim de semana devem durar um mês ou um mês e meio. Racionamos nossos estoques para termos comida pelo maior tempo possível. Além disso, recebemos grão de bico, remédios e carregadores de bateria solares para nossos celulares.

DW: No início do ano, a imprensa noticiou bastante a sobre a crise de fome e relatos de pessoas morrendo por falta de comida. Como está a situação agora que chegou a ajuda?
Rajaii Bourhan: A vida em Madaya é parecida com na antiga União Soviética: comemos sempre as mesmas coisas. Cada pessoa recebe entre 200 e 300 gramas de arroz ou triguilho por dia, cozinhados sem sal ou azeite. Às vezes, não quero comer nada e vou para a cama com fome, porque não aguento mais arroz. Eu costumava malhar, era até encorpado, pesava 93 quilos. Agora, estou bem magro, emagreci muito.

DW: Há médicos ou um hospital na cidade?
Rajaii Bourhan: Não há hospital, há apenas uma clínica de saúde. Temos um dentista que ainda não é formado e um veterinário, mas não há médicos. Os dois fazem o melhor que podem e cuidam das pessoas.

DW: Como você descreveria o cotidiano numa cidade sitiada? As pessoas trabalham? O que os moradores fazem durante o dia?
Rajaii Bourhan: Não temos eletricidade e também não há trabalho, mas todos têm hobbies. Eu adoro história, por isso, leio muitos livros. Isso é tudo o que posso fazer. Meus amigos deixaram Madaya há tempos, assim, fico sozinho na maior parte do tempo.

DW: Do que você sente mais falta da sua vida antiga?
Rajaii Bourhan: Da universidade, adoraria voltar a estudar. Estudava economia em Damasco, mas tive que abandonar os estudos em 2011, porque participei dos protestos contra o regime e fui preso. Depois de dois meses, fui solto, no entanto, não tive coragem para voltar e viver na minha cidade, Al-Zabadani. Então, fugimos. Estou morando em Madaya, com parte da minha família, há dois anos.

DW: Qual é sua maior preocupação no momento?
Rajaii Bourhan: Precisamos urgentemente de combustível, o inverno está chegando e não temos como cozinhar ou nos aquecer. Queimamos plástico para cozinhar. Aqui é muito frio no inverno. Temos cobertores, mas precisamos de eletricidade e diesel. A ONU prometeu voltar em breve e trazer um pouco de combustível, esperamos que eles venham antes do inverno.

DW: Há alguma maneira de sair da cidade?
Rajaii Bourhan: Estamos cercados pelo Exército e pelo Hisbolá. Da minha casa, vejo muitos postos de controle. Muitas pessoas tentaram sair de Madaya e foram mortas ou perderam uma perna por causa das muitas minas terrestres. Talvez sejamos evacuados em algum momento, como as pessoas em Daraya, e levados para o norte.

Embora eu não estude mais, viva em uma casa que não me pertence, coma as mesmas coisas o tempo todo e não faça progresso na vida, continuo querendo permanecer no meu país. Sair seria como se eles tivessem triunfado sobre nós.

Da Deutsche Welle

Fonte: G1

Com perna quebrada, idosa aguarda cirurgia há 25 dias em hospital do DF


Antônia da Costa Pereira está internada com a perna 
quebrada no Hospital de Taguatinga desde o dia 5 de 
setembro 
(Foto: Arquivo pessoal/Divulgação)

29 de SETEMBRO de 2016 - Uma mulher de 72 anos está internada há 25 dias no Hospital Regional de Taguatinga, no Distrito Federal, esperando por uma cirurgia na perna. Ela deu entrada na unidade no dia 5, passou dez dias internada no corredor e ainda aguardava o procedimento até a manhã desta quinta-feira (29). Questionada pelo G1, a Secretaria de Saúde não informou data para a cirurgia.

Antônia fraturou o fêmur direito enquanto fazia compras em um mercado de Águas Lindas, em Goiás. Durante a estada no HRT, a situação piorou. Após 23 dias deitada e sem se movimentar adequadamente, por conta das dores na perna, a idosa desenvolveu escaras e ferimentos nas costas, que causaram uma infecção.Segundo a pasta, o material necessário para o procedimento não está disponível em nenhum hospital público, mas a secretaria não soube informar quais insumos estão em falta. A família recorreu ao Ministério Público, que determinou a realização imediata da cirurgia, mas nenhuma providência foi tomada pelo governo.

"Na pele da minha avó, de tanto ficar deitada, começaram a crescer escaras. Necrosou parte da perna direita, que está extremamente inchada, e das costas. Já no hospital, teve infecção de urina. Ela chora de dor e precisa tomar morfina para amenizar. A cada dose, precisa respirar com ajuda de aparelhos. Disseram para que nós a viremos na cama a cada duas horas, para melhorar as escaras”, diz a estudante Stefane Costa Morais, neta de Antônia.



Perna da idosa de 72 anos está inchada; fratura no 
fêmur direito aconteceu após queda em supermercado 
de Águas Lindas 
(Foto: Arquivo pessoal/Divulgação)


De acordo com Stefane, a família buscou outros hospitais para realizar o tratamento da avó, sem sucesso. “Já liguei no Hospital Universitário (HUB), no HFA, no Hospital Regional de Samambaia. Ninguém quer recebê-la. Falam que não possuem o aparelho de escopia, que é o equipamento que disseram que ela precisa para realizar a cirurgia.”

A família tentou hospitais particulares e chegou a ligar para planos de saúde em busca de uma solução para o caso, mas também não obteve respostas. Segundo a Secretaria de Saúde, dos 20 equipamentos disponíveis na rede pública, 9 estão quebrados, incluindo o aparelho do HRT.

A pasta afirmou que a paciente terá que aguardar o conserto da escopia do hopital de Taguatinga para realizar a cirurgia, mas não informou data para a manutenção do equipamento.


"Toda vez falam a mesma coisa: ‘ah, não tem aparelho para fazer a cirurgia.’ O médico já falou que se ela continuar dessa maneira, pode morrer. Mas ninguém faz nada. Já não sabemos o que fazer. Eu imploro ajuda, não suporto mais ver ela daquela maneira"
 -Stefane Costa Morais, neta da paciente


Stefane conta que, mesmo depois de ir ao Ministério Público a fim de garantir a cirurgia da avó, nada foi feito. “Toda vez falam a mesma coisa: ‘ah, não tem aparelho para fazer a cirurgia.’ O médico já falou que se ela continuar dessa maneira, pode morrer. Mas ninguém faz nada. Já não sabemos o que fazer. Eu imploro ajuda, não suporto mais ver ela daquela maneira”, diz.

De acordo com a direção do Hospital Regional de Taguatinga, a mulher de 72 anos está “recebendo toda assistência médica e aguardando pela realização da cirurgia” e a Secretaria de Saúde “já providenciou a compra do material e dos insumos” para o procedimento. Sem especificar a data, a pasta afirmou que assim que o “HRT receba o material específico, a paciente será imediatamente encaminhada para o procedimento.”


Mateus Vidigal
Do G1 DF

Ao menos 266 municípios receberão reforços na segurança na eleição.



29 de SETEMBRO de 2016 - A Força Nacional de Segurança e as Forças Armadas vão reforçar o esquema de segurança em pelo menos 266 municípios, em 11 estados brasileiros, durante as eleições municipais, no próximo domingo (2), segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O número ainda pode aumentar, já que haverá novos julgamentos de pedidos ainda não analisados.

Até agora, receberão reforços 79 munícios do Rio Grande do Norte, 70 do Pará, 45 do Maranhão, 15 do Amazonas, 13 do Sergipe, 13 do Tocantins, 11 do Rio de Janeiro, 9 de Mato Grosso, 8 do Acre, 2 de Alagoas e 1 do Mato Grosso do Sul.

Entre as cidades atendidas está o Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil do Rio, 14 pessoas ligadas à política foram mortas nos últimos nove meses na Baixada Fluminense.

Os reforços ajudarão na segurança e na logística da votação, auxiliando, por exemplo, no transporte das urnas em locais de difícil acesso.

Cerca de 20 mil militares das Forças Armadas – Marinha, Exército e Aeronáutica – serão destacados para atuar no final de semana, de acordo com levantamento do Ministério da Defesa. O Ministério da Justiça ainda não tem uma estimativa de quantos homens da Força Nacional serão destacados para o evento.

Equipe de dados
Por João Quero

Fonte: G1

Saúde anuncia tratamento grutuito e “inovador” para pessoas com HIV


28 de SETEMBRO de 2016 - O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (28) a oferta do antirretroviral Dolutegravir para cerca de 100 mil pacientes que vivem com HIV no Brasil. A previsão da pasta é que o medicamento comece a ser distribuído na rede pública em 2017.

Inicialmente, o Dolutegravir será ofertado no Sistema Único de Saúde (SUS) a todos os pacientes que estão começando o tratamento e também a pacientes que apresentam resistência a antirretrovirais mais antigos.

De acordo com o ministério, o medicamento será incluído ao novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Manejo da Infecção do HIV, que deve ser atualizado ainda este ano.

Atualmente, o esquema de tratamento das pessoas que vivem com HIV, na fase inicial, é composto pelos medicamentos Tenofovir, Lamivudina e Efavirenz, conhecido como 3 em 1. A partir de 2017, o Dolutegravir associado ao 2 em 1 (Tenofovir e Lamivudina) será indicado no lugar do Efavirenz.

Fonte: Blog do Robson Pires.

Padre Netinho deixa Paróquia de Assú e assume Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Martins.


28 de SETEMBRO de 2016 - O bispo Dom Mariano Manzana e o Conselho Presbiteral anunciaram as mudanças do clero nos serviços pastorais da Diocese de Mossoró. A comunicação foi feita nesta segunda-feira, dia 26 de setembro, durante a Espiritualidade do Clero, no Santuário do Lima, em Patu região Oeste do RN.

De acordo com informe publicado no site oficial da Diocese de Santa Luzia, o padre Raimundo Alexandre de Oliveira, (Netinho) deixará a Paróquia de São Sebastião em Assú e assume a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição na cidade serrana de Martins, atualmente dirigida pelo sacerdote Dian Carlos, que deverá ocupar a vaga deixada por padre Netinho na Paróquia de Assú.

Já o padre Raimundo Felipe deixa a Paróquia de São João Batista em Mossoró e assume a nova área da Sagrada Família. Padre Ivan dos Santos deixa a Paróquia de Luís Gomes e assume a Paróquia de São João Batista, em Mossoró. Padre Francisco Jorge Pascoal assume a Paróquia de Luís Gomes. Padre Maciel Rodrigues deixa a Paróquia de Apodi para se dedicar ao Mestrado em Teologia.

De acordo com a Diocese, o padre Francisco das Chagas Costa deixa a Paróquia de Itaú e assume a Paróquia de Apodi. Padre Francinaldo Macário da Silva deixa a Paróquia de Upanema e assume a Paróquia de Itaú. Além do Padre José Milton de Oliveira Júnior que deixará a Paróquia de Baraúna e assume a Paróquia de Upanema. Padre Deivid Franklin de Aquino assume como Administrador Paroquial da Paróquia de Baraúna. Padre Thiago Batista da Luz deixa a Paróquia de Almino Afonso por decisão da sua Congregação MSF e Padre Zioneudo de Sá Gois deixa a Paróquia de São Miguel para assumir a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Almino Afonso.

Postado por Luciedima conceição
Fonte: RESENHA PAUFERRENSE

PF prende homem com 84 cápsulas de cocaína no estômago.

Cápsulas de cocaína, dinheiro, passaporte, documento 
do hospital e celular foram apresentados
(Foto: Ascom PF)

28 de SETEMBRO de 2016 - A Polícia Federal em Pernambuco prendeu um suspeito de tráfico internacional de drogas que tentava embarcar no Aeroporto Internacional do Recife/Gilberto Freyre com um quilo de cocaína no estômago. A droga estava embalada em 84 cápsulas e seria entregue em Lisboa, em Portugal.

O homem, residente em Linhares, no Espírito Santo, passou mal e teve que ser submetido a um procedimento cirúrgico para remover todas as embalagens do entorpecente. No dia 6 deste mês, a PF capturou um acusado com 149 cápsulas do entorpecente no estômago. Ele também pretendia ir para Portugal.

Na unidade, o rapaz, de 37 anos, passou por uma laparotomia, uma vez que uma das cápsulas ficou presa no organismo. Depois do procedimento cirúrgico, em seu interrogatório, o suspeito informou foi a primeira tentativa de embarcar com drogas para o exterior. Ele receberia € 7.000, o equivalente a R$ 25 mil.A captura ocorreu na noite de quarta-feira (21), mas a operação só foi divulgada na manhã desta quarta (28). O atraso no repasse das informações, de acordo com a PF, foi motivado por causa do prazo que os médicos levaram para acompanhar a evolução de saúde do suspeito, internado até a terça-feira (27), no Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central do Recife.

Disse também que ganhou € 1.000 para custear despesas até chegar no seu destino final. No entanto, preferiu não detalhar a forma de aliciamento. Informou apenas que, em sua cidade natal, recebeu a oferta para fazer o transporte da droga. Com o contato feito, viajou até São Paulo, onde ingeriu as cápsulas. De lá, veio ao Recife para se preparar para ir para a Europa.

De acordo com os agentes federais, o flagrante foi feito a partir da análise do comportamento do suspeito, que trabalha como soldador. Ele foi várias vezes ao banheiro, mesmo sem se alimentar ou ingerir líquidos por um longo período. Após ser levado para uma conversa, entrou em contradição. Por isso, os policiais decidiram fazer uma revista na bagagem, constatando que havia poucas roupas para um passageiro que se dirigia para Portugal.

Nesse momento, o suspeito alegou estar passando mal. Foi levado, de imediato, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife. Lá, os médicos constataram o problema com uma das cápsulas de cocaína. A PF também descobriu que, no ano passado, o rapaz teve negado o pedido de entrada em Portugal.

Caso seja condenado pela Justiça Federal, o rapaz pode pegar pena de até 20 anos de prisão. Após a autuação, ele passou por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, área central do Recife. Em seguida, foi levado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana.

Esta foi a 4ª apreensão de drogas realizada no Aeroporto dos Guararapes-Gilberto Freyre, em 2016. Quatro pessoas acabaram sendo presas. A PF tirou de circulação, nesse período 13 quilos de haxixe e 5,5 quilos de cocaína.

Em 2015, houve apenas uma apreensão de drogas no aeroporto. Duas pessoas foram presas com 10,6 quilos de cocaína.

Do G1 PE

Papa: responsáveis de bombardeios em Aleppo prestarão contas a Deus.

Pontífice expressou sua 'profunda dor' pelo o que 
está ocorrendo na cidade de Aleppo 
(Foto: Andrew Medichini/AP)

28 de SETEMBRO de 2016 - O papa Francisco expressou nesta quarta-feira (28) sua dor e preocupação pela situação dos civis na cidade síria de Aleppo e afirmou que "os responsáveis dos bombardeios terão que prestar contas perante Deus".

"Faço uma chamada à consciência dos responsáveis dos bombardeios, que terão que prestar contas perante Deus", disse improvisando ao terminar a catequese da Audiência Geral realizada na Praça de São Pedro.

Francisco lembrou também à comunidade internacional que tem a obrigação de ajudar e de maneira urgente a população civil da cidade síria.

"Continuam chegando notícias dramáticas sobre a população de Aleppo, com a qual me sinto unido em seu sofrimento através da oração e da proximidade espiritual", disse.

Francisco expressou sua "profunda dor" e "grande preocupação" pelo o que está ocorrendo nesta cidade e fez uma chamada para que "todos se empenhem com todas as forças na proteção dos civis, como uma obrigação imprescindível e urgente".

Moradores e equipe de resgate buscam sobreviventes no 
local de um bombardeio no bairro de Al-Shaar em Aleppo, 
na Síria. O Exército da Síria tomou o controle de um distrito central da cidade após dias de severos ataques aéreos 
(Foto: Karam al-Masri/AFP)


Da Agência Efe

Fonte: G1

Homem que foi internado após respirar em necrotério morre no PR


Milton Alves de Souza, de 68 anos, tinha sido dado como 
morto e voltou a respirar enquanto era preparado para 
velório no dia 22 de setembro 
(Foto: Maria Alves de Saraiva/Arquivo Pessoal)

28 de SETEMBRO de 2016 - O paciente Milton Alves de Souza, que tinha 68 anos, morreu na noite desta terça-feira (27) na Santa Casa de Londrina, no norte do Paraná. No dia 22 de setembro ele já tinha sido dado como morto pelo Hospital da Zona Norte e voltou a respirar enquanto o corpo era preparado para o velório.

Depois disso, Souza ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva, com hipotermia, mas não resistiu.

Em nota, a Santa Casa informou que a morte foi confirmada às 22h de terça depois de uma parada cardiorrespiratória sem sucesso na tentativa de reanimação. "

Nos quatro dias que esteve em atendimento na UTI da Santa Casa, Milton permaneceu em estado muito grave, inconsciente e respirando por aparelhos. O paciente chegou à Santa Casa com hiportermia, sendo mantido aquecido durante toda a estada no Hospital. Ele tinha choque séptico, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), insuficiência respiratória e insuficiência renal crônica agudizada. O atestado de óbito será emitido pelo IML", diz trecho da nota.

Entenda o caso
A primeira vez em que Milton tinha sido dado como morto foi informada pelo Hospital da Zona Norte às 16h20 do dia 22 de setembro, uma quinta-feira, segundo a Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf).

No entanto, por volta das 19h, a preparadora de cadáver notou que o homem estava respirando. Vivo, o paciente foi levado da Acesf pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Santa Casa, onde chegou por volta das 21h12 do mesmo dia.

A família do paciente registrou Boletim de Ocorrência (B.O) na Delegacia de Homicídios relatando o ocorrido. Um advogado foi contratado para entrar com uma ação contra o hospital. “Ressuscitar ele não ressuscitou, não existe isso. Ele nunca morreu”, diz a irmã.Com a notícia da morte, a família chegou a comprar um terreno em um cemitério, caixão e coroa de flores, além de alugar a capela para o velório. “Eu estava no velório e o corpo não aparecia nunca”, conta a irmã Maria Alves de Saraiva, que morava com Souza há quase 30 anos.

Histórico do paciente
A irmã de Milton relata que os problemas de saúde dele começaram a se agravar há cerca de dois meses. Quando procurou o médico pela primeira vez, foi diagnosticado um derrame cerebral, que deixou Milton com dificuldades para falar e problemas de memória.

Em agosto, ele foi diagnosticado com pneumonia e também teve um derrame pleural.

A irmã disse que, depois de um período de 15 dias internado, os médicos mandaram ele para casa. O médico da unidade de saúde que acompanhava o caso fez uma visita, disse que ele era paciente terminal e precisava ser removido com urgência para o hospital.

Depois disso, Milton foi levado para o Hospital da Zona Norte, no dia 12 de setembro.

“A médica disse que ele não deveria sobreviver e a gente disse para deixar ele morrer em paz”, conta. A irmã lembra da médica relatando que ele já estava morto e que só respirava por causa dos aparelhos.

Sindicância para apurar o caso
O Hospital da Zona Norte disse que uma sindicância será aberta para apurar o caso, de acordo com o diretor-geral. A direção acredita em três possibilidades para o ocorrido.

- A primeira é uma falha de procedimento interno, que levou os profissionais a atestar o óbito em um paciente que estava vivo.

- A segunda é o paciente ter histórico de catalepsia, que é um distúrbio do sono - a pessoa entra em sono profundo sem movimentos e com batimentos cardíacos e respiração praticamente imperceptível.

- A terceira possibilidade é a ocorrência da Síndrome de Lázaro. Essa síndrome se manifesta em pacientes que após a realização de diversas tentativas de reanimação o coração para de bater. Horas depois, por um motivo ainda desconhecido, o coração volta a bater.

Adriana Justi e Alberto D'Angele
Do G1 PR e da RPC Londrina